terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PQP, Travou Tudo !!!#@%$#¨$%&%¨*$¨‏

Ontem cheguei em casa cansado e mesmo assim fui atualizar uns arquivos no computador e, de repente, para meu desespero e tristeza, o infame travou e não funcionava mais. A internet também entrou em pane e terminei não fazendo o que eu queria. Fui dormir irado e com a sensação de perda, pois estava ciente de que teria que formatar o computador, já que a impressão que tive era que um vírus potente tinha danificado o seu sistema operacional.
Acordei hoje e fui ligar o danadinho e ele funcionou direitinho, como se nada tivesse acontecido.
Percebi que a sobrecarga de dados e a internet lenta fizeram com que o processador dele entrasse em pane, causando o problema. Notei também que o cansaço me fez ficar impaciente e não esperar pelas soluções que o sistema pudesse apresentar.
Assim como as máquinas, nós também entramos em pane e ficamos com o nosso sistema operacional inoperante e lento em alguns momentos, fazendo com que os nossos arquivos sejam danificados, ficando inacessíveis por alguns momentos. A nossa mente guarda todas estas informações e se está cansada, compromete todo o funcionamento do nosso corpo que termina não obedecendo o que iremos realizar, mesmo que seja simples e muito costumeiro.
Nada como um tempo necessário para repor as energias e inicializar o nosso sistema operacional para que ele recupere os arquivos e volte a funcionar com mais força e com todas as energias necessárias e compatíveis com as nossas necessidades.
“Pane no sistema, alguém me desconfigurou... “
Assim como a Pitty falou sabiamente na sua música “Admirável Chip Novo”, também ficamos desconfigurados algumas vezes e perdemos o que temos de mais importante nas nossas vidas, que é a força vital e disposição para enfrentar os vários desafios da nossa vida que sempre nos pede um pouco mais de força e energia.
Nada como uma noite bem dormida e um sistema operacional desligado de forma correta para garantir a integridade dos dados e fazer com que o funcionamento seja pleno e sem restrições de uso. Antes de desligar abruptamente o nosso computador e a nós mesmos, vamos dar o tempo necessário para que haja a recomposição necessária e indispensável para que tudo esteja em ordem e bem direcionado.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Baía Cheia de Formosura

O município de Baía Formosa, na divisa da Paraíba com o Rio Grande do Norte, tem uma beleza singular e recebe muitos visitantes que desfrutam das suas praias e dunas. A maioria delas é deserta e a mais movimentada é a Praia do Porto, onde fica a colônia de pescadores e o movimento maior de pousadas e restaurantes. É o local mais adequado para uma hospedagem, mas o mais impróprio para o deleite da natureza, uma vez que a movimentação de pessoas é intensa, além da grande concentração de casas de veraneio, que terminam deixando a paisagem muito carregada e desordenada. A prefeitura deveria cuidar mais destra área, pois as próprias pessoas que vivem dali, como os pescadores e comerciantes, deixam o local sujo e cheio de resíduos que agridem o meio ambiente.
Meu dia começou cedo e fui caminhar na beira mar com o intuito de registrar as imagens do local. Terminei interagindo com o movimento dos pescadores que chegavam com as jangadas carregadas de peixes dos mais variados tipos, sendo o mais comum deles o Albacora, que tem até um festival gastronômico no calendário de eventos da cidade. O mercado de peixes fica movimentado e as pessoas podem comprar todas as espécies oferecidas, inteiras ou já tratadas, por um preço bom e com um gostinho saudável. A praticidade em lidar com escamas e facões impressiona e faz dos pescadores exímios cortadores de peixe. As pessoas se aglomeram e buscam comprar o que podem, seja para consumir nas suas casas ou para revender. Não há limitação na oferta e tudo é generosamente vendido em quantidades bem significativas.
Depois deste momento, partimos para um passeio de “Buggy” pelas praias, onde conhecemos o Farol, A Praia dos Golfinhos, a Vila de Sagi, que dá nome a uma praia bonita e que possui algumas dunas que dividem o rio e mar. Nesta vila pudemos desfrutar de uma das especiarias mais apreciadas na região, que é o caranguejo e o pirão. Um deleite que foi servido bem temperado, quente e com sabor único.
Passamos por uma cachaçaria que oferecia a bebida em vários sabores, cada um com o seu aroma e sabor. Provei dois, o de banana e o de erva-doce com mel. A cachaça de banana era fortíssima e com sabor seco, já a de erva-doce e mel era mais suave e adocicada. Aprovei a segunda.
Nosso passeio nos mostrou belas paisagens, piscinas naturais, torres de energia eólica e alguns rios de águas claras para que pudéssemos tomar um banho e amenizar o calor que estava intenso durante todo o dia. Estava na safra de Manga e onde chegávamos, a fruta era dada de graça. Provei uma delas e o sabor estava delicioso, bem doce.
Gostei muito do que vi em Baía Formosa, mas espero que a prefeitura local possa dar mais atenção aos locais de visitação, pois o uso indevido, por pessoas mal educadas, termina deixando algumas áreas cheias de resíduos e comprometendo toda a formosura da área. Apesar disso, tudo ainda é bem selvagem e merece destaque na nossa lembrança. Um local para ser visitado e contemplado de forma serena, sem pressa nenhuma.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Mata Estrela

