sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Doença do Celular

Há uma epidemia nas ruas causada pelo uso indevido do celular, indiscriminado, irrestrito e sem limites. É uma doença comum, mas que causa alguns transtornos como: 
Irritação - Quando a internet está lenta.
Tendinite - Os dedos fazem movimentos repetitivos 24 horas por dia.
Olho Seco - As telas estão sempre nos nossos olhos, ressecando a nossa retina.
Afastamento Social - Nada mais importa na vida, só o celular.
Falta de Assunto - Desaprendemos a conversar e vamos ficando sem voz a cada dia
TOC - Sempre queremos ter o modelo mais atual de celular, o que nos possibilite ter mais aplicativos, mais possibilidades de conexão.
Isolamento - As pessoas se afastam cada vez mais das outras e não conseguem valorizar mais nada.
Síndrome do Carregador - Quando não há um por perto, buscamos os piratas para abastecer o nosso aparelhinho que tem de tudo, menos uma bateria infinita.
Contaminação - Como substituímos tudo pelo celular, terminamos usando ele no banheiro, guardando dentro da cueca, na meia, mas isso não tem a menor importância, pois bactérias não são visíveis.
Problemas na Escrita - Na ânsia de responder todas as mensagens ao mesmo tempo, desenvolvemos uma doença que nos faz abreviar tudo e esquecer como realmente as palavras são escritas. O problema é tamanho que chegamos a um ponto de nem lembrar o significado de nada e acreditamos que as palavras que escrevemos fazem parte da gramática. 
Esses são apenas alguns exemplos desta agonia conjunta que a maioria das pessoas adquiriu, pois basta olhar as mais simples ações que perceberemos o celular contribuindo para a nossa desgraça e para a nossa baixa produtividade, seja no trabalho ou na vida pessoal, pois se de um lado perdemos tempo e atenção atendendo o celular ou dando aquela olhadinha no bate papo ou nas redes sociais, do outro esquecemos que somos gente e que os relacionamentos precisam de algo mais e que não tenha uma tela sensível ao toque. Preferimos tocar numa tela dura do que sentir o pulsar da vida ou quem sabe o macio de uma pele que vibra de uma forma mais intensa do que o toque do celular, que nos deixa escravos e com grande dificuldade de melhorar nossas ações, onde a satisfação maior vai ser receber um abraço ao invés de uma mensagem com abreviações que nem sempre são entendidas pelos menos afetados pela doença do celular.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Megalomania

A mania de grandeza que muitos possuem termina ultrapassando os limites e fazendo com que a arrogância tome o espaço da humildade e os atos que sejam ditos tenham mais falácia do que realidade. Melhorar sempre nossos procedimentos e tudo que iremos realizar é bem significativo para todos nós, uma vez que nem sempre seremos bem vistos se as nossas atitudes estiverem mal resolvidas e comprometendo nossa existência.
Basta olharmos para as páginas sociais e anúncios que encontramos em muitos lugares para percebermos como as situações são aumentadas e como nem tudo que parece é. O que existe realmente é uma disputa de egos e de meias verdades ou quem sabe de mentiras inteiras.
Terminamos ficando reféns de ações que não nos ajudam em nada e fazem com que o nosso ego seja elevado demais para o pouco que oferecemos, quando nem certeza temos de quem realmente somos e como iremos interferir positivamente na vida das pessoas.
Falar situações não existentes ou aumentar o que realmente possuímos é um mal costume que afeta não só a nossa vida, mas a dos outros também, já que poderemos envolver tudo e todos e nada resolver.
Todo mundo será um pouco soberbo um dia, pois em algum momento haverá necessidade de mostrar uma conquista que irá contribuir para a melhoria do nosso ego e também da nossa confiança em nós mesmos. Esta característica, porém, não deve ser além da conta, não deve passar dos limites aceitáveis e comprometer a nossa convivência com as pessoas.
Ao invés de ficarmos falando ou agindo de forma desordenada, nada melhor do que investir em atitudes construtivas e que mostrem a realidade dos fatos e a grandeza das ações que todos nós devemos ter na vida. Vamos nos acostumar com a construção de ações palpáveis e que realmente tenham significado, pois ficar divulgando o que não é verídico ou está aumentado é algo que não gera frutos bons para ninguém.

"Isso é megalomania dele... Dá uma coisa, quer duas... Pede uma coisa, quer outra... Dá a mão, quer o cotovelo... Dá o pé, ele já quer o joelho... "

