sábado, 18 de julho de 2015

Festival de Inverno de Garanhuns

Apesar das críticas sobre a programação, o Festival de Inverno de Garanhuns é pura cultura e basta uma olhadinha de leve no que ele oferece para percebermos que ele tem de tudo e agrada vários públicos. Tudo podemos encontrar e o frio da cidade dá o tom final da animação para que tudo esteja bem e possa ser bem aproveitado.
Eu não cheguei na cidade logo nos primeiros dias de festa, mas estou aproveitando aos poucos a programação, já que uma gripe forte me deixa temeroso para as noites mais frias e leve chuva que insiste em cair na cidade. 
Fui observar uma exposição da artista plástica Beatriz Milhazes e gostei muito do que vi, pois mostra a riqueza de cores e detalhes desta arista que ganha o mundo com o seu talento. No palco de teatro infantil e dança podemos encontrar diariamente um espetáculo para ser desfrutado por jovens e adultos, já que o encanto da arte é o melhor remédio para a tristeza.
No palco POP, artistas alternativos fazem suas apresentações e mostram que, sendo eles iniciantes ou veteranos, podem cativar um público bem considerável e ávido por novidades.
No palco forró, artistas regionais mostram o nosso ritmo mais famoso e fazem dos finais de noite um momento de grande descontração e animação. Para quem gosta de cultura popular, diariamente são apresentadas várias manifestações para o público em geral e que mostram a riqueza das nossas tradições, em forma de frevo, maracatu, caboclinhos, cavalo marinho e tantos outros ritmos.
A catedral de Santo Antônio se transforma num palco erudito, onde apresentações diversas são realizadas e fazem com que o clima seja visto de uma maneira diferenciada e muito agradável. Ainda há o palco instrumental, que apresenta artistas especializados neste segmento musical, o qual é muito apreciado por muitos visitantes.
Ainda temos cinema, artes plásticas, oficinas de arte e cultura, artesanato, culinária e arte por todos os lados da cidade.
Até o dia 26, Garanhuns é destaque e recebe muitos visitantes para curtirem o frio e tomarem aquele vinho ou chocolate quente para aquecer o tempo gelado.
Alguns registros dos poucos momentos que estive perto deste grande evento.












sexta-feira, 17 de julho de 2015

Porto de Mucuripe e Mercado de Peixes

Caminhando um pouco pela orla de Fortaleza, fui até o Porto de Mucuripe nesta última manhã que passei na cidade e pude comprovar o movimento intenso da área portuária e também do Mercado de Peixes, que movimenta a beira mar e faz com que muitas pessoas madruguem para comprar peixes e crustáceos frescos para consumo próprio ou para abastecerem os seus estabelecimentos comerciais. A área é bem organizada, se comparada com a maioria dos mercados que vi, mas ressalto algumas dificuldades que poderiam ser revistas para que uma melhor higiene do local pudesse ser notada, já que existe uma descarga de esgoto no mar exatamente atrás de onde funcionam os pontos de venda de peixe.
Vendo aquela descarga de água suja no mar, percebi porque as praias da cidade não são recomendadas para banho e atraem poucos visitantes. Fora esses detalhes, o Mercado de Peixes é uma viagem visual pelas cores e texturas dos peixes e como eles são bonitos quando não estão congelados. São vários os tamanhos e espécies e isso mostra a riqueza da fauna marinha e como ela pode ser útil para os seres humanos, se usada de forma adequada e consciente.
Vi muitos gatos nas redondezas e isso demonstrava que muitos restos de alimentos eram deixados na praia, o que realmente acontece, pois se andarmos um pouco pela areia, fica difícil discernir o cheiro do mar e dos peixes em decomposição. As areias ficam cheias de escamas e esse aspecto poderia ser modificado se um pouco mais de conscientização fosse criada pelos pescadores e donos de pontos de venda para utilizarem melhor os espaços e evitarem jogar no mar os restos que sobram do tratamento dos peixes.
A Praia de Mucuripe é povoada por jangadas e isso deixa o espaço bem colorido e cheio de vida, o que é muito bom de ser ver e fotografar. Foi o que fiz e registrei alguns momentos da minha passagem por lá.
















quinta-feira, 16 de julho de 2015

Praia de Lagoinha

A Praia de Lagoinha, município de Paraipaba, foi meu último destino no litoral cearense e foi o único dia que choveu durante a minha jornada. Mesmo assim desfrutei de uma boa caminhada pelo local e pude comprovar as suas belezas, as quais misturam enseadas, vila de pescadores e dunas. Ao longe podemos encontrar um parque eólico e lá foi cenário das gravações do programa No Limite, pois a forma desolada da praia criava um clima de aventura que era bem característico do programa e das provas que eram dadas aos participantes.
É um local calmo, porém muito mal planejado e a prefeitura local mais uma vez peca na manutenção dos espaços, pois em determinadas áreas as intervenções urbanísticas afetam a paisagem e transformam o que era rústico e belo num ambiente degradado e com vários acúmulos de sujeira. Encontrei na minha breve caminhada muitos exemplos disso e a educação mais uma vez passou longe na cabeça dos visitantes, uma vez que jogaram fraldas descartáveis, garrafas PET, embalagens e muitos outros restos que não combinavam com a paisagem bela da praia.
Saindo um pouco da parte mais povoada, a praia é bem calma e propícia para momentos e contemplação e descanso, embora algumas mudanças imobiliárias já possam ser vistas na paisagem que aos poucos vai abrigando vários empreendimentos residenciais que invadem um pouco a área de praia e terminam sendo invasivos demais. Deu para notar que a praia é bem procurada pelos visitantes, seja pela sua tranquilidade ou belas paisagens, que podem ser vistas durante uma caminhada pela área ou pelo mirante que fica no alto de uma montanha bem habitada e que possibilita a visão dos dois lados da praia, um cheio de coqueiros e rochas, outro cheio de dunas e aerogeradores. 
A prática dos quadriciclos é bem contante na Praia de Lagoinha, acredito que pela tranquilidade que apresenta nos trechos mais afastados e que possibilitam um manuseio mais seguro do veículo muito usado nas areias finas das praias. Algumas pessoas possuem os seus, outros alugam e isso é um dos divertimentos que encontramos e que podem ser praticados livremente por todos aqueles que estejam aptos para utilizar bem o veículo, já que a velocidade que é desempenhada nas areias termina sendo um perigo se os devidos cuidados não forem tomados.
Aqui encerrei a minha jornada nas praias do Ceará e ainda faltam muitas outras pra conhecer. O tempo não me permitiu conhecer mais. Depois volto para registrar mais lugares e observar as diferenças que cada lugar possui e dessa forma saber se a realidade condiz com a propaganda.






















Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...