Neste final de semana a trilha que realizamos foi na Mata Estrela, que fica no estado do Rio Grande do Norte, próximo ao município de Baía Formosa. O local é bem preservado e tem uma considerável variedade de árvores e vegetação fechada, possibilitando uma caminhada tranquila e sem muito contato com o sol. Ao todo são mais de 15 km de caminhada onde podemos ver rios temporários, flores, frutas e muita beleza.
Lá pude conhecer a seiva do Pau Rosa que é exportado para a França para dar origem a um dos perfumes mais famosos e caros do mundo, o “Chanel No. 5”, que teve este nome porque Coco Chanel provou vários aromas e este foi o quinto, sendo, então, o escolhido e permanecendo com o apelido que hoje encanta muitas mulheres.
A variedade de frutas que encontramos é grande, mas a maioria é exótica, como o Oiti, que tem um sabor suave, mas com muita goma.
O que me chamou atenção foram as árvores gigantescas que encontramos por lá, demonstrando uma grande resistência destas espécies, pois mesmo notando que eram antigas, estavam lá, imponentes e bem verdes. Muito bonito poder encontrar uma paisagem tão deslumbrante, a qual proporcionava um ar puro e fresco a todos nós que estávamos caminhando por horas e horas naquela mata sem fim.
O chão em alguns locais era forrado de folhas secas e faziam com que o metabolismo fosse perfeito, já que serviam de adubo e proteção para conservar a terra úmida e propícia ao desenvolvimento das espécies. A natureza foi generosa naquela área e possibilitou visualizarmos ótimos exemplos da harmonia natural que só o meio ambiente preservado nos proporciona.
Após algumas horas de caminhada, chegamos a um local incrível, que é a Lagoa da Araraqura, apelidada de Lagoa da Coca-Cola, devido à coloração da sua água que tem o mesmo tom de cor da bebida tão famosa e conhecida por todos nós. O banho foi relaxante e nos deu forças para seguir o resto da caminhada que foi feita em áreas mais abertas e com vários rios temporários. Ainda bem que passamos por lá no período de seca, pois nas épocas de chuva, alguns pontos ficam quase inacessíveis e temos que passar por dentro dos rios, ficando quase submersos.
Chegamos cansados ao município de Baía Formosa. As energias serão recarregadas para o dia seguinte, pois a nossa jornada será finalizada com um passeio pelas praias de Baía Formosa, contemplando toda a sua beleza e formosura.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Show Karina Buhr

Ontem a cantora Karina Buhr fez o show de lançamento do CD “Longe de Onde”, no Teatro da UFPE, e atraiu um número considerável de fãs, embora a lotação não tenha sido máxima. A artista fez um show curto, mas vigoroso, cantando músicas novas e antigas. Não há identificação com a sua fase na Banda Comadre Fulozinha, pois agora o ritmo mais presente nas suas canções é o pop rock, com grande apelo para o eletrônico. O lado brejeiro ficou mesmo com Izaar França eAlessandra Leão, suas antigas companheiras de banda e que nos seus CD’s mostram uma música mais regional e bem parecida com o momento que antes viviam.
O visual da cantora é carregado e ela termina mostrando um pouco das personagens que desenha e que ilustram os seus CD’s e de outras pessoas. Ela abusa do brilho e da maquiagem e compõe uma apresentação vigorosa, performática, mas com pouca interatividade com o público, já que ela falou pouco com as pessoas, deixando de lado o tradicional “Boa Noite”.
As pessoas que foram ao teatro fizeram uma festa só na plateia e terminaram atrapalhando quem estava atrás, já que ficaram de pé quando deveriam ficar nos seus lugares escutando o show. O local não era apropriado para uma manifestação daquele tipo, embora tenha sido muito divertida. Era mais importante respeitar o direito do outro do que interagir com a cantora. Infelizmente esta dica ficou esquecida e algumas pessoas ficaram reclamando e gritando com os que estavam de pé. O show terminou ficando conturbado demais.
Os problemas no som também foram marcantes e o espetáculo merecia uma aparelhagem mais adequada ao show, que tinha acordes pesados e precisava ser acompanhado de uma programação musical adequada para não interferir na qualidade e esconder a voz da artista.
Ela cantou tudo que eu queria escutar e encerrou o show cantando a “Ciranda do Incentivo”, uma música crítica, muito bem escrita e que fala das dificuldades dos artistas para se manterem na mídia, lançando discos e ainda sendo vendáveis e lucrativos. Foi um show muito bom, mas precisava de mais planejamento para afastar as falhas que aconteceram durante a apresentação. Para um lançamento, eu esperava mais.
Ela ainda está amadurecendo seu lado musical, mas já percebo que ela será um dos grandes destaques da música brasileira nos próximos anos e se juntar o talento que ela tem com pessoas competentes e que possam melhorar ainda mais a sua produção musical, tenho certeza que belas apresentações serão vistas e não ficaremos com uma pitada sequer de lamentações.
Destaco o vigor da artista no palco e sua forma inteligente de interpretar as músicas, deixando cada uma delas com mais vida e fazendo o público interagir a cada nova audição.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Carnaval das Fantasias


