terça-feira, 29 de novembro de 2016

Desculpe o Auê

Confusões acontecem, mas tem gente que investe demais nesta área e termina se tornando um grande causador de desavenças sem ter medo das consequências e das inimizades que fará por nada, simplesmente pelo fato de não ter a determinação necessária para um diálogo mais amigável e que evite diversas situações complicadas e ruins, as quais só nos fazem ter vergonha de nós mesmos e de todos os atos mal planejados que realizamos sem pensar.
Fazer um auê por nada é atitude mais comum do que possamos imaginar, ainda mais nestas épocas de busca desenfreada pelo direito que nem sempre existe, mas que fica sendo gritado aos quatro cantos do mundo para ser válido e cumprido a todo custo. Direito de falar todo mundo tem, mas de causar agonias desmedidas é algo bem diferente e que merece a nossa atenção constante.
As pessoas estão a cada dia perdendo o rumo das conversas e fazendo com que tudo se transforme numa insanidade sem fim, onde os causadores de problemas são bem mais fáceis de serem encontrados do que os que estão realmente dispostos a conciliar e fazer o que é bom e necessário.
Auê por auê não vale e pedir desculpas o tempo todo também não é nada sadio.
Onde está a consciência nisso tudo?
Saber como agir é bem melhor do que ficar praticando ações inúteis, pois dessa forma somente seremos vistos como insanos e desconhecedores dos nossos reais direitos e obrigações como cidadãos. Abrir o verbo por nada e conjugar nossas inverdades em todos os tempos possíveis é coisa do passado e não tem futuro nenhum.
Façamos um presente melhor para desfrutarmos das alegrias sem o infinitivo que só nos deixa confusos e sem saber realmente o que estamos querendo falar.
Muita calma, pois o auê nem sempre é válido.

Título da publicação inspirado na música "Desculpe o auê" da cantora Rita Lee.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Trilha da Serra das Tabocas

Fotografias da caminhada realizada no município de Altinho, Pernambuco. 
Contato com a natureza e vivência com as simplicidades da vida, as quais terminam sendo esquecidas por todos nós quando não preservamos a nossa vida natural e tudo de bom que ela nos proporciona.














domingo, 27 de novembro de 2016

Aromas

O cheiro identifica as coisas e pessoas, fazendo com que saibamos exatamente o que está ao nosso redor somente pela sensação olfativa que sentimos quando percebemos que algo ou alguém se aproxima.
Muito bom quando o cheiro é agradável, mas péssimo quando sentimos algum odor que não é tão confortável e nos faz perceber que algo ruim ou passado está pertinho de nós; quem pensa que isto acontece somente com as coisas está totalmente enganado, pois as pessoas, mesmo vivas, exalam odores terríveis do seu corpo e isso se dá pela total falta de higiene e cuidado que depositam em si mesmos.
Outro dia passei numa rua do centro da cidade e vi um homem caminhando. Não era mendigo e nem estava sujo, mas fedia muito... Andando mais um pouco passei em outros lugares do centro e o cheiro das ruas era infernal, mostrando que a sujeira mal tratada era a causadora dos diversos odores que encontrei no caminho. 
Alguns cheiros existem por causas naturais, outros por pura displicência de quem não se compromete com o mínimo de limpeza e vai fazendo da sua vida uma nojeira sem fim, impregnando tudo e todos com a terrível sensação dos cheiros mal resolvidos e que só comprometem a imagem de muitas coisas.
Imagine conhecer uma pessoa bem legal e na hora daquele abraço perceber que ela tem um cheirinho desagradável? Terrível...
Até porque na hora da conquista, somos motivamos pelo cheiro e nem sempre a beleza é a maior atração que notamos. Sentimos mais prazer pelo cheiro e isso não está relacionado com o perfume que usamos, mas sim com a limpeza que temos nas nossas ações e que favorecem muitas atividades, inclusive nós mesmos.
Sinta o aroma e se apaixone de vez!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Ascensão e Queda

