sábado, 17 de maio de 2014

OlimPIADA

A Copa do Mundo no Brasil já virou piada, não pela criatividade dos brasileiros, mas pela falta de compromisso dos administradores que ainda lutam para concluir obras de todos os tipos, sendo as de acessibilidade as mais gritantes.
Estava lendo que as Olimpíadas, que acontecerão no Rio de Janeiro, em 2016, estão com todos os cronogramas atrasados e comprometendo a realização de um evento de repercussão mundial, envergonhando novamente o Brasil no quesito Ordem e Progresso.
Ordem porque nada funciona no prazo e terminamos inaugurando obras pela metade, que agora viraram a última moda nacional. Antes era inaugurar o que não prestava, agora é tudo inacabado. 
Progresso porque ainda não aprendemos a fazer nada direito e terminamos esquecendo que não somos mais uma província e agora temos grande destaque, embora negativo em muitos aspectos, como país em desenvolvimento e rico de oportunidades.
Não adianta assumir compromissos se não temos condições para isso. É melhor não ter algo do que passar vergonha por não suportar o peso da sua existência. De que adianta ter um carro, pagar altas prestações, se falta dinheiro para a gasolina cada dia mais cara?
Assim mesmo acontecem com as obras que as administrações públicas colocam em andamento e que terminam se tornando grandes monumentos de concreto, sem finalidade alguma. A população se revolta e reclama porque não vê os mesmos investimentos em educação e saúde, mas infelizmente esta só grita no momento errado.
Reclamar, quando o Brasil acatou a Copa do Mundo e as Olimpíadas, foi algo pouco feito e que agora acontece de forma tardia e geralmente danosa, pois o vandalismo está solto no Brasil e está se transformando numa onde crescente de situações que só envergonham a Nação.
Antes que as Olimpíadas se tornem as OlimPIADAS é interessante que os esforços sejam feitos e que realmente assumamos o nosso compromisso, não com os brasileiros, mas com o mundo. 
Realizar eventos deste tipo são ações grandiosas e que exigem cautela, planejamento e honestidade. 
É uma lição para que possamos pensar melhor nas nossas prioridades e só assumir obras de interesse social e que realmente melhorem a qualidade de vida das pessoas que sofrem diariamente com o salário minguado e que jamais pagará um ingresso para um evento deste porte. Grande parte dos brasileiros ficará de fora dos estádios, não porque deseja, mas porque não pode pagar os altos preços cobrados.
Dessa piada ninguém ri, porque não tem graça nenhuma...

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