domingo, 28 de julho de 2013

De Volta ao Caos...

Após alguns dias em Garanhuns, desfrutando da paz familiar, do Festival de Inverno e do frio, volto ao Recife, digo, ao caos. A recepção não poderia ser diferente e um grande congestionamento me aguardava na entrada da cidade. O pior foi perceber que não havia motivação pontual para isso e como sempre a agonia da cidade em comunhão com a grande quantidade de carros e falta de planejamento viário causaram a desgraça que a foto mostra.
Voltando à realidade...

sábado, 27 de julho de 2013

Daniela e o Axé

Encerrando o Festival de Inverno, tivemos o belo show da cantora Daniela Mercury, que voltou a cidade após longos e longos anos. A única vez que ela visitou Garanhuns foi quando lançou o seu primeiro CD e ainda não era a celebridade que hoje é. Posso dizer que o show foi muito bom e ela animou bem o público, embora tenha sido infeliz em alguns comentários mal formalizados sobre temas polêmicos como "protestos", "segurança", "civilidade" e "homossexualismo". Achei desnecessárias algumas atitudes e não vi motivo para tanta exposição. Se temos algo para mostrar, vamos fazer isso com as nossas possibilidades e não com palavras forçadas e de uma maneira que pareça um tapa na cara de muita gente. 
Sempre achei a Daniela Mercury a melhor cantora de axé, mesmo antes dela ser vista diferente pelo público só porque assumiu ser gay e mostrar para todos a sua namorada, com direito a trocas de afetos em público e declarações de amor infinitas. As comparações são muitas, mas Daniela é a que consegue realmente mostrar o axé da Bahia e todas as suas raízes mais tradicionais, com um toque, um sorriso e uma dança que são bem características da sua personalidade e conhecidas dos seus fãs, que aprenderam a gostar da sua música não pelo "oba oba" da causa gay e dos protestos que hoje existem, mas sim pela qualidade musical e vocal que ela possui.
A Praça Guadalajara estava lotada, não choveu e o axé imperou na cidade. Foi realmente o final de uma festa grandiosa e que agradou a todos os públicos, em vários aspectos, e trouxe para Garanhuns, nos dez dias de festa, mais de 500 atrações para mostrar que a nossa cultura é sem fim e basta termos um pouco de criatividade para realizarmos grandes feitos e conseguir ótimas formas de diversão e disponibilização da arte. Tudo era grátis, pois o FIG, além de diverso é democrático e atende a todos os públicos. Fica a saudade e desejos que no próximo ano eu possa novamente aproveitar um pouco desta festa tão singular e que já dura 23 anos de existência. Participei de todos e pude ver a evolução da festa que não para de inovar e a cada ano traz mais novidades para todos os pernambucanos e brasileiros que lotam a cidade para desfrutar um pouco dos momentos de grande alegria que a festa nos traz, alterando substancialmente a vida pacata de Garanhuns, que além do frio conta com o calor humano em todas as partes.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O Resultado do Aprendizado

Durante o Festival de Inverno fiz uma oficina de fotografia, mas o que mais me admirou foram as que ensinavam trabalhos manuais e artesanato a partir de sucata, pois a transformação das coisas imprestáveis eram grandiosas e faziam com que nem acreditássemos no que estávamos vendo, pois para quem presenciou o processo de transformação, como eu, ficava complicado associar um lixo ao belo trabalho que foi mostrado depois. Foi o caso das oficinas de "Mamulengos, a partir de Material Reciclado" e de "Instrumentos Musicais de Sucata". O pouco tempo utilizado para cada atividade mostrou que é possível aprender muito e obter ótimos resultados.
Se aprendemos de verdade, nada ficará ruim na nossa vida e saibam que os resultados sempre serão os melhores e jamais teremos do que reclamar, pois as formas de realização das atividades sempre resultarão em ótimos produtos e com qualidade impecável se estivermos atentos aos detalhes e melhores formas de apresentação.
Nada é em vão quando estamos comprometidos com o melhor resultado e quando este satisfaz a nossa felicidade, pois se estamos satisfeitos com o que realizamos, fica mais fácil conseguir o brilho nos olhos das pessoas ao observarem as nossas realizações, sejam elas quais forem. 
Percebi pessoas impressionadas consigo mesmas e sem acreditar que tinham realizado tal trabalho e que este estava sendo tão bem visto por muitas outras pessoas. A minha oficina foi ótima para clarear algumas ideias e conceitos de uma técnica que já pratico diariamente e que dá combustível a muitos momentos da minha vida, pois a fotografia é a minha forma de ver o mundo e de comentar tudo que vejo de bom ou ruim. 
Infelizmente só pude mostrar duas fotos na exposição, pois registrei muitas imagens legais das oficinas e do evento, na saída fotográfica que realizamos e que serviu de base para que pudéssemos ajustar algumas imagens na aula de edição de imagens, que acho um saco. 
Acho que a foto perfeita é aquela sem retoques e que mostra o potencial do fotógrafo num momento de pura criatividade, trazendo para todos nós a essência do que realmente foi visto pela lente de vidro. É o resultado de um trabalho minucioso, atento e que nem sempre é compreendido por muitas pessoas.
Dar significado ao nosso trabalho e realizações é a melhor maneira de expor para o mundo a nossa inquietude, onde cada fato contribui para o nosso potencial, aprimorando o mesmo e fazendo com que ele seja capaz de grandes feitos e resultados impressionantes.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Qual o seu Sonho?

A surpresa de hoje no Festival de Inverno de Garanhuns foi o espetáculo "Sonhos", no pavilhão de dança, o qual trouxe o melhor do Hip Hop e da dança, com um grupo animado e feliz nas suas escolhas musicais e coreografias, que remetiam a uma palavra tão comum na vida de todos nós, que é o sonho. Algo tão almejado e muitas vezes idealizado, quase inatingível, mas sempre presente nas nossas vidas, pois se algum dia o deixarmos de lado, estaremos esquecendo a nossa própria existência e dos nossos desejos mais supremos e que nunca devem cair no esquecimento. Se para alguns sonhar é bobagem, para outros não. O sonho alimenta ideias, sendo também o combustível de muitas realizações grandiosas da humanidade, que partiram do pensamento além da realidade ou fora dos padrões de muitas pessoas que acreditavam que poderiam ir bem adiante, mesmo quando todas as possibilidades mostravam que não era possível.
Durante o espetáculo o meu sonho foi derrubar a menina que ficava filmando o espetáculo bem na frente do palco e tirava a visão das pessoas. Acho que ela não percebeu o que estava fazendo, tornando o "sonho" do espetáculo num pesadelo sem fim. Bastava que a danadinha ficasse numa altura mais baixa para não incomodar ninguém e conseguir o seu objetivo, mas ela não fez isso e terminou criando uma sombra em todas as fotos que eu e maioria das pessoas registrou. 
Muitas vezes o sonho pode ser algo pequeno, simples de resolver, mas quando ele é bem maior do que as nossas possibilidades, ficamos sem ter como saber quando e como iremos realizá-lo e se realmente será possível a sua obtenção, já que há mais dificuldades do que possibilidades. Eu sempre insisto que o sonho é sonho e deve ser visto como possível, independente da grandiosidade e dificuldade, o que não podemos, claro, é deixar de alimentar essa remota realidade, pois se assim fizermos, o que era um pensamento bom termina se tornando uma frustração do tamanho do mundo, sendo a nossa inércia a maior responsável por esta desgraça.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A Chuva e o Festival

