sábado, 30 de junho de 2012

Só Sei Dançar Com Você...


Você me chamou para dançar aquele dia
Mas eu nunca sei rodar
Cada vez que eu girava parecia
Que a minha perna sucumbia de agonia
Em cada passo que eu dava nessa dança
Ia perdendo a esperança
Você sacou a minha esquizofrenia
E maneirou na condução
Toda vez que eu errava você dizia
Pra eu me soltar porque você me conduzia
Mesmo sem jeito eu fui topando essa parada
E no final achei tranquilo
Só sei dançar com você
Isso é o que o amor faz
Só sei dançar com você
Isso é o que o amor faz

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um Nó Molhado Com Laço Cor de Rosa‏

Com esta síntese de resistência e delicadeza defino o segundo álbum da cantora Márcia Castro, baiana de timbre vocal poderoso e com muita afinação. No seu primeiro álbum, "`Pecadinhos", ela já demonstrava seu talento e agora com o álbum "De Pés no Chão" se firma como uma nova aposta da MPB, onde sempre há espaço para novos talentos, onde o sexo feminino desponta disparado com ótimas artistas.
Ela estará em Garanhuns durante o Festival de Inverno deste ano e certamente encantará a todos com o seu talento na apresentação que fará no Palco Pop, que é um celeiro de novos nomes do cenário musical brasileiro e também internacional.
As qualidades de Márcia Castro vão muito além da sua bela voz, mas também pela escolha do repertório, arranjos e parcerias musicais que fazem com que o álbum que contém 12 músicas possa se tornar um deleite para os apreciadores do que é bom de se ouvir.Um nó molhado geralmente é difícil de ser desfeito e isso retrata um pouco da força que ela tem na sua voz, pois não ficará sem espaço para mostrar o seu talento, charme e beleza. 
O laço cor de rosa reflete um pouco da sua feminilidade que não deixa de estar presente nos timbres vocais e no carisma para cantar e encantar.
A versão da música "História de Fogo", composta e cantada inicialmente por Otto, ficou espetacular e demorei alguns minutos para tentar associar o criador à criatura, tamanha foi a mudança e personalidade que ela colocou na sua interpretação musical. "De pés no Chão", mostra um pouco da firmeza e feminilidade da mulher e também a forma como as pessoas julgam as outras com perguntas que não acrescentam nada nos relacionamentos e conhecimentos pessoais.Com "29 Beijos" ela consegue nos levar para as mais delirantes sensações emocionais e nos fazer imaginar relacionamentos quentes, duradouros, que arranham e derramam muita, muita volúpia.
Gostei muito deste novo trabalho e fico muito feliz que a minha cidade natal esteja recebendo esta pérola rara do cenário musical. Será, sem dúvida, uma lembrança feliz para todos que estiverem presentes e puderem comprovar toda a sua dedicação e competência musical no palco, que é a sua casa e local de espetáculo.
Seu álbum novo foi patrocinado pelo projeto Natura Musical, que está revelando vários nomes da MPB, além de patrocinar artistas já consagrados em projetos bem elaborados e que facilitam a divulgação nas mais diversas capitais do país, pois geralmente o incentivo engloba não só a gravação do CD, mas também alguns shows patrocinados.
Que venha e nos encante...

