quinta-feira, 30 de junho de 2011

Programação do Festival de Inverno de Garanhuns


Falaram mal, fizeram campanha na internet contra o fim do evento (ainda não entendi a motivação dessa campanha, pois ninguém disse que o Festival iria acabar), mas o fato é que a programação saiu hoje, 30 de Junho de 2011, oficialmente divulgada pela Fundarpe, que é o órgão responsável pela grade de eventos.
O que posso dizer é que o evento será perfeito, se depender dos artistas que estarão em Garanhuns, de 14 a 23 de Julho, pois nunca vi tanta gente boa reunida numa só programação, que primou pela novidade, pois tivemos poucos artistas repetidos de eventos passados.
A programação completa pode ser baixada diretamente no site da Fundarpe ou no site do Pernambuco Nação Cultural. São mais de 20 páginas com todos os tipos de artistas, desde os mais tradicionais aos mais elaborados, passando também pelo teatro, dança, cinema, artes plásticas, literatura, exposições, música e manifestações culturais diversas.
Quando vi no rol de artistas a Cantora Bebel Gilberto fiquei assustado, pois o show dela é um cabelo de cobra e somente o Rio, São Paulo e alguma outra capital privilegiada tiveram a oportunidade de conhecê-la mais de perto, pois todo o seu trabalho tem mais visibilidade nos Estados Unidos, onde tem público bem cativo. Será, com certeza, uma grande atração para o evento e colocará o nome do Festival em destaque nacional.
A Banda Patu Fu estará presente também e mostrará o show "Música de Brinquedo", onde todas as canções do CD foram arranjadas por instrumentos musicais infantis. Algo sem limites para a criatividade, que é bem característica do brasileiro.
Marina Lima lança o seu novo cd "Climax", que nem chegou às lojas e tenho certeza que este show de Garanhuns será um dos primeiros da turnê. Ela já é nossa conhecida e já participou de outros dois festivais, com muito louvor, já que o seu público fiel lotou a praça em todas as suas vindas.
Tulipa Ruiz, uma das grandes revelações da MPB estará presente, sim. Foi confirmado o seu show e isso é motivo de grande alegria para os amantes da boa música nacional.
A negritude de Margareth Menezes nem precisa ser falada. Ela é uma entidade ambulante e seu poder de cativar o público e de cantar é algo sem limites. Quem já viu alguma apresentação dela, sabe o que estou falando.
Daúde fará o seu show acompanhada de Nelson Sargento e este era um desejo de muito tempo que tinha guardado em mim, pois acompanho o trabalho da cantora desde os primórdios e esta vinda à Garanhuns será, certamente, muito bem recebida.
Posso citar outros grandes nomes, como: Fáfá de Belém, Adilson Ramos, Otto, Frejat, Nando Reis, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Marcelo Camelo, Jorge Aragão, Beth Carvalho, Bateria da Escola de Samba Unidos da Tijuca, Mundo livre S/A, Nação Zumbi, Luiza Possi, Seu Jorge, Karina Buhr, Roberta Sá, Elba Ramalho, Mônica Feijó, Autoramas, Tribo de Jah, Lurdez da Luz, Spok Frevo Orquestra, Orchestra Santa Massa, Gal Costa, Mariana Aydar e muitos outros.
Denise Stoklos abrirá a programação de teatro, que terá ótimas apresentações de artistas locais e nacionais.
Gostei de tudo e o que mais me chamou a atenção foi que a programação está com a cara do Festival de Inverno de Garanhuns, que tem sempre o intuito de mostrar o que há de melhor na nossa música, seja em que gênero for.
Acesse a programação e comprove: www.nacaocultural.pe.gov.br 
ou http://www.fundarpe.pe.gov.br

PS - O único ponto negativo de tudo que falei é que não poderei estar presente em todos os dias e perderei alguns desses grandiosos shows.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Geração Y

Tenho ouvido falar muito da Geração Y, que são pessoas que possuem um jeito diferente de lidar com as situações profissionais, sempre querendo tudo ao seu tempo, da forma como acham melhor e sem esperar que os acontecimentos sigam o seu rumo. Eu, que trabalho com recursos humanos, noto que a geração Y é na verdade uma geração imprópria para o trabalho, pois a falta de compromisso que possuem com a empresa e com eles mesmos é algo assustador.
Esta geração não se adapta muito bem à rotina, falta com muita frequencia, abandona o emprego e não dá justificativas legais sobre as suas ausências ao trabalho, enfim, são livres demais para exercerem algumas atividades ou até para seguirem regras e procedimentos fixos, pois o que vale é o seu pensamento, nem que este seja o pior possível.
Sabem lidar como ninguém com recursos tecnológicos, mas não possuem a hierarquia e limites na sua cabeça e terminam causando muitos atropelos em tudo que fazem, já que as tarefas ficam sempre com um aspecto inacabado. Ter responsabilidade com nada é o que querem e lidar com assuntos que lhes causem estresse é algo fora de cogitação.
Selecionar e manter estas pessoas trabalhando é algo desafiador e os atritos que são gerados diariamente transformam o ambiente profissional numa imensidão de situações, que nem sempre favorecem o bom desempenho das atividades e dos processos.
Já li muitas reportagens falando desse assunto e em todas elas as características são vistas como diferenciais para o crescimento, uma vez que a inquietude das pessoas da Geração Y termina por gerar nas empresas mudanças mais abruptas do que possam imaginar. Eu acredito que eles podem ajudar muito com as suas características, mas a moderação deve ser praticada também, pois se continuarem agindo de forma tão desordenada, colocarão em situação de grande risco algumas empresas e suas atividades.
O que percebo é que as pessoas perderam muito o compromisso com o trabalho e cada dia mais usam artifícios para terem uma forma de ter uma renda, e só. Querem ganhar dinheiro sem ter responsabilidade, sem assumir riscos e sem seguir regras e procedimentos que fazem parte da convivência normal de qualquer ambiente corporativo.
Não estou defendendo o comodismo e a submissão, mas conviver com pessoas desarticuladas e que atrapalham muito o desenvolver de muitas atividades é algo muito ruim. Apenas algumas pessoas desta geração possuem boas características e podem ser enquadradas como profissionais responsáveis e aptos para exercerem determinados cargos. Se um bom trabalho de seleção não for feito, é o fim.
O caos está instalado.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Mania de Falar Mal