Como o próprio nome já diz, o Festival de Garanhuns é realizado no inverno e dessa forma não poderia faltar a chuva, mas confesso que ficamos bem mais satisfeitos quando ela não aparece, ou surge de forma tímida, em forma de garoa. 
Fica complicado andar por alguns locais, principalmente quando vamos para o Parque Euclides Dourado, o qual possui chão de areia e muitos eucaliptos. Além do frio, temos que lidar com um pouco de lama e driblar a sujeira que fica nos nossos sapatos e bordas das calças. Alguns dizem que este é o charme do festival e que sem isso ele não teria finalidade, mas confesso que andar bem limpinho e enxuto é bem melhor.
Ainda bem que nestes dias que estou por aqui a chuva foi intensa, mas fraca. Em alguns poucos momentos ela ficou forte e causou alguns transtornos, mas nada que comprometesse a vida das pessoas ou atrapalhasse algum espetáculo. Eu só não me atrevo a ir para a Praça Guadalajara no período da noite e madrugada, pois a soma de frio e chuva compromete a minha disposição e faz com que eu prefira ficar em casa com um cobertor quentinho e uma programação mais amena.
De certa forma, a chuva é algo inevitável e posso dizer que ela não é impeditiva para a festa, já que os locais de animação ficam lotados e as pessoas não deixam de comparecer a nada. Colocam suas botas, cascos mais pesados e se armam com os guarda-chuvas de todas as cores e formas e saem em busca do divertimento, que pode ser um teatro, uma dança ou quem sabe uma bela exposição.
Hoje fui para o espetáculo infantil "Pindorama, Caravela e Malungo", que conta a história do Brasil de uma forma diferente, misturando teatro, dança e música. Achei muito bom, mas pouco didático, já que é direcionado para crianças e a linguagem usada estava acima do entendimento de muitos pequenos. Minha sobrinha não entendeu nada e eu fiquei o tempo todo elucidando a mente dela com os fatos que eram pouco falados e muito gesticulados. É o que acontece quando tentamos usar uma forma de comunicação acima do entendimento do nosso público, o que ocasiona uma certa desordem na assimilação de ideias e fatos. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Meu Pé de Laranja Lima

A mostra de cinema do Festival de Inverno de Garanhuns, trouxe ótimas opções de filmes, mas só tive tempo de assistir a um deles, pois tive que me dividir entre os outros locais de animação para poder ter uma visão abrangente da festa e desfrutar um pouquinho de cada coisa.
O filme "Meu Pé de Laranja Lima" narra a vida de um menino inocente e danado, incompreendido pelos seus pais, que passam por um momento difícil, e que nessa fuga deste ambiente hostil termina encontrando no amigo "portuga" a salvação para os seus males, pois com este o menino podia ser quem era realmente era e dessa forma colocar para fora os seus desejos mais criativos e ser criança de verdade, sem que isso fosse uma afronta ou um motivo para uma surra do seu pai, que só pensava em beber e pensar mal da vida que tinha.
As apresentações, 04 por dia, com filmes diferentes, são realizadas no Cinema Eldorado, e o público lota o espaço que distribui ingressos gratuitos para a população ter acesso aos filmes menos comerciais do cenário nacional e internacional. Geralmente esses filmes só ficam em cartaz nas capitais, pois o público é restrito e sempre recebem a conotação de "filme de arte", pois trazem uma realidade mais nua e crua da vida das pessoas e não se importam com o lado comercial da maioria das produções que encontramos por aí.
Das duas salas que o cinema possui, uma fica exclusiva para o Festival de Inverno e a outra dá continuidade a programação dos filmes comerciais que estão em cartaz em circuito nacional. A procura é bem grande pelos ingressos e ainda mais porque percebemos que muitas pessoas que geralmente não possuem disponibilidade financeira para irem ao cinema constantemente, aproveitam o evento para tirar o atraso do programa que é querido por todos e que infelizmente o preço ainda está acima das classes menos favorecidas. Aqui no Recife mesmo ir ao cinema e consumir pipoca e refrigerante termina sendo um programa que consome mais de R$ 50,00 por pessoa e quem tiver sua carteira de estudante ainda se salva da maré de preços altos que os estabelecimentos possuem. Temos opções alternativas na capital que são os Cinemas São Luiz e da Fundação Joaquim Nabuco, que oferecem filmes bons, pouco comerciais e com preços justos para que a maioria da população possa desfrutar um pouco da sétima arte.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bárbara de Verdade

Um show muito legal que foi apresentado ontem no Festival de Inverno de Garanhuns foi o da cantora Bárbara Eugênia, que trouxe ao Palco POP as músicas do seu novo CD "É o que Temos" e encantou um público que cantou suas músicas e participou ativamente da apresentação que trouxe melodias simples, bem arranjadas e com um toque amoroso, já que resgatavam o romantismo de antigamente e mostravam que o sentimento é cada dia mais forte nas canções e na cabeça das pessoas.
O Palco POP é destinado aos artistas iniciantes e que ainda não conseguiram um público muito grande de fãs e por isso fica ótimo assistir aos shows, pois a sensação de envolvimento é maior e podemos ter um pouco mais de concentração nas músicas que são mostradas. Algo bem interessante que fizeram este ano no espaço foi a edificação de uma passarela de acesso aos deficientes e que servia de camarote para o palco. A visão era privilegiada e fazia com que todos tivessem uma ótima oportunidade de assistir aos shows que ali serão apresentados durante o evento. São três ou quatro atrações por dia e o início da festa é às 19:00, terminando, no máximo, às 22:00. O palco também serve para as apresentações de forró que acontecem sempre a partir da meia noite e procuram dar uma opção a mais para as pessoas que não desejam ficar na Praça Guadalajara, onde geralmente acontecem os shows de porte nacional e que trazem artistas mais conhecidos do grande público.
O domingo trouxe outras atrações para a festa, como o Circo, o Pavilhão de Dança, o Teatro e a música erudita, na Catedral de Santo Antônio, que trouxe este ano grandes nomes nacionais e internacionais para abrilhantar ainda mais o gênero que tem poucos adeptos nacionais e resgata a maior parte dos artistas de outros países, pois basta ver na programação que teremos a certeza disso. A maioria dos grupos de música erudita eram da Europa, o que mostra a pouca tradição que temos aqui no Brasil desta modalidade.
E a festa continua...