Tudo é muito rápido e para termos uma mudança repentina nas opiniões ao nosso respeito não é preciso muita coisa, bastando apenas um ato falho, bem pequeno, para que tudo desabe e se torne uma calamidade nacional.
Ninguém lembra de tudo que realizamos durante a vida e o julgamento sempre é feito através do último ato, o qual motivou toda a dúvida sobre a nossa competência, a qual até então era inabalável e sem nenhum tipo de restrição. A mania de achar que todos nós devemos ser perfeitos sempre é um mal costume que afeta todos e se mostra mais presente naquelas pessoas que exercem algum tipo de destaque, seja em que área for. 
Qualquer profissional pode sofrer deste mal e o pior é que ele termina se justificando por falhas que ele mesmo cobra de si, ainda que isso não represente nada e seja completamente normal para a vida que levamos, afinal somos humanos e passíveis de erros durante toda a nossa vida. 
A expectativa que todos nós temos em relação aos acontecimentos é que move esta forma desmedida de colocar e tirar as pessoas do pódio, ainda que isto nem sempre represente a própria expectativa daquele que tem em si depositadas todas as esperanças do mundo. Podemos não esperar nada de nós mesmos, mas os outros podem ter esse desejo em dobro e nos fazer ficar loucos somente com a pressão que sentimos e que termina sendo um desgaste nas nossas vidas inteiras.
Investir em nós mesmos sempre e constantemente já diminui muito a quantidade de altos e baixos que iremos vivenciar, pois se estivermos sempre preparados para tudo, mais facilmente iremos conquistar os espaços disponíveis e que merecem a nossa glória.
Esperar demais por conquistas alheias é assunto complicado, ainda mais quando o mundo vive de ascensões e quedas e disso fazemos a nossa história. 
Os acontecimentos vivem em favor disso, já percebeu?
Ninguém é tão bom que não tenha caído ou tão ruim que não tenha tido o seu dia de glória. Os altos e baixos acontecem mais facilmente do que possamos imaginar e assim vamos vivendo, a cada dia, subindo e descendo ladeira.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Pequenas Economias

Não conquistamos grandes oportunidades na vida de uma hora para outra, a não ser que a sorte grande apareça nas nossas vidas e transforme tudo num piscar de olhos.
Geralmente temos que trilhar nossos desafios aos poucos e planejar tudo que iremos fazer com muita cautela e determinação, já que, na maioria das vezes, a falta de conquista advém da nossa inaptidão nas horas mais adequadas, ou seja, aquelas que mais precisamos observar os pontos positivos e negativos de cada ação para descobrirmos o que é melhor para o nosso caminho cheio de interferências.
Aos poucos conseguimos tudo, tenho certeza disso.
Quem não consegue é porque não destina os esforços adequados para cada atividade e não faz da sua vida um meio de descobrir entropias e inércias, transformando cada uma delas em situações reais de sucesso e de elevação.
Um ano, dois anos, três anos, quatro anos, cinco anos...
Qual é o tempo necessário para concretizar o seu sonho, a sua perspectiva?
Para cada tipo de situação, dependendo da grandiosidade, o tempo pode variar muito e isso influencia nas nossas escolhas, as quais irão refletir em mais comprometimento com as metas estabelecidas ou até num relaxamento em alguns fatores que não influenciarão no resultado final.
Independentemente de qualquer meta, o esforço e dedicação serão necessários e somente assim poderemos criar um meio propício para aquilo que desejamos e que se faz tão necessário para os nossos dias e realizações pessoais. O que não pode jamais existir é a falta de desejos, de aspirações...
Sem elas, a vida fica sem rumo e não iremos sair do lugar comum nunca.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Gincana Cotidiana

Todos nós passamos por provas de resistência e rapidez diariamente e nem percebemos quando isso acontece, pois já estamos tão integrados à loucura da rotina que deixamos de enxergar essa prática como exaustiva ou até como desafiadora. Passamos a ser competidores diários dos desafios de uma vida agitada e que nem sempre nos traz benefícios satisfatórios para a nossa saúde e mente.
Dormir mal, comer qualquer coisa, ficar sedentário, esquentar a mente com quem não presta ou até deixar de lado o lazer necessário, são algumas práticas que ganhamos facilmente nesta competição de egos e deveres, onde o esquecimento de nós mesmos termina sendo o estopim para grandes explosões de sensações que o nosso corpo nos sinaliza e que não damos muita atenção no tempo devido.
Estamos mais preocupados em ganhar os méritos da agonia do que pensar em evitar este mal nas nossas vidas. A disputa termina sendo cada vez mais insólita e nos fazendo perceber que o nosso modo de vida é bem diferente do que planejamos ou desejamos, mesmo com tantos esforços para que o resultado seja quase nada.
A gincana cotidiana nos mostra, repetidamente, que perdemos mais do que ganhamos e nesse jogo de acertos e aferição de competências, estamos cada vez mais incapazes de obter o sucesso que tanto idealizamos, o qual nem sempre sai do papel e termina dando lugar a outros meios de vida que nos desgastam e nos fazem perder o prumo daquilo que é bom e necessário para cada um de nós.
Quem ganha, quem perde?
Não sabemos e fica cada vez mais difícil acertar.
Quem encontrar a solução para este jogo de azar, favor informar!
Ainda procuro entender as soluções para esta demanda que nos desfavorece e nos mostra que lutar e gritar não são as melhores opções para a vida.
Nossa vitória está nas atitudes bem construídas, nas soluções bem pensadas e, acima de tudo, no nosso conhecimento pessoal.
Quando nos descobrirmos verdadeiramente, seremos campeões de verdade e não haverá impedimento algum.