Por trás da fantasia, todo mundo é igual...
No carnaval o que vale é ter uma fantasia engraçada, que chame a atenção e que tenha um pouco de nós. Somos vilões, mocinhos, animais, super heróis, vampiros, fantasmas, ou simplesmente nós mesmos, com adaptações, claro!
No carnaval há uma maneira singular das pessoas buscarem colocar para fora o que possuem bem guardado nos seus corações e mentes e fazer os momentos de folia inesquecíveis e cheios de descontração.
O que não agrada nada nesta época é a exploração e aos altos preços cobrados por fantasias que não valem nem a metade do valor exposto. Ontem vi artigos com preços estratosféricos e que não suportam uma lavagem sequer, pois são feitos de materiais simples, leves e sem muita resistência. Numa cidade festiva como Recife, a preparação para o carnaval começa cedo e oferece muitas opções ao folião que não hesita em brincar durante os três dias de festa em Recife e Olinda.
Nas ruas encontramos os mais distintos tipos e a criatividade é vista em cada pessoa que circula pelos pontos de animação espalhados pelos bairros da cidade. O meu contato com o carnaval sempre foi muito distante e participo da festa de forma muito contida, nunca me envolvendo demais na folia. Acho lindo tudo que é apresentado, mas o meu pique sempre foi outro, já que nem sempre a alegria das pessoas é usada para o divertimento. Muitos buscam no carnaval uma forma de extravasar além da conta e isso termina afetando aqueles que não possuem o mesmo intuito e só querem se divertir.
Os bailes de carnaval já agitam a cidade e cada um que traga atrações diferenciadas e mostre um pouco do que temos, que é um carnaval multicultural e cheio de detalhes que não são encontrados em outros Estados do Brasil. Em Pernambuco podemos ser reis e rainhas do carnaval, papangus, calungas do maracatu, passistas e alegorias ambulantes.
Podemos nem ser nada disso, mas o nosso espírito se veste de alegria e incorpora os mais variados personagens e cada um deles requer de nós muita força e disposição para aguentar a festa que dura três dias mas tem prévias durante todo ao ano. O Recife já respira a festa profana, sendo impossível não ficar contagiado com tanta beleza.
Se não podemos gastar com fantasias, não importa. A festa é popular demais e permite que sejamos até mendigos, sem luxo, quase sem roupa  e com muita animação.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Cheirinho Bom

O uso adequado de perfumes é bem mais do que uma maneira de manter o corpo com um odor agradável, é, acima de tudo, uma forma de atrair as pessoas e fazer com que elas se sintam bem ao seu lado. Perfume bom é aquele que lhe deixa cheiroso, sem excessos. Se este é muito ativo ou tem odor prolongado, pode deixar você e os outros enjoados e tornar o ambiente inquieto e nada agradável ao convívio.
Seja onde for, o perfume deve ser usado corretamente e estão enganados os que pensam que este não é um fator de discórdia entre casais e amigos, pois ninguém aguenta ficar tendo que suportar um cheiro que lhe faz mal ou que lhe proporciona dor de cabeça, enxaqueca ou enjôo. Alguns pecam pelo excesso e outros pela escolha, já que combinam fragrâncias nada usuais e escolhem os perfumes mais inadequados para os vários momentos do dia.
Durante o dia o ideal é escolher aromas suaves, que prolonguem a sensação do banho e frescor. Em horários noturnos podemos usar aromas mais fortes, mas sem esquecer da dosagem, que pode comprometer toda uma produção e deixar a pessoa indesejada nos ambientes que estiver.
Uma vez fui num museu, em Curitiba, que mostrava a história do perfume, suas embalagens e a forma como da um deles interferia na nossa vida, nos deixando mais calmos ou agitados. Era uma viagem nos aromas e nunca me esqueço das informações que tive.
Se percebermos, muitos momentos ou situações das nossas vidas são identificados através do odor e basta que o nosso nariz o identifique para que a nossa sensação seja de conforto ou aversão.
Quando venho de Garanhuns e passo perto do Povoado do Neves já sei que irei sentir um odor de podre que vem de uma casa de farinha que fica por perto. É algo que desde criança identifico e que até hoje não acabou. Quando passo perto da prefeitura do Recife, já espero o cheirinho de biscoito que a fábrica da Pilar libera pela suas chaminés.
Existe uma loja na minha rua que se destaca das demais porque além de linda e bem organizada é cheirosa. Possui um aroma tão agradável que faz com que você sinta vontade de entrar nela, mesmo não precisando de nenhum produto oferecido lá.
Diferentemente disso, evitamos passar por alguns lugares no Recife, pois o cheiro de esgoto é tão forte que nos deixa agoniados e loucos para ficar livre logo daquele ambiente.
Assim também acontece com as pessoas, mas nem todos possuem discernimento necessário para identificar quando estão sendo incômodas no uso do perfume.
Nem sempre é agradável dizer que estão sendo excessivas e cheirosas demais, mas basta identificar os olhares e aversão que saberemos se estas pessoas são acolhidas ou não nos lugares que estiverem.
Deixa o cheiro no ar...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Buraco, Agora Lombada...