domingo, 21 de julho de 2013

A Dama e o Galpão

A cantora Cida Moreira trouxe para Garanhuns o seu espetáculo "A Dama Indigna", o qual é acompanhada apenas de um piano e muita presença de palco, pois sua voz forte e marcante fazem parceria com os seus comentários inteligentes sobre a vida e também sobre o amor, que era o tema principal da apresentação, mesmo que voltado para uma conotação de rancor e tristeza.
A apresentação foi realizada no Teatro Luiz Souto Dourado e começou cedo, às 17:30, pois logo mais um novo espetáculo seria realizado no lado externo do espaço e iria trazer até a cidade o Grupo Galpão, com o espetáculo "Os Gigantes da Montanha". Posso afirmar que a noite foi grandiosa de estrelas e cada um apresentou o melhor que podiam oferecer e o Festival de Inverno se rendeu aos encantos de cada palavra dita e cantada por estes artistas inigualáveis e de grande competência.
Já havia visto algumas apresentações da Cida Moreira na internet e escutado algumas músicas, mas ainda não tinha tido a oportunidade de desfrutar de sua voz ao vivo, num espetáculo de grande valor cultural para a cidade e que certamente marcará o histórico do evento de forma muito positiva.
O Grupo Galpão é sem comentários e cada fala e cada gesto, mostravam a competência do grupo que abusava dos figurinos e fazia bonito na troca de cenários em praça aberta, sob momentos de chuva fina, mas com grande calor humano que só fazia da apresentação algo ainda mais grandioso. As noites do Festival de Inverno vão ficando cada vez mais inesquecíveis e cada apresentação que temos oportunidade de assistir, ficamos com a certeza de que a festa não será esquecida nos corações de quem a admira e acompanha todas as suas edições, desde 1990. 
Após a apresentação do Grupo Galpão, a chuva fina persistiu por alguns momentos, mas depois parou e deixou a noite muito fria e cheia de neblina, nos preparando para os shows que mais tarde iriam acontecer, contando com as presenças de Caetano Veloso e Fafá de Belém. Mais uma noite de frio, com muita cultura no ar...

sábado, 20 de julho de 2013

Andar com Fé

Hoje, quando caminhava pelas ruas de Garanhuns, me deparei com duas mulheres em trajes mínimos e com saltos gigantescos, que eram verdadeiros teste de equilíbrio. Num frio de lascar o cano, uma usava um shortinho "BC" e a outra uma mini saia que a deixava nua a cada passo, pois subia, subia, subia enquanto ela descia, descia, descia.
Detalhe: Não estavam com meias. 
Eram pernas nuas e cruas mesmo.
Eram tantos olhares que o meu não poderia ter ficado distante daquilo. Perdemos muitas vezes a noção do que é ridículo e isso acontece, na maioria das vezes, quando tentamos aparecer mais do que deveríamos, pois o que deveria ser um momento de puro destaque termina se tornando um vexame sem fim.
Uma das mulheres não sabia andar de salto e nitidamente era percebida a sua dificuldade de se equilibrar e se mover na saia apertada para o tamanho da sua bunda. Ou uma coisa ou outra. As duas ao mesmo tempo não combinaram e tenho certeza que ela se arrependeu de ter saído de casa daquela forma, pois só teve dificuldades para ficar numa praça de eventos lotada e cheia de pessoas circulando de um lado para outro. 
Acho que a saia dela deve ter subido até o pescoço e o salto nem sei se resistiu até o final da festa que contava com um dia cheio de atrações de peso e animadas.
Falando mais seriamente sobre o fato, afirmo que este não foi o único absurdo que vi em Garanhuns, no Festival de Inverno, pois eu ficava imaginando como algumas pessoas estavam aguentando o frio, usando modelitos que não esquentavam nada e só nos faziam ter a certeza de que a capacidade humana está acima dos limites prováveis e imagináveis que cada um de nós pode ter e basta um impulso para que possamos ter a força necessária para realizar tudo, mesmo que isso coloque em risco as leis da natureza e dos limites humanos.
Elas não pareciam ter frio e eu estava batendo os dentes. 
Cada um na sua. A vida é assim mesmo e engana-se quem pensa que há problemas para o homem, pois quando ele quer, vai e conquista, mesmo que isso pareça inacreditável para muitos. As mulheres poderiam estar se achando as mais poderosas de todas, quase "Anittas" do frio e isso é o que importa. Eu optaria diferente, mas isso é minha opinião e nada pode ser visto somente de um ângulo. Eu não vi se a calcinha delas era de pelúcia, pois talvez o segredo estivesse nas entrelinhas e não no modelito ousado que estavam usando para uma noite de frio. 
Andaram com fé e foram... Não sei que destino tiveram, mas foram.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O Vulcão Karina Buhr

A segunda noite do Festival de Inverno me deu mais uma vez a oportunidade de assistir ao show "Longe de Onde" da Karina Buhr e confesso que senti falta do seu contato com o público, pois desta vez o palco era alto e distante demais para as suas investidas. Ela se esforçou muito e fez bonito em cada interpretação, mas mesmo assim reclamou no final da distância que a separava do público que tanto participa das suas apresentações divertidas, onde cada música é uma desculpa para um deleite de interpretações.
Ela viajou nas músicas do primeiro e segundo álbum e fez com que a Praça Guadalajara ficasse de olhos atentos e também abismados com as suas loucuras no palco, pois ela corria, se jogava, subia na estrutura e cantava muito com um sotaque carregado, bem pernambucano.
Karina não faz a linha fofinha e correta de muitas cantoras da MPB e quem gosta de um show muito metódico irá se espantar com a sua apresentação, pois não há previsão do que ela irá cantar ou fazer no palco, podendo num dando momento rodar o microfone contra o corpo e em outro bater na própria cara. O final do show não poderia ser melhor e a coreografia para a música "Ciranda do Incentivo" foi um dos pontos altos da festa que ela nos proporcionou e fez com que eu pudesse captar ótimas imagens para a minha coleção de bons momentos do Festival de Inverno de Garanhuns.
Ainda teremos a sua presença na semana que vem, com uma participação no show da Banda Eddie, onde certamente ela deixará o seu toque especial no show do grupo que é muito querido em Olinda e já anima muitas festas desde o seu surgimento no cenário musical pernambucano.
Karina se veste para matar e canta para não ser esquecida jamais. É feliz quem consegue vê-la no palco e quem se diverte com as suas "agonias" musicais, pois em dados momentos eu pensava que ela iria morrer eletrocutada com tantos fios que ela utilizava nas suas danças malucas e divertidas. O palco foi pequeno para ela e Garanhuns espera sua volta mais vezes para nos encantar ainda mais com a sua fábrica de ritmos e músicas bem escritas, que só uma perfeita letrista como ela é capaz de compor.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Atento aos Sinais