sábado, 19 de novembro de 2016

Desistência

Lutamos muito para conseguir os nossos objetivos e quando desistimos deles por nada ou muito pouco é uma atitude que gera muitos questionamentos, pois formalizamos a nossa incapacidade de adaptação aos altos e baixos que o mercado nos oferece, fazendo com que o nosso perfil seja visto como agressivo demais para determinadas atividades ou cargos. 
A inquietude de determinados profissionais termina sendo uma malcriação para muitas situações, o que gera muita discórdia por nada e favorece a rotatividade nas empresas que buscam ter seus profissionais mais estáveis e compor um quadro de pessoal que não gere tantos custos operacionais, já que a mudança sucessiva de pessoas não favorece o caixa e nem também a continuidade de muitas atividades.
Temos que analisar realmente se cada atividade nos encanta e se é realmente o que desejamos fazer, pois nada adianta pegar um emprego por impulso e em poucos dias estar reclamando ou fazendo as maiores insubordinações por causa da insatisfação que é pessoal e termina reverberando em locais que não tem a menor culpa da nossa chatice e falta de comprometimento com nós mesmos ou com as atividades que escolhemos para executar.
Algumas pessoas encaram atividades por vocação, necessidade, oportunidade ou por inconformismo mesmo. Quem não se conforma com nada, jamais terá um lugar agradável para realizar as suas atividades e isso não significa dizer que a empresa é ruim ou o trabalho insalubre demais para ser suportado. Gente cabulosa nunca está satisfeita, mesmo que para a maioria não haja nada para reclamar ou pontuar como ruim.
A insatisfação é pessoal e fazem desta característica uma forma péssima de trilhar seus caminhos, sempre desistindo facilmente dos inícios que a vida lhes apresenta, sem nunca dar o tempo necessário para analisarem melhor a situação e dela tirarem os melhores proveitos.
É melhor desistir e reclamar do que encarar a realidade e perceber que a incompetência pessoal para o mundo é bem mais forte que as dificuldades que são apresentadas e que nunca são enfrentadas por terem dentro de si algo bem mais forte que tudo: o medo.
Medo de seguir em frente e capacidade de desistir sempre, mesmo que as oportunidades sejam boas e tudo pareça bem agradável. Cada situação nos oferece uma forma de adaptação e de compreensão dos fatos e nisso temos que nos apegar para podermos evitar as desistências cada vez mais latentes e desnecessárias que cometemos nas nossas vidas.
Desista do pessimismo e siga um caminho melhor diariamente...