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Uma BATALHA de Verdade


Circular diariamente pela Estrada da Batalha é realmente uma batalha como o próprio nome diz, pois os mais incríveis transtornos são causados pela falta de compromisso com a população, onde uma obra interminável congestiona o trânsito e faz com que as pessoas cheguem atrasadas ao trabalho e nos mais diversos compromissos que possuem.
É uma batalha para driblar os imensos buracos que são causados pela interrupção da obra em alguns trechos, quando a empreiteira está se preocupando mais com o plantio das gramas no canteiro central, onde não circula nenhum carro, do que com as vias de acesso, onde o trânsito não para.
É uma batalha para os pedestres notarem que não existe mais caminhos para eles e por isso terminam brigando com os carros por um espaço, pois até então não foram descritas e organizadas as faixas devidas de pedestres e nem criados caminhos no imenso canteiro de grama que foi feito no local.
É uma batalha perceber que os sinais já instalados estão em locais inadequados e a empreiteira tem que ficar destinando pessoas para fazer um serviço que o semáforo deveria realizar automaticamente, pois a inversão de situações só causa agonia. Onde tem sinal não tem gente e onde tem gente não tem sinal. É a primeira vez que vejo este tipo de sistemática, pois geralmente os engenheiros responsáveis pelas obras buscam alocar os sinais de trânsito onde existe fluxo de pessoas e não em locais que não possuem esta característica.
Será que é uma evolução da engenharia de tráfico?
Ou seria uma evolução da burrice mesmo?
É uma batalha perceber que para a obra ficar pronta, precisamos somente concluir quatro pequenos trechos e que se estivessem sendo feitos com afinco e determinação, já estariam prontinhos e causando a alegria das pessoas.
É uma batalha também aguentar os alagamentos nos dias de chuva e ter que literalmente nadar nas imediações do aeroporto, que nestas épocas fica parecendo um porto, de navios, claro.
É uma batalha não ter retornos corretos em vários pontos da via e notar que no caso de alguma emergência ou acidente, o acesso mais próximo fica tão longe que impossibilita resolver algum problema mais grave sem que toda a gasolina seja gasta na busca de um retorno.
É uma batalha ter que cortar caminho pelos Monte dos Guararapes e enfrentar, também, o congestionamento da BR 101, que termina sendo mais atrativo do que as obras em Prazeres que ainda estão inacabadas e causando um congestionamento extra, como se o do Aeroporto não fosse suficiente, pois mesmo nos dias de sol, o acesso se torna difícil devido ao Túnel que está sendo construído e que não termina nunca. Houve até um desmoronamento outro dia e tiveram que refazer algumas das suas estruturas.
É uma batalha encontrar um viaduto sem futuro nas imediações da Justiça do Trabalho de Jaboatão, pois sua grandiosidade contrasta com a sua falta de funcionalidade, já que seu fluxo cai novamente onde ainda não foram finalizadas as desapropriações e duas vias, uma na subida e outra na descida, ainda precisam de reparos. É um retorno inglório e cheio de irritação, pois muitos motoristas terminam buscando outros meios alternativos, como passar por cima da grama (aquela tão lindamente plantada e adorada pela construtora) e com isso começar a deixar a obra com cara de velha e deteriorada.
É uma batalha verificar que na saída do Jordão Baixo existe outra via inacabada que só causa um congestionamento imenso, todos os dias, já que o fluxo de carros naquela área é algo grandioso e merecia uma atenção melhor.
É uma batalha ter que aguentar isso por quase três anos.
É uma batalha para todos os pernambucanos essa desordem.
É uma batalha perceber que o Governo do Estado não está preocupado com isso.
É uma batalha, batalha sem fim...
Aliás, o fim estava anunciado para 30 de Junho. Hoje é dia 28 e acredito que em 02 dias muita coisa não possa ser melhorada, já que a chuva atrapalha as obras e o que mais falta são pessoa para trabalhar e impulsionar o que está sem energia. Os canteiros de obras estão cada dia mais vazios e encontrar pessoas realizando alguma atividade produtiva é algo quase inexistente.
Vamos continuar na Batalha?
Será que esta Batalha dos Guararapes não acaba nunca?
Vexame total.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Ideias Sustentáveis


Hoje vi algumas imagens sobre ideias que podemos adotar no nosso cotidiano para conter um pouco o desperdício e mais ainda, o acúmulo de materiais que usualmente não sabemos o que fazer com eles. A maioria são itens feitos de plástico e que só causam danos ao meio ambiente. Gostei de várias sugestões apontadas, mas vou usar nesta postagem a que mais me atraiu que foi o uso dos temíveis monitores velhos ou queimados, já que terminam se tornando elefantes brancos no lixo de qualquer um.
Uma solução criativa o transformou num abrigo para gatos. A pintura deu um tom totalmente diferente ao que era inutilizável e difícil de ser reintegrado ao meio ambiente. Nada melhor do que usar a criatividade para estes fins, embora algumas soluções sejam terríveis e nada bonitas.
Nem tudo que é reciclado é interessante e vejo algumas obras com pouca funcionalidade e muito trabalho, pois para transformar o que era lixo em obra de arte, são utilizados muitos recursos que nem sempre conseguem deixar o resultado final com um ar satisfatório e útil.
É bom quando percebemos pouco do que antes existia, ou seja, quando o material reciclado esconde muito bem o que foi no passado. Deixar os vestígios, marcas impressas, arestas mal cortadas ou simplesmente fazer um trabalho meia boca não vale. Temos que transformar de verdade e deixar o novo objeto com cara nova, pois assim assumiremos o real compromisso com a transformação, que é essencial num processo criativo como este. Se ficarmos reciclando por reciclar e sem nos preocuparmos com a funcionalidade e destinação dos resíduos, ficarmos só mudando o que não presta de lugar e fazendo com que a nossa reciclagem seja na verdade um alarme falso e sem efetiva ação.
Tudo pode ser ajustado a necessidade de cada um de nós e satisfação maior isso nos dá quando temos a possibilidade de ousar e de descobrir o que parecia muito óbvio, mas até então ninguém tinha feito. As criatividades são infinitas e fico só pensando como o mundo seria melhor se o homem desde cedo tivesse adotado estas preocupações com os seus resíduos, já que muita coisa que é jogada na natureza existem há muito tempo e não é de hoje que contribuem para a nossa desgraça e sujeira.
Uma visita rápida ao Centro do Recife podemos notar isso bem presente nas margens do Rio Capibaribe, pois a quantidade de garrafas PET impressiona e o que foi criado para ser um utensílio usual e mais prático do que o vidro, terminou se transformando numa arma terrível contra a nossa sobrevivência no planeta.
Seria melhor observar estas mesmas embalagens de outras formas, sendo úteis mesmo depois de esvaziadas. Como seria bom se o homem enchesse a sua mente com soluções criativas e que realmente fizessem a diferença para todos nós.
Vamos reciclar o homem e suas ideias, pois dele emanam todas as soluções e novos produtos diariamente levados ao mercado e que nem sempre são feitos de materiais renováveis.
A renovação é a chave para a reciclagem e começando esse processo pela nossa mente e compromisso já é um bom passo.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Garanhuns, Festival de Inverno 2012