O Festival de Inverno de Garanhuns não poderia ter melhor abertura e a vinda de Ney Matogrosso com o show "Atento aos Sinais" confirmou isso, pois o artista fez novamente bonito na sua quarta participação no evento que completa este ano a sua 23ª edição e traz para a cidade de Garanhuns um mundo de entretenimento e cultura, em vários pólos que podem ser escolhidos por gênero e que agradam a todos os públicos.
Não há como ficar parado na festa e basta ter um pouco de disposição para aproveitar todas as oportunidades que são oferecidas gratuitamente em 10 dias de festa cultural. A homenageada do ano foi a artista plástica Janete Costa e a cidade se vestiu com uma decoração colorida e que trazia as informações necessárias que todos precisavam para aproveitar bem cada momento de uma maneira prazerosa e intensa.
Cheguei hoje à cidade, que é minha terra natal, para ficar todos os dias da festa que sempre admirei desde a sua primeira edição, já que foi através dela que pude ter acesso a vários artistas que dificilmente nos visitam e fazem shows no interior. Ter um show como o de Ney Matogrosso é privilégio de grandes cidades, pois a quantidade de pessoas envolvidas, assim como os adereços de palco, fazem do espetáculo algo caro e difícil de ser movimentado. O novo show do Ney é uma relação de novas músicas, mas existem algumas do passado que na sua roupagem pop ficaram diferenciadas e cheias do seu estilo, que é exuberante e faz com que tenhamos a certeza de que o palco é um local de divertimento e não somente de cantorias. 
Ney mudou de roupa, cantou e encantou a plateia que lotou o primeiro dia do evento e fez a Praça Guadalajara tremer ao som de sua voz inconfundível e do seu brilho pessoal que não deixa ninguém esquecê-lo, deixando na memória as suas interpretações grandiosas e magnetismo no palco, fazendo com que todos confirmem a grande sabedoria que existe na hora de mostrar um grande espetáculo, com músicas e atitudes diferenciadas.
É só o começo da festa e tenham certeza que todos ficaram atentos aos sinais que Ney Matogrosso já nos mostrou. Sinais que grandiosidade, de festa bonita, de frio gostoso e de muita animação.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Prestenção!

Tem muita gente que não presta atenção ao que está disponível para entendimento pelo simples prazer de complicar a vida dos outros ou quem sabe até para perguntar novamente, na hora mais infeliz e desconcertante, aquela dúvida que não estamos com tempo ou disposição para explicar tudo novamente.
Quando estamos atentos às explicações que recebemos, fica mais clara a resolução de muitas situações e também a efetivação de muitos projetos que a vida nos apresentar. Sabemos que nem tudo é bom para os nossos ouvidos e escutar uma explicação de algo que não nos desperta interesse é algo ruim e chato. A melhor saída para este impasse é sempre estar ligado ao que realmente nos interessa e deixar de lado as coisas que nos causam repúdio. Faremos melhor aquilo que gostamos e não adianta ficarmos nadando contra a correnteza, o que só irá nos causar grande cansaço e derrota.
Não significa dizer, porém, que iremos fechar os olhos para o mundo e perceber somente isto ou aquilo. Não é isso. O mundo nos informa, nos constrói e para isso acontecer de forma mais adequada, podemos aprender com ele também e isso é realizado com uma boa informação dos fatos, das interferências que ocorrem e também de estudos que nos ajudem a concretizar o nosso desejo maior.
A escola fundamental é a base de tudo, assim como o ensino médio, mas percebemos que hoje as faculdades estão direcionando esforços para criarem cursos mais curtos e direcionados, pois assim as pessoas não perdem tempo estudando "o porquê das borboletas vermelhas" quando na verdade o que interessa é a gestão de projetos e pessoas.
O que devemos ter dentro de nós é a sensação de realmente aproveitar esses momentos oportunos e prestar atenção nos dados que nos são apresentados e dessa forma construir meios de apreender tudo, nos tornando ótimas pessoas e profissionais, capazes de ajudar em qualquer desafio que nos for apresentado e que testará a nossa competência, que foi aperfeiçoada com os estudos e compromisso com a educação correta e comprometida. 

domingo, 14 de julho de 2013

Fiação Irregular

Quem gosta de fotografar, como eu, se depara sempre com as terríveis, infames e mal planejadas fiações que comprometem a visão de alguns monumentos da cidade, impedindo que tenhamos uma forma mais limpa e desobstruída. Estava fotografando o centro do Recife na semana passada e percebi que muitos dos locais que antes eram livres destas listras pretas, agora estão tomados pelos arrumadinhos elétricos, que só tem um significado: preguiça e falta de fiscalização por parte da prefeitura.
Como manter uma cidade organizada e bonita para que todos possam apreciar as suas belezas se as interferências terminam tendo mais destaque que os edifícios e monumentos históricos? 
As pontes estão cheias de fiações irregulares e agora aprenderam uma moda, que é passar a fiação de um lado para outro do rio, criando uma espécie de teleférico da vergonha e do descaso, onde a falta de beleza é o detalhe mais notado.
Como se não bastassem as irregularidades clandestinas que muitas pessoas realizam, agora temos as que são, digamos, "regularizadas". A Celpe e Oi deveriam ter vergonha na cara e zelar pelo patrimônio histórico que nós temos na capital pernambucana e a prefeitura deveria abrir os olhos para esta realidade, pois se assim continuar, em pouco tempo teremos uma visão totalmente comprometida de muitos pontos da cidade, sem contar o perigo que estes fios oferecem, pois a proximidade com as pessoas é muito grande.
É nítida a falta de planejamento para estas interferências elétricas e telefônicas e a cidade termina virando uma imensa gambiarra de ligações mal feitas e parecidas com a cara de quem fez. Outro dia fui registrar uma foto de uma igreja em Olinda e desisti. Era tanto fio que nem sabia ao certo onde começava a eletrificação e terminava a igreja. Estavam numa união difícil de ser desmontada. Se um bom projeto não for realizado urgentemente para tratar a visão dos pontos turísticos da cidade e possibilitar a todos um deleite maior nas paisagens que possuímos e que aos poucos estão ficando danificadas com as intervenções e incompetência do homem moderno, que aprendeu tudo, menos preservar o que existe e criar formas de elevar o que temos. Usam a inteligência para fazer ações preguiçosas e mal feitas e ainda reclamam quando a população faz os "macacos" nas ligações elétricas. 
Para mim, as duas formas de dispor os fios elétricos são "macacos". A diferença está na clandestinidade de uma e na "legalidade" de outra. É legal destruir assim o nosso patrimônio visual e criar na cidade uma enorme confusão de informações desencontradas, chamadas vulgarmente de fios elétricos?
Depois eu falo dos lixeiros e orelhões mal dispostos, pois é muita safadeza para um texto só e alguns leitores poderiam ficar enjoados com tanta nojeira. Percebam o que eu falo e passem a observar a cidade com um olhar mais apurado e verão como estamos obstruídos e confusos com tantas irregularidades.
Limpem os nossos olhos, devolvam nossa visão da cidade!

sábado, 13 de julho de 2013

Pulinhos

Muitas vezes nos sentimos impotentes diante de tantas demandas diárias e a sensação é que não estamos conseguindo andar conforme desejávamos e parece que ficamos dando pulinhos para conseguir chegar no estágio ideal e que satisfaça as nossas necessidades. Quando falta uma perna no nosso corpo, o equilíbrio fica comprometido e faz com que a nossa capacidade de andar bem seja afetada, surgindo, então, os pulinhos compensatórios que terminam nos ajudando, mas nos deixam mais cansados do que o normal.
Assim também acontece quando não planejamos bem uma atividade, pois deixamos de andar com os dois pés firmes e dessa forma ficamos só pulando de um lugar para outro, buscando a solução de tudo, quando nem sempre conseguimos e ficamos com a terrível sensação de não ter realizado bem uma atividade que nos foi destinada.
Tem gente que aprendeu a "dar uns pulinhos" para resolver as suas broncas, mas saliento que é bem mais construtivo dar passos firmes do que pulinhos e caso isso não seja totalmente possível de acontecer, que pelo menos usemos uma muleta para nos apoiar e fazer com que o desfalque seja menor e mais suportável. Essas muletas podem estar materializadas nas pessoas, nos livros, nas informações ou no mundo que nos cerca, o qual nunca deixa de nos dar dicas e apontar soluções.
O desgaste por atividades mal realizadas é pior do que deixar de fazê-las e isso consome mais o nosso juízo do que não ter a capacidade de realizar algo, pois quando temos a certeza da nossa incapacidade momentânea, uma vez que podemos aprender tudo que queremos, no tempo que programarmos, ficamos mais conformados com os resultados ruins que possam surgir. Quando ocorre um resultado ruim de algo que já somos capazes de realizar, a nossa tristeza é maior e parece que todos os nossos "pulinhos" foram em vão e nos deixaram aleijados e cheios de arestas para arrumar.
Saber como agir é algo importante na vida de cada um de nós e não podemos perder tempo com a realização de tarefas cada vez mais inconformes e desgastantes, uma vez que os resultados bons nos ajudam e os ruins terminam acabando com a nossa carreira ou vida pessoal, nos colocando num momento de muita turbulência e grandes perturbações.
Que pulemos de alegria e não de agonia...