Ontem o trânsito estava terrível no meu caminho para o trabalho e tudo foi motivado pelas chuvas que alagavam as ruas, além de um enorme buraco que impedia que os carros circulassem com mais eficácia nas ruas impossíveis Jaboatão. Hoje, para a minha surpresa, o trânsito estava pior e a causa foi a ação que fizeram para tapar o buraco que lá estava.
Numa excessiva necessidade de resolver o problema, alguém colocou entulho demais no buraco e terminou criando uma lombada do além, que fez com que o trânsito ficasse lento do mesmo jeito. Santa Inteligência!!!
Queria tanto que as pessoas pensassem mais antes de realizar uma ação, pois a agonia termina comprometendo o que já não está muito bom e que prejudica uma grande parcela da população já tão maltratada por tantos acontecimentos na vida cotidiana. Este buraco está localizado na interminável obra da Estrada da Batalha, que de tão demorada está virando uma lenda e terminamos sem saber exatamente quando ela irá ficar pronta e realmente beneficiar a população, pois até agora os transtornos são os momentos mais presentes na vida de todos nós.
As desapropriações não acabam nunca e a resistência das pessoas para sair dos locais que são demolidos só atrasam as obras. A Construtora contratada para a obra só dá sinais de incompetência, pois a cada palmo encontramos falhas gritantes na obra que está sendo realizada e que já passou por vários reparos antes mesmo de ser definitivamente inaugurada. A drenagem é péssima, os blocos de concreto das pistas cederam em algumas partes, a sujeira se acumula no viaduto e a lama impede que os retornos sejam respeitados.
Não vou nem falar da distribuição do trânsito no local, onde caminhões, ônibus e carros de passeio transitam em ruas pequenas e sem estrutura alguma.
Buraco mesmo fica na nossa paciência e a cada dia o abismo fica maior no nosso humor, pois ninguém merece ter dias tão conturbados logo cedo. Nas horas de maior movimento, não preciso nem comentar como o trânsito fica, sem contar, claro, com o movimento vindo de Suape, que é outro agravante.
É o que recebemos pelos inúmeros impostos que pagamos...
Só lombada!!!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Segunda Pele

Roberta Sá volta às suas origens musicais apresentadas nos álbuns iniciais da sua carreira, lançando o CD Segunda Pele, que teve lançamento neste mês e faz parte do projeto Natura Musical, que patrocina artistas nacionais, numa ação de grande resgate da nossa musicalidade.
O álbum traz doze composições que mesclam o samba, o frevo, o romantismo e muitos ritmos. A voz de Roberta Sá complementa tudo e faz do trabalho um grande momento na sua carreira, que embora não muito extensa já traz grandes momentos na música popular brasileira.
Gostei muito da música "Altos e Baixos", pois ela fala com simplicidade das nossas dúvidas diárias sobre o que é realmente válido para a nossa felicidade e destaque neste mundo tão competitivo que estamos inseridos e que por alguns momentos nos devora e nos faz cativos das suas influências.
Outra canção adorável e que tem a cara de Pernambuco é "Deixa Sangrar" que tem o frevo como ritmo e demonstra que a artista está intimamente ligada à nossa cultura, já que tem Lula Queiroga como um dos seus mais assíduos contribuintes musicais. Não é a toa que ela fará várias participações no Carnaval do Recife neste ano, tocando em vários palcos, em vários bairros da cidade, pois aqui a festa acontece descentralizada, por toda a cidade e favorece todos os ritmos, dando prioridade aos já tradicionais e que são a cara da nossa festa.
Um trabalho envolvente e bom muito bom de ser escutado, já que a leveza das músicas nos ajudam a melhorar o nosso humor e a entender que a perfeição das nossas cantoras não possuem limites. É cada uma melhor que a outra.
Tenho certeza que este álbum e tornará a segunda pele de muita gente, pois a identificação é muito grande e favorece a paixão contínua e sem limites.
Desfrutem, com toda a intensidade possível.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sofrimento Opcional