Megalomania - Tulipa Ruiz

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

De Normal Bastam os Outros

Maria Alcina completa 40 anos de carreira lançando um CD que é a sua essência pura, pois a mistura de ritmos e de popularidade fazem do registro uma divertida maneira de celebrar uma trajetória dedicada a música, sempre com muita empolgação e criatividade.
O álbum é composto por 12 faixas, onde podemos encontrar frevo, forró, funk, música eletrônica, carimbó e muito mais. Essa é a Maria Alcina que eu sempre conheci e que fazia a festa nos programas de auditório na década de 80, quando suas fantasias brilhantes e seu cabelo quase careca eram uma forma de fugir dos padrões e desde já ser uma artista completa, com voz rouca, forte e inconfundível.
Em uma das faixas há a participação especial de Ney Matogrosso, numa união que fez toda a diferença, já que ambos carregam dentro de si a ousadia e musicalidade. Karina Buhr participa com a composição de uma das músicas, a divertida "Cocadinha de Sal". A essência de Alcina fica por conta da música "Concurso de Bicho", que mostra o estilo duplo sentido que a artista possui e que sempre fez parte da sua carreira.
Como ela mesma fala: "Eu Nunca saí de Moda". 
Realmente. Maria Alcina sempre terá o seu lugar no cenário musical brasileiro porque a sua atuação é antes de tudo a cara do povo e mostra o nosso verdadeiro perfil, com todas as nossas influências, sejam elas mais rebuscadas ou populares. Alcina consegue fazer de tudo um pouco e não deixa ninguém parado durante a audição deste álbum que chega perto do carnaval e mostra ritmos bem característicos da época.

"De normal bastam os outros, vale a pena ver de novo. Para mim é muito pouco, começou um novo tempo... É preciso ter coragem. Quem não pode se sacode"

O trecho da música título do CD mostra um pouco da alma deste trabalho que procura mostrar as contravenções musicais de uma artista que sempre nos trouxe alegrias e agora continua firme e forte na sua carreira brilhante, com muitas plumas e sempre em destaque.
Uma obra de grande destaque para a nossa música e que fará a diferença sempre. Essa mulher divertida jamais poderia nos mostrar algo diferente e desfrutar de cada momento da sua música é algo que nos cativa e nos faz ficar viciados de tanto escutar.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Acordou?

Algumas vezes pensamos que somos espertos demais e que as nossas ações foram realizadas para o nosso sucesso e bom desempenho, mas se formos analisar com mais cuidado, veremos que ainda não acordamos para determinadas realidades e que ainda agimos como se não fôssemos capazes de alterar determinadas coisas que ainda acontecem no Brasil.
Estamos acostumados a muito pouco e a ver obras grandiosas e faraônicas como prioridade, enquanto as escolas e hospitais ainda padecem dos requisitos mínimos para a realização de um trabalho que atenda a maioria da população carente e que não tem conhecimento da podridão que impera no Brasil e na mente dos políticos que ainda nos auxiliam na administração pública. 
É vergonhoso ver determinadas situações, pois percebemos que poderiam ser evitadas se um pouco de interesse das pessoas realmente existisse. Falam que o povo acordou, que foi para as ruas, que isso, que aquilo, mas na verdade o brasileiro ainda nem sabe o que quer da vida. Estamos sempre esperando por melhores dias e entregando de mão beijada o poder a quem não presta e só visa interesses próprios. 
Ainda estamos trocando o nosso voto por nada e indo para as urnas para votar no amigo da minha amiga ou quem sabe no candidato que já está para dar continuidade ao equívoco que ele implantou. Iremos acordar realmente quando entendermos que reeleição não é obrigatoriedade de eleger duas vezes quem não presta e sim uma forma de deixar na administração quem realmente está fazendo algo pelo povo. O despertar será melhor ainda quando deixarmos de nos submeter a todos os impostos cobrados, fazendo greve de consumo desnecessário e pagando somente o preço justo pelas coisas que precisamos. Passamos sem muitas ofertas que encontramos, mas terminamos aumentando a ganância dos empresários e do governo quando compramos tudo que é oferecido e com a alta tarifação existente. 
Uma nota com a discriminação dos impostos não vale nada para mim. Se é para saber o quanto eu estou sendo roubado em cada compra que faço, prefiro ter outra nota com os impostos mais baixos. O governo deve aplicar melhor o que arrecada e não ficar jogando na sociedade a sua responsabilidade por várias ações mal arrumadas e sem explicação.
Acorda, Brasil, que a tua cama está feita. Só não espere demais porque do mesmo jeito que um berço esplêndido pode restaurar as forças, pode também nos dar sérios problemas de coluna e nos impedir de andar com as nossas próprias pernas.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