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Onde Judas Perdeu as Botas

Existem lugares que são longe, mas alguns exageram nesse quesito e terminam comprometendo a vida de muita gente que tem a ligeira impressão que estão "Onde Judas Perdeu as Botas" por ficarem, de certa forma, limitados e sem chances de muita mobilidade nas suas atividades, pois tudo depende da hora que irão voltar e se terão transporte público para lhes servir. Quem mora ou trabalha longe ainda se salva quando tem um veículo próprio, mesmo que isso seja um furo no bolso e termine gerando uma despesa a mais no final do mês.
Morar longe é ruim e ainda mais quando isto está associado ao trabalho, uma vez que os congestionamentos e trânsito, sempre complicados nas grandes cidades, faz com que o deslocamento se torne algo ruim e comprometa muito a vida pessoal de muita gente, que termina vivendo para trabalhar e quando conseguem ter algum alívio ou momento de folga é nos finais de semana.
Já morei longe do meu trabalho e sei como é isso. A semana toda era uma agonia só e muitas vezes perdia muitas opções de divertimento por não poder conciliar as agendas e o tempo de deslocamento de cada atividade. Até estudar e realizar um passeio rápido no shopping, após o final do expediente, se torna complicado e muitas vezes o que nos vence não é a mobilidade e sim o cansaço, pois com a jornada longa de um dia, terminamos chegando em casa somente com disposição para dormir.
Alguns bairros das cidades são de fácil acesso e possibilitam às pessoas uma melhor maneira de terem uma vida social mais planejada e calma, pois sempre que é necessário alguma saída para alguma atividade, a ação se torna mais fácil e com rápida realização. Algumas vezes para ir ao shopping num domingo, muitas pessoas perdem o dia todo, pois somente o deslocamento compromete horas do tempo que deveriam utilizar no divertimento.
Com a evolução das cidades, o quesito aluguel mais barato, para quem mora longe, se tornou algo descartável e hoje em dia esse detalhe só é considerável se a habitação estiver num local de acesso ruim e com pouca estrutura. Aqui no Recife e região metropolitana, bairros que antes não valiam R$ 1,00, hoje são valorizados e tudo isso devido à grande industrialização que está ocorrendo na área sul e agora na área norte com a chegada de gigantes internacionais e nacionais.
Antes se deslocar na cidade era mais fácil, mas hoje é necessário que tenhamos um pouco de cuidado ao escolher um local para trabalhar e morar, já que, dependendo da escolha, o nosso calvário pode ser aumentado e o sofrimento ser maior do que o normal. Nas horas mais complicadas do dia é que percebemos como é bom conseguir chegar em casa mais cedo e ter um tempo livre para arejar a mente, obtendo disposição para iniciar um novo dia e enfrentar tudo o que nos espera.
Deixemos que o Judas perca as botas sozinho...  

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Bilíngue

Com o aumento do turismo e para que tenhamos um diferencial na hora da venda de alguns produtos, é comum encontrarmos anúncios em duas ou mais línguas, sendo o mais usual o português e o inglês. Na última semana percebi que até o tradicional "Raspa Raspa" estava sendo oferecido em duas línguas num ponto turístico daqui da capital pernambucana, o Marco Zero.
Em alguns casos é totalmente aceitável o uso das duas línguas, mas em outros o uso indiscriminado e sem controle termina deixando muitas frases sem sentido ou faz com que muitas pessoas comam alimentos, usem roupas e cantem músicas sem nem mesmo saber o significado do que estão ingerindo, divulgando ou falando.
Parece até que uma camisa escrita em português fica feia e brega, pois muitas frases sem sentido, em inglês, valem mais do que algo elevado e bem escrito na nossa língua materna. É uma cultura que não temos como conter e isso se dá porque sempre há a preocupação em dar ao produto uma característica diferenciada, nem que isso muitas vezes seja totalmente desnecessário e sem real valor.
Algumas placas que foram colocadas na Copa das Confederações viraram motivo de piada na internet, pois foram traduzidas para o inglês em sentido literal, sem respeitar o real sentido das palavras e que não existem tradução em outra língua. Para mim, o "Raspa Raspa" será sempre o mesmo e traduzí-lo para "Shave Shave" é agredir uma bebida tão característica da nossa região e que faz parte da nossa cultura. Por que não chamamos "Hamburguer" de Pão com Carne, ou quem sabe o "Petit Gateau" de Bolo Recheado com Sorvete?
Pelo simples fato de não valorizarmos a nossa linguagem e por achar que tudo importado, seja em que língua for, merece mais destaque que os nossos usuais dialetos, pois os sotaques de cada região do Brasil fazem com que muitos itens tenham nomes e apelidos diferentes.
Para mim "Donuts" é uma Rosquinha e um "Cupcake" é um Bolo de Bacia Enfeitado.
Escolher a melhor forma de qualificar as coisas é importante, mas temos que preservar a nossa língua para que o sentido real não seja perdido e terminemos nem sabendo o que realmente é isso ou aquilo.
Eu prefiro o "Raspa Raspa". E você?

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Festa de Nossa Senhora do Carmo