Ultimamente tenho percebido que os blogueiros de Garanhuns tem procurado mais inflamar do que informar e detonam nas suas páginas uma infinidade de notícias que não tem muito fundamento ou estão incompletas, acontecendo na maioria das vezes um julgamento precipitado de algo que ainda nem aconteceu.
É Shopping que não será mais construído, é Festival de Inverno que será uma droga, é isso, é aquilo...
O que percebo é o que todo ser humano tem dentro de si, que é a ansiedade, já que quando as notícias demoram para serem divulgadas, as pessoas terminam por achar a resposta sem que ela tenha sido dada, pois o que interessa é ter um final para algo que ainda não foi explicado muito bem ou que ficou sem muita informação.
Estão falando muito do Shopping Garanhuns por causa dos atrasos que estão acontecendo no início das suas obras e por este detalhe já saiu notícia que os empreendedores desfizeram a sociedade, que a cidade não tem potencial, que a obra não vai ser entregue no prazo anunciado. Eu também não acho que a obra vai ser entregue no prazo, pois muita coisa deve ser edificada até que o terreno se torne um centro de compras, mas daí reverberar para as outras coisas não vejo justificativa, pois nada do que foi dito existe escrito em lugar nenhum, só nos blogs de Garanhuns.
Se o Shopping Garanhuns for construído ou não, certamente saberemos, no tempo certo, pois o empreendimento é passível de tudo, inclusive de acontecer.
Outra notícia que vive nas páginas da internet é a que trata do Festival de Inverno, pois são fofocas infinitas sobre a extinção do festival, sobre as atrações, sobre a sua diminuição de dias...
Não vi a Fundarpe e o Governo do Estado falarem nada disso e todas as informações que chegam são do tipo: "Circula nos corredores da Fundarpe", "Fontes seguras dizem que...". Parece que as pessoas não tem o que fazer e ficam passando o tempo enchendo as páginas virtuais com besteiras e terminam no final de tudo concordando com toda a zona que criaram.
Já teve até movimento na internet contra a Extinção do Festival de Inverno, que eu achei totalmente desnecessário, pois ninguém até agora falou oficialmente que ela seria extinto.
Quem escutou?  Você?  Eu não escutei nada, nadica.
Só li nos blogs de Garanhuns.
Por que ao invés de ficarem falando besteiras e de só inflamarem as informações que não saíram, os jornalistas, os empresários e políticos não tratam de lutar pela sua cidade? O Festival de Inverno é nosso e isso ninguém vai mudar, mas se ficarmos tratando esse assunto com fofoquinhas medíocres ele será realmente extinto, pois as pessoas de Garanhuns vão provar que não merecem ter um evento tão lindo somente para si, uma vez que se mostram incapazes de gerir uma festa tão promissora.
Se o Shopping Garanhuns foi anunciado e já tem local para ser construído, vamos esperar que isso mude e não ficarmos destruindo o que ainda nem foi elevado. Será que isso partiu dos comerciantes exploradores que vendem produtos caríssimos nas suas lojas? Se perceberem, o comércio, de Garanhuns, é um feudo, onde só lucra quem é forte e pode derrubar os outros. Será que a ameaça de um grande investimento como este não está incomodando as pessoas que sabem que isso pode mudar?
Como será que o comércio de Garanhuns reagirá com a possível chegada da Riachuelo, Marisa e Lojas Avenida? Será que ainda continuarão vendendo tudo tão caro?
Quem pode pagar tão caro para ter poucas opções de compra, como se comportará com lojas mais variadas e com preços bem mais acessíveis?
A resposta eu já sei, mas fiquem refletindo por mim...
Fui em Caruaru este final de semana e parei para pensar sobre Garanhuns, pois nos meus tempos de infância, a cidade era bem mais desenvolvida e organizada que Caruaru, que na época só tinha muriçoca e canais à céu aberto. Hoje é uma metrópole, anos luz à Frente de Garanhuns. Isso foi em vão? Claro que não. Foi o esforço das pessoas que acreditavam na cidade que fez com que ela crescesse e se desenvolvesse. Lembro quando o Shopping Caruaru foi inaugurado e muitos faziam bico para o empreendimento. Hoje ele terá uma ampliação que o dobrará de tamanho, passando a ter mais crédito. Caruaru já tem dois Shoppings e nem por isso o comércio de lá fechou as portas.
Lembro do São João de Caruaru quando ele era uma desordem só e hoje tem um mundo de atrações para oferecer.
O Festival de inverno precisa se tornar inesquecível na cabeça das pessoas e não só dos Garanhuenses para ser visto como essencial para o turismo, para a Fundarpe e Governo do Estado. E isso só será conquistado se ao invés de ficarmos falando mal do que é nosso, tomarmos uma atitude diferenciada, buscando ajudar os governantes a pensarem em soluções eficazes e econômicas para viabilizar ainda mais o nosso evento de inverno.
Gosto de falar que sou de Garanhuns, mas algumas situações me deixam triste e me fazem perceber que para a cidade crescer, precisam plantar esta semente também na cabeça dos seus habitantes e pessoas de influência, pois somente assim poderão enxergar que o futuro não depende de fulano ou de cicrano, mas de nós mesmos, unidos, por um só ideal, que é o de exaltar a nossa cidade em todos os sentidos.
Garanhuns é uma cidade linda, bem localizada, com boa estrutura, mas só irá crescer quando as pessoas passarem a acreditar nela como algo potencialmente rentável e promissor.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dona Redondinha

A fotografia acima pode nos remeter a dois assuntos. Um deles é a adoração pelo futebol e o outro é união por um objetivo, que faz com que as pessoas cometam loucuras pelo seu time ou até para ter tempo disponível para uma "pelada" nos finais de semana. Tudo é esquecido, inclusive os amores, que são deixados para trás em favor daquela partida de futebol com os amigos ou na mesa de um bar.
Anelis Assumpção no seu CD dedicou uma música ao tema e com muita propriedade fala o seguinte:
Chamei meu nego pra passear
Ele foi jogar, bola com os amigos
A gente não se viu, o dia passou, a noite caiu
Chamei meu nego pra namorar
Mas ele foi jogar, bola com os amigos
Ai que perdido
Não há razão pro suicídio
Depois da bola eu sei que ele vem pra casa ver um vídeo
Não há razão pro suicídio...
É zero a zero, é um a um

Se formos notar, ela trata o fato como algo natural, pois sabe que mesmo depois da farra o seu namorado voltará para os seus braços e o jogo terá outra conotação; mas nem sempre as pessoas aceitam isso muito bem e basta olhar para um local onde esteja sendo exibido um jogo de futebol, seja ao vivo ou na tela da TV, para notar como os homens ficam hipnotizados com o evento, não parando para pensar em mais nada e com isso comprometendo o seu relacionamento.
O futebol foi só um exemplo, mas podemos ter outros e outros atrativos que nos tiram do nosso rumo e fazem com que a nossa vida fique desencontrada e sem sentido real, já que não sabemos dar valor a tudo que temos de uma forma linear e justa. O que geralmente acontece é que valorizamos tudo por um tempo e depois deixamos no escanteio o que no passado foi importante. Ao contrário do jogo de futebol, que no tem a bola do escanteio pega pelo auxiliar de campo, na vida pessoal nem sempre teremos auxiliares e a bola pode tomar um rumo bem diferente e com isso encontrar outros campos para poder pular de felicidade, sendo novamente vista como importante.
Como é bom quando a bola consegue pular novamente e encontrar um campo bem verdinho para rodar e marcar um golaço.