50º Baile Municipal do Recife

O festejos de carnaval do Recife já começaram faz tempo, mas a sensação que temos é que o ponto inicial da celebração é o Baile Municipal do Recife, pois é nesta data que temos a impressão de como será a festa e como as ruas da cidade irão se vestir para receber o grande público que lota a cidade.
Este ano o baile homenageou Antônio Nóbrega e o Frevo e foram sete horas de muitos ritmos regionais, com troca de artistas de forma ininterrupta, fazendo com que as pessoas não perdessem o pique e ficassem sempre animadas durante a festa que lotou o Chevrolet Hall.
As fantasias foram um detalhe à parte e cada um que usasse a sua criatividade para aproveitar a festa da melhor maneira que desejassem, com os adereços que mais combinavam com o seu ego e imaginação. Não faltaram os palhaços, deuses, super heróis, políticos, animais, personagens históricos e muitos outras caras que fizeram da noite uma reunião de diferenças, onde todos se alinhavam num só passo, ao som do frevo.
Algumas pessoas possuíam até dificuldade de se locomover com os seus adereços e isso terminava comprometendo o divertimento deles, já que ficavam estáticos e sem muitas chances de locomoção num salão cheio de gente. São produções para desfiles e não para bailes de carnaval, já que nestas ocasiões o que vale é o divertimento e se estivermos muito presos à roupa, ficaremos sem possibilidade de aproveitar o momento como deveríamos. De qualquer forma, cada um se divertiu, do seu jeito, mas se divertiu. 
Isso é o carnaval.
Mistura de ritmos, de gente, de personagens, de criatividade, de alegria. Não há como não ficar contente com tantas situações numa festa só e encontrar os amigos "disfarçados" e até irreconhecíveis nas suas fantasias é bem engraçado, pois percebemos como as pessoas terminam deixando guardadas as suas formas mais incríveis de ousar e de mostrar a sua criatividade.
As atrações deste ano foram as mais regionais possíveis e contamos com a presença de Antônio Nóbrega, Gerlane Lops, Elba Ramalho, Alceu Valença, Nena Queiroga, Spok Frevo Orquestra, Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Escola de Samba Gigantes do Samba, Jorge Du Peixe, Almir Rouche, dentre outros nomes. Todos tocaram frevo e fizeram a festa para uma multidão de pessoas ávidas por divertimento e contando os dias para que o carnaval comece.
Foi um ano histórico também, pois o baile completou 50 anos e nos telões da casa de show muitas imagens antigas foram mostradas, desde os concursos de fantasias, até dos foliões que lotaram as edições anteriores do evento. Uma data para ficar bem registrada e certamente guardada na memoria de todos nós.










domingo, 23 de fevereiro de 2014

Olhar Infinito

Organizar ações e pensamentos nos proporciona um alinhamento jamais visto nas nossas vidas. Nunca é tempo demais para uma reflexão, um olhar construtivo, e, principalmente, para a evolução...
A organização e a troca de informações para o nosso sucesso é de grande importância para que tenhamos condições de alinhar os nossos pensamentos e a partir daí traçar novos rumos para tudo que iremos realizar. 
A falta de ordem e aflição são bem comuns nas pessoas, mas será que elas podem viver assim a vida toda? Certamente não. 
Para evoluirmos, temos que aprender caminhos novos, ajustar procedimentos, inovar naquilo que fazemos, reparando um detalhe aqui, outro ali, ou todos de uma vez. Não podemos deixar de ser observadores e de construir sempre as melhores situações, pois destas atitudes colheremos os melhores estímulos, com resultados sempre satisfatórios e grandiosos.
Nem percebemos como determinadas coisas tomam alinhamento, mas se formos ficar bem atentos veremos que algumas situações já são tão comuns que nem notamos o esforço que destinamos até a sua obtenção final. Quando algo dá errado é que vamos nos dar conta das infinitas falhas que impossibilitam a nossa elevação.
Desperdiçar tempo sem usar o pensamento é algo terrível e quem não exercita a mente termina ficando cada vez mais obsoleto e fora da linha do desenvolvimento e da melhoria contínua. Sempre que tivermos a possibilidade de evoluir, devemos fazer usando as melhores ações, os melhores atos e nunca desperdiçando o que a vida nos oferece de melhor e mais concreto. Todos nós temos inteligência suficiente para nos organizarmos em muitas ações e basta observar os seres humanos para perceber isso, já que todo mundo arruma um jeitinho para melhorar a sua vida ou para sair de uma situação de grande entropia.
Alinhar nossas vidas é o primeiro passo que devemos ter para poder olhar com mais segurança todos os detalhes que nos afligem, pois se a desordem imperar, só teremos na nossa frente um grande acúmulo de situações mal resolvidas e cheias de deslises. Nada vale o esforço em vão e desde já devemos buscar soluções inovadoras para a nossa felicidade e isso não é nada difícil, precisando, apenas, da nossa dedicação diária e livre de amarras.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ser Igual é Legal

Hoje estava lembrando da cantora Vânia Abreu e de uma das músicas do seu repertório, que fala da simplicidade e da importância de termos uma vida sem excessos e completamente feliz. Muitas vezes achamos que a felicidade reside no que é rebuscado, mas ela está nas coisas mais elementares e pode, sim, nos dar toda a satisfação que precisamos para termos uma vida legal, apesar de ser igual. 
Às vezes é bom ser morno
Às vezes é bom ser médio
Por vezes só no contorno
Por vezes só pra remédio

Ter tudo é Ter tão pouco
É louco pra cachorro
Às vezes quase morro
De tanto querer viver

Gente não precisa ser
Sempre original
Ser igual é legal

Quem é o tao do maior
Quem é o tao do melhor
Que importância isso tem
Você é Deus também

A existência é sábia
Então faça-se o fácil
Para quer ser complicado
Ser simples é tão bom

Meio é melhor que inteiro
Último nem primeiro
Se é tão bom assim
Para que chegar ao fim

E ser o supra-sumo
O rei do universo
Para que ser tão bacana
Tão intelectual

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Tudo é Possível...