A Festa de Nossa Senhora do Carmo, Padroeira do Recife, começa a mostrar os seus primeiros sinais e até o dia 16 de julho muitas celebrações irão marcar as comemorações da Santa que é muito querida por todos os recifenses. O amarelo, branco e dourado são as cores predominantes de todos os itens religiosos que são vendidos em frente à Basílica de Nossa Senhora do Carmo, no centro do Recife.
Lá podemos encontrar de tudo um pouco e até um parque de diversões está montado para alegrar a criançada que acompanha os pais nos festejos, que são compostos por missas e procissões em devoção e homenagem à Santa. Há também a celebração dos adeptos da cultura africana, embora não oficialmente na programação do evento, uma vez que no candomblé a Santa é chamada de Oxum, orixá amorosa e que representa as águas doces dos rios.
Nossa Senhora do Carmo é mais uma personificação de Maria, mãe de Jesus, e tem o escapulário como símbolo maior da devoção e da prestação de serviços ao Reino de Deus. É incrível como as pessoas se comprometem com este ritual e a cada dia a virgem Maria se torna mais cultuada e amada por todos nós.
No dia 16 de Julho é feriado no Recife e o centro da cidade se rende às comemorações e missas que acontecem durante todo o dia e atraem milhares de pessoas para o espaço que se torna pequeno nessa época do ano. Há também os aproveitadores da ocasião e o que mais encontramos são pessoas usando a festa religiosa como maneira de conseguir dinheiro fácil, contando desgraças não reais e fazendo tipo na porta da igreja. Nem todos são assim, mas acontecem casos gritantes que precisavam de mais supervisão por parte dos organizadores da festa para que o sentido real não seja perdido e com isso tenhamos a impressão de que as pessoas estão indo ali somente para se aproveitar de uma situação e não para guardar o real sentido da devoção à Santa e toda a sua pureza.
A festa profana também acontece, mas de forma comedida e adepta aos reais sentimentos religiosos que devem existir. É inegável percebermos a valorização do dinheiro e também de tudo que não é religioso, o que se torna impossível de ser bloqueado num evento tão grande e localizado numa área de grande circulação de pessoas. O Largo do Carmo deveria ter sido melhor preparado para a festa, pois notamos que as calçadas precisam de reparos e a igreja de uma pintura para ressaltar o seu estilo barroco e rico. O teto da igreja e altar são obras de arte e cada detalhe da Basílica tem grande valor histórico para o Recife e todos os pernambucanos.
Salve Nossa Senhora do Carmo!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Novinha!!!

Fotografei esta frase num muro daqui do Recife e logo de cara pensei que o significado fosse tão somente para a jovialidade que cada um de nós carrega dentro de si, mas quando publiquei a foto na minha página social, alguns amigos remeteram a frase à prostituição infantil que é tão comum hoje em dia e, principalmente, nas áreas turísticas.
Bem, vou falar de jovialidade mesmo e ficar pensando que a prostituição infantil é algo que não existe, pois um tema desses não deve ter espaço na vida de cada um de nós, já que agride o lado "criança" que cada pessoa tem e faz com que este dê lugar aos prazeres carnais que existem hoje em grande escala na sociedade, que aprendeu a valorizar o prazer ao invés da vergonha na cara.
Quando somos jovens, temos o desejo de mudança, de fazer um mundo melhor a cada passo que diariamente damos e que são necessários para o nosso sucesso. O ruim é que nem todos conservam dentro de si esta criança tão necessária e terminam envelhecendo rápido demais e sem chances de buscar o tempo perdido para conseguirem ter momentos de puro deleite, onde as descobertas valem mais que tudo e o poder de desafiar o mundo é mais presente que a nossa própria vida.
Está morto quem esconde a sua criança interior, quem não faz perguntas desconcertantes ou brinca com a própria agonia, pelo simples prazer de ser alguém ilimitado e com sonhos acima da média. Fico muitas vezes observando a forma destemida que as crianças possuem e como elas nos ensinam com esse jeitinho sublime e divino de ser, onde a inocência coloca um adulto numa saia justa, mas mesmo assim o desafia a pensar sobre os seus erros e acertos.
Quantas vezes não fomos surpreendidos por uma máxima infantil?
Eu mesmo me surpreendo com as minhas sobrinhas e com as conclusões que tomam a cerca de muitos fatos e atitudes, pois sabem que há fogo, mesmo sem entender muito bem a sua origem e contribuições. A sabedoria de uma criança está muito além do seu jeito inocente de ser, mas reside no olhar curioso e surpreendente que coloca todos nós para pensar duas vezes nas nossas vidas e com isso aprender como é bom estar sempre de alma nova e aberta para o mundo, onde o lado adulto seja esquecido de vez em quando e dê lugar a todos os personagens que aprendemos a admirar e que nos davam força, poderes e a certeza de que o mundo era nosso e que a conquista de tudo isso é bem mais fácil do que possamos imaginar.
Agindo como uma criança aprendemos a ser mais humildes, mais serenos e a ter certeza de que nada é impossível neste mundo se conservarmos dentro de nós a liberdade de exercermos o nosso perfil "bobinho", mas cheio de sabedoria. A vida é bem melhor se for vista com um olhar de criança, pois dificilmente encontraremos defeitos nela e se alguma vez isso existir, acharemos a solução imediatamente e de forma grandiosa. 
Isso os adultos não conseguem com maestria e terminam sempre complicando demais a vida que é tão simples e só precisa ser vivida.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A Cidade é do Povo

A implantação das ciclovias melhorou muito a vida dos recifenses e visitantes, pois com a restrição do tráfego e limite de velocidade em algumas vias da cidade, andar de bicicleta ou patins se tornou uma prática mais segura e que agrega grande valor à qualidade de vida das pessoas.
A movimentação de pessoas é intensa e dá gosto de ver a participação das pessoas, seja de forma individual ou familiar, pois podemos notar muitas pessoas circulando em grupo, sem contar o grande número de crianças. A prática gerou um costume que até então era restrito a alguns grupos de ciclismo e fez com que um comércio de aluguel de bicicletas fosse criado, pois no Recife Antigo é bem fácil conseguir uma bicicleta se você ainda não tem a sua. 
O Banco Itaú também patrocina o evento e juntamente com a prefeitura, instalou alguns terminais de aluguel de bicicletas que funcionam todos os dias e possuem paradas estratégicas no centro da cidade, onde, a preços simbólicos, o usuário pode ter acesso ao serviço fazendo um cadastro e utilizando créditos para a prática do ciclismo.
A maioria das pessoas vai com a sua bicicleta mesmo e usam os itens de segurança para um melhor conforto no pedalar e também para se resguardar de uma possível queda no asfalto. Esta ação só é possível em dias de domingo ou feriado, quando o movimento das ruas cai e o trânsito melhora substancialmente. Em dias comerciais, seria impossível tal prática, pois o bloqueio de ruas e avenidas causaria um congestionamento sem fim e tornaria os ciclistas vilões da agonia que a cidade já enfrenta diariamente.
Uma prática saudável e que deve ser seguida por todos que tiverem possibilidade de fazê-la, pois os benefícios são os melhores, além, claro, de proporcionar um belo passeio pelos principais cartões postais da cidade, visitando as pontes e prédios históricos da capital pernambucana.
Nunca tinha visto o Marco Zero tão popular, tão visitado. Era nítida a satisfação das pessoas e a beleza que isso proporcionava, já que nos mostrava que a cidade deve estar acessível para todos e atitudes como estas possibilitam ainda mais estas mudanças que ocorrem em momentos onde o homem precisa sair um pouco da rotina e encontrar no lazer o sentido real da vida, que é viver bem e com muita satisfação.