Hoje as atrações do Festival de Inverno de Garanhuns foram divulgadas e para surpresa de todos, não estava na grade a cantora Gaby Amarantos. A sua indicação gerou polêmica e indignação por parte de algumas pessoas, mas ainda acho que ela deveria ter sido selecionada para tornar uma das noites mais animadas com o seu carisma e ritmo bem populares.
Gostei muito das participações de Zizi Possi, Zélia Duncan, Anelis Assumpção, Andréa Amorim, Milton Nascimento, Márcia Castro, Lulu Santos, Dominguinhos, Jorger Vercilo, Roberta Sá, Elba Ramalho, Alcione, Tiê, Marcelo Jeneci, Erasmo Carlos, Jorge Ben Jor e tantos outros.
A festa este ano acontece de 12 a 21 de Julho e conta com os pólos tradicionais na Praça Guadalajara, Parque Ruber Van Der Linden e Parque Euclides Dourado, embora em outras partes da cidade a animação esteja presente também e sendo representada por várias manifestações culturais.
Como sempre a festa traz para o grande público atrações já consagradas e outras que ainda estão começando a dar os primeiros passos. Lamento muito não poder estar presente no dia do show de Anelis Assumpção, pois acho a artista uma pérola rara de beleza, voz e competência.
A cantora Tiê certamente encantará a todos com a sua voz suave, harmônica e muito bem estruturada, onde encontra sempre um bom abrigo nas músicas que canta. Roberta Sá vai mostrar toda a sua técnica na cidade e espero que esta primeira visita possa ser o ingresso para vários retornos à cidade. 
Milton Nascimento volta após mais de 15 anos ausente e certamente mostrará o seu talento e voz inconfundíveis.
Para quem quer conferir, segue a programação completa da Praça Guadalajara:



Quinta-feira, 12 de julho
Mourinha do Forró
Família Gonzag
Elba Ramalho
Dominguinhos
Projeto Viva Gonzagão

Sexta-feira, 13 de julho
Escravo
Deolinda
Bixiga 70
Zélia Duncan
Zizi Possi

bado, 14 de julho
Hercinho
Orquestra Popular da Bomba dHemetério
Academia da Berlinda
Roberta Miranda
Alcione

Domingo, 15 de julho
La Pie
Neli Lisboa
Siba
Lira
Jorge Vercillo

Segunda-feira, 16 de julho
Lucas Notaro e os Corajosos
Di Melo e Madeira de Lay
Mombojó
China
Roberta Sá

Terça-feira. 17 de julho
Rogério os Cabra
Maciel Salu
Hebert Lucena
Lula Queiroga
Renato Teixeira, Xangai e Maciel Melo

Quarta-feira, 18 de julho
Karla Rafaella
Gerlane Lops
Karynna Spinelli
Péricles
Fundo de Quintal

Quinta-feira, 19 de julho
Banda Flash
Volver
Ortinho
Reginaldo Rossi
Erasmo Carlos

Sexta-feira, 20 de julho
Lux Time
Antúlio Madureira
Marcelo Jeneci
Lenine
Milton Nascimento

Sábado, 21 de julho
Andréa Amorim
N' Zambi, Buguinha Dub e convidados
Edgard Scandurra
Jorge Ben Jor
Lulu Santos

