Quando notamos que os espaços que ocupamos estão saturados ou não combinam muito conosco, é hora de buscarmos o nosso lugar. Um cantinho onde possamos ficar mais à vontade e felizes e com isso ter a serenidade e calma que em outros lugares fica mais difícil, pela saturação e soma de pessoas que nem sempre combinam com o nosso ego.
Não estou levantando uma bandeira para o individualismo e nem dizendo que o homem vive melhor sozinho, mas em algumas situações esta característica favorece mais o seu lado humando do que a convivência com pessoas parecidas, mas altamente diferente nas concepções e sentimentos. Viver junto somente para fazer um tipo não é o caminho. Tem que realmente valer a pena e ser vantajoso para todos.
Há pessoas que gostam da muvuca e só se adaptam em locais cheios de gente, mesmo que estes sejam totalmente diferentes do seu jeito de ser. Outras, porém, só conseguem viver bem sozinhas ou quem sabe com poucas interferências. Cada um do seu jeito, todos são felizes ao seu modo e isso é o que mais intriga as relações humanas, já que para cada um de nós este aspecto toma proporções diferenciadas e tem significado único.
Teríamos dificuldade de viver sozinhos se sempre a nossa vida fosse rodeada de pessoas, mas com o tempo isso vai passando e vamos nos adaptando e conseguindo formalizar a realidade que iremos ter a partir de agora. Quem vive sozinho tem extrema dificulade de conviver em locais agitados e que tenham muita gente num mesmo espaço.
A resposta disso tudo é uma única: É difícil ceder o seu espaço quando ele está com a sua cara, com o seu jeito.
Diferentemente de quem sempre teve uma convivência agitada, os que moram sozinhos por algum tempo adquirem caracterísicas diferentes e fazem da sua casa um castelo cheio de proteções, onde só entra quem tem permissão e tempo certo de permanência.
Os espaços são nossos, mas nem todos podem usufruir deles da mesma forma...