domingo, 7 de julho de 2013

Renda-se à Fenearte

A Fenearte deste ano homenageia as mulheres rendeiras e todas as suas lindas peças de bordado que realizam, num trabalho manual e cheio de paciência e agilidade, pois enquanto o fio pequeno é traçado, as mãos habilidosas conseguem nos mostrar lindos exemplares do vestuário e decoração.
Aqui em Pernambuco, o polo das rendas acontece nas cidades de Pesqueira e Arcoverde, que são famosas por abrigarem grande número de rendeiras. Temos aqui no Recife a famosa loja da Fátima Rendas, que tem filiais em alguns locais estratégicos do Brasil, especialmente em Aeroportos, onde a demanda por turistas e estrangeiros é maior. O mercado local recebe bem este tipo de produto, mas geralmente os preços altos afastam a maioria dos clientes. Basta olhar a loja do Shopping Recife para perceber que a beleza e detalhismo são refletidos em preços, compatíveis, claro, com o resultado da obra de arte que sempre encontramos, pois uma peça de renda não é algo que se faz da noite para o dia e cada detalhe deve ser bem medido para harmonizar os desenhos que serão mostrados.
A feira está diversificada e conta com um dia a mais no seu calendário. Há artesanatos, comidas típicas, jogos educativos, roupas, obras de arte, artesanato de material reciclado, artesanato internacional, joias, bijuterias, móveis, utensílios de decoração, artigos para cama mesa e banho e muitos outros itens dispostos no Centro de Convenções de Pernambuco até o dia 14, quando a feira encerra suas atividades, que acontece anualmente, sempre no mês de Julho.
O horário de funcionamento é sempre das 14:00 às 22:00, mas aos sábados e domingos, a feira tem início às 10:00 para que o público possa visitar com mais calma todos os espaços disponíveis e que deixam todos nós satisfeitos e felizes por encontrar tantas belezas, frutíferas da criatividade das pessoas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.
O forte é o artesanato de Pernambuco, mas muitos Estados montam as suas lojas no local e trazem um pouco da sua arte para ser mostrada ao grande público que a cada ano lota os espaços destinados ao evento.
Quando vim morar aqui no Recife, a Fenearte ainda não existia e perceber hoje a sua evolução é algo gratificante, pois nas primeiras feiras o público era bem reduzido, assim como a quantidade de expositores, que hoje é bem maior e faz com que o espaço seja pequeno para abrigar tanta gente.
A praça da alimentação agora fica na área externa, pois hoje não há mais espaço no pavilhão principal do Centro de Convenções. Achei até bom, pois com os shows musicais que acontecem, o barulho ficava intenso em alguns locais e fazia com que o passeio se tornasse muito turbulento por algumas horas do dia.
A dica é ir cedo, pois nos finais de tarde o movimento aumenta muito e conseguir chegar e estacionar é algo complicado, ainda mais quando o assunto é arte e cultura, algo que sempre atrai muitos seguidores. Os preços são variados e temos que procurar o que melhor nos agrada para, então, comprar. Há sempre os itens mais caros, mas encontramos muitas opções baratas e bonitas para a nossa casa ou para o nosso uso pessoal.
Renda-se à Fenearte e aproveite cada dia da feira.

As Mulheres Rendeiras são o tema deste ano
Obras na Fenearte 2013
Bonequinhas feitas por artesãos do Alto do Moura, Caruaru - PE
Doces Finos
Os Tradicionais bolos de Bezerros - PE
Artesanato de Material Reciclado
Bolsas de Couro do Mestre Espedito Celeiro, Nova Olinda - CE
Entrada Monumental da Feira
Espetáculo de cores nas obras
Artesanato vindo do Amazonas

sábado, 6 de julho de 2013

Eco Nada

A Prefeitura do Recife espalhou pela cidade algumas lixeiras para coletar material reciclável, mas pelo jeito as pessoas estão sem saber o que é isso e terminam usando para jogar tudo e fazer a bagunça geral nos coletores.
Na verdade, coletor de lixo é uma coisa que não se usa muito por aqui, pois a quantidade de coisas jogadas na rua é impressionante e muitas pessoas tratam isso como algo comum, já que não receberam educação que tratava desse assunto. Na minha época de escola, esse tema era pouco falado, mas hoje a preocupação é bem maior, embora acredite que o exemplo e a conscientização ainda causem maiores efeitos.
Perceber a cidade suja e o lixo sendo tratado de forma desordenada e que impossibilite a reciclagem é algo ruim, pois a quantidade de materiais descartados diariamente é muito grande e se providências urgentes não forem tomadas, ficaremos com grandes dores de cabeça num futuro bem próximo.
Ainda a reciclagem é pouco praticada e cara. As formas de transformar os materiais, terminam sendo mais caras do que a compra de novos produtos, o que faz com que muitos percam o estímulo para exercer tal atividade. O material para ser descartado, deve, também, ser jogado de forma correta, pois se estiver muito sujo e com resíduos ruins de serem lavados, a transformação pode ser comprometida ou gerar materiais de qualidade duvidosa.
Outro ponto que precisa ser levado em consideração é que nem sempre os itens que são feitos, a partir dos materiais reciclados, possuem acabamento e beleza iguais aos que são fabricados em escala industrial e isso é algo que distancia os clientes dos produtos ecologicamente tratados. Vejo pouquíssimas empresas fazendo isso e quando fazem oferecem produtos mais caros, o que faz com que a disputa seja ainda mais difícil, pois um produto reciclado só ganha a batalha quando tem acabamento e beleza exemplares.
Eu acho válida a medida, mas uma campanha de divulgação ajudaria muito na coleta, algo que a prefeitura ainda não fez. De qualquer forma, é uma boa iniciativa, mas precisa do apoio de todos nós, moradores desta grande e complicada cidade.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Nuvem Passageira

Eu sou nuvem passageira
Que com o vento se vai
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai

Não adianta escrever meu nome numa pedra
Pois esta pedra em pó vai se transformar
Você não vê que a vida corre contra o tempo?
Sou um castelo de areia na beira do mar

A lua cheia convida para um longo beijo
Mas o relógio te cobra o dia de amanhã
Estou sozinho, perdido e louco no meu leito
E a namorada analisada por sobre o divã

Por isso agora o que eu quero é dançar na chuva
Não quero nem saber de me fazer, vou me matar
Eu vou deixar um dia a vida e a minha energia
Sou um castelo de areia na beira do mar

Hermes de Aquino

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Quando o Grito é Maior

Nem sempre as pessoas são educadas e sabem lidar com as situações que encontramos na vida, mas temos que ter um pouco de paciência adicional para lidar com esta gente que só sabe gritar e não explicar nada. A maioria das pessoas esquece que a boa convivência e a motivação dependem de atitudes construtivas, de palavras bem pronunciadas e que não agridam os sentimentos de ninguém, seja em que ambiente for.
No lado profissional, muitos gestores nem sabem o porquê da desmotivação e confusão da sua equipe e esquecem que as suas palavras são os impulsos que destroem as relações e fazem com que o medo e descrédito sejam gerados, causando um grande mal a todos e fazendo com que os trabalhos e realizações sejam postas em risco.
Se uma equipe vive com medo e sem chances de evoluir, o que se pode esperar de uma empresa que tem pessoas no seu quadro que gritam mais do que falam e cometem injustiças a todo o momento, deixando que todos os trabalhos já realizados sejam postos no lixo e passem a causar mais problemas do que soluções.
A verdade é que o quadro de pessoal é muito influenciado pelas relações interpessoais. Se temos pessoas evolutivas e serenas, o trabalho transcorre mais positivamente e faz com que todos trabalhem com mais felicidade e buscando sempre os melhores resultados que puderem encontrar. A sabedoria da vida não consiste no que estudamos e sim nas relações que construímos e que podem ser muito frutíferas nos momentos que mais precisamos e que são essenciais para o nosso sucesso.
Não adianta questionarmos a vida e as pessoas se não compreendemos a nós mesmos e se as chances de mudança são tão pequenas que comprometem todas as atividades que iremos desempenhar na vida e que podem estar relacionadas a muitas pessoas que dependem da nossa direção e sabedoria.
Antes de gritar ao mundo a incompetência ou insatisfação com os outros, pense que sua falta de prumo pode estar causando tudo isso e a mudança precisa vir de você e não dos outros. O mundo pode estar muito bem estruturado e você ser a causa de tantas agonias e mudanças sem sentido e fruto.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