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Todas as Nossas Estrelas

Nossa essência não muda, sendo firme durante toda a nossa vida, mas podemos moldá-la para se adaptar aos mais diferentes ambientes e com isso poder atravessar o tempo de forma mais construtiva e interagindo com todos as tribos que iremos encontrar na nossa caminhada.
Vamos nos comparar ao All Star, que é um clássico, mas se reinventa todos os dias, com tecidos variados, desenhos, cores, texturas, mas mantém o seu formato original e que é facilmente identificado em qualquer lugar que iremos visitar. Ele continua o mesmo tênis, com cano baixo ou alto, mas sua essência está lá.
É fácil de ser usado com qualquer tipo de roupa e deixa qualquer um com um ar desolado, moderno, mesmo tendo mais de 100 anos de estrada.
É algo eterno, assim como nossa essência.
Mesmo após a nossa morte, ela fica presente no legado que deixamos para os nossos descendentes e também no que plantamos e que será colhido em alguns anos, por pessoas que nos reconhecerão pelas nossas estrelas, onde cada uma delas manterá um brilho eterno e sem chances de ser apagado.
O uso deste instrumento, que é a nossa vida, vai nos mostrar muitos caminhos e fazer com que tenhamos novas formas de usar as ferramentas que Deus nos mostrou e que servem para nos ajudar na edificação do que precisamos ter para nos tornarmos realmente felizes e cheios de satisfação.
Seja usando um modelo com super heróis, clássico, em tons berrantes, com brilho, não importa, o All Star da nossa vida precisa estar lá, firme e forte e nos acompanhando em todos os dias, sejam eles serenos ou mais atormentados.
All Star são todas as estrelas que precisamos para conquistar o mundo e tudo que ele nos oferece, sem nunca, portanto, esquecer os requesitos básicos da sobrevivência, que são a qualidade e a durabilidade. A qualidade buscamos através dos nossos atos, quando realizamos somente ações concretas, com boa raiz e a durabilidade virá em seguida, pois está intimamente ligada ao fator anterior.
Não podemos buscar estrelas na vida se nem sabemos onde elas estão e se só imaginamos um céu negro e nebuloso. É dever nosso buscar afastar as nuvens pesadas e ruins e trazer para nosso aconchego as que possibilitam uma visão mais sublime dos nossos dias e também dos nossos passos que podem estar bem mais animados se usarmos os itens necessários e adequados a cada chão.
Vamos praticar a continuidade, a satisfação e principalmente a variedade nas nossas vidas, pois se ficarmos a vida toda realizando tudo do mesmo jeito e calçando sempre o mesmo modelo, ficaremos enjoados de nós  mesmos. Nosso pé pode até ter um tamanho definido, mas a forma como ele se apresenta necessita de diferenciação.

domingo, 24 de junho de 2012

Noite de São João


Olha Pro Céu Meu Amor
Autores: José Fernandes e Luiz Gonzaga

Olha para céu meu amor
Veja como ele está lindo
Olha para aquele balão multicor
Que lá no céu vai sumindo

Foi numa noite
Igual a esta 
Que tu me deste
O teu coração
O céu estava
Todinho em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xote e baião no salão
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração

sábado, 23 de junho de 2012

Tormento

Quando viajei para Maceió na última sexta-feira, fui percebendo na estrada a agonia que os bairros periféricos passam neste período de chuvas, pois a quantidade de barreiras com deslizamentos e água acumulada nas ruas era enorme e dificultava muito a vida de todas as pessoas que ali residem. O que mais me impressionou foi notar que os próprios moradores contribuem para aquela desgraça toda que  vi.
As construções irregulares em locais extremamente perigosos e até nas margens dos canais eram o elemento necessário para que a chuva tomasse conta das suas casas neste período chuvoso. O lixo acumulado era outro fator de vergonha, pois nem mesmo as pessoas poupavam o seu bairro, sua casa e faziam do local um lixão sem controle. As reclamações são muitas, mas noto que a situação é bem mais difícil de conter do que se imagina e não há trabalho de prefeitura nenhuma que coloque ordem no caos que está presente em alguns bairros do Recife e Jaboatão.
A falta de organização é algo gritante e dar uma volta ao redor destas cidades é algo terrível para os olhos, além de ser vergonhoso, pois notamos o descaso das autoridades com as vias de acesso, especialmente a BR 101 que está uma droga e cheia de buracos e precisando urgentemente de uma manutenção. É tanto dinheiro destinado para ações grandiosas, quando na verdade precisamos arrumar o básico e essencial à população.
A obra da Arena da Copa está consumindo milhões e para que ela tenha vida efetiva e não se transforme em um elefante branco após a Copa de 2014, muitas parcerias estão sendo feitas para tornar o local, distante e pouco habitado, num ambiente cheio de oportunidades e com atrativos turísticos. Muita coisa é só previsão futura e pode acontecer numa realidade ainda distante, embora a de hoje seja mais importante.
Até o caminho que nos leva a Arena da Copa sofre com estas situações irregulares, pois o que mais existe nas imediações do Curado, bairro próximo, são construções irregulares, invasões e lixo acumulado.
A entrada da cidade está horrível, cheia de invasões, mal sinalizada, sem sentido algum.
As imediações dos bairros do Barro e Ibura estão uma calamidade e cheias de problemas que seriam resolvidos rapidamente com um projeto digno de organização, disciplina de habitações e também desapropriação de algumas outras que estão em locais irregulares e perigosos, especialmente para aqueles que residem em locais que deveriam ser acostamento de carros e não habitação.
A necessidade e a pobreza fazem isso e causam tamanha desgraça na sociedade. Lembro quando vim morar no Recife e minha mãe só sossegou quando veio até o Recife para ver o local onde eu estava morando para verificar se realmente não era como a desgraça que ela via na TV e que até hoje não mudou nada, sendo mais grave do que há alguns anos.
Agradeço à Deus todos os dias pelo meu lar, simples, mas confortável e longe disso tudo. Não há sensação pior do que acordar num dia de chuva e constatar que tudo foi por água abaixo e que sua casa não é nada mais do que um monte de restos de construção, que nem sempre são de alvenaria.
É uma realidade que precisa ser vista pelos prefeitos de Recife e Jaboatão para que a cidade seja vista pelos visitantes que nela chegam através das rodovias de uma forma melhor e mais limpa. Nossa cidade não é só o cento e a zona sul, mas, sim, todos os bairros. 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Curtir e Não Curtir

