quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Que Horas Ela Volta?‏

O filme "Que Horas Ela Volta?" nos leva a refletir sobre as atitudes que todos nós temos em relação à família e como estas são influenciadas ao longo da nossa vida, pois se deixarmos os laços soltos demais poderemos colher furtos inesperados e não termos o sucesso idealizado. 
A realidade da sociedade também é uma grande estratégia do filme que mostra como as pessoas agem e utilizam seus meios velados para conseguirem vantagens daqueles menos favorecidos e que terminam sendo os grandes influenciadores de muitas situações, pois se as mães deixam de lado as suas casas e filhos, muitas empregadas domésticas passam a ter ações altamente influenciadoras e que são bem notadas por todos nós.
O que me deixou extremamente apreensivo no filme foi a brilhante atuação de Regina Casé, que sustentou todo o enredo com muita maestria, enquanto os demais atores são medianos nas atuações e terminam não convencendo muito o público com as suas falas temerosas e sem desejo algum. Talvez fosse essa a meta da diretora: deixar os atores apáticos e fazer com que eles mostrassem realmente esta frieza e desligamento do contexto.
A empregada "Faz Tudo" é na verdade o sustentáculo de uma casa fria, sem amor e com poucas perspectivas, já que as aparências ultrapassam as atitudes e fazem com que os personagens fiquem cativos de momentos que poderiam ser melhor vivenciados se estivessem apegados a sentimentos mais grandiosos e não somente ao aproveitamento daqueles que possuem pouca chance de evolução social.
Val, a empregada da casa, é muito compenetrada no trabalho e faz dele a sua chama de vida, até que a sua filha rebelde vem morar com ela e a faz pensar diferente em muitos aspectos que até então eram intocados e difíceis de serem imaginados por ela. Se abrir os olhos para a realidade era algo necessário, imagine se isso for vivenciado com a família, ao lado de quem amamos?
Foi isso que Val escolheu e fez de uma maneira sutil, sem muitas loucuras, tomando um banho de piscina e servindo café no presente rejeitado pela patroa. Show de cenas simples, mas com muito significado.
Se conviver com a filha, no quartinho dos fundos da casa da patroa, para ela era um sonho, imagine ter sua casinha, mesmo alugada, com filha e o novo neto que surgiu no meio da história. Algo muito bom para quem ainda não tinha testado a sua capacidade de evoluir e que só foi praticada quando ela perdeu o medo de ousar e de praticar o bem para ela mesma, sem ter que se preocupar com o filho mimado da sua patroa, o qual achou melhor ir para a Europa do que encarar a realidade dos estudos, algo que a filha de Val, a empregada, não se esqueceu e dedicou grande parte do seu tempo para estudar.
Um filme que merece muitas reflexões sobre nós e como atuamos nas nossas vidas e das pessoa que nos cercam.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Maré ZERO

Com a maré ZERO é possível presenciarmos as belezas naturais das nossas praias, já que a maioria delas apresenta arrecifes na sua extensão ou grandes bancos de areia, possibilitando um maior deleite e aproveitamento do espaço, sem as temíveis ondas gigantescas que fazem o nosso banho de mar ficar perigoso.
Boas pedidas são as praias de Porto de Galinhas, Maracaípe, Enseada dos Corais, Praia dos Carneiros, Serrambi ou quem sabe até a urbana Boa Viagem. A sensação é de ter uma piscina própria, com águas mornas e cristalinas. As imagens falam um pouco do que descrevo e isso é algo que nos orgulha muito aqui em Pernambuco.
Escolhi Maracaípe e Porto de Galinhas para aproveitar este momento da natureza e como o dia estava lindo e bem ensolarado, a diversão foi garantida.















segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Rios, Pontes e Overdrives‏