domingo, 26 de junho de 2011

Paiiiiiiiiiiiiiinho

Os pais sofrem quando saem com as crianças para passeios em parques e eventos, pois as opções de compra são muitas, desde brinquedos inúteis e que terão somente vida até chegarem em casa ou até uma infinidade de alimentos que são consumidos pelos pequenos como se fossem adultos. Não sei onde guardam tanto alimento.
Ao final de um passeio, dois milhões de dólares foram gastos com besteiras...
O pior é que as crianças sabem convencer bem os pais com choros histéricos, gritos, charminhos, bicos e caras feias. Desde cedo são acostumadas a consumirem o que não precisam ou aquilo que não é essencial para a sua vida. Fico me perguntando se aquelas mesmas crianças não possuem em casa brinquedos ao seu dispor ou se estão há semanas passando fome, pois somente isso justifica a necessidade de comprar e comer tanto.
As pilhas de lixo são incríveis e o consumo fere qualquer bolso, já que nestes ambientes tudo fica mais caro, por ser visto como uma compra de ocasião. Vejo a maioria dos pais aceitando isso muito bem e gastando o que possuem para satisfazer as necessidades momentâneas das crianças. O que elas desejam comprar ou comer será importante até que outro algodão doce ou brinquedo diferente seja visto, gerando um círculo vicioso que não tem fim.
Associar passeios às compras desmedidas é fazer com que desde cedo as crianças tenham uma impressão distorcida do que realmente é necessário, sendo, no futuro, adultos consumistas e sem limites para nada.
Mostrar às crianças o que é correto desde cedo não é nada ruim e faz parte da educação de todos eles. A paciência e os bolsos dos pais agradecem.

sábado, 25 de junho de 2011

Açassinano o Portuguêis

Ontem fotografei esta barraca de cachorro quente e o que me chamou a atenção foi a forma como as palavras foram escritas, uma vez que foi usada uma linguagem bem parecida com a que as pessoas utilizam para se comunicarem na internet, o que eu acho muito errado.
Errado porque as pessoas perdem a noção do que é certo ou errado e terminam adotando a escrita errada como se fosse certa e isso gera uma grande confusão na língua portuguesa, que já vive cambaleada com tantas mudanças. A nova ortografia, por exemplo, é uma afronta ao entendimento e compromete muito a sonoridade de palavras que agora possuem a mesma grafia, mas são pronunciadas de forma totalmente diferente.
Cachorro é cachorro, com C e não com K.
Tudo bem que a placa tem o intuito de chamar a atenção por usar uma linguagem mais descontraída, mas o cuidado com a nossa língua é algo que deve existir sempre, pois se assim não fizermos poderemos perder aos poucos a beleza do nosso idioma, que é cheio de formas diferenciadas e tem sotaques e significados para cada região do país.
Cada vez que temos preguiça de acentuar uma palavra ou a escrevemos de forma errada, perdemos tempo com a prática da nossa escrita e do nosso entendimento e com isso ficamos mais distantes do verdadeiro conhecimento da nossa gramática. Usar um verbo adequadamente, no tempo certo, com todas as suas concordâncias e regências impecáveis não é tarefa somente dos escritores, é nossa também.
Vejo pessoas com um certo grau de conhecimento e com destaque na vida profissional escrevendo barbaridades e pensando que estão fazendo o certo. Algumas vezes perdemos mais tempo tentando entender o errado, quando na verdade o certo é bem mais fácil de ser escrito e falado. Erramos em alguns casos por preguiça e por achar bonitinho ficar falando da uma forma que todos possam nos entender, sem sermos vistos com olhos trocados dentro de um grupo de pessoas.
Há mais discriminação para quem fala certo do que para quem fala errado. É chique ser um erro gramatical nos dias de hoje e o compromisso com a boa leitura e informação não possuem a menor importância.
Eu gosto de buscar sempre escrever certo e se não tenho conhecimento de alguma palavra, vou buscar o significado e com isso aprendo a escrever e sei que jamais esquecerei novamente. Quando nos acomodamos, ficamos mais despreparados e sem chances de apreender a nossa língua, deixando de aprender o que realmente nos importa, que é o compromisso com  o nosso vocabulário.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

São João de Caruaru

Hoje passei rapidamente por Caruaru para matar a saudade e também para ver um pouco do São João, que nunca mais tive oportunidade de participar. A última vez que fui na cidade nesta época junina foi em 1998. Fazia tempo...
Bem, tratei de ir no Alto do Moura, que ainda não conhecia e só ouvia falar por ser considerado o maior Centro de Artes Figurativas das Américas. Eu não achei.
Existem, sim, muitos artesãos no local, mas as lojas que vendem produtos oriundos do barro são tímidas demais para a fama que o local tem. É interessante ver o museu do Mestre Vitalino e também a sua história contada para os visitantes, mas eu esperava mais do local, tanto pelas obras, quanto pelo São João. Outro detalhe que não gostei foi a falta de energia dos artesãos, pois não tinham empolgação alguma de mostrar sua arte de forma mais vistosa e em alguns momentos nem se levantavam para receber os visitantes. Atendiam de onde estavam e quase mudos.
Não posso negar que no local há muitas atrações de divertimento, mas a impressão que tive é que ali é um "pega bêbado" pela quantidade de pessoas que vi embriagadas e fazendo algazarra numa festa tão bonita.
Ali deveria ter sido montada uma estrutura que mostrasse mais o forró tradicional e que não permitisse que os carros ligassem o som num volume tão alto. Cheguei em uma hora boa e não tive problemas para me encontrar no local, mas quando estava saindo, as filas de carros eram enormes e mais e mais pessoas estavam chegando para aproveitar a tarde. Para quem gosta de uma festa agoniada e cheia de fumaça de espetinhos, é o local ideal.
Gostei da estrutura do pátio do forró e o palco ficou muito bem direcionado. Não ficou boa a vila do forró, que neste ano ganhou uma versão de madeira ao invés da que anteriormente foi construída, em alvenaria. Ficou estranha, pois a chuva deformou grande parte da madeira e alguns locais ficaram feios. A decoração das ruas ficou linda e as bandeiras e balões receberam bem os visitantes na cidade que cresceu muito e que hoje tem cara de capital.
Capital do Forró e do Agreste ela já é...
O São João em Caruaru é bem visitado e em todos os lugares notei a presença de pessoas vindas de várias partes do Estado e do Brasil para conhecer a festa que é tão amada e conhecida de todos nós, que é o São João.
Valeu o passeio, foi melhor do que ficar em casa no feriado.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Gonzagão do Samba

