sexta-feira, 21 de março de 2014

A Morte Veloz

Lembro quando o Ayrton Senna morreu. Estava em casa, em Garanhuns, num domingo de sol, assistindo TV. Foi uma cena inacreditável para todos, já que a esperança que o esportista campeão depositava no coração dos brasileiros era bem maior do que a tristeza de não poder mais contar com a sua agilidade e velocidade nas pistas de corrida da Fórmula 1.
Se ele estivesse vivo, ainda seria muito jovem e completaria hoje 54 anos. Talvez ainda estivesse realizando as suas disputas e trazendo para o Brasil muitas vitórias, como sempre fez. A verdade é que o mito ficou e todos lembram com muito carinho da sua fisionomia e ações para o desenvolvimento de um esporte que não tem muita tradição no Brasil e envolve altos investimentos e patrocinadores.
Quando eu era criança tinha fascínio pela fórmula 1 e adorava ver aqueles pilotos com as suas roupas cheias de etiquetas e que formavam um time de patrocinadores de alto padrão. Foi tanta a admiração que minha mãe mandou fazer dois macacões para mim, um vermelho e um branco, cheios de etiquetas. 
Queria ter guardado alguma foto daquela época para ilustrar o texto de hoje, pois a roupa só me fazia bem e quando eu andava na rua com ela chamava a atenção das pessoas que sempre perguntavam a minha mãe onde ela tinha comprado. A costureira que fez caprichou nos detalhes e eu fiquei realmente a cara dos pilotos de Fórmula 1.
As marcas famosas dos pneus, bancos, lubrificantes e também da moda ficaram conhecidas tendo os seus nomes divulgados nos carros, capacetes e nas roupas dos pilotos que ficaram imortalizadas e hoje são expostas em várias partes do mundo. 
Em Maio iremos relembrar 20 anos da morte do Ayrton Senna e neste ano algumas homenagens já ocorreram como foi visto no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, quando a Unidos da Tijuca interpretou uma corrida maluca, tendo como personagem principal o brasileiro que fez história.
A data celebra o nascimento, mas não há comemoração. Somente boas lembranças e tristeza por ele não estar mais entre nós. 

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