quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nossos Bichos

Não lhe mostro todos os bichos que tenho de uma vez...
Orlando Morais escreveu uma melodia que reflete muito o que gostaria de escrever hoje para vocês. A música chama-se Circo e fala dos bichos que todos nós temos guardados dentro de nós e que são mostrados nas horas mais conflitantes, nas quais precisamos domar um pouco o nosso instinto.
Quando estamos conhecendo as pessoas, usamos bichinhos para qualificá-las e estes, geralmente, estão no diminutivo, pois isto aumenta ainda mais nosso jeito de demostrar carinho. É Ursinho pra cá, Coelhinho pra lá, Leãozinho do meu coração...
Mas já notaram como isso muda com o passar do tempo e conhecimento?
Alguns bichos nunca crescem e ficam no diminutivo a vida toda, mas outros crescem e recebem nomes bem diferentes do início do relacionamento, como: Cavalo, Jumento, Anta, Galinha, Vaca...
Usamos esses nomes para desqualificar pessoas que nos decepcionaram em algum momento e que fizeram com que nossa imagem e sentimentos iniciais fossem alterados e tomassem outro rumo. Tudo isso se dá pelo conhecimento que temos das situações e pessoas e como eles são facilmente alterados com o passar do tempo.
Alguns são mais estáveis, outros não.
Ficamos sempre mudando nossos bichos e há dias em que eles se apresentam mansos e carinhosos, já em outros se mostram bravos e espinhosos. É normal que isso aconteça e que nossos sentimentos sejam assim mesmo: Cheios de nuances, de mudanças de ritmo e de pensamento.
Ninguém é lindinho para sempre e haverá pelo menos um momento que a fera mostrará suas garras.
Descubra seus bichos e tente domá-los, quando necessário.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...