No próximo ano, Luiz Gonzaga, se estivesse vivo, faria 100 anos. Dentre as várias homenagens que serão feitas, duas de grande destaque já são conhecidas, que será a construção do Museu Luiz Gonzaga, no Recife Antigo, e também a homenagem que a Escola de Samba Unidos da Tijuca fará ao cantor.
Certamente a sua história será contada com muita criatividade e fará com que todos os nordestinos façam uma corrente bem positiva para o resultado favorável na Sapucaí. Em todos os locais do Brasil o artista é amado e lembrado pela sua trajetória de sucesso quando cantava as raízes nordestinas de forma muito grandiosa e num ritmo que não deixava ninguém parado, que é o forró.
Suas músicas já foram cantadas e revisitadas por outros artistas e sempre se mostram atuais. Comprei um CD com músicas antigas dele para escutar agora no São João e pude perceber que o tempo não passou para o Gonzagão, já que suas músicas são tão reais na vida de cada um de nós que fica complicado alguém não se lembrar de um momento de vida que não tenha tido a sua contribuição musical.
Sua vestimenta é lembrada, assim como a sua voz aveludada e cheia de energia.
Ele era assim, cheio de energia. Na minha infância escutava muito Luiz Gonzaga porque meu pai era fã e aprendi a gostar do seu ritmo desce cedo e algumas músicas se tornaram inesquecíveis, como "Respeita Januário" e "Xote das Meninas".
Festa Junina sem Luiz Gonzaga não existe e mesmo que não toquem ele, algum cantor cantará uma das suas músicas e o tornará onipresente em todos os locais onde o forró seja a sonoridade mais marcante.
Viva "Seu Luiz" e que todas as homenagens sejam pequenas para o tamanho do seu talento imortal.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

unforgettable

Inesquecível para mim é relembrar o cuidado que minha mãe tinha conosco quando éramos crianças. Pode ser também o sabor de um café forte, adoçado no ponto e bem quente. Ou quem sabe o cheiro de mingau quando minha mãe preparava para minha irmã ainda pequena. Quem sabe o nascimento das minhas sobrinhas e sua evolução com o passar do tempo. Talvez uma viagem para a Chapada Diamantina quando as suas aventuras me fizeram perceber a grandiosidade da natureza e do seu criador, Deus.
Inesquecível é nunca deixar que a lembrança se vá, que passemos o tempo sem tem o que relembrar e mais importante ainda, que deixemos de ter memória viva nas nossas vidas, pois somente ela pode construir o nosso presente e nos preparar para os dias vindouros.
Não esquecer é guardar no coração o que nos fez bem e até o que nos maltrata, mas isso de uma forma diferente para que não nos comprometa e nos faça ficar impotentes para novas realizações e até relacionamentos. Estar preparado para não esquecer é deixar a mente aberta para o mundo e com ela edificar cada passo nosso para grandes conquistas e felicidades.
Manter viva a chama da lembrança é não permitir que o nosso passado se vá e que os nossos laços sejam jogados no ostracismo para que nunca mais saiam de lá. Ser inesquecível é ser lembrado a todo o momento, é fazer com que o coração bata mais forte quando a mente envia a mensagem automática ao coração, fazendo com que ele distribua mais sangue ao corpo, nos mostrando que estamos vivos e por isso não podemos esquecer de nada.
Inesquecível é não permitir que esqueçamos de nós mesmos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Possíveis Atrações do FIG 2011

A Fundarpe divulgou a lista das possíveis atrações do Festival de Inverno de Garanhuns, que acontecerá de 14 a 23 de Julho.
Todos os projetos aprovados ainda precisam ter aprovação orçamentária, mas pelo visto teremos boas opções de artistas e de oficinas neste ano.

Estão na lista das possíveis atrações: Tulipa Ruiz, Luiza Possi, Lurdez da Luz, Leila Pinheiro, Mônica Feijó, Diogo Nogueira, Beth Carvalho, Fafá de Belém, Teresa Cristina...
Vamos ver quem confirma presença no evento quando a programação oficial for divulgada.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Wilza Carla

Faleceu nesta semana uma das vedetes mais famosas do Brasil, Wilza Carla.
Deixo uma foto da artista nos tempos de glória para que a sua lembrança seja eterna.
Na sua época, ser vedete era algo glorioso e desejado. Era a concretização da beleza de uma mulher que era idolatrada por todos e tinha como atributos a gostosura e não a magreza mórbida dos dias atuais.
Quadris largos, coxas grossas e cinturinha fina eram importantes para compor um visual atraente e de muito, muito sucesso.
Em algumas fases da sua vida, Wilza Carla engordou muito e perdeu totalmente a forma que tinha, sendo lembrada pela sua personagem mais famosa, a "Dona Redonda", ou até pelos figurinos exóticos que usava nos programas de calouros que participava como jurada. O tempo passou para ela...
A depressão, os problemas financeiros e a falta de amigos fizeram da imagem da artista algo bem diferente do que estampa a foto desta postagem, mas isso não importa. Vale a lembrança dela com a sua beleza de sereia e isso será sempre eterno.
Descanse em paz!!

domingo, 19 de junho de 2011

Rotina

Quando tudo cai na rotina, podemos ter a sensação de que os nossos sonhos e desejos, aos poucos, acabam virando uma banalidade ou que a nossa eficácia diante de determinadas situações ou pessoas vai ficando com um aspecto deteriorado, fazendo com que a nossa percepção seja a pior possível sobre os aspectos que antes vivíamos com muita intensidade.
A rotina não nos faz perceber a importância das pessoas nas nossas vidas, compromete os nossos desejos e faz com que não tenhamos atitudes diferenciadas com as coisas e principalmente com as pessoas que nos ajudam a viver e fazem das nossas vidas momentos únicos de grande felicidade.
Mas será que esta alegria ficará comprometida com a rotina?
Certamente sim, pois nem todos administram bem este aspecto e conseguem ter uma atitude linear em todos os momentos, causando uma descontinuidade nos desempenhos e na forma de lidar com as situações que antes eram mágicas e nos faziam elevar o nosso ânimo ao extremo.
É ruim notarmos sentimentos, relacionamentos e laços profissionais serem abalados por causa de uma omissão da nossa parte para prosseguirmos construindo aquilo que levamos um certo tempo para deixar num patamar de grande destaque e que nos fazia muito feliz.
Ninguém tem culpa de cair na rotina, mas quando permitimos que ela nos sufoque ficamos responsáveis por deixar que nosso ânimo desabe e que fiquemos sem saber ao certo como estão as nossas determinações e perspectivas diante de tudo que iremos construir ao lado de pessoas e empresas que nem sabemos ao certo se serão essenciais no nosso futuro ou se terão vontade necessária de continuar conosco numa caminhada que exige de todos muita cautela e sabedoria para lidar com os altos e baixos da vida e com isso edificar sempre melhores desempenhos e satisfações de vida.
Pior do que a rotina é perceber que tudo perde o brilho e nada permanece da mesma forma para sempre e que nem todos possuem o cuidado de lustrar aquilo que adquiriram para tentar manter o brilho, nem que este sofra alguns arranhões durante o tempo ou sobrem alguns resíduos do produto que foi usado e que, eventualmente, pode obstruir a fluidez das sensações e inspirações tão necessárias em qualquer situação das nossas vidas.