Quando você pensa que viu tudo nessa vida, aparece uma bomba e lhe prova o contrário, pois nunca saberemos ao certo qual é a capacidade das pessoas e como elas podem usar as mais variadas formas de inovar para oferecerem seus produtos. Vi o anúncio acima nas ruas do Rio de Janeiro e a maioria dos orelhões do centro da cidade tem este tipo de fotografia, onde os mais variados travestis oferecem os seus serviços sexuais com as poses mais exóticas que possamos imaginar e acreditar.
A forma como as pessoas expõem determinadas coisas e situações vai além do que é convencional e percebo que em todos os anúncios que vi o que aconteceu foi a gradação das ofertas, pois para parecerem diferentes e conquistar o cliente, cada um usava as poses e palavras mais ousadas que podiam encontrar no vocabulário. Algumas fotos mostravam bem mais e ratificavam uma verdade bem universal que fala que a capacidade do homem só deve ser medida num momento de necessidade, pois somente assim ele tomará as atitudes mais improváveis para poder sobreviver e a partir daí mostrar o que é realmente possível nesta vida.
Cada um tem o direito de realizar a exposição do seu corpo e das suas qualidades da maneira como achar adequada e não é sobre isso que eu queria chamar a atenção, mas sim para as possibilidades que idealizamos e como poderemos encontrar os mais diversos meios de realizá-las e de obter sucesso. Bom seria se todos nós não tivéssemos que apelar para conseguir melhorias na vida, mas em alguns casos isto se torna a forma mais comum e mais chamativa que a sociedade pode encontrar.
Quando vi os anúncios, fiquei sem acreditar e ao mesmo tempo cativo da criatividade que foi usada, pois se geralmente ligamos para comprar este tipo se serviço, nada mais óbvio do que usar um orelhão para anunciar. As produções são variadas e muitos dos anúncios primam pela qualidade das fotografias, embora alguns sejam feitos em papel jornal e com pouca visibilidade das fotos. 
Percebemos que a intenção é disputar o mercado sexual e o foco são os homens que gostam de ser penetrados por travestis, pois a maioria dos anúncios é direcionada para eles, inclusive com fotos explícitas dos membros grandiosos e eretos daquelas mulheres aprisionadas no corpo de um homem modificado por plásticas, silicone e muito botox.
É engraçado tudo aquilo e notei que algumas pessoas ficam constrangidas de efetuar uma ligação e ficar observando tantas bundas e pênis na sua cara. Dá até um enjoo para quem não tem muito costume de saborear tantas imagens de uma vez só.
De certa forma, os travestis fazem a sua parte e mostram a sua capacidade de anunciar o seu produto, seja ele P, M ou G e que atenda a uma clientela ávida de prazeres e de aventuras crescentes e latejantes.
Haja criatividade...



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Humor Alterado

Alterações de humor ocorrem sempre com as pessoas e os motivos podem ser os mais variados, desde uma noite mal dormida, uma dívida crescente ou quem sabe até uma doença. Há, porém, aqueles que vivem mal humorados e fazem disso uma característica pessoal que usam diariamente e terminam criando para si uma barreira enorme, já que afastam as pessoas do seu convívio e fazem com que muitas situações sejam vistas de forma distorcida e com grandes dificuldades.
Neste caso o humor é uma doença crônica, sem cura, e que afeta a mente.
Quando estamos com o humor em baixa, temos que ter o máximo de cuidado para não descarregar nossas mágoas nas pessoas que não contribuíram para a nossa maré ruim e nem merecem receber interferências negativas. Pessoas que não sabem controlar os seus impulsos terminam verbalizando o que não devem e agindo de forma indevida e sem o mínimo de cautela e respeito.
Afastar o mal humor é complicado para quem não possui mente ajustada e acredito que um dos fatores que influenciam tal comportamento sejam as coisas mal resolvidas que cada um de nós desenvolveu ao longo da vida e que hoje terminam comprometendo a nossa convivência com as pessoas que precisam muitas vezes de uma dose extra de ânimo para neutralizarem as descargas negativas que recebem.
Ninguém é completamente feliz. 
Sempre haverá um ponto negativo na lembrança e essa história de felicidade plena só existe nos livros ou nos filmes que encontramos por aí. Podemos, sim, ser mais felizes do que tristes e fazer desta característica a nossa chance de mantermos o nosso humor elevado e bem mais sociável, sem agressões, desmerecimentos e mal entendidos. 
O humor é o grande termômetro das nossas ações e devemos ficar atentos sempre as suas influências para não ficarmos cometendo falhas conosco e principalmente com os outros.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Revitalização