Complementando o passeio de catamarã que fiz na semana passada pelo centro do Recife, fui visitar os bairros que a cidade tem de uma forma que ainda não tinha provado, a qual me levou a ver a cidade de uma maneira diferente e dessa forma passar a entender melhor como as interferências fluviais e pluviais afetam a rotina de todos nós, moradores da cidade rodeada de mangues e com rios que influenciam na sua paisagem.
Passando pelos bairros, encontramos muitas disparidades sociais e em cada local as mudanças vão mostrando uma realidade diferente e que retratam um pouco de como os bairros são. Se num bairro mais pobre temos muitas palafitas, em outro temos edifícios belos e gigantes, onde encontramos algumas edificações que confundem os nossos olhos, pois não sabemos ao certo onde termina a água e começa a terra, já que a paisagem é bem misturada e termina confundindo os nossos olhos.
Andando por este caminho é que percebemos como a cidade realmente não pode ter uma situação diferente nos períodos de chuva, pois a água não tem mesmo para onde escoar e quando a maré está cheia, a situação é ainda pior, pois o nível aumenta muito e faz com que as tubulações de saneamento sejam afetadas e fiquem sobrecarregadas.
Temos também o problema do lixo que é jogado nas ruas e que afeta o bom escoamento das águas, mas vejo que este não é isolado na culpa das enchentes que temos anualmente, pois em alguns lugares o nível de terra é muito baixo e faz com que a água não tenha para onde sair, gerando os alagamentos que sempre presenciamos e que tornam a nossa vida um caos.
Encontramos no Rio das Capivaras, digo, Rio Capibaribe, uma família de capivaras e elas estavam bem calminhas, nadando e ainda nos deram o privilégio de poder fotografar as suas investidas no rio poluído, mas que servia de lar para elas. Foi um momento bem singular no passeio e em alguns momentos tive a impressão de estar num lugar bem selvagem e não numa cidade populosa como Recife.
Um passeio agradável e que foi favorecido pelo aumento da maré, que na volta estava bem cheia e nos dava uma visão bonita da cidade que moramos, mesmo com todas as suas desigualdades sociais e geográficas. É interessante ver as pontes ligando cada canto da cidade e fazendo com que a vida se torne possível neste município que nasceu a partir do mangue e da junção do rio e mar.
















sexta-feira, 25 de setembro de 2015

As Diversidades Fotográficas

Atualmente o fotógrafo tem várias formas de expressar a sua arte e a atividade que antes era praticada e aprendida de forma tácita, agora tem nas universidades o seu amparo maior quando é oferecida nas mais variadas instituições de ensino, capacitando os profissionais para atuarem em várias áreas, como: jornalismo, moda, turismo, documentação, história, geografia, dentre outras. A arte de fotografar deixou de ser uma ação somente ligada ao talento e passou a ter no seu arquivo as mais variadas formas de capacitação de profissionais que atuam de forma diferenciada e com expectativas bem diversas, já que alguns se especializam em áreas que precisam de muitos investimentos e isso é fator de grande importância para avaliarmos o quanto é relevante a preservação dos direitos legais da autoria fotográfica. A sabedoria do fotógrafo na hora de fazer as imagens e com elas se utilizar para garantir a divulgação da sua arte faz com que a fotografia seja vista como algo realmente sério e eficaz, não perdendo sua capacidade de gerar bons frutos e de humanizar os espaços e trabalhos que realiza. Contando com esta capacidade de variação, é que podemos perceber como a fotografia nunca poderá estar afastada das leis, pois será através delas que terá o amparo adequado, para fazer valer as oportunas ferramentas, e dessa maneira se tornar eficaz e útil para a sociedade e nos propósitos que estiverem sendo levados em consideração na hora da garantia dos direitos individuais e gerais.
Cada área da fotografia denota um cuidado especial e dessa maneira faz com que a importância deste tipo de trabalho seja visto não só como uma expressão artística, mas como um aspecto legal cheio de interferências e que necessita das devidas autorizações para existir, pois um fotógrafo que não cuida dos devidos respaldos jurídicos na hora da elaboração da sua arte, termina caindo num risco grandioso e não efetivando com sabedoria os seus desejos e aspirações legais. Como cidadão, o fotógrafo, dentro da sua diversidade de trabalhos, tem o dever legal de zelar pela idoneidade das suas ações e jamais realizar alguma atitude que possa ferir qualquer aspecto jurídico. Sendo um adjuvante, o fotógrafo tem as leis ao seu lado e poderá usar todas as garantias legais existentes ao seu favor, uma vez que não desrespeitou nenhum preceito legal e nem usou indevidamente a sua arte para tirar proveito daquilo que não era seu por direito.
Ser diverso não significa ser arbitrário e o profissional fotográfico deve ter consciência disso para que a sua atuação não deixe máculas e nem contribua negativamente para a efetivação das mais diversas atividades que forem encontradas na área da fotografia, ramo que a cada dia cresce e se torna um diferencial na sociedade que evolui muito e troca informações mais rápidas a cada dia. Estas diversidades fotográficas estão muito presentes também nas redes sociais onde diversas comunidades são criadas para unificar ou agrupar aspectos fotográficos, buscando com isso a sua valorização e divulgação no mundo digital, favorecendo aqueles que buscam estar mais perto daquilo que realmente lhes interessa para que possam utilizar de alguma forma a informação ou ilustração do tema que escolheram para seguir e comentar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Sua Imagem na Rede