sábado, 18 de junho de 2011

ZZZzzzZZzzzZzZZZZ‏

Coisa boa é dormir bem...
Quando o sono não vem ou quando as noites são mal dormidas, temos a impressão de que o dia não começa bem e que há um monte de terra nos nossos olhos, impedindo que a nossa visão seja perfeita e possa contemplar o dia com toda a sua beleza.
Eu quando não durmo direito, acordo logo com dor de cabeça e com uma fadiga sem fim, algo que só passa após dormir tranquilamente para sanar todos os momentos que não consegui ter na noite mal dormida. O sono é regenerador e tem que ser uma premissa na vida de todos nós. Não é necessário que tenhamos diariamente 12, 15 horas de sono. Para mim seis horas são suficientes e consigo ficar muito descansado com esta quantidade de horas aos cuidados de Morfeu.
Dormir demais, para mim, é pior do que não dormir, pois o corpo sente que ultrapassou os limites e algumas sensações ficam bem notáveis como a dor nas costas, pernas cansadas e sonolência durante todo o dia.
Quando temos um relógio biológico controlado, nosso sono fica mais regular e acordamos menos durante a noite. Bom mesmo é dormir direitinho e somente acordar pela manhã, sem que haja interrupções que façam o nosso corpo se sentir cansado por não ter tido o descanso mínimo para regenerar todas as nossas energias.
O sono ajuda em todos os sentidos e é um grande adjuvante da nossa saúde, porque refaz as nossas forças, ajuda na melhoria das nossas doenças e faz com que o corpo tenha realmente benefícios grandiosos em todos os aspectos. Se não dormimos bem, notamos logo este aspecto na nossa face, que fica cheia de olheiras e com a pele sem brilho. Nossos olhos ficam marejados e sem vitalidade, sem contar que os nossos reflexos jamais serão os mesmos se estivermos cansados e debilitados por causa do sono perdido.
Não troco minha noite de sono por nada, a não ser que seja algo imprescindível e importante. Prefiro os programas diurnos e só prejudico a noite por algo realmente importante.
A nossa saúde agradece e a minha também, pois as nossas defesas aumentam quando estamos bem descansados e quando o nosso corpo tem capacidade de melhorar os seus aspectos ruins, sendo auxiliado pelo sono, que é o grande motivador da energia e da vitalidade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

10 ou 5+5 ?

Alguns cálculos que fazemos são exatos demais para que possam gerar dúvidas, mas se usarmos certas expressões poderemos valorizar ou não algumas coisas ou pessoas, através das notas atribuídas.
Se eu digo que tirei 10 numa prova, minha inteligência é vista como superior, mas se falo que minha nota foi 10, mas tive 5 através da prova e 5 através de trabalhos, já fico sendo visto como um aluno mediano.
Seis e meia dúzia são numerações iguais, mas é bem mais fácil de entender quando dizemos meia dúzia ou meia, principalmente se estamos soletrando números de telefone ou os infindáveis códigos de barra.
As horas são melhores entendidas quando eu falo que são seis e meia e não seis e trinta, ou que faltam quinze para as sete ao invés de seis e quarenta e cinco. Nos bingos esta situação ainda é bem mais engraçada, pois 22 são dois patinhos na lagoa e números terminados com zero são “de rombo”.
Quando algo é bom, ele não é 100 e sim 10. Eu costumo dizer que algo bom é 10 e só não é 11 porque 10 é o máximo. Usamos estas numerações muitas vezes para qualificar a nossa posição diante das coisas e com isso poder avaliar se tudo que nos cerca é realmente bom e pode ter sentido nas nossa vidas.
Um relacionamento mais ou menos é aquele que não vai bem, mas aquele que possui relevância é 1000 e não tem limites para a felicidade e também para os zeros colocados à direita, já que estes representam valorização.
Se digo o CNPJ da minha empresa, falo mil ao contrário e não 0001. Se vou te encontrar daqui a uma semana, digo que será de hoje a oito e não de hoje a sete dias e isso é tão comum de escutarmos que ficamos pensando se há um calendário informal que ainda não foi usado pelas pessoas.
Se quero um tempo para lhe responder algo peço dois segundos, mas na verdade levarei duas horas para responder seu e-mail, que na verdade tinha só um tempinho como prazo.
A verdade é que os números fazem parte da nossa vida e deixar de lado essa forma matemática e até engraçada de expressão é algo que só nos coloca como um zero a esquerda e sem valor num mundo, que conta tudo, subtrai as boas experiências, multiplica as tristezas e divide as opiniões.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Mangue como Acesso

A partir desde mês, uma das maiores obras viárias do Recife, a Via Mangue, começa a se tornar realidade e a construção, que deve durar 30 meses, será um dos grandes resultados para melhoria do trânsito para os que desejam ir da cidade até o bairro de Boa Viagem. A primeira etapa já está sendo concluída e consiste no alargamento do viaduto que dá acesso à Avenida Agamenon Magalhães e que passa no Cabanga e Joana Bezerra.
O Shopping Rio Mar que já está em fase avançada de construção, está no caminho da obra e o início da via expressa passará ao lado do centro de compras que contará com 476 lojas e será o maior do Nordeste, talvez em número de lojas porque em área ainda acho o Shopping Recife maior. A obra não terá cruzamentos e promete ser uma forma rápida de driblar os imensos congestionamentos da Avenida Domingos Ferreira.
A previsão é que até a copa de 2014 tudo esteja pronto, mas os pessimistas acreditam que não será possível. Eu prefiro acreditar que tudo será feito da melhor forma possível e o resultado nos trará melhores dias neste trânsito caótico que o Recife enfrenta diariamente. Imaginar chegar em casa rapidinho quando vier do centro do Recife pode ser uma realidade mais perto e acessível do que possamos imaginar e não custa nada ter em mente os benefícios que esta obra trará para todos os recifenses.
Recife tem opções de melhoria, mas precisa de investimentos para se tornar uma cidade realmente mais planejada e não ter seus dias comprometidos com a falta de um melhor dimensionamento dos seus recursos e vias de acesso. Tudo pode ser melhorado, mas precisa de iniciativa para ser visto como real e com isso trazer resultados para a população que não aguenta mais tantos transtornos no trânsito.
Imagine todas as obras previstas para o Recife Antigo, como a urbanização do Cais José Estelita e revitalização dos Galpões do Porto, que em pouco tempo serão novos centros de compras e entretenimento, dando vida à parte mais antiga da cidade, se não contarem com um fluxo viário bem estruturado e que possibilite toda esta mudança e aumento da circulação de veículos?
Seria o caos e isto é melhor ser evitado e por isso todas as obras de melhoria são bem vistas e necessárias.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Devolva-me

Devolva-me meu habitat, minha antiga casa...
Este deve ser o pensamento dos animais que ultimamente tem aparecido na empresa que trabalho, que é cercada por uma mata atlântica e que aos poucos vai perdendo suas características para dar lugar a novas empresas, que para ocuparem os espaços derrubam árvores, aterram terrenos pantanosos e expulsam os animais do seu cantinho fazendo com que fiquem sem entender o que está acontecendo.
Hoje a iguana da foto estava tentando fazer uma passagem arriscada na BR e quase foi atropelada. Por muita sorte um dos nossos colaboradores a socorreu e salvou sua vida. Outro dia foi um bicho preguiça que apareceu perto do refeitório, chorando e sem entender bem o local onde estava situada, com tanta gente olhando para ela ao mesmo tempo.
Alguns macaquinhos fazem a festa nas árvores diariamente e uma cobra venenosa apareceu para assustar as pessoas que usavam o banheiro masculino na semana passada. É a consequência do progresso que retira do seu lugar original vários animais que ficam sem saber para onde irão após todas as mudanças ocorridas. Se o homem soubesse o mal que causa aos animais quando os retira da sua casa, pensaria melhor antes de tomar algumas atitudes, pois os danos são irreparáveis e comprometem o meio ambiente. No lugar das matas ficam as construções que não param de ocorrer e Pernambuco vive um momento de grandes evoluções nesta área, pois a quantidade de empresas que estão se instalando no Estado nos próximos anos é bem significativa e justifica todos estes estragos ao planeta.
Devolver um animal desses para a mata não é garantia nenhuma de que ele irá sobreviver bem e de que terá chances de encontrar novamente o seu lugar, pois é bem notável que saem em busca de lugares para habitar sem nem saber se estes serão benéficos ou ultimatos de morte.
A pessoa que pegou a iguana poderia ser outra e o animal certamente teria um fim diferente se não contasse com o apoio de alguém que entendesse o seu momento. Talvez fosse morta, usada como troféu...
Ninguém sabe.
O que sabemos na verdade é que o seu lugar não será devolvido e que ela andará por muitos lugares para poder tentar encontrar um cantinho de descanso e que possa chamar de seu novamente, sobretudo, sem contar com a intervenção humana de forma tão desigual.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Quanto Vale?

