sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Doença do Celular

Há uma epidemia nas ruas causada pelo uso indevido do celular, indiscriminado, irrestrito e sem limites. É uma doença comum, mas que causa alguns transtornos como: 
Irritação - Quando a internet está lenta.
Tendinite - Os dedos fazem movimentos repetitivos 24 horas por dia.
Olho Seco - As telas estão sempre nos nossos olhos, ressecando a nossa retina.
Afastamento Social - Nada mais importa na vida, só o celular.
Falta de Assunto - Desaprendemos a conversar e vamos ficando sem voz a cada dia
TOC - Sempre queremos ter o modelo mais atual de celular, o que nos possibilite ter mais aplicativos, mais possibilidades de conexão.
Isolamento - As pessoas se afastam cada vez mais das outras e não conseguem valorizar mais nada.
Síndrome do Carregador - Quando não há um por perto, buscamos os piratas para abastecer o nosso aparelhinho que tem de tudo, menos uma bateria infinita.
Contaminação - Como substituímos tudo pelo celular, terminamos usando ele no banheiro, guardando dentro da cueca, na meia, mas isso não tem a menor importância, pois bactérias não são visíveis.
Problemas na Escrita - Na ânsia de responder todas as mensagens ao mesmo tempo, desenvolvemos uma doença que nos faz abreviar tudo e esquecer como realmente as palavras são escritas. O problema é tamanho que chegamos a um ponto de nem lembrar o significado de nada e acreditamos que as palavras que escrevemos fazem parte da gramática. 
Esses são apenas alguns exemplos desta agonia conjunta que a maioria das pessoas adquiriu, pois basta olhar as mais simples ações que perceberemos o celular contribuindo para a nossa desgraça e para a nossa baixa produtividade, seja no trabalho ou na vida pessoal, pois se de um lado perdemos tempo e atenção atendendo o celular ou dando aquela olhadinha no bate papo ou nas redes sociais, do outro esquecemos que somos gente e que os relacionamentos precisam de algo mais e que não tenha uma tela sensível ao toque. Preferimos tocar numa tela dura do que sentir o pulsar da vida ou quem sabe o macio de uma pele que vibra de uma forma mais intensa do que o toque do celular, que nos deixa escravos e com grande dificuldade de melhorar nossas ações, onde a satisfação maior vai ser receber um abraço ao invés de uma mensagem com abreviações que nem sempre são entendidas pelos menos afetados pela doença do celular.

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