segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Cadê o Modelo?

Não gosto quando alguém me faz aquela típica pergunta de gente preguiçosa e sem criatividade: Cadê o modelo?
Onde fica a criatividade nesta história?
Sei que algumas atividades devem ser realizadas seguindo um padrão, pois em determinados casos isto é exigido, seja para atender à burocracia ou para satisfazer o ego das pessoas centralizadoras e que gostam de tudo da mesma forma, milimetricamente falando.
Eu prefiro adotar uma postura mais criativa e gerar as minhas necessidades a partir da minha personalidade e gosto pessoal e isso se reflete muito no meu cotidiano, quando geralmente uso poucos modelos para compor o que preciso. Acredito que tendo o assunto e ferramentas adequadas, podemos gerar muitas formas de solução das nossas necessidades, sejam elas para a satisfação dos nossos desejos cotidianos ou profissionais. 
Não acho sadio uma pessoa fica bloqueada numa ação pelo simples motivo de não ter um modelo para seguir, quando possuem em mãos muitos outros itens que podem contribuir para a execução da tarefa de maneira eficaz e bem louvável. O modelo serve para dar um norte e não para nos deixar parados em busca de um caminho que pode ser trilhado de várias formas diferentes e nos satisfazer da mesma forma.
Cada vez que criarmos um meio de realizar algo, nos acostumaremos a esquecer os modelos que existem nesta vida, pois, se observarmos bem, a maioria deles nem precisam ser seguidos ao pé da letra e um desvio qualquer não irá comprometer o resultado final.
A nossa essência deve estar acima de tudo e ser usada para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da nossa criatividade, algo que se não for bem lembrado sempre, terminará virando um modelo mental ultrapassado e sem chances de evoluir em nada.
Antes de pensar no modelo a seguir, imagine que você é o criador de tudo e que nada é impossível para a sua eficácia. Perceberemos que as chances de criar algo realmente inovador e próspero são bem maiores que as possibilidades de erro que são alimentadas pelo medo e insegurança de nunca tentarmos algo novo ou de ficar esperando o apego a um modelo que pode nem ter a nossa cara e refletir aquilo que os outros pensam, menos o que está na nossa essência.

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