Dar vida nova aos espaços que encontramos nas cidades é algo que sempre precisa ser feito, pois com o passar do tempo o que era útil e importante se torna obsoleto e pouco adaptado ao crescimento urbano cada vez mais desenfreado.
Espaços antes cheios de vida se tornam mortos e carentes de atividades, fazendo com que as pessoas evitem a circulação nas redondezas, buscando ficar longe do perigo e da escuridão que geralmente impera nestas áreas. Aqui no Recife, a área central está recebendo grandes investimentos para tirar o aspecto de abandono que até então era bem visível, pois algumas ruas eram impraticáveis à noite e se tornavam grandes vilãs dos habitantes e turistas que nos visitavam.
Quando o projeto do Porto Novo estiver finalizado, a área portuária da cidade vai ganhar espaços de lazer, museus e muitas opções que irão revitalizar o que até então corria risco de desabamento e comprometia a circulação de pessoas. Lugares antes pouco valorizados ganharam melhorias e formas de visibilidade, onde cada projeto reflete a preocupação de transformar a cidade num canteiro de obras que favoreça não só os meios econômicos, mas também a população que está cada dia mais carente de espaços públicos.
Estava observando também as obras do Porto Maravilha, no centro do Rio de Janeiro e pelo que pude notar, a cidade terá novos meios de revitalizar o que até pouco tempo era um monte de concreto, em vias de acesso feias e que deixavam a cidade com um aspecto destrutivo e não contemplativo. Os viadutos estão sendo demolidos e o que parecia ser um marco na modernização da cidade, se transformou num problema de grandes proporções, pois a remoção dos grandes gigantes de ferro e concreto exigem ações delicadas e medidas com muito custo para evitarem falhas ou maiores problemas ao que está a redor.
No Rio um grande túnel irá substituir os viadutos, deixando a visão da cidade e dos pontos turísticos limpa e sem a mácula que até então existia. No Recife teremos obras similares e espero que tudo termine o quanto antes, já que a cidade é um canteiro de obras e vai ficar com um aspecto novo, bem revitalizado, e muito útil.
Com tudo isso, revitalizamos nossa mente também, pois percebemos como é possível ter ótimos investimentos urbanos, conservando o que a natureza nos deu com tanta competência. O homem muitas vezes faz a obra mais fácil e termina deixando de lado investimentos mais duradouros e que favoreçam os dias futuros. O imediatismo e a falta de planejamento ainda rondam as obras urbanas e comprometem a vida de todos nós.
As mentes dos engenheiros também precisam de revitalização... 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Limites do Homem

A maioria das pessoas não consegue respeitar os limites da vida e percebemos que o grande motivo disso é a falta de conhecimento do que é realmente limite e como ele contribui positiva ou negativamente para a boa convivência, já que alguns são expostos nitidamente e outros ficam implícitos e dependendo da nossa educação para terem um real sentido de existência.
Notamos isso em vários aspectos, onde cada um tenta tirar proveito de uma situação, ultrapassar uma barreira ou quem sabe tomar a frente do outro num momento que não era seu. Esta falta de limites é vista em todos e basta olhar ao nosso redor que teremos a chance de ver um adulto alienado dos seus direitos e deveres, assim como uma criança que não recebeu dos pais a educação necessária para o bom comportamento nos mais diversos ambientes comuns.
Uma fila, uma galeria de arte, as ruas, um restaurante, as escolas, o trabalho e tantos outros lugares podem nos mostrar as mais variadas pessoas e todas elas com os seus limites ultrapassados e cheios de vícios, onde desconhecem o que fazer e como respeitar as imposições que muitas vezes existem para garantir o bom funcionamento de algo.
Preferimos quebrar os limites por achar que estamos sendo bloqueados nas nossas escolhas ou por, simplesmente, não percebermos o outro ao nosso lado e nos trancarmos no nosso mundo de individualidade, onde não há espaço para a boa convivência e para o sucesso.
Todos precisamos fazer o nosso papel corretamente e assimilar bem os limites que podem nos ajudar a ser pessoas mais comprometidas com nós mesmos e com os outros, já que um mundo sem limites mínimos é algo preocupante devido a grande possibilidade de desordem que pode vir a acontecer.
Não precisamos ser bloqueados pelos limites, mas descobrir o significado de cada um deles é algo que devemos fazer por respeito ao próximo e a nós mesmos. 
Tarefa diária, incansável!

O Texto de hoje foi inspirado numa criança mal educada que pulava e tentava a todo instante ultrapassar a grade de proteção que cercava a obra do Projeto Morrinho, no MAR, na cidade do Rio de Janeiro. Sem limites ele chamava a atenção de todos e sua mãe não fazia nada para melhorar seu comportamento. 
Imagine ele daqui a alguns anos...

PS: A obra, há alguns meses, não tinha grade de proteção. Imagine como era a situação e a falta de limites das pessoas...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Solidão

Quando fotografei este barco, num dia de forte neblina, pensei imediatamente na solidão, pois estava dessa forma e contemplando o mar com toda a sua plenitude. Os momentos mais frutíferos da nossa vida são os que paramos para pensar e analisar os nossos atos, contando com a solidão para nos auxiliar ainda mais, nos fazendo perceber o que a mente cheia não permite.
Precisamos limpar a imaginação de tantas perturbações que ocorrem diariamente e que são grandes meios de saturação, nos fazendo ficar cansados e com muito esgotamento físico. Eu gosto dos meus momentos de solidão, pois neles me encontro com mais facilidade, descubro ideias que antes não tive e ajusto situações que ficaram mal resolvidas na minha vida. Precisamos de momentos de vazio para encher os nossos pensamentos de coisas novas, pois o acúmulo de situações não favorece ninguém e termina fazendo com que muitas ações erradas sejam tomadas, devido a grande mistura de atos praticados e não renovados.
Todo mundo precisa de um tempo só seu, de um espaço onde podemos pensar melhor sobre a vida, fazer algumas atividades sem preocupação alguma e também sem ter que ficar nos lembrando das regras do cotidiano, que são muitas e comprometem o nosso destino de formas nem sempre sadias.
É bom acordar e não ter hora, sair andando sem rumo, esquecer que temos compromissos ou quem sabe vestir a roupa mais velha que temos por saber que a nossa solidão não vai nos cobrar nada mais elaborado. Estamos vivendo o caos nas nossas vidas e se não pararmos para ajustar os nossos momentos de vez em quando, ficaremos sem chances de enxergar o melhor para os nossos destinos, onde um pensamento saudável e sem interferências vale mais que mil situações da nossa vida agitada e nem sempre produtiva.
A neblina que cobre o nosso pensamento pode revelar bem mais do que imaginamos e isso é bem fácil de ser obtido, bastando que tenhamos um pouco de cautela para navegar nesses mares cada dia mais revoltos e cheios de marés complicadas.