Vi este grafite nas ruas do Recife e achei interessante comentar, pois ele fala do sofrimento e do pecado, como formas opcionais de vida, pois cada um de nós sabe exatamente o que é certo e errado e quando insistimos no erro ou nos caminhos indevidos, poderemos ter um sofrimento desnecessário e que não irá nos ajudar a cumprir o nosso papel aqui na terra de forma adequada e tranquila.
Todos nós carregamos fardos na vida, alguns menos, outros mais...
O que nos diferencia é a maneira como lidamos com isso ao longo da vida e como deixamos que isso se torne uma constante nas nossas vidas já tão amarguradas e cheias de problemas. Nada é mais satisfatório do que ter ótimos dias, cheios de boas realizações e sem nenhum peso nas nossas costas ou consciência.
Fazer algo errado e que comprometa a nossa existência é algo opcional, pois todos temos ciência de tudo que estamos realizando e nem combina ficarmos só nos lamentando a cada erro praticado pela nossa culpa e desleixo com nós mesmos.
Se quisermos evoluir sempre, temos que desenvolver algo muito importante em nós que é o pensamento ágil e perspicaz para os momentos que iremos viver diariamente, porque muitas são as situações e pessoas que nos impulsionam a cometer o que não presta e não acrescenta nada de bom ao nosso espírito. 
A melhor forma de ficarmos sempre bem é deixando que a maçã que nos acompanha seja sempre conservada e não devorada pelo tempo e pelas víboras que aparecem comumente e que nos fazem ficar sem forças para resistir em alguns momentos. A sensação de ser impotente quando realizamos algo errado é terrível e não precisamos ficar sentindo ela sempre, pois isso só irá minar cada energia nossa e nos fazer ficar vulneráveis ao que não presta e precisa ser banido das nossas vidas.
Praticar o que é bom e realizar boas ações já nos ajudam a não fugir do melhor caminho que Deus nos preparou.
A escolha é nossa...

domingo, 22 de janeiro de 2012

Fábrica de Canções

Ontem fui ao Teatro Apolo para conferir o show da cantora Isabela Moraes, pernambucana, de Caruaru, e com muita competência vocal.  A programação estava inserida dentro do Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, que traz ao Recife ótimas opções culturais, sempre no mês de Janeiro, a preços populares.
Muito bom poder desfrutar de uma apresentação tão boa, bem musicada e com composições que falam muito a todas as pessoas que reconhecem uma boa compositora, como é o caso da Isabela Moraes.
O show teve umas 2 horas de apresentação e contou com várias participações especiais nos vocais e instrumentos. Cada amigo que subia ao palco para cantar com Isabela só acrescentava musicalidade ao seu talento e cada um, ao seu estilo, fez bonito e deixou os momentos inesquecíveis e divertidos.
Achei o Teatro pequeno para o show, pois a banda ficou espremida no pequeno palco do Apolo. O Teatro do Parque seria mais adequado. O público lotou o local, mas sem agonias. Acredito que a chuva deixou as pessoas tímidas, além das várias opções de espetáculos que, na mesma noite, ocorriam e que dividiram o público que compareceu ao local. Eu cheguei cedinho pensando que os ingressos iriam esgotar, mas pelo que pude notar a venda foi tranquila e sem problemas. 
No repertório, ela cantou músicas novas e antigas, mas predominou as que fazem parte do CD Bandeira em Marte, que estava sendo vendido no final da apresentação. Garanti o meu, pois ainda não tinha tido a oportunidade de comprar nas lojas especializadas daqui do Recife. Esta foi a segunda vez que vi uma apresentação de Isabela Moraes e a outra foi há muito tempo, no Teatro do Parque, quando ela abriu o show de uma artista nacional que lá se apresentou.
Agora o show foi dela, somente...
Excelente apresentação que mostrou a maturidade de uma artista que desenvolve o seu trabalho de forma muito segura, com doçura e muita satisfação. Que ela possa aparecer mais por aqui e fazer novos shows para os que apreciam o que é bom e que nunca sai de moda.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ainda Bem

A música que deixo hoje aqui no blog é da Marisa Monte e faz pare do seu novo álbum...