As redes sociais são utilizadas para várias finalidades e hoje assumem um papel definitivo na sociedade que se acostumou a tê-las como fonte de informação e de compartilhamento de imagens, fazendo com que muitas pessoas deixem de observar os sites de jornais e empresas especializadas para consultarem as redes sociais na efetivação das suas tarefas diárias, seja para entretenimento ou estudo. O surgimento das redes sociais não é muito antigo, sendo fruto de muitas modificações e aperfeiçoamentos na sociedade, gerando diversas evoluções culturais e fazendo com que as pessoas atuem de forma diferenciada quando se utilizam dos diversos meios de comunicação para se comunicarem e realizarem suas atividades.
Não é difícil encontrar as pessoas contanto as suas histórias de vida através das imagens e isso reflete numa forma de comunicação mais ágil do que possamos idealizar. Neste meio informal, reside também o profissionalismo e a forma como os diversos operadores da fotografia atuam para divulgar seus trabalhos e com isso conseguir clientela cativa para realização dos seus trabalhos. 
A rede social se tornou hoje uma forma quase obrigatória de realizar atividades e para muitas empresas ou pessoas que não estão inseridas neste meio, torna-se um fator de diferenciação negativa, já que estarão fora de um contexto que é comum para a maioria das pessoas que vivem na sociedade e delas extraem suas informações e conteúdos. As redes sociais são decisivas para entendermos a forma como as pessoas se comportam e como isso reflete nas leis e demais aspectos relevantes do meio profissional, que envolvem direito civil, empresarial, penal e autoral.
As barreiras geográficas existentes em outros meios de comunicações não são empregadas nas redes sociais, pois de qualquer parte do globo, com acesso à internet, poderemos ter contato com as redes sociais e dessa forma interagir e compartilhar as mais diversas formas de informações e meios artísticos, como é o caso da fotografia. Rede social se tornou sinônimo de agilidade, de eficiência, embora tais aspectos possam muitas vezes estar ligados à ilegalidade e a inobservância das leis se os devidos respaldos não forem tomados e levados em consideração na hora de compartilharmos os dados existentes no seu meio. 
Tanta interatividade faz com que as redes sociais se tornem um atrativo para muitas pessoas, pois é muito mais fácil se comunicar através deste meio do que de outras formas existentes, o que faz a diferença na hora da escolha e da forma de atuação de muitos profissionais que encontram nesta área uma maneira gratuita e fácil de conquistar mercado e de estar mais perto dos clientes potenciais.
Ao demonstrarmos a nossa forma de satisfação nas redes sociais, comentando e compartilhando dados, fazemos com que muitas interações sejam conseguidas e num pequeno espaço de tempo a nossa publicação se transforma num decisivo e forte meio de comunicação que afeta muitas pessoas e faz com que a grande parte delas possa usufruir destes dados, seja para leitura, visualização ou cópia indevida. Neste aspecto, fica formalizada a maneira indiscriminada como a fotografia é utilizada e como a sua utilização nas redes sociais ganha cada vez menos legalidade e assume muita informalidade, deixando as pessoas sem a devida consciência para atuação nos mais variados ramos profissionais.
Sempre tivemos acesso a redes sociais nas nossas vidas, mas estas eram reais e não virtuais, fazendo com que valesse mais a aproximação do que a forma abrangente que a internet nos proporciona, já que podemos ter milhões de amigos numa rede social e não conhecer nenhum deles pessoalmente. A forma de ter amigos mudou e as pessoas hoje assumem os seus amigos e contatos profissionais de uma maneira muito rápida, porém sem contato físico necessário para saberem se realmente fazem parte das suas vidas e não atuam somente como meios virtuais de acúmulo de contatos e compartilhamento de dados. 
Muitas pessoas se conectam a outras nas redes sociais não pelo fato de as conhecerem, mas pelas possibilidades que estas proporcionam para o compartilhamento de informações, especialmente fotografias, que são as mídias mais utilizadas e estão presentes em vários meios. A rede social se confunde com álbum de fotografias e com site profissional em alguns momentos e isso determina muito a sociedade contemporânea, a qual recebe e destina favorecimentos em muitos aspectos devido à forma rápida de compartilharem seus dados em rede mundial de dados.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Animus Domini