Quando ando pelas lojas ou observo na internet os preços de alguns produtos, fico imaginando o critério que algumas delas utilizam para fixar os preços, pois as diferenças que encontramos são gritantes e difíceis de acreditar. Ou uma loja está vendendo no prejuízo, ou a outra está lucrando demais ou o consumidor está sendo feito de besta.
A terceira opção é a mais provável.
Se pesquisamos um pouco, encontramos produtos por preços justos e não as disparidades que geralmente encontramos. Domingo passado me assustei no shopping quando vi de uma loja para outra uma diferença de quase R$ 100,00 num mesmo casaco. Só mudava a loja, mas o modelo e o material eram os mesmos. Incrível foi perceber que na loja que vendia mais barato, o produto tinha melhor acabamento e caimento mais adequado no corpo. Claro que economizei os R$ 90,00 de diferença e voltei para casa com uma ótima sensação de economia.
Ambas eram lojas de moda, com segmento e público similares.
Se andarmos um pouco, veremos que esta é a realidade de todas as lojas, sendo necessário que tenhamos muita cautela na hora da compra para não sairmos com um prejuízo desnecessário e que compromete o nosso bolso de uma forma desonesta e irreal.
Hoje, com o comércio aquecido, é normal encontrarmos promoções, mas alguns casos não se tratam de promoções e sim de abusos por parte dos lojistas que colocam os preços nas alturas sem nem mesmo observar se os produtos valem ou não aquele valor cobrado.
Sabemos que alguns cobram pela marca e não pela qualidade e em lojas do mesmo segmento há diferenças bem significativas quando não era para ter, pois são destinadas a um público mais popular e sempre colocam no mercado coleções parecidas.
A verdade é que os preços estão loucos e nem sabemos ao certo quanto é o valor das coisas e como elas podem nos ser úteis se começam logo furando o nosso bolso e nos causando uma descrença naquilo que iremos adquirir. Ficamos muitas vezes olhando um produto e tentando encontrar onde estão localizados os itens que compõem o valor que consta na etiqueta.
Quanto vale a nossa paciência para tudo isso?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Santo Padroeiro

Hoje é feriado em Garanhuns, pois comemoramos o dia de Santo Antônio, padroeiro da cidade. Falei com minha mãe hoje cedo e ela me falou que ontem viu algumas fogueiras acesas para celebrar o dia do Santo e quando lembrou de todos os filhos pequenos brincando na fogueira terminou chorando e vendo que agora o tempo é outro e que agora não os tem mais por perto para brincar na fogueira e com isso alegrar a noite de Santo Antônio.
Era bom mesmo...
Sempre passávamos a noite toda na fogueira e era tradição reunir meus primos e primas lá em casa para soltarmos fogos e assar milho na fogueira. Isso se repetia nos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro. Haja madeira para queimar...
Ninguém se importava com o cheiro de fumaça na roupa e com a barriga inchada que o cheiro de pólvora deixava em todos nós. Queimaduras eram tratadas como medalhas de uma batalha sem fim pela maior explosão que podíamos ter e isso era feito com muita alegria no coração e sempre observado de perto pelos nossos pais e vizinhos que participavam de tudo.
Era o momento da vizinhança conversar, de trocar comidas típicas ou de ajudar o outro a acender a sua fogueira, já que nem sempre a madeira era seca ou o tempo ajudava, pois nessa época caem alguma chuvas para danificar as fogueiras.
Tempo bom que não volta mais e só nos faz ficar com a lembrança. Ainda bem que vivemos tudo isso e hoje podemos contar.
Foi isso que disse para minha mãe: Alegre-se pelas lembranças boas e não fique triste pensando besteiras. Ótimo que seus filhos brincaram e agora fica na sua lembrança momentos tão bons. Hoje podemos brincar de outras formas, com as sobrinhas ou quem sabe relembrando com os primos e seus filhos, que já fazem parte de outra etapa da família, que nunca foi grande, mas que com o passar do tempo foi se ramificando e criando outros laços.
Salve Santo Antônio e toda a sua fama de casamenteiro e que ele possa nos proporcionar sempre boas lembranças e alegrar os nossos corações.

domingo, 12 de junho de 2011

Coração de Neon

Hoje é o dia dos namorados e para os que possuem o seu amor é uma boa oportunidade de aproveitar o tempo para fazer a coisa mais importante num relacionamento, que é estar próximo da pessoa amada e lhe dedicar carinho e atenção.
Muitos pensam que namorar é ter um título e somente isso, como se a presença a atenção e o carinho não valessem nada. Acham que viver o tempo todo com desconfiança e rancor excessivo é uma forma de construir o amor. Nada disso.
Depois não entendem quando os relacionamentos acabam e quando as pessoas ficam distantes e abusadas de tanta agonia na vida a dois. Amar é desfrutar de cada momento, é se fazer presente, é acalmar os sentidos ao lado da pessoa amada e com isso ter felicidade sem fim.
Não são com os presentes vendidos na lojas que devemos comemorar o dia dos namorados, embora eles possam alegrar o dia e com isso o tornar diferente e cheio de surpresas. Os presentes devem estar nas nossas atitudes e nos nossos bons pensamentos para edificar ótimos relacionamentos e melhorar os nossos desejos de alegria e satisfação de vida. Nada mais interessante do que ter alguém ao nosso lado que nos compreende, nos dá forças e nos protege de tudo, inclusive do mau humor.
O mau humor nos relacionamentos é algo que afeta não só a relação, mas todos os sentimentos que temos guardados e isso a maioria das pessoas sabe fazer muito bem, pois esquecem a alegria e só pensam em ser indesejáveis e com um humor negro que nunca passa.
Considero o ato de namorar algo divino e isso nos proporciona ótimas sensações e alegrias, mas se não estivermos com a pessoa certa, isso se torna um calvário sem fim, onde a cruz é muito pesada e termina nos machucando de forma definitiva e sem possibilidade de volta.
Quando o namoro é bom e sereno como o mar, em tempo de maré baixa, não há comparação e a felicidade é para sempre.
Felicidades a todos os namorados e espero que saibam cultivar suas relações, fazendo com que estas sejam plenas e inesquecíveis, tendo o tempo como aliado e não como inimigo. Que os corações dos amantes sejam brilhantes como o neon e o calor jamais possa deixar que a relação fique fria e tenha um fim. 

