sexta-feira, 27 de junho de 2014

O Mofudeu...

Organizando a minha casa hoje, me deparei com algumas coisas mofadas e fiquei até surpreso com o fato, pois sempre fico observando isso para evitar que aconteça, já que um mofo demasiado pode acabar com alguma roupa ou utensílio de couro, que são os mais suscetíveis a este tipo de ação da natureza que nos causa alguns prejuízos e muitos espirros, principalmente para quem é alérgico como eu.
O mofo me fez perceber também que consumimos bem mais do que precisamos ter e o acúmulo daquilo que usamos eventualmente faz com que fiquemos com esta surpresinha guardada em nosso armário, esperando a melhor hora de colocar suas garras para fora e nos atingir de uma forma terrível, pois não tem nada pior do que limpar o mofo.
Se todas as vezes tivéssemos a consciência de ter o necessário, ficaríamos tendo uma rotatividade maior das nossas roupas, sapatos, bolsas e demais bugigangas que compramos sem saber nem quando iremos usar, somente para aproveitar o preço, a moda, a ocasião ou quem sabe o olho grande mesmo. 
Nossa vida precisa ter mais investimento naquilo que realmente precisamos ter e nossa mente deve pensar verdadeiramente no que é necessário para que não crie mofo também e seja inutilmente usada, ficando ociosa quando poderia estar bem mais utilizada e cheia de bons resultados. Quando usamos o necessário, mobilizamos mais o nosso espírito e evitamos o uso indevido do nosso dinheiro naquilo que não irá nos causar muitos frutos, mas muitas dores de cabeça, já que encontrar lugar para guardar tudo é outra tarefa árdua e cheia de detalhes nada agradáveis, ainda mais quando o espaço é inversamente proporcional ao nosso desejo consumista.
Não devemos nos privar do que queremos, mas viver mofando a nossa vida em detrimento de um consumo demasiado e sem futuro é algo muito pior e que só fragiliza a nossa vida e nossos bolsos, que ficam furados com tanto investimento em vão. Assim como nos objetos, o homem precisa estar em atividade e utilizar o seu tempo com o que é realmente bom e que precisa de bons investimentos, seja no lado material ou espiritual, deixando, claro, um bom tempo para o aperfeiçoamento cultural, que é a chave mestra do conhecimento e da elaboração de boas maneiras de revezar os nossos estímulos para evitarmos o mofo e a ociosidade nas nossas ações.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

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