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Sobrevivência Musical

A boa música sobrevive quase sem fôlego e termina sendo vista como algo do passado, onde na atualidade só encontramos o que não presta e não tem nenhuma serventia. 
Gosto de música, seja ela qual for...
Não discrimino qualquer gênero, mas acredito na qualidade e nas boas melodias para definir o que é bom ou ruim. Tenho encontrado muitas coisas interessantes no cenário atual e na maioria das vezes até me assusto com a quantidade de pessoas talentosas que surgem e que não possuem nenhum tipo de incentivo para continuarem na carreira, fazendo a sua arte milagrosa, que muitas vezes é patrocinada por eles mesmos, para poderem gravar um novo álbum ou colocar em prática um show com boa qualidade.
Vejo também com olhos bem críticos aqueles que já possuem um passado glorioso e utilizam o tempo presente para destruírem a imagem boa que já construíram, colocando em prática o que não presta e envolvendo o seu talento em polêmicas que não levam a nada e só fazem desgastar a imagem midiática que foi criada ao longo de tantos anos.
A música brasileira é bem diferenciada e em poucos lugares do mundo teremos acesso a tantas variantes sonoras como encontramos aqui. Em cada Estado podemos sentir um sotaque diferenciado na música, onde os sons tradicionais e mais modernos se misturam e fazem da nossa identidade algo que nunca perde a sua essência, embora muitas vezes a falta de criatividade de alguns possa comprometer o cenário atual que presenciamos no mercado fonográfico.
O tempo da música física está passando e em breve ficará bem rara. Agora as plataformas digitais tomam conta de tudo e tiram aquele gostinho de "caixinha de surpresas" que tínhamos quando abríamos um novo CD ou LP. A velocidade da divulgação musical está bem forte hoje e termina mostrando bem menos do que deveria; neste jogo de compartilhamento de dados o público final termina nem sentido que aquilo tudo realmente existe e passa a admirar o que não presta e que conta com a facilidade dos meios eletrônicos para se tornar real, nos mostrando uma variante bem diferente e rejeitada pelos nossos ouvidos. 
Admiro os sobreviventes musicais que batalham por sua música de qualidade e que mesmo sem muitos recursos ou agendas lotadas ainda fazem o melhor para garantir a sua sobrevivência neste mercado tão desafiador e muitas vezes inacessível a quem realmente merece.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Por um Triz

Arriscar-se por nada ou por aquilo que nem sabemos que é perigoso é algo bem comum na vida de cada um de nós, mas temos que ficar mais atentos aos detalhes que nos cercam para entendermos o que é verdadeiro ou falso e como tais sinais podem nos ajudar a tomar a decisão correta, evitando que a nossa situação fique por um fio e totalmente vulnerável.
O poder, a curiosidade, a falta de perícia ou até a inocência nos fazem passar por situações de risco e isso afeta muito a nossa existência, já que num pequeno momento podemos perder tudo que foi conquistado e isso pode ser algo material ou até coisas bem mais sutis como a nossa reputação diante das pessoas que entenderão diferentemente o nosso comportamento.
Construímos tanta coisa, mas nem sempre a base é forte e termina nos mostrando que a perda será grandiosa se não soubermos organizar bem os nossos dias e fazer deles os melhores companheiros que temos para nos auxiliar nas horas mais adequadas.
Se o poder é segurado por um fio de cabelo, cabe a nós descobrir uma forma de transformar esse poder vulnerável em segurança propriamente dita, onde nenhuma das nossas atitudes possa ser contestada, evitando um desgaste prematuro de algo que parecia muito firme e duradouro.
Somente com boas ações e atitudes corretas é que poderemos erguer os nossos castelos de poder nesta vida e tudo que tem muita obscuridade nas ações, ou está apegado ao que não tem muito valor, termina perdendo o prumo na hora mais improvável e nos mostrando que tudo pode ser nada num piscar de olhos.
O poder não significa perpetuação e somente as boas ações poderão nos colocar num patamar elevado de sabedoria que solidificam cada ação nossa e nos fazem entender que nada é muito difícil de ser conquistado, desde que tenhamos um pouco de dedicação ao que é certo e que merece o nosso crédito e atenção.
Deixar de lado as atitudes indesejáveis é algo que precisa mudar nas nossas vidas e isso só nos mostra ótimas conquistas e resultados. 
Basta olhar com atenção que teremos essa certeza!
Não vamos deixar a vida por um triz, pois o risco nem sempre é necessário...

Foto: Jenny Andersen

domingo, 13 de novembro de 2016

Boca no Trombone

Será que vale a pena expor tudo que vivenciamos de forma desordenada e sem o mínimo de critérios? 
Acredito que não.
Temos que entender que determinadas situações são bem pessoais e devem ser tratadas com mais critério por todos nós, especialmente quando envolvem outras pessoas e expõem modos de vida que podem ser questionáveis, mas totalmente compreensíveis dependendo do contexto que alguém vive.
Ninguém age do nada. Sempre há uma ação para uma reação.
Quem não entende esse contexto termina falando besteiras nas horas mais improváveis e cometendo equívocos no momento do julgamento de determinadas ações e fatos. Gostamos muito de julgar e de abrir a boca para realizar falas que não ajudam em nada e só contribuem para a desgraça total das pessoas que terminam sendo envolvidas em casos e fatos que não representam nada, mas podem ser um turbilhão de situações se estiverem ligados às pessoas erradas, as quais possuem entendimentos distorcidos de cada coisa e de cada fato que presenciamos constantemente nas nossas vidas.
Espalhar fatos do nada, falar mal das pessoas, julgar sem ter critérios ou só falar por falar... 
São atos costumeiros que encontramos ao nosso redor e que ficam bem presentes e fáceis de serem encontrados, sem que isso nos dê trabalho ou nos faça pensar muito.
O som do trombone desafinado e que não toca melodia nenhuma é bem mais fácil de ser ouvido do que a harmonia da sonoridade leve e que considera as reais notas musicais da vida, as quais se harmonizam no seu tempo, com as pessoas e momentos certos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Qualé?