O Facebook está precisando de uma atualização urgente.
Além do botão “Curtir”, deveria existir outro chamado “Não Curti”, ou quem sabe “Comentário Desnecessário”, pois a quantidade de asneiras que diariamente as pessoas compartilham é incrível e em alguns momentos é ruim ficar tendo que deletar ou bloquear todos os insistentes avisos, frases e aplicativos que chegam diariamente no nosso mural. Se eu for falar dos comentários que são realizados, dos erros de português, das banalidades, das piadas sem graça, dos insultos religiosos, das cenas chocantes, das fotos picantes, passarei um dia inteiro só citando os mais diferentes casos e acasos que acometem a rede social e todos aqueles que se acostumam com esta onda de besteiras que diariamente leva e traz as notícias batidas e abomináveis da internet, sem contar que muitas delas são mentirosas e inventadas, fazendo com que muitos caiam em pegadinhas desnecessárias.
Eu gosto muito do Facebook, pois acho uma ferramenta incrível de comunicação e informação, desde que usada de forma consciente.
Gosto de publicar fotografias que registro, links de reportagens interessantes, textos que escrevo e fazer da minha página algo com a minha cara e não com a podridão do mundo. Muitos detestam a página social alegando que existe muita exposição, mas desde já rebato esta afirmação, pois é possível controlar tudo na sua rede, desde a privacidade das fotos, até as pessoas autorizadas a escrever no seu mural. O Facebook servirá ao seu dono, mas é nesse ponto que muitos se perdem e terminam se transformando em escravos de algo tão útil e muitas vezes necessário para que consigamos manter contato com os amigos mais distantes e também se informando sobre assuntos do nosso interesse.
O mal gosto é visto como algo essencial e as opiniões sobre determinados assuntos são distorcidas e fora da realidade. É mais importante perder o amigo do que a piada ou quem sabe até ficar mal visto pelos incríveis e impensáveis comentários que diariamente encontramos nos vários compartilhamentos que só tem um único intuito: nos cansar de ficar clicando no mouse para apagá-los.
Quando criei minha conta no Facebook ele era chato porque todos estavam no Orkut, uma praia que de tão poluída ficou entregue às baratas. Agora a população está no novo point e estão poluindo o que era muito atrativo e tinha cheirinho de novidade. Outro dia li na internet alguns comentários sobre os usuários brasileiros das redes sociais e a reportagem falava da forma abusiva como eles utilizam o espaço, distribuindo tudo que é spam e mensagens animadas, sejam elas instrutivas, nocivas, engraçadas, sem graça nenhuma, desnecessárias...
Esta semana vi algumas aberrações e foi quando percebi que a situação estava caótica. No dia dos namorados colocaram um casal transando e uma frase enorme: “Atola, macho!”, outra mostrava uma criança cheia de feridas na pele, mas como se isso não bastasse, um acidente que mostrava corpos destroçados foi exposto sem nenhuma preocupação e pena.
É disso que não gosto no Facebook. Da falta de noção, do excesso...
Nem tudo que recebemos, lemos ou escutamos deve ser repassado. Algumas coisas são particulares demais para caírem na rede mundial, onde todos podem ter acesso e copiar facilmente o que foi mostrado, quando na verdade nem deveriam ter saído do nosso pensamento.
Isso vale como exemplo para as nossas vidas, pois se mostramos tudo isso num local tão exposto, onde muitos adicionam amigos para criar um número e não para criar relacionamentos, imagine o que poderemos fazer em outras situações? Terminaremos, dessa forma, sem entender ao certo o que é normal e anormal e sem construir nas nossas vidas páginas que realmente mereçam ser visitadas.
É tão bom quando visitamos as páginas dos nossos amigos e os encontramos realizando coisas boas, falando o que é necessário e publicando imagens realmente bonitas e que retratem um pouco da sua vivência e conhecimento.
Ao contrário, é ruim nos depararmos com absurdos e disso temos que fugir.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Qual a Sua Profissão?