"A solidão é fera, solidão devora. É amiga das horas, prima irmã do tempo.
 E faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração..."

Alceu Valença

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Ilha de Paquetá

Visitar a Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, me fez lembrar o romance "A Moreninha" de Joaquim Manuel de Macedo e também o desfile de uma escola de samba que agora não lembro o nome, mas que vi a transmissão na TV, na época que ainda morava em Garanhuns. Foi um desfile engraçado e lembro bem do carro alegórico que fechava a apresentação, pois trazia muitos farofeiros, com tudo que tinham direito.
É bem fácil chegar até Paquetá e basta pegar a barca na Praça XV e seguir até lá, numa viagem de quinze quilômetros, que dura aproximadamente uma hora e tem navegação leve e contemplativa da Baía da Guanabara, onde podemos desfrutar da paisagem do Rio Antigo, Niterói e a famosa ponte que liga as duas cidades. 
Infelizmente a neblina estava muito intensa no dia que fiz o passeio e pude contemplar muito pouco da paisagem, deixando as melhores impressões para o arquipélago que contém 09 morros e 12 praias. Fiz uma caminhada pelos principais locais e deu para sentir um pouco do clima e perceber que no passado o local deveria ser um paraíso, já que hoje a poluição da Baía de Guanabara compromete um pouco a paisagem e deixa as praias com um aspecto de sujeira. Somente as mais distantes são mais convidativas, mas as que ficam próximas ao centro da ilha estão com a beleza comprometida devido ao excesso de alterações realizadas na orla.
A família real desencadeou o crescimento da ilha, com as visitas constantes de Dom João VI e hoje o bairro da cidade do Rio de Janeiro, conta com aproximadamente 5000 habitantes fixos. Durante a época de veraneio, a população aumenta muito e o que mais deve atrair as pessoas é o aspecto calmo da ilha, que ainda conta com uma mansidão daquelas cidades bem pequenas do interior.
Logo na entrada principal, próximo à estação das barcas, encontramos a Igreja de São Roque, que tem estrutura bem diferenciada e conservada, sendo um dos cartões postais mais visitados. O comércio é simples e possui estabelecimentos variados, mas nada que favoreça grandes compras. 
Na ilha não circulam automóveis, exceto os que fazem a coleta do lixo, e toda a circulação de pessoas e coisas são feitas através de bicicletas adaptadas e charretes que servem como táxis e transportes fretados. Os moradores se locomovem caminhando ou utilizando suas próprias bicicletas. As edificações são na maioria ocupadas pelas pessoas que fazem veraneio no local e muitas delas conservam o estilo colonial, embora em algumas áreas mais altas possamos notar a ocupação desordenada, gerando pequenas favelas. 
Eu passaria mais tempo na ilha, mas não foi possível. Quando o sol começou a surgir, uma vez que o dia estava muito nublado, tive que voltar para o Recife. Foi bom conhecer o local e matar a minha curiosidade de infância e perceber que tudo era como eu imaginava, embora a poluição também esteja presente no local, comprometendo algumas áreas. Acho que esse é um mal da Baía da Guanabara, pois como tudo que está ao seu redor é bem habitado, o homem termina sujando demais o que deveria ter mais preservação.
A calma de Paquetá merece uma nova visita num dia com mais sol, onde o aluguel de uma bicicleta possibilitará um passeio mais longo para conhecer melhor os tão falados encantos da ilha que foi muito querida no período colonial.
Ainda hoje é querida.
Na barca que utilizei o que não faltou foram pessoas dispostas a passar um domingo por lá, munidos com muita cerveja, farofa e disposição para enfrentar a viagem e o sol que esperavam e não apareceu. 