sábado, 11 de junho de 2011

Festival Varilux

O Cinema da Fundação Joaquim Nabuco recebe neste mês o Festival Varilux de Cinema Francês, com ótimos filmes e animações. Os títulos franceses sempre possuem um lado sentimental muito aguçado e os temas refletem muito os conflitos, vivências e realizações do mundo.
Sempre temos boas oportunidades de divertimento com o cinema e aqui no Recife, a Fundação Joaquim Nabuco prima por sempre oferecer ótimas opções que comercialmente não fazem parte dos grandes cinemas, já que a maioria destes títulos são qualificados como “Filmes de Arte”.
Há, contudo, uma grande vantagem nisso tudo que é o aspecto seleto que a sala de cinema tem, pois o público sempre comparece com o intuito de realmente comprovar o talento dos atores e sentir as temáticas apresentadas com muito gosto e não para conversar ou para fazer barulho durante as sessões. A sala do Cinema da Fundação foi totalmente reformada há algum tempo e toda a sonorização de primeira qualidade deu ao visitante um conforto que antes não existia, pois as antigas cadeiras de madeira agora são extremamente confortáveis e o ar condicionado realmente funciona. Lembro uma vez que fui assistir o fime “Lavoura Arcaica”, que contava uma história que poderia ser contada em 1 hora e meia e foi contada em 3 horas. Eu quase fico aleijado com o desconforto. Esta realidade não existe mais e isso é um fator que nos motiva a ir ao Cinema da Fundação.
Gosto de lá porque não há agonia para comprar ingressos, os preços são justos, as pessoas educadas e os filmes sempre com muita qualidade. A sétima arte é sempre uma boa fonte de informações e de inspiração e nos ajuda muito nas resoluções de vários assuntos pessoais e profissionais, sendo usada em treinamentos e desenvolvimentos de pessoas , nas escolas e com isso nos trazendo fontes infinitas de criatividade, sabedoria e elevação pessoal.
Vamos prestigiar este evento e aprender com a arte do cinema.

Vírgula


Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
Associação Brasileira de Imprensa

Vírgula pode ser uma pausa.... ou não

Não, espere
Não espere

Ela pode sumir com seu dinheiro

23,4
2,34

Pode criar heróis

Isso só, ele resolve
Isso, só ele resolve

Ela pode ser a solução

Vamos perder, nada foi resolvido
Vamos perder nada, foi resolvido

A vírgula muda uma opinião

Não queremos saber
Não, queremos saber

A vírgula pode condenar ou salvar
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Direito de Mentira

Trabalho com Recursos Humanos e Administração de Pessoal e eventualmente vou para audiências trabalhistas por causa de reclamações de empregados que foram desligados e por algum motivo ou somente por falta do que fazer, ingressam com uma ação trabalhista para efetuar pedidos às vezes justos, mas na maioria das vezes mentirosos e sem fundamento.
As pessoas perdem a noção do que é ter direitos e como estes podem ser úteis e ajudar na obtenção da justiça e da equidade entre as pessoas. O que percebo é que a maioria das reclamações trabalhistas são motivadas pela influência de amigos, advogados descompromissados com a sua função e pela falta de emprego, quando muitos buscam nos processos trabalhistas uma forma de ganhar um “extra” por imaginarem que reclamando terão ganho certo e na primeira audiência.
As vezes isso acontece, mas nem sempre o processo é tão rápido assim.
Outro fator que me desgosta é a incompetência de muitos juízes para o cargo, pois muitas decisões são totalmente infundadas e cheias de entendimentos ruins, possibilitando que muitas ações tenham valores distorcidos para pagamento, causando um grande prejuízo às empresas, somente, pois quando o reclamante perde a ação, geralmente são perdoadas todas as custas processuais pela alegação de serem “pobres na forma da lei”. Declaração de pobreza deveria existir para medir as reclamações que são feitas na base do “copiar e colar” ou para as que seguem um modelo específico, sendo mudadas somente os dados processuais, vara e reclamante. Muitos advogados não se dão nem ao trabalho de formalizar pedidos de acordo com a realidade do seu cliente e terminam por jogar na justiça processos cheios de controvérsias e que possibilitarão julgamentos incorretos.
Para cada advogado pobre de pensamentos, devia ser juntado aos autos do processo uma declaração de pobreza de pensamentos, pois assim os juízes já teriam uma prévia do que viria pela frente e olhariam o processo com olhos mais críticos e que possibilitassem a averiguação de erros gritantes.
Outro fator é a fábrica de testemunhas que existe hoje em dia, pois a maioria delas, mesmo sendo advertida sobre o compromisso com a verdade, mentem sem limites e fazem do processo uma banalidade sem fim. Até hoje, e olhe que já trabalho com isso há muito tempo, não vi nenhuma testemunha, dos processos que participei, ser denunciada por falsidade, mesmo quando todos os fatores mostram que a verdade não foi cumprida e o que existiu na verdade foi o favorecimento.
Vejo advogados criarem situações para terem maneiras de ingressar com reclamações e usam a legislação de forma inadequada para encobrir a sua própria safadeza. Entendo que as leis trabalhistas são necessárias para resguardar as injustiças com o trabalhador, que são muitas, mas usar este meio de forma banal é como se todas as salas de audiência fossem um circo, onde os palhaços sofrem com as injúrias e ainda possuem uma plateia repleta de curiosos e cheios de vontade de comer pipoca e aplaudir a desgraça daqueles que nem sempre tem culpa na trama cheia de fatos irreais e contados a partir de uma versão interesseira e sem compromisso com a verdade.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Pagar ou não Pagar?

A polêmica sobre a cobrança das taxas nos estacionamentos do Recife ainda não terminou e a briga está na justiça, esperando uma decisão final sobre o caso. O fato é que o Ministério Público decretou que os estacionamentos de todos os estabelecimentos comerciais devem ser gratuitos e as empresas batem o pé contra esta decisão que afeta o bolso de várias empresas especializadas e, principalmente, dos shoppings que tem neste mercado uma promissora fonte de renda.
Eu concordo que seja gratuito, mas somente para as pessoas que realmente estão naquele local para comprar, viajar, efetuar consultas médicas, estudar ou outra atividade qualquer, já que a decisão engloba shoppings, hospitais, aeroportos e escolas ou qualquer outra empresa que possua estacionamento.
Se deixarem os estacionamentos livres de toda e qualquer taxa, muitas pessoas usarão indevidamente os locais para estacionar seus carros e tirarão o lugar daqueles que realmente estão ali para resolver seus assuntos. Quem vai ao shopping para comprar e comprova isso, ficaria isento, assim como em outras situações, pois é injusto ter que gastar dinheiro num local e depois ainda ter a conta do estacionamento para pagar.
Cortar totalmente o valor pago é ótimo e eu estou adorando a situação, pois quem não gosta de ter seu bolso poupado de um gasto a mais num dia de compras qualquer? Imagine como o estacionamento do Shopping Recife ficará a partir de agora, pois todas as pessoas que irão resolver alguma coisa pelas redondezas deixarão seu carro lá, quietinho e seguro dos perigos da rua. Eu serei o primeiro a fazer isso, não resta dúvida.
O certo é estabelecer um valor mínimo para compra e com isso garantir a gratuidade do estacionamento, sem que isto possa causar a polêmica atual. Quem usa o estacionamento indevidamente ou só vai ao shopping ou outros estabelecimentos para passar o tempo, devem pagar pelo local, já que ocupa a vaga de uma pessoa que está tendo outro propósito com a guarda do carro. É um diferencial do shopping ter um bom estacionamento, mas hoje em dia, com a quantidade de carros que o Recife tem, este diferencial se tornou item indispensável e, portanto, muito controverso.
Eu concordo em pagar, caso eu comprove que gastei no shopping e contribui para o seu lucro. Somente nesta primeira semana de gratuidade, os estacionamentos ficaram uma loucura, pois tinha gente até estacionando o carro para fazer pirraça e para garantir um local gratuito sem que houvesse necessidade.
Se é de graça, até injeção na testa vale...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Taxi Driver