Hoje estava lendo uma reportagem sobre bebidas e no texto citava a descrição de uma profissão chamada “Mixólogo”, que é justamente aquela pessoa que faz as misturas nas bebidas e com isso as transforma em coquetéis deliciosos e com sabores inusitados.
A reportagem falava ainda que esta pessoa dava cursos no exterior, tinha uma escola que ensinava a fazer as misturas e ainda dava palestras sobre o assunto. A profissionalização mudou muito e hoje as atividades são tão diferenciadas e o mercado exige tanta exclusividade que os profissionais estão cada vez mais se destacando em atividades que antes nós mesmos fazíamos em casa, por intuição e conseguindo o mesmo ou melhor resultado. Sou da época que coquetel era chamado de “Batida” e “Drink” era sinônimo de bebida cara e inacessível ao povão.
Hoje é bem diferente...
Temos profissionais para tudo e as faculdades seguem este ritmo com os cursos de curta duração chamados de “tecnólogos”, que num período mais curto capacitam as pessoas a exercerem uma profissão, obtendo um conteúdo básico do que é necessário para conseguirem uma formação superior sem muito esforço e estudo. A profissão de Cozinheiro se transformou em “Gastrônomo”, um Decorador agora é “Design de Ambientes” e um Cabeleireiro pode ser lindamente chamado de “Hair Stilist”. Será que todos são profissionais mesmo ou a forma que a sociedade encontrou de atribuir nomes bonitos às profissões não visa somente mascarar os serviços ruins que muitos deles prestam?
Eu vejo muitos profissionais enchendo a boca e falando das suas profissões inusitadas, quando na verdade nem talento para isso possuem. Ganhar dinheiro com a cara e com um texto bem dito é bem mais fácil do que conhecer realmente a essência das coisas e com isso realizar atividades que realmente sejam dignas de aplauso. Vejo isso comumente nos salões de beleza que existem perto da minha casa e que na maioria prestam serviços horríveis, pois já tive os restos mortais dos meus cabelos detonados pelas cabeleireiras mal capacitadas e sem talento para a profissão, mas mesmo assim exibem um diploma como um troféu.
Mesmo assim os anúncios falam maravilhas dos serviços e os termos em francês e inglês são usados com abuso para dar um tom mais internacional ao serviço que nem deveria ter saído da escola.
Vejo toda esta estilização das profissões como uma busca incansável de aumentar os preços das atividades simples que precisamos e que pagamos muito caro para minutos de deleite e pura sensação. O resultado é uma surpresa, nos bolsos e na nossa imagem. As profissões e profissionais são úteis e defendo a utilização de todas e todos, pois nos ajudam e nos fazem ter um pouco mais de facilidade em tudo que iremos realizar, especialmente naquilo que não temos muita prática no desempenho.
Melhor do que inventar nomes bonitos para as profissões é termos a consciência de realizar bons trabalhos e com isso sermos reconhecidos pelos méritos acumulados ao longo da carreira. O caso que li na reportagem foi apenas um exemplo, mas encontramos muitos outros por aí. A “Mixóloga” descrita na reportagem certamente era competente, mas acho meio estranho ela viajar o mundo dando palestras sobre algo tão simples, dando a impressão que os outros profissionais do ramo não possuem competência necessária para realizar uma mistureba com valor e saborosa. Será que misturaram o nosso cérebro a tal ponto que ficamos incapazes de realizar ou de pensar nas coisas mais simples?
Que profissionais desejamos ser?

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Mudança de Vida

O filme Madagascar 3 nos mostra um pouco das mudanças que são necessárias nas nossas vidas para que consigamos ter um pouco da nossa essência viva, aprimorando os nossos conhecimentos e com isso conquistando novos amigos para que juntos todos possam ser um grupo afinado e com resultados excelentes.
O tigre que tinha medo de ousar devido a um erro do passado, o leão marinho que se achava menos inteligente do que realmente era, a resistência do leão para os novos desafios que a vida lhe apresentou, são apenas alguns exemplos dos nossos bichos interiores que diariamente se manifestam e nos fazem perder o trem do circo da vida que só precisa de um investimento nosso para que se torne uma grande atração e nos traga lucro de verdade e não prejuízos desnecessários.
A sensação de vitalidade quando arriscamos algo novo é grandiosa e disso não podemos fugir. Sabemos que nossos caminhos recebem interferências diversas e se não soubermos moldar estes passos, seremos cada vez mais infrutíferos e insatisfeitos, sempre buscando um lugar ao sol sem nem saber como é o brilho dele.
Geralmente imaginamos o melhor lugar onde temos mais conforto e segurança e não onde temos que buscar desafios e poucas são as pessoas que possuem um perfil diferente deste, já que o ser humano tem mais tendência a ser conservador do que ousado nas suas escolhas.
As especialidades que iremos escolher na nossa carreira, podem nos deixar na corda bamba, no trapézio ou quem sabe até em solo seguro, mas tenham certeza que precisamos sempre mostrar um bom espetáculo e uma desenvoltura satisfatória para continuar agradando aos que esperam da nossa parte um brilho constante e uma firmeza nas realizações, evitando os erros de cálculo e planejamento que comprometem toda a operação que iremos colocar em prática.
Adorei o filme porque é divertido, porque os animais nos ensinam, porque o colorido das imagens nos levam a acreditar em situações melhores para nós e para o mundo imaginário que foi criado no filme e que pode, sim, ser adaptado para as nossas vidas tão cheias de situações.
Quem nunca caiu numa terra desconhecida e que poderia facilmente ser chamada de Madagascar?
Alguém já resistiu as mudanças como o leão que pensa mais na aparência do que na sua essência?
Identificamos muitos de nós em cada um dos animais que o filme retrata, inclusive naqueles que não são os mocinhos e fazem de tudo para atrapalhar a vida dos outros. O que precisamos entender é que o nosso mundo é bem maior do que a Ilha de Madagascar e que não é sadio ficarmos sempre rodeado de água por todos os lados e sem chances de criar pontes que nos levem a outros lugares, que nos farão melhores e certamente mais conscientes do nosso papel na sociedade, seja para influenciar os que estão na nossa vida pessoal ou profissional.
Esse é o circo da vida...