Adeus

Charretes

Meios de Transporte

Canhão Histórico 

Igreja de São Roque

Praia

Comércio

Igreja do Bom Jesus do Monte

Namoradeira

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Búzios

Conhecer Búzios, no Rio de Janeiro, era um desejo antigo sempre alimentado pelas belas imagens que a TV mostrava e que davam fama ao local muito visitado por todos e sonho de muitos turistas brasileiros e estrangeiros. O município fica a 180 km da capital e pode ser percorrido facilmente por várias linhas de transporte que circulam por lá. 
Eu fui numa época boa, num dia parcialmente nublado, com um público mediano, e pude comprovar que o local é bem movimentado e recebe muitos turistas. Imagino aquelas ruas estreitas em épocas de grande agitação, pois o caos deve ser gritante e a paciência dos visitantes precisa de uma dose extra para suportar tudo aquilo. 
O trânsito não funciona bem e ponto final. Isso já me deixou sem fôlego, pois sair de casa e enfrentar congestionamentos na folga é a pior desgraça que alguém poderia esperar. 
A península possui oito quilômetros de extensão e tem várias praias para visitação, onde em cada uma delas encontramos características diferenciadas na areia e na temperatura da água, que pode se apresentar mais quente ou gelada, dependendo da influência marítima que receber. O local é bonito, sem dúvida, mas é bem propício para passeios de barco e para a contemplação, pois as construções invasivas tomaram conta da orla e fizeram com que o lugar do mar fosse tomado por calçadões e pela poluição, de todos os tipos, principalmente a sonora e visual.
Há atrativos para todos os bolsos e compras também, já que muitas lojas de grife abriram filiais na praia e vendem os seus produtos aos endinheirados que passam por ali. O artesanato é mais voltado para as lembrancinhas óbvias e também caras, pois é bem difícil encontrar algo a preços verdadeiros e sempre temos a impressão de que estamos sendo assaltados com o superfaturamento dos itens.
Foi nos anos 60 que o local pegou fama mundial e a grande facilitadora disso tudo foi a modelo Brigitte Bardot, que falou muito bem do local, possibilitando que a imprensa mundial visse a antiga vila de pescadores com outros olhos e a partir daí possibilitasse os investimentos que hoje existem por lá. 
São muitas opções de hotéis, pousadas, albergues, restaurantes e divertimento, onde cada um pode escolher o que achar melhor e mais compatível com as suas preferências. Eu fiz um passeio de barco bem legal que mostrou algumas praias e possibilitou um banho de mar bem refrescante nas águas agitadas do local. Não faltam embarcações fazendo os passeios e acredito que esta seja a forma menos frustrante de ir à Búzios e não voltar decepcionado, pois praia para ficar relaxando e tomando banho de sol, praticamente não existe e o que era para ser uma extensão de terra, terminou virando um calçadão ocupado pela maré alta.
Búzios é agitação e quem vai para lá, certamente busca isso. Não é um local calmo, a não ser nas pousadas e hotéis que ficam mais afastados do centro, onde reina absoluta a Rua das Pedras, local de muito agito e cheio de opções para todos os gostos.
A estátua de Brigitte Bardot está lá e recebe todos os visitantes contemplando o mar e mostrando a beleza das embarcações quando a maré está cheia. As praias mais afastadas oferecem tranquilidade e um aspecto mais paradisíaco ao local que está aglomerado de opções e termina perdendo um pouco das suas belezas naturais. Antes deveria ser bem propício para o descanso e contemplação da natureza, mas hoje a realidade é bem diferente e a exploração do homem fez com que Búzios ficasse agoniada demais e somente atrativa para aqueles que confundem beleza com fama, já que a publicidade do local é bem maior que a realidade dos fatos. 
Tudo é muito caro por lá e até nos restaurantes da estrada os preços são exagerados, fazendo com que o passeio seja bem mais dispendioso que o programado. O turismo de ostentação não me atrai, pois pagamos caro para ter pouco e fica sempre a impressão de que poderíamos ter tido momentos mais calmos no nosso passeio. De qualquer forma, matei a minha curiosidade e comprovei que o local é bem visitado e possui belezas naturais bem satisfatórias, embora a maioria seja de contemplação e não de desfrute. 
O que havia para ser desfrutado já foi e hoje a praia é refém das buzinas, inflação, lixo e gente de todas as espécies, que nem sempre respeitam o meio ambiente, deixando suas marcas em todos os lugares. 


Flutuando

Mergulho

Embarcações

Remar

Velocidade

Diversão

Estátua Brigitte Bardot

Rua das Pedras

Paisagens

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Sinais de Alerta

Estava observando um cruzamento de ruas perto da minha casa, que estava com o sinal danificado, causando um transtorno enorme, mesmo com pouco trânsito. A causa maior era a falta de paciência e de civilidade, pois só era preciso que os motoristas fossem mais comedidos para que a situação fosse menos perturbadora. As buzinas em excesso chamavam a atenção para uma falta de razão que era mútua, uma vez que ninguém estava ultrapassando o sinal e todos não sabiam como agir diante de um alerta quebrado, que não apontava nem o certo e nem o errado, mas o confuso.
O homem precisa ter sinais para se guiar e por isso é tão complicado viver no mundo sem que tenhamos orientações a seguir, pois todo mundo quer agir da sua forma, para o seu benefício e ninguém quer dar espaço a ninguém, ainda mais quando se sentem desmerecidos de alguma forma.
Quando não há indicações de como seguir e agir, a sociedade realiza tudo conforme seus pensamentos e termina causando as maiores agonias possíveis, já que todos vão seguir as suas próprias convicções e pensamentos e nem sempre estes são os melhores e mais ajustados, gerando fontes inesgotáveis de desencontros para todas as pessoas.
A verdade é que o homem geralmente não sabe o que fazer e isso é bem notado nas suas atitudes diárias que desfavorecem as pessoas e fazem com que a troca de informações seja bem mais complicada do que possamos imaginar. A sensação que temos é que ninguém sabe nada da vida e que estão no mundo soltos e desvairados, agindo conforme o vento e sem prestar atenção no que realmente interessa e que precisa ser lembrado sempre para evitarmos maiores problemas e bagunças.
Se todos nós fôssemos educados ou pelo menos tivéssemos a noção de onde começa o nosso direito e termina o do outro, já teríamos grandes chances de evitar os transtornos do cotidiano e, dessa forma, aprender que a vida nem sempre vai nos mostrar sinais e indicações, mas precisaremos estar atentos, com muita determinação e sabedoria, resolvendo tudo da melhor maneira, sem agredir ou prejudicar ninguém.
A confusão que vi foi causada pelo mau funcionamento de um sinal de trânsito, mas já vi piores com o sinal em bom estado, onde as pessoas mesmo assim se achavam no direito de não parar na hora certa e de descumprir os avisos que eles mesmos criaram para viverem melhor em sociedade.
Sociedade complicada essa nossa...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Capacidade Humana