23º Festival de Inverno de Garanhuns

A programação do Festival de Inverno de Garanhuns foi divulgada hoje e muitos nomes importantes foram confirmados, deixando o evento diversificado e cheio de novidades artísticas e mantendo o seu compromisso, que é difundir e lançar novos e antigos nomes do cenário nacional e internacional.
Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Karina Buhr, Bárbara Eugênia, João Fênix, Fagner, Paula Lima, Daniela Mercury, Andréa Amorim, Roberto Menescal, Arlindo Cruz, Chico César, Isaar, Orchestra Santa Massa, José Augusto, Elba Ramalho, Dado Villa Lobos, Zeca Baleiro, Neguinho da Beija-flor, Spok Frevo Orquestra, Eddie, Mart'nália, Cida Moreira, Thais Gulin, Gaiamálgama, Naná Vasconcelos, Querosene Jacaré, Mundo Livre S/A, Arto Lindsay, Orquestra Contemporânea de Olinda, Raimundos, Maciel Melo, Santanna, Os Sertões e muitas outras atrações farão a festa em vários palcos.
Além das atrações musicais, haverá apresentações de teatro, dança, circo, teatro de rua, literatura, exposições, música instrumental e muito mais na cidade que recebe tão bem os seus visitantes nesta época e que tem o frio como aliado maior.
Confira aqui a programação completa: FIG 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ponto a Ponto

É cada vez mais difícil encontrarmos boas explicações para as situações que encontramos por aí, pois muita gente só se preocupa em confundir a nossa mente e não possuem o compromisso da claridade e objetividade nas suas colocações ou solicitações. Cada vez que me deparo com este tipo de situação, fico me perguntando como as pessoas são capazes de renegar a sua própria inteligência e dessa  forma usar uma maneira simples de conviver em sociedade só para criar más situações e confundir o que nem sempre é agoniado e impreciso.
Não é fácil para todos unir cada ponto da vida e dessa forma criar um desenho que tenha sentido, finalidade e possa decorar a nossa existência de uma maneira evolutiva e satisfatória, onde tudo tem um significado real e possa se perpetuar por muito tempo e não somente por segundos de pura dúvida e desgosto.
Um ponto aqui, outro ali, apertados ou mais folgados, fazem sentido nas nossas vidas, pois mostram a nossa forma de trabalhar os detalhes que nos são mostrados diariamente e que fechamos os olhos para enxergar, como se a nossa capacidade estivesse apenas nos momentos maiores e que fossem vistos de forma mais tangível.
Perceber os detalhes desse imenso bordado é algo divino e sensível para muitos, embora grande parte ainda prefira ficar com os momentos mais simples e sem responsabilidade que a vida apresenta e que não nos compromete a nada, a não ser com a nossa própria derrota.
Gosto de explicar, mas me sinto impaciente quando percebo que as pessoas não estão nem aí para as informações recebidas e considero isso uma falta de educação e até de interesse para sair da mesmice, ignorando a informação que está acessível e que a qualquer momento pode desaparecer e não ter a mesma disposição de antes. 
Unir os pontos é bem mais do que costurar detalhes usando uma agulha que pode sangrar a nossa carne e fazer com que despertemos para os melhores dias das nossas vidas. É deixar uma forma concreta e certeira, é construir laços, é dar sentido ao que antes não tinha forma.
É celebrar a união, a força e determinação por imagens melhores e mais construtivas de nós mesmos e do mundo que nos cerca.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Tudo Amarelou

O nacionalismo bateu na porta de todos nós com a conquista do título da Copa das Confederações 2013, mas o que era para ser comemoração se tornou uma mistura de alegria e revolta, pois enquanto uns comemoravam outros protestavam pelos vários motivos que já conhecemos e que nos últimos dias estamos cansados de escutar nos noticiários.
De repente tudo amarelou e virou motivo para protestos e o que acho mais interessante é que tudo de errado já existia antes e não é de hoje que escutamos as barbaridades que agora são vistas com olhos mais precisos e ouvidos mais atentos. Até então os brasileiros estavam caladinhos e omissos diante de tantas irregularidades que influenciam nossos bolsos e a nossa vida, pois se há corrupção, há falta de honestidade e também de respeito.
Será que o Brasil ficou todo errado da noite para o dia? 
Certamente não.
A diferença é que agora estamos abrindo os olhos e percebendo que nada é tão lindo e fantástico como imaginamos e nem sempre de situações boas vive uma Nação. O que não podemos deixar acontecer é que o pessimismo se torne uma forma de vida, deixando que tudo seja uma justificativa para que a nossa revolta seja mostrada de uma forma incontrolada e sem muitas justificativas em alguns momentos.
Culpam a Rede Globo como se ela fosse a única emissora de TV. Falam que a copa foi comprada para amenizar o ânimo dos brasileiros e começam a achar defeitos em tudo como se nada prestasse mais. Foi esta a sensação que tive hoje, pois a quantidade de reclamações que escutava das pessoas me fazia perceber que somos muito influenciados pelas situações que vão ocorrendo e basta uma para desencadear milhões de outras, sejam boas ou ruins. Geralmente as ruins são mais notáveis e fazem a festa contrária da felicidade de muita gente.
O pior é que muita gente fala e reclama sem propriedade alguma. Não sabem nem o que é protesto, quanto mais corrupção. 
Eu não gosto de futebol, mas assisti ao jogo da final da Copa das Confederações e pude perceber que o Brasil ganhou porque jogou bem e que a Espanha estava mais preocupada em causar violência do que enviar a bola para o gol. Percebi que torcer pelo Brasil é bom e ainda mais nestes dias ruins que estamos passando, pois se não demonstrarmos o nosso amor e compromisso com tudo isso, jamais seremos capazes de melhorar a nossa vida.
Antes de só protestarmos, vamos ver o que podemos fazer para ajudar e começar a melhorar os nossos atos, agindo de forma mais organizada, cobrando com exatidão e sem quebradeiras, exercendo verdadeiramente a nossa civilidade e mostrando que somos pessoas educadas e com chances de melhorar o Brasil que tanto precisa do nosso apoio.
Não serão os governantes sozinhos que irão realizar as mudanças, mas se dermos a nossa opinião e cobrarmos de forma adequada, mostraremos que somos capazes de mudar as decisões e atitudes erradas que muitas vezes são implantadas no nosso cotidiano e nos fazem cegos diante de tantas irregularidades.
Não vamos amarelar e sim usar o verde, azul e branco para colorir o Brasil com outros tons, mais bonitos e unidos, formando uma linda comunhão de cores e sentimentos, onde cada um de nós é uma estrela, com muita ordem e progresso.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...