terça-feira, 19 de junho de 2012

Click Nagem 2012

Amigos, 

Estou participando do Concurso Click Nagem e tenho cinco fotos selecionadas para votação aberta ao público.
Nesta fase foram escolhidas as 100 melhores fotos.
Peço a ajuda de vocês para que eu possa passar para a outra etapa, quando ficarão as 50 melhores fotos.
Das 50 fotos, o júri do Click Nagem escolherá as 12 melhores para o calendário 2013 que circulará nacionalmente nas lojas da rede.
Para votar, acesse a galeria e procure as fotos que estão com o meu nome:
Foto 1 - Ponte dos Ingleses 
Foto 2 - Catedral de São José 
Foto 3 - Igreja de São Pedro 
Foto 4 - Monumento ao Mangue 
Foto 5 - São Salvador do Mundo 

Link para a galeria de fotos: http://www.clicknagem.com.br/galeria

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vestígios


A vida da gente nos mostra uma infinidade de situações e ações e algumas delas nos deixam resíduos que podem causar alguns transtornos ou impossibilitar a perpetuação de algumas atividades importantes e de extrema necessidade para a nossa felicidade. Assim como um sabão em pó pode deixar a roupa pegajosa se não for bem retirado, alguns sentimentos podem nos fazer mal se não forem bem resolvidos e saírem de vez do nosso coração e mente.
Precisamos deixar o espaço limpo para que outras sensações possam vir e tornar o lugar novamente limpo e seguro para evitar a contaminação e consequente falta de adaptação. É muito mais fácil nos adaptarmos a um local, limpo e organizado do que ter que ficar retirando a sujeira que muitas vezes nem sai dos ambientes que foram mal planejados e nos trouxeram um grande descontentamento.
Imagine encontrar pessoas cheias de resíduos, de mazelas incuráveis (falo somente daquelas que afetam a alma), de ressentimentos, de negações...
Bom mesmo é encontrar os sentimentos em ordem, pois uma pessoa não é igual a um ambiente. Se este não estiver bem edificado podemos demolir e colocar tudo do nosso jeito, mas com as pessoas não é tão fácil assim, já que a ambientação é bem mais complicada e exige um esforço enorme para decorar cada ambiente, começando pelo coração.
Se este estiver com problemas sentimentais, não irá transportar vida e felicidade e fará com que as veias se tornem caminhos infrutíferos e que causarão um transtorno enorme no nosso corpo como um todo. O nosso cérebro também precisa de um pouco desta organização e caso esteja com os seus neurônios afetados por situações ruins e que ainda não foram esquecidas, ficará com uma possibilidade enorme de desenvolver somente doenças terríveis, como a depressão e a angústia sem limites e em grande demasia.
Olhando bem para o mundo, somos um grande mar de resíduos...
Resíduos de todas as espécies e que nem sempre podem ser transformados e com isso gerar um sentimento mais elevado e sustentável nas nossas vidas. Se não temos condições de tratar esse imenso canteiro de situações, seremos cada vez mais incapazes de lidar com as nossas próprias impurezas e arestas mal cortadas e que só nos causam uma intoxicação crescente ou apresentam defeitos que se não forem bem corrigidos, causarão somente a desilusão.
Um dica que dou é sempre buscar resolver tudo plenamente, não importando o quanto isso for dolorido ou constrangedor. Se agirmos sempre dessa forma, seremos mais efetivos em tudo e jamais sentiremos aquela sensação de ter deixado algo incompleto e sem fruto.

