domingo, 26 de julho de 2009

Soberania


Escolhi este gatinho que fotografei outro dia numa trilha para falar sobre a Soberania, pois não vejo exemplo melhor que os gatos para citar o tema.
O felino só faz o que quer e tem dentro de si uma estima elevada e coloca todos os outros animais no bolso. É assim mesmo que ele nos conquista e nos faz cativos dos seus encantos e nos dá, também, muitas lições para vários momentos que possam existir em nossas vidas.
O gato quando leva um tombo, cai de pé e mostra sempre muita confiança no que faz, embora dentro de si possa estar morrendo de medo. Seu olhar mata qualquer um e suas garras arranham e fazem estragos terríveis.
Nós, seres humanos, devíamos aprender com os gatos alguns ensinamentos e o maior deles é a forma de observar o mundo como se todo ele estivesse aos seus pés. Não devemos usar a arrogância para isso, mas mostrar que estamos ali, presentes e destemidos. As situações não devem nos afligir e o nosso olhar para cada uma delas precisa sempre ser muito confiante e soberado, não deixando que nada venha nos amedrontar.
Seguir adiante e com um olhar luminoso é essencial para o sucesso e isso ninguém pode nos tirar. Saber a hora certa de pular e cair, mas de forma serena e que proporcione poucos impactos, nos dando possibilidade de levantar e seguir em frente no mesmo instante.
Ter sete vidas e usá-las todas a cada necessidade é importante para a nossa construção e aperfeiçoamento.

Abandono


Quando algo é importante para nós, damos atenção, carinho, sensibilidade, amor...
Mas quando sentimos que nosso coração não está irradiado de felicidade, sempre deixamos de lado aquilo que muitas vezes foi importante e indispensável. Nossas atitudes mudam diante das coisas e das pessoas, sendo notado muito claramente por todos, embora por nós nem sempre isso seja muito perceptível.
Mas será que somos culpados dessas atitudes ou elas refletem, também, o descrédito que possamos estar sentindo dos que nos rodeiam? Um namoro, por exemplo, quando tem início é cheio de regalias e de gentilezas, mas com o passar do tempo deixamos de lado tudo isso e damos lugar à praticidade.
Quando compramos algo novo para nosso uso, temos até medo de riscar, de amassar, de inutilizar aquilo que por nós foi tão desejado, motivando a compra.
O que nos leva a tomar estas atitudes, é que sempre buscamos a novidade e isso é o que nos reabastece de energias para martermos o pique sempre elevado e a motivação em alta para todas as situações e conquistas que possamos ter.
Perder o ritmo profissionalmente ou até pessoalmente reflete nossa necessidade de mudar e de buscar situações diferentes que tragam um sabor diferenciado aos nossos dias e façam da nossa existência algo realmente especial, sempre.
A boneca que ilustra a foto estava esquecida em meio a muitos brinquedos disponíveis para a criança brincar e isso me levou a refletrir sobre o tema desta postagem, assim como me motivou a fotografar a imagem tão significativa, pois se observarmos o brinquedo, sua expressão é de abandono e proteção, quando uma das mãos esconde um dos olhos, inibindo a visão total da realidade.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...