O que um homem é capaz de fazer, nunca saberemos ao certo, mas podem ter certeza de que eles farão as melhores ou as piores coisas em prol da sobrevivência e da sua defesa pessoal, já que nos dias de hoje a impressão que temos é que a desordem aflige as pessoas quando elas estão em situação de conflito ou provação.
Nem todo mundo sabe conter a sua má capacidade de criar problemas desnecessários e terminam sendo inoportunos quando suas atitudes poderiam ser bem diferenciadas e sem muitas máculas. Basta observar os locais onde as pessoas estão para percebermos como elas são impotentes em determinados assuntos e isso é reflexo do estresse exagerado da vida, da falta de igualdade social e também da brutalidade que adquiriram ao longo da sua existência e que lhes deu um tom de primitivos, quando deveriam ser mais evoluídos e cheios de boas ações no currículo.
O homem capaz não é aquele que sabe muito das coisas que a vida ensinou, mas sim aquele que aprendeu a ter domínio das suas atitudes e construiu bons relacionamentos para ter sucesso em tudo que faz, mostrando o quanto é essencial ter sabedoria nas horas certas e dessa forma mostrar a sua real capacidade para lidar com tudo, inclusive com os conflitos humanos.
Se uma pessoa for capaz de domar o seu ego, de construir bem os seus desígnios e de mostrar um trabalho bem preparado em tudo que realizar, já terá grandes chances de ter destaque na vida, pois provará o quanto é importante para ele mesmo e também para todos aqueles que precisam de um pouco da sua colaboração.
Capacidade é ser educado, respeitar o direito alheio, abominar as injustiças, fazer o certo, evitar brigas e ser assertivo nas suas atitudes, que podem refletir em ações breves ou bem mais duradouras. Se agirmos com estas características, construiremos grandes objetivos na vida e deixaremos claro o nosso propósito no mundo, fazendo com que o nosso legado seja visto com mais facilidade, influenciado a todos e fazendo com que a nossa forma de evoluir seja sempre crescente e demonstre ótimos resultados em tudo que estivermos envolvidos e muito comprometidos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Opiniões Desencontradas

As opiniões que são mostradas nas redes sociais nem sempre refletem a realidade dos fatos e muita gente termina sendo levada pelas notícias que escutam por aí, gerando uma grande divulgação de textos, agressões, palavrões e asneiras que poderiam ser evitadas, fazendo com que as nossas páginas não ficassem repletas de idiotices e os geradores de tais informações não fossem vistos como abomináveis e por isso dignos de um bloqueio.
É notável a utilidade da internet  e também da forma como ela nos ajuda diariamente a resolver nossas broncas, mas é preciso que tenhamos cautela para não ficarmos envolvidos em falatórios sem necessidade ou quem sabe manifestar a nossa opinião na página de alguém que não tem o conhecimento necessário para chegar até o real sentido dos fatos, evitando desencontros e atos distorcidos.
A grande parte dos escritos que surgem no meio digital terminam criando mais asas do que podem voar e quando estão relacionados ao público jovem, que adora uma polêmica, as consequências tendem a crescer ainda mais e dessa forma expor todos os que estão envolvidos ou não na conversa, que muitas vezes é fiada e sem fundamento.
Gostaria muito de abrir a internet e só encontrar notícias interessantes, mas geralmente não é assim e o excesso de peitos, bundas, intrigas de casais, mentiras da semana, desencontros amorosos e outras banalidades terminam tomando conta dos nossos dias e nos fazendo perceber que o tempo geralmente gasto em algumas páginas é totalmente desnecessário e pode ser ocupado com outras atividades facilmente.
Basta que um comentário polêmico seja publicado numa página social qualquer para que as mais diversas réplicas sejam colocadas no ar, provando que nem todos estão capacitados para opinar e também para receber a informação. Algumas pessoas que se dizem marginalizadas se doem mais em algumas situações e terminam mostrando o quanto são ridículas, pois mostram que elas mesmas não entendem o sentido da sua razão de viver e terminam discriminando a si próprias com seus comentários desconcertantes e sem nenhum fundamento.
Manifestar opinião exige conhecimento. 
Se não tiver fundamento no que deseja falar, é melhor ficar com a língua presa e evitar vexames virtuais que só comprometem a imagem das pessoas, mas principalmente daqueles que falaram besteiras ou não sabiam do que estavam falando e mesmo assim entraram na conversa.
Falar por falar não é nada inteligente e às vezes o silêncio é mais sábio do que possamos imaginar.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...