domingo, 17 de junho de 2012

Sapo com Sal

Engolir um sapo nem sempre é bom, mas é bem melhor algumas vezes saboreá-lo cru do que com o sal. O sal apura o seu sabor e ainda faz com que ele fique inchado, dificultando ainda mais a digestão dos inúmeros atropelos que acometem a nossa vida e colocam nossa paciência num campo de provas, onde cada atitude nossa pode ser revertida contra nós mesmos e fazer com que o sapinho pequeno e frágil se torne um cururu grandão e nojento.
Nenhuma pessoa consegue passar a vida realizando somente o que quer e escutando somente o que é agradável. Algumas situações são indesejáveis, porém necessárias para o nosso crescimento e também para a nossa reflexão sobre o nosso papel na vida e nos mais variados tipos de casos que iremos enfrentar.
As divergências sempre irão existir e disso não podemos fugir, nem que esse seja o nosso maior desejo. A paciência é algo realmente incrível e enquanto alguns a possuem em demasia, outros não contam nem com uma gota dela, quando na verdade um rio seria necessário para apagar os incêndios que muitas vezes chegam para atormentar a vida de todos nós que já nem conseguimos respirar, quanto mais ter que contar até 10 quando algo ruim nos acontece e nos coloca em situação de extrema agonia.
Milhões de informações são recebidas pelo nosso cérebro e muitas delas afetam o nosso humor, seja para elevá-lo ou para colocá-lo no chão, mas isso não deve ser jamais um motivo para que a explosão seja a forma mais adequada de resolver as controvérsias que nós, seres humanos, somos mestres na arte de criar e reinventar. É bem mais fácil brigar do que argumentar e a voz gritante é bem mais vista do que a que explica e tenta ponderar as situações ocorridas no cotidiano, pois fica bem mais fácil para alguns resolver tudo drasticamente do que de forma amigável e solidária.
Vele sempre a pena esperar o melhor momento de degustar as situações e caso o sal seja muito presente, tente jogar um pouco de água para que este item tão necessário, mas muito prejudicial se for usado com demasia, possa gerar um efeito contrário, saboroso, no ponto e muito satisfatório.
Uma conversa sem sal dá sono, uma conversa salgada, aumenta a pressão, mas se esta estiver com a dose certa, nos dará energia e disposição para outras realizações, com obtenção de resultados cada vez mais elevados e difíceis de ficarem entalados.
A leveza das situações nos farão saborear tudo com muita harmonia e jamais nos deixarão com aquela sensação de peso no estômago ou na consciência. 

sábado, 16 de junho de 2012

Uma Pausa... Pense e Fale!

Um dos males do homem é tentar resolver um assunto ou falar algo sem antes entender o contexto geral da problemática que está inserido. Se utilizarmos a sabedoria descrita nos famosos macaquinhos que gesticulam com o “Ver”,“Ouvir” e “Calar”, saberemos resolver melhor os nossos equívocos e evitaremos muitos atropelos com as pessoas e também com os relacionamentos profissionais, pois num ambiente mais restrito como este é comum as pessoas falarem o que não devem.
Nem tudo que enxergamos e ouvimos merece ser falado e isso só deve ser feito quando há certeza absoluta dos fatos ou quando se tornar essencial para o nosso reconhecimento e atitude ética diante do que possa parecer obscuro ou pouco explicado.
Se recebemos uma solicitação dos nossos superiores ou colegas de trabalho, não cabe tentar resolver na pressa e sem esperar o momento certo de ter todas as informações para que a resposta seja precisa e confiante. Enviar informações erradas é um tiro no pé e compromete os passos seguintes que iremos dar na nossa carreira, além de desestruturar a nossa confiabilidade e imagem diante das pessoas.
Se temos dúvidas em algo, cabe uma pausa, uma reflexão e depois a resposta.
Esta pode ser escrita, falada, em gestos, não importa. O que vale é o retorno.
A resposta escrita é ideal quando muitas informações são necessárias para o entendimento e por isso uma planilha, um gráfico, um texto ou até a uma figura, ajudam muito no entendimento e claridade da absorção dos dados.
Ainda acho que um contato pessoal é mais interessante, mesmo que nos dias atuais as pessoas tenham se acostumado a lidar mais com o virtual do que com o real e terminem mantendo relações com as pessoas de forma fria e sem o calor humano de antigamente, onde o máximo que tínhamos era o telefone. Até com o advento do celular, as pessoas terminam se acostumando a passar mensagens e esquecem que a voz passa bem mais informações e sentimentos.
Muitas vezes acontecem situações que nos fazem perder a cabeça e com isso falar mais do que deveríamos e isso não é nada bom. Saber falar o correto, na medida exata é sabedoria que todos nós temos que aprender e praticar, pois dificilmente conseguiremos mudar uma formalização de pensamento que teve como base as nossas palavras incorretas e desencontradas. Alguns podem até entender que você estava de cabeça quente ou com raiva, mas outros irão misturar tudo isso ao que já possuem de incompleto nos seus corações e farão com que uma conversa que poderia terminar bem, se transforme num caos de reclamações e insatisfações.
Preste atenção ao detalhe e não resista a tentação de pensar sobre o que estiver falando.
Os resultados das ações corretas e bem planejadas só trarão frutos e não desavenças.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...