sábado, 26 de maio de 2012

Andei, Andei...


Andei, andei, andei, andei, andei
O mundo já não tá no mesmo lugar depois de eu dar um passo
mas e eu que tanto andei que fui pro espaço
me sinto presa nas amarras do concreto e aço
Parece se encaixa a vida aos pedaços
parece colcha de retalho, só que é quebra cabeça, então
Que me chegue o que eu mereça!

Seu tempo não é o tempo do ano e do segundo
se for amor real e não amor vagabundo
não pode se perder
vai longe vai fundo
gira, gira, gira mundo

Andei, andei até me encontrar
me perdi no caminho
e tive que voltar
fui sem guia
na via da emoção
eu fui sem noção
segui o coração
sem ver razão
mas não acho que me arrependi
hoje eu posso te dizer que muito eu aprendi
há caminhos que é preferível não fugir
é bom passar por eles depois corrigir
e pegar o atalho certo
sair do deserto
têm dias que falho
mas têm dias que eu acerto
pois sou andarilha
que não engana a mais de milha
e hoje eu sigo a minha trilha

Liberdade e emoção além do meu quarteirão
sair do lugar comum
além do que é xavão
além do esperado
de certo e errado
por amor andei em já tanto chão e mar
pra procurar no topo mais alto
nas extremidades
dessa cidade
na privacidade de um lar
eu venho a pé e sempre cheguei onde queria
junto com quem sempre quis
sendo a mesma Maria
com alguma concessão,
às vezes a rebeldia
acho que procurei no sabor do dia-a-dia


Letra: Lurdez da Luz

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