sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Gravatá

Sempre que viajava para Garanhuns ou outros lugares do interior, ficava observando a cidade de Gravatá e por incrível que pareça, nunca tinha parado para conhecer o município, que é bem conhecido pelo seu clima de montanha e que é celeiro de grandes empreendimentos imobiliários, já que muitas pessoas do Recife possuem propriedades por lá, com o intuito de fugir um pouco da agonia da cidade grande, tendo refúgio nas casas e condomínios fechados que lá existem e que já modificaram a paisagem da cidade se formos comparar o que existia há 15 anos.
O município tem uma variedade bem considerável de bares, restaurantes e lojas de decoração, especialmente em artigos de madeira e vime. Há outros tantos antiquários e muitas outras cafeterias para amenizar o clima frio que existe por lá. Subi até o Alto do Cristo e a visão de lá é muito bonita e contemplativa, já que possibilita uma perspectiva do crescimento do local e como as casas de veraneio já estão dominando a paisagem, especialmente nas áreas mais afastadas da cidade. 
O comércio é movimentado e cheio de opções e isso é algo que não poderia deixar de existir, pois imagine como seria o batalhão de visitantes sem opções de lazer e compras...
Certamente já teriam migrado para outros espaços, pois quem mora na cidade grande gosta de ter o descanso da agonia, mas sem perder os privilégios que já fazem parte das suas vidas. Senti uma brisa fria às 16:00 no Alto do Cristo e imagino como deve ser frio à noite, quando os bares e restaurantes que por lá existem começam a funcionar com mais intensidade para agradar os festeiros de plantão.
As ruas conservam as características de uma cidade pequena e muitas vezes não possuem a mobilidade necessária para um trânsito confortável e mais calmo. Temos a impressão que em alguns momentos não saímos da capital e que todas as agonias que tentamos nos livrar, na verdade, nos perseguem.
Acredito que só quem está dentro dos condomínios fechados, mais isolados do centro, conseguem ter um pouco de paz e nas áreas mais urbanas o movimento deve ser constante e impossibilitando a calmaria. 
De qualquer forma, matei a minha curiosidade e gostei do que vi na cidade de Gravatá, destino de tantos viajantes e amantes do turismo rural.

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