Quando possuímos algo, a tendência é termos mais cuidado e zelo, já que o prejuízo será todo nosso caso venhamos a repor ou fazer alguma manutenção do bem perdido. Na nossa vida particular não temos dificuldade de manter aquilo que conquistamos, mas quando se trata de bens públicos a situação é bem diferente e o que vemos são depredações de coisas que deveriam nos servir.
Sempre que temos o "Animus Domini", ou seja, "agir como o dono", passamos a enxergar melhor as situações e conquistamos mais espaço para realizar coisas boas e que nos ajudam a compreender melhor tudo que precisamos para termos uma sabedoria mais apurada na hora da decisão.
Quando deixamos de conservar um bem público, esquecemos que foi o nosso dinheiro que construiu tudo aquilo, pois do nosso bolso foram recolhidos diversos impostos, seja na tributação do nosso salário ou na hora de realizarmos alguma compra de bens ou serviços. A maneira desordenada que muitos agem é, na verdade, um total desconhecimento daquilo que é bom e precisa do nosso apego, pois nada adianta cobrarmos atitudes governamentais se a nossa parte não é feita corretamente, como cidadãos de bem e engajados com o que realmente interessa e precisa da nossa atenção.
A forma descontrolada que muitas pessoas agem é uma maneira idiota de encarar uma realidade que poderia ser bem diferente se contasse com o nosso apoio e determinação, algo que só favorecesse o bem comum e a convivência ideal entre as pessoas.
Reclamar disso e daquilo quando nem percebemos o nosso papel neste contexto é uma péssima escolha de vida, pois jamais iremos descobrir o que realmente desejamos para todos nós e como iremos favorecer cada situação com a nossa atitude adequada e comprometida com os fatos melhorados e sempre evolutivos.
Agir como o dono é colher frutos bons, enxergando em cada situação as mais favoráveis maneiras de domar o nosso instinto destrutivo, fazendo sempre o melhor para conseguir as saídas para todas as nossas situações ruins e que afetam em cheio a nossa capacidade de crescimento e sabedoria diante das inúmeras controvérsias que encontramos nesta vida.
Tomar as rédeas das situações e agir com cautela em todos os momentos é uma ação cidadã e não somente daqueles que estão nos representando. O exemplo é de todos nós e a capacidade de mudança só acontece quando estamos dispostos a entender o nosso real sentido neste contexto tão complexo e ao mesmo tempo fácil de ser vivenciado.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

País do Futebol?