Hoje assisti a um filme que há tempos ouvia falar, mas nunca tinha tido oportunidade de conferir para saber se realmente tinha as qualidades cinematográficas apontadas. É uma filme da década de 70 e que tem a participação de Jodie Foster e Robert De Niro ainda bem jovens e com muito talento nas suas atuações. A trama é contada a partir de um taxista vivido por De Niro que adota esta profissão para fugir da insônia e também de si mesmo, pois não tem consciência real do seu papel na sociedade, sendo visto na maioria das suas falas como uma personagem emblemática.
Nas ruas noturnas, o taxista encontra de tudo um pouco e através destas percepções ele vai descobrindo as injustiças do mundo, a violência e a frieza das pessoas que só se preocupam em ter o seu lado pessoal resolvido e não se importam com o próximo e também com o dia seguinte, onde terão que novamente conviver com todas as situações modificadas e bem diferentes da realidade original.
Os inúmeros remédios que toma diariamente para fugir de si mesmo e da realidade que vivencia, fazem dele uma pessoa distante, calada, insone e cheia de decisões controversas e inesperadas. Nada que ele faz é muito previsível e tudo isso deixa quem assiste o filme com um pouco de surpresa, pois quando pensamos que ele vai fazer isso, ele faz aquilo e termina por realizar ações violentas, mas que por ironia do destino são bem interpretadas pelas pessoas, que o tratam como herói.
Muitos taxistas como este são encontrados ao nosso redor e a visão do mundo que possuem termina sendo distorcida, pois dentro deles não há uma visão real do que o mundo é, ficando muito difícil para eles entenderem o seu sentido na terra e também ao lado das pessoas. Não o vejo como um louco, mas sim como uma pessoas indignada e com coragem para realizar mudanças drásticas, mesmo que estas causem a morte e susto de muitos.
Sua frieza em algumas cenas é chocante, mas a verdade das suas ações faz com que ele tenha momentos e lucidez e muita dignidade, ajudando ao próximo e fazendo de si mesmo uma pessoa melhor e com muita vergonha na cara.
É um filme bem feito, bem interpretado, bem sonorizado e com tomadas bem colocadas e que mostram uma realidade nua sem que esta nos cause espanto ou descrença. A verdade do filme está até onde não existe verdade.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Padim Ciço Reloaded‏

                                      
Hoje li num site que a estátua do Padre Cícero, no Juazeiro do Norte, Ceará, passará por uma reforma para comemorar os 100 anos de nascimento do padre, que acontecerá em 22 de Julho. A estátua fica no alto de uma colina e tem uma visão privilegiada da cidade de Juazeiro, que é destaque no Cariri, área muito próspera no estado do Ceará. Juntas, as cidades de Juazeiro do Norte e Crato, fazem a diferença no Estado.
Lembro muito do Juazeiro na minha infância, quando anualmente meus pais viajavam para lá; eu sofria com a viagem longa e enjoativa, pois sempre chegava lá doente de tanto vomitar pelo caminho. O calor era algo sem limites e numa das viagens voltei cheio de irritações na pele motivadas pelo calor em demasia.
No início ficávamos hospedados em casas, que eram chamadas de ranchos, onde o banheiro era coletivo e o conforto era zero. Certa vez eu e meu irmão deixamos um senhor idoso à beira de um colapso nervoso, pois enquanto ele dormia tranquilamente na rede, nós, afoitos e traquinos, começamos a balançar a rede até que o coitado acordasse. Só paramos quando ele implorou por socorro e ficou chamando minha mãe para acalmar nossos ânimos.
O tempo passou e depois fomos indo para hotéis mais arrumadinhos, pois a cidade foi crescendo e com isso os visitantes se tornaram mais exigentes. Mesmo assim estes eram simples, pois a maioria das pessoas que por ali passam são romeiros e fazem um turismo diferente, que é totalmente voltado para a devoção ao “Padim Ciço Romão”, que para muitos é santo e com isso recebe diversas adorações.
Gosto do Juazeiro porque a cidade reúne um acervo de igrejas bem considerável e bonitas e porque o seu comércio é variado e tem muitas opções de compra, seja nas ruas ou no mercado público, que é bem visitado por todos. Lá é um ótimo lugar para se comprar imagens sacras, redes, jóias, artigos religiosos e grande parte da renda da cidade é baseada nestes fatores.
Imaginar o crescimento do Juazeiro sem o Padre Cícero é algo incomum e gostaria muito de voltar lá para verificar como a cidade está atualmente, pois já fazem muitos anos que não participo daquelas manifestações religiosas que por lá ocorrem.
Uma vez meu pai inventou de nos levar para uma igreja que há dentro do mato, que era o local onde o Padre Cícero fazia suas orações. Andamos muito e quase que não voltávamos vivos. Acho que ele se arrependeu da caminhada, pois foi longa, cansativa e cheia de altos e baixos.
Na época que viajávamos, que era no período de carnaval, ficava confuso com algumas coisas que eu via na cidade e uma delas eram as escolas de samba que traziam mulheres e travestis praticamente nus, enquanto a tradição pregava uma coisa bem diferente. As fotos nos cavalinhos empalhados ou pegando na mão do Padre Cícero eram pitorescas e não podiam deixar de ser registradas.
Outro local muito bom de ser visitado é o Balneário do Caldas, na cidade de Barbalho, que fica nas redondezas. Lá, fontes de água mineral deixam os visitantes mais refrescados e prontos para enfrentar o calor que o Cariri oferece.
Não vejo o Padre Cícero com um perfil adequado para ser nomeado “Santo”, mas tenho certeza que a fé do povo ainda o fará chegar neste patamar. A adoração ao Padre é muita e em algumas situações é muito doentia, o que não é muito agradável de se ver.
Para quem tem fama de “Coiteiro de Lampião”, a santidade é algo distante e difícil de acreditar. Um santo de verdade está além dos interesses políticos e tem somente nas suas atitudes serenas e livres de pecado o seu legado aqui na terra.
De qualquer forma, a cidade é ótima para ser visitada e indico como roteiro turístico para quem gosta de tradições, de religiosidade, de belas paisagens e suporta o calor, pois este é um dos fatores mais marcantes da viagem.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...