Ainda Bem
Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
O que eu fiz pra merecer
Você

Porque ninguém
Dava nada por mim
Quem dava, eu não tava a fim
Até desacreditei
De mim

O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão

Quem diria que a meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

O meu coração
Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão

Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou

Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Crescente e Diversificada

A comunidade do "Entra a Pulso", aqui no Recife, é o que podemos chamar de bairro desorganizado em área nobre e privilegiada, pois está ao redor do maior shopping da cidade e tem como vizinhos os melhores edifícios residenciais e  empresariais do bairro de Boa Viagem, além de ficar bem pertinho da praia. 
Há alguns anos era mais uma área de invasão, hoje comporta vários empreendimentos comerciais populares, mas que atendem a uma parcela muito grande de pessoas que moram nas suas proximidades. Lá podemos encontrar restaurantes, oficinas, salões de beleza e muitos espetinhos na rua. Passar por elas em dias de sexta-feira é bem complicado, pois o "happy hour" acontece ali mesmo, nas calçadas, ruas e com todos os seus banquinhos espalhados.
Os motoristas agradecem...
Quem mora nos edifícios mais luxuosos pode contar com duas visões contrastantes, sendo uma delas a grandeza do Shopping Recife e todas as suas lojas sofisticadas e a agonia da comunidade que cresceu mas não aprendeu a se organizar e termina sendo um problema para os motoristas que passam nas suas ruas apertadas e sem saneamento básico adequado.
Tem de tudo um pouco, mas sem organização nenhuma.
Algumas lojas são informatizadas e até decoradas de forma agradável, mas o aperto nos dá um mal estar danado. Podemos notar também que as pessoas que vivem dali e possuem seus estabelecimentos comerciais, adquiriram uma vida estabilizada e com clientela cativa.
O salão da minha cabeleireira é muito desorganizado, mas ela é muito boa no que faz. 
Ela saiu da favela, mas a favela ainda não saiu dela. É fato.
Não sei como ela não se envergonha de receber as pessoas sempre desarrumada, com o salão desorganizado e sempre em obras. As pessoas que geralmente vão lá são as que já conhecem o seu trabalho, pois a impressão que ela passa é péssima, além de falar gritando e dessa forma deixar o ambiente carregado e insuportável quando está cheio. Da última vez que fui lá tinham cortado a luz do salão e ela não teve dúvidas e puxou um "macaco" da vizinha e continuou a receber os clientes normalmente como se nada tivesse acontecido.
Ela me disse muito naturalmente que uma das suas ajudantes levou um tapa na cara de uma colega do outro salão porque estava chamando os clientes que passavam na rua, criando com isso uma intriga entre os comerciantes locais.
Ela é o retrato da desordem e reflete um pouco da comunidade "Entra a Pulso", pois assim como eles foram, aos poucos, buscando espaço e brigando com o shopping, quando este no passado a rodeou com grades e árvores, numa tentativa infeliz de impedir que as pessoas vissem o que o shopping tinha como agregado.
Hoje a comunidade está visível e pode ser considerada a etapa popular do shopping, onde a maioria das pessoas vai quando quer comer mais barato ou realizar um serviço similar ao do shopping, só que por uma preço bem mais atrativo.
O que era favela virou comunidade e hoje as casas não são tão feias como antes e possuem um perfil adequado ao crescimento econômico da área. Algumas áreas já foram compradas por grandes construtoras que fincaram edifícios em alguns pontos, mas não acredito que isso evolua mais, pois o crescimento dela é bem maior que a especulação imobiliária do local.
Não escutamos falatórios sobre a violência no local como antes e isso é reflexo da urbanização e da melhoria da qualidade de vida das pessoas que agora são donas dos seus próprios narizes, salões, lanchonetes, escolas, armarinhos, oficinas, estacionamentos...
É, sem dúvida, a comunidade mais nobre e diversificada do Recife...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Chatice

Tem gente que desenvolve uma doença chamada Chatice, só que esta geralmente está atrelada aos momentos ruins que estas criaturas viveram no passado e que de certa forma hoje voltam à tona para influenciar as suas alterações de humor.
Todo mundo tem lá os seus dias bons e ruins, mas alguns exageram e são acima da média do mercado, fazendo com que se tornem pessoas insuportáveis ao convívio, além de serem altamente irregulares nas suas amizades, pois num dado momento estão ótimas, sorridentes e depois mudam completamente o comportamento.
Me deparei com uma situação dessas outro dia e confesso que ainda não identifiquei o motivo de tanta chatice no seu semblante e atitudes. Na verdade, nem precisava ter motivos, pois a mente deste tipo de pessoa é bem mais complicada do que as nossas suposições e interpretações.
Prefiro não entender...
Melhor é deixar que os dias passem e que a pessoa seja curada do mal que lhe aflige, deixando evaporar tudo que lhe sufoca e permitindo que as pessoas que estão ao seu redor possam, enfim, respirar. É melhor e mais saudável não compreendermos mesmo, porque quanto mais nos envolvemos com pessoas assim, o nosso espirito fica abalado e cheio de possibilidades para ter uma queda brusca de humor, nos deixando iguais àquelas pessoas que não possuem uma boa formação psicológica ou carregam dentro de si um peso maior do que podem suportar.
O que é realmente insuportável é o humor que passam, pois a acidez termina corroendo as amizades e a paciência fica num estado lamentável de depreciação.
Toma um chá que passa...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Uma Batalha de Verdade