Futebol, claro.
Ontem, simultaneamente, tivemos dois anúncios: as medidas do Governo do Estado de Pernambuco para conter a crise e o endividamento e a contratação do novo técnico do Sport a peso de ouro. O que mais se falou, em todas as redes sociais, jornais e no boca a boca foi a contratação do técnico do time de futebol e nem perceberam que o assunto mais importante deveria ser aquele que influencia o nosso sustento, a nossa moradia e a nossa vida em sociedade, pois a cada momento estamos mais endividados, pagando mais impostos e ganhando menos.
O brasileiro ainda não aprendeu a dar valor ao que realmente importa e termina perdendo tempo com besteiras e com assuntos que não trazem nenhum fruto, exceto dor de cabeça e agonias, pois em dias de jogo dos times pernambucanos, a bagunça é tremenda e os 'torcedores do mal" fazem a festa quebrando o metrô, os ônibus e causando medo aos que ainda pretendem ir a um estádio para ver uma partida de futebol em paz.
Eu mesmo já fui assaltado por uma galerinha do Sport e tenho medo quando vejo alguém usando aquele uniforme em dias de jogo, especialmente se estiverem em grupos e andando na minha direção. A vontade é sair correndo e na primeira oportunidade desvio logo o caminho.
Ainda perdemos muito tempo com o futebol e não damos a ele um destaque igual ao que damos aos demais esportes, os quais nem são notados em determinados campeonatos, tamanha é a calmaria que oferecem para aqueles que querem assistir às partidas.  
Quem paga o salário milionário do novo técnico do Sport? Claro que são as empresas que patrocinam o clube e ficam chorando a crise fora do campo, como se de uma hora para outra o dinheiro aparecesse para bancar aquela nova contratação que não significará em nenhuma vitória, já que o técnico não vem com um selo de garantia para esta finalidade.
Lembro que há alguns anos os pernambucanos fizeram o maior quebra-quebra devido a um aumento de R$ 0,05 na passagem de ônibus e hoje não abrem o bico para contestar os aumentos dos impostos divulgados pelo Governo do Estado e que muito aumentarão as nossas despesas. Atribuo esta tamanha inércia ao fato de que a notícia mais interessante foi realmente o futebol, deixando de lado o gol contra que marcamos em matéria de evolução fiscal e social.
Não temos dinheiro para nada, mas para ir a um estádio assistir a um jogo, que é televisionado, retiramos moedas até de um porquinho que presenteamos o nosso filho, o qual servia para que o "bichinho aprendesse a usar o dinheiro corretamente". 
Precisamos dar atenção ao que interessa e não nos preocuparmos com a recepção pouco calorosa do novo técnico no aeroporto. Nossa preocupação deve ser com o nosso bem estar e cobrar isso dos governantes é bem mais sadio do que ficar discutindo quais serão os pernas de pau que irão perder o jogo da semana que vem e deixar o time numa lanterna com luz fraca, igual a do nosso Estado e País que sofre com a crise da desorganização.
Olhem os estádios da Copa do Mundo...
Lindos, inutilizados. Valeu alguma coisa?
Se tivéssemos empregado este dinheiro corretamente não estaríamos com esta crise e as unidades de saúde do Estado não estariam fechadas por falta de médicos e meu retorno para casa seria bem melhor se não tivesse que desviar dos inúmeros buracos que as estradas apresentam e que envergonham o nosso Estado e a sua total falta de administração e direcionamento.
Até quando vamos ser tão inertes e despreocupados com nós mesmos?
Será que realmente somos o País do Futebol?
É muito pouco.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

As Ligações do Recife

Neste final de semana fiz um passeio patrocinado pela Prefeitura do Recife, no Projeto Olha Recife, o qual dá oportunidade das pessoas conhecerem um pouco da sua cidade através de roteiros que são feitos de catamarã, ônibus, bicicleta e a pé. Fiz o passeio pelos rios e a dificuldade de conseguir a reserva foi compensada com a bela paisagem do centro a cidade e pela navegação do Rio Capibaribe, que estava bem cheio, devido a alta da maré, já que na área do Pina ele tem um belo encontro com o mar.
O ruim é ainda perceber as inúmeras intervenções que são feitas em alguns locais, especialmente nas pontes que recebem fiações de tudo que é empresa de telefonia e energia e terminam criando uma gambiarra em monumentos históricos, afetando a visão das pessoas e a fotografia de algumas áreas. 
O passeio passa pelas principais áreas do centro da cidade, sendo uma forma diferenciada de visitar os espaços que costumeiramente olhamos em terra firme, sem ter a noção de como estamos rodeados pela água, justificando o nome de "Veneza Brasileira". 
Depois do passeio, ainda fui observar o Forte das Cinco Pontas, onde funciona o Museu da Cidade do Recife e para a minha surpresa, a exposição que estava sendo realizada no local mostrava o Rio Capibaribe e todos os seus aspectos e interferências. Gostei muito da instalação onde as pessoas podiam deixar um recado para o rio ou até para as pessoas mal educadas que diariamente poluem cada trecho deste afluente que tanto interfere na nossa paisagem e faz com que a cidade do Recife seja tão lembrada pela sua geografia peculiar.
As ilhas que compõem o centro da cidade são ligadas pelas pontes antigas e que possuem histórias específicas e contribuíram significativamente para a formação e desenvolvimento da cidade, pois se tais artifícios não tivessem sido realizados, o Recife não era o que é hoje e o centro da cidade teria outra paisagem. Imagino tudo aquilo na época que a cidade foi fundada, pois a beleza natural deveria ser tamanha e a limpeza dos rios um cartão postal inesquecível aos nossos olhos. 
Se hoje ainda temos um visual tão belo, imaginem se as ligações fossem realmente corretas e não sofressem com a falta de planejamento urbano?
Vale a pena o passeio e o descobrimento da cidade por este ângulo tão agradável e fácil de ser desbravado.















Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...