O painel que retrata a Batalha dos Guararapes, através das cerâmicas de Francisco Brennand, trava uma luta bem mais árdua e sem fim contra todos aqueles que não respeitam a arte e a sua conservação. No local onde está, no centro do Recife, ele não recebe o destaque devido e acharia melhor que fosse retirado dali e exposto em um local menos promíscuo, mais limpo e com menos ambulantes.
O que se nota são inscrições indevidas numa das obras mais importantes do artista e não há sequer uma grade de proteção que impeça a ação dos vândalos e mal educados que insistem em fazer do local um sanitário nas horas de aperto ou de safadeza mesmo.
Fico envergonhado todas as vezes que passo por lá e acho que da forma como está, o painel durará pouco e em breve mostrará uma batalha vencida onde as quebras e perdas serão irreparáveis para todos nós e principalmente para o patrimônio histórico da cidade do Recife. Já foram feitas várias reformas, mas terminam deixando a bagunça tomar conta do local, que não tem estrutura adequada para receber uma obra daquela proporção. Talvez tivesse quando foi construída, há muitos anos e quando o Recife ainda não era essa loucura de hoje e nem tinha tantas interferências urbanas que agridem qualquer obra que necessite de cuidados.
A rua está esburacada, retiraram a iluminação e as plantas que protegiam o painel foram arrancadas.
Ele continua lá. Agredido, mas belo.
Não vi pedras arrancadas, mas sim riscadas com tinta. O painel é um lutador contra o tempo e faz bonito ao nome que recebeu e ao poema de Ariano Suassuna que lá está.
Alerta geral, a Batalha dos Guararapes agoniza!!!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Além das Possibilidades

E eu senti o peso do mundo em minhas costas...
A sensação de estarmos fazendo mais do que o nosso corpo aguenta, acontece quando assumimos atividades e responsabilidades além das nossas possibilidades ou quando na ganância de conseguir um lucro extra em alguma atividade, pecamos pelo excesso e terminamos fazendo mais do que é realmente aceitável para nós.
Carregar um fardo muito pesado pode estar relacionado a atividades costumeiras ou quem sabe àquelas que sobrecarregam o nosso espírito e fazem da nossa vida um inferno cotidiano, onde a paz não tem vez, fazendo com que o nosso corpo doa de tanto estresse e tensão.
Se vamos realizar uma atividade, o ideal é que tenhamos plena consciência dos limites que podemos ter e para isso precisamos sempre usar o bom senso para não assumir o que não nos compete ou para nos meter em assuntos que não dependem da nossa intervenção. Se não iremos ajudar, deixe que as pessoas responsáveis assumam seus próprios riscos e executem o que é devido e precisa ser feito.
Prefiro me preocupar na hora certa, com as coisas devidas e não com o que não me interessa. Dessa forma sempre tenho meios mais agradáveis de vida e termino executando minhas ações diárias de forma mais cautelosa e serena sem me preocupar com as consequências que eu nem precisaria imaginar, quanto mais interagir.
Não vamos sobrecarregar a nossa mente com o que não presta e deixar que o peso seja leve e suportável. Afaste da sua vida a sensação de sufoco, de impotência e faça dos seus dias perfeitas traduções da felicidade e da alegria, onde cada ato praticado será especial e significativo para cada um de nós.
Respire aliviado e não hesite em dizer um "Não" quando sentir que o seu limite foi ultrapassado. A prática do que é necessário é importante para que saibamos o real sentido da vida e a melhor maneira de conviver com as pessoas que escolhemos para nos ajudar a superar todos os obstáculos que a vida nos apresenta.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Este é o Meu!!!!

Foi esta frase que me chamou a atenção para uma caveira que vi numa parede de uma fazenda em Tianguá, pois, da forma como estava exposta, era notável a sensação de que era uma maneira de expor um troféu por alguma conquista, que neste caso foi o da execução de um animal, que ainda não identifiquei ao certo o que era.
Caveirinha estranha, viu?
Este costume faz parte da vida de cada um de nós e basta percebermos a forma como indiretamente expomos nossos troféus e conquistas diferentemente da que vi, mas com o mesmo efeito. Expomos em fotografias impressas, no nosso site de relacionamento, no nosso celular, nas marcas que acumulamos no corpo e até nas roupas rasgadas que tivemos ao final de uma jornada.
Não importa, o que vale é que conseguimos chegar ao nosso objetivo e dessa forma concretizar o que nos deu o posto de vencedor e por isso dedicamos uma parte do nosso tempo para organizar este mérito nas paredes das nossas casas, no nosso notebook ou até virtualmente. O que importa é mostrar para todos que conseguimos.
São poucas as pessoas que não possuem esta característica, pois o fato de mostrar uma conquista, através de um troféu, de um mérito, é a concretização de que fomos capazes de ser algo mais do que já somos e de saber que as nossas possibilidades foram além das costumeiramente já praticadas. Passamos a ser pessoas que subimos degraus e que estamos vendo o mundo de uma forma diferenciada, pois certamente houve o aprendizado e o sofrimento em cada uma dessas realizações que escolhemos para expor.
O mérito maior que devemos ter é a certeza de que a vida é sempre um troféu e que cada conquista é merecedora de comemoração, pois se assim não fizermos, ficaremos cada vez mais imperfeitos e sem conhecer ao certo o nosso potencial e quais são os nossos limites e possibilidades.
Este é o meu!!!
Vamos falar alto para nos mesmos e, assim, solidificar as conquistas na nossa mente e saber que fomos capazes de sair do lugar comum e de conhecer o que não é óbvio.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Tarde de Domingo

Hoje chegamos de viagem e o cansaço é bem presente, já que viajamos 22 horas para chegar ao Recife.
Vou deixar uma música da Tulipa Ruiz que reflete um pouco do que sinto hoje. Ela fala das coisas que gostamos e que não se tornam efêmeras.
Efêmero jamais será o meu desejo de viajar e de ficar cansado vendo as lindezas deste Brasil tão encantador e cheio de belas paisagens.
Até a próxima...

Efêmera

Vou ficar mais um pouquinho,
Para ver se acontece alguma coisa
Nessa tarde de domingo.

Congela o tempo para eu ficar devagarinho
Com as coisas que eu gosto
E que eu sei que são efêmeras
E que passam perecíveis
Que acabam, se despedem,
Mas eu nunca me esqueço

Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se eu aprendo alguma coisa
nessa parte do caminho
Martela o tempo para eu ficar mais pianinho
Com as coisas que eu gosto
E que nunca são efêmeras

E que estão despetaladas, acabadas
Sempre pedem um tipo de recomeço

Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se acontece alguma coisa
Nessa tarde de domingo
Congele o tempo para eu ficar devagarinho
Com as coisas que eu gosto
E que eu sei que são efêmeras
E que passam perecíveis
Que acabam, se despedem,
Mas eu nunca me esqueço

Por isso vou ficar mais um pouquinho
Para ver se eu aprendo alguma coisa
Nessa parte do caminho
Martela o tempo para eu ficar mais pianinho
Com as coisas que eu gosto
E que nunca são efêmeras

E que estão despetaladas, acabadas
Sempre pedem um tipo de recomeço

Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se acontece alguma coisa
Nessa tarde de domingo
Vou ficar mais um pouquinho
Para ver se eu aprendo alguma coisa
Nessa parte do caminho

sábado, 14 de janeiro de 2012

São Cristóvão

Durante a viagem do Ceará até Pernambuco, vimos muitas situações na estrada, mas a que mais me chamou a atenção foi esta imagem de São Cristóvão feita em madeira, originalmente num caule morto de uma árvore que ficava na entrada do restaurante que almoçamos em Fortaleza.
São Cristóvão é o Santo protetor dos motoristas e viajantes e achei interessante citar aqui no blog, pois a criatividade foi muito bem pensada e criou uma bela homenagem ao Santo.
Nossa viagem foi longa e passou por vários Estados, como Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Algumas cidades importantes e desenvolvidas foram vistas no nosso trajeto e posso citar: Mossoró, Sobral, Tianguá, Natal, Fortaleza e João Pessoa. 
Em cada lugar, existiam características bem pitorescas, além dos sotaques diferentes que encontramos em cada cidade que passamos. São nessas horas que percebemos como o Brasil é singular e ao mesmo tempo diferenciado, pois a união de culturas e a forma como cada povo demonstra os seus traços característicos é impressionante.
Quando falávamos com alguém, as pessoas logo percebiam que éramos pernambucanos, assim como estranhávamos, também, a maneira como se comportavam e usavam seus dialetos locais. Notei que no Ceará as pessoas não comem feijão e sim "Baião de Dois", que é uma mistura de arroz e feijão. Vi várias formas desta iguaria, mas a mais gostosa que provei foi em Jericoacoara, pois as demais estavam meladinhas demais deixavam o prato com sabor comprometido.
Notei, na nossa breve passagem pelo Piauí, que as pessoas possuem um sotaque bem mais gritante que o normal e puxam os "esses" e "erres" de uma forma bem mais notável que nos outros lugares. 
É bom perceber isso e saber que fazemos parte deste contexto tão diferenciado que é o Brasil. Felicidade é notar a simpatia do povo cearense e descobrir que a maioria das cidades do Estado possuem nomes indígenas e algumas vezes difíceis de pronunciar.
Gratificante é saber que existem tantas coisas lindas para visitarmos em cidades tão pequenas e que não despertariam nosso interesse sem que buscássemos descobrir o que nem sempre está exposto e visível aos olhos dos mais desatentos.
Vamos seguindo viagem...

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...