Perguntar algo é essencial para elucidar as nossas dúvidas e também para aumentar ainda mais a nossa sabedoria sobre determinados assuntos que possam ser importantes para nós e para o nosso conhecimento de mundo, já que nem tudo fica tão claro num dado momento ou detém as melhores explicações para que tenhamos a certeza do que estamos escutando e compreendendo.
A razão de perguntarmos não significa que temos uma estupidez congênita, mas que somos curiosos a ponto de querer saber mais e de não estarmos conformados com as diversas respostas desencontradas que geralmente recebemos, as quais terminam nos causando ainda mais receio daquilo que estabelecemos como aprendizado real.
Qual é a sua dúvida realmente?
Encontramos ainda aqueles que não possuem dúvida nenhuma, mas perguntam para testar quem responde e para criar um clima meio desajustado de comunicação que não leva a nada e só serve para aumentar o atrito que a comunicação ineficaz nos proporciona.
Qualé a tua mermão?
Sei não, visse, mas quando souberes me fala.
Eu só sei que tenho dúvidas e vou perguntar até não conseguir mais. 
Meu nome é interrogação e desta curiosidade não abro mão. No dia que não tivermos dúvidas, seremos considerados mortos e totalmente desprovidos de aprendizado.
Então vamos perguntando e aprendendo que o melhor há de surgir e nos favorecer, elevando a nossa carga de sabedoria e nunca nos deixando sem a devida complementação ou informação daquilo que precisamos descobrir ou aperfeiçoar.
Qualé a boa de hoje?

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Gradação

É comum que tudo tenha uma elevação ou declínio e são poucas as coisas que ficam estáticas eternamente, o que acho praticamente impossível, pois se a deterioração acontece com tudo, é normal que seja percebida ao longo do tempo uma mácula qualquer que estrague a nossa visão de antes e faça com que tudo fique meio estranho de ser sentido e admirado.
Normal tudo ter uma gradação, seja para mais ou para menos. O que não é sadio é a nossa inércia diante disso tudo, permitindo que as coisas tenham ainda mais facilidade para virarem pó. Tudo pode apresentar um estado de desgaste, desde as coisas tangíveis ou intangíveis e isso é mais óbvio de acontecer do que imaginamos. Se não estivermos atentos ao desmoronamento do que temos, ficaremos sem saber se as nossas bases são sólidas o suficiente para suportar as grandes demandas e turbulências que a vida vai nos mostrando diariamente, as quais temos que enfrentar com a cabeça erguida e sem medo algum.
Sabedoria é o que não deve faltar nessas horas, pois sem ela ficará mais difícil identificar o que é bom ou ruim e que pode interferir na elevação das coisas e na construção de dias melhores e que nos façam felizes e cheios de boas lembranças.
Lembrar o que é válido para os nossos dias ajuda a melhorar a nossa sapiência e evita a degradação inevitável que já enfrentamos diariamente e sem fim.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Conversa Dentro

É melhor conversar besteiras ou realmente ter um momento construtivo de boas informações e troca de ideias? 
Conversa dentro é melhor do que conversa fora e sempre nos causa uma boa impressão; antes, durante e depois do ato.
É normal de vez em quando estarmos com a cabeça meio cansada e evitarmos conversas mais calorosas e que testem a nossa capacidade intelectual, mas ficar a vida toda na besteirada dos diálogos que não levam a nada é uma tarefa bem complicada de ser considerada e termina nos causando uma atrofia completa daquilo que chamamos de aprimoramento da nossa inteligência, já que, falando asneiras o tempo todo, terminamos não entendendo o mundo que vivemos e somente nos apegamos ao que não tem serventia alguma e não irá agregar nada às nossas vidas já tão carentes de informações boas e salutares.
Isso vale para tudo: trabalho, relacionamentos, amizades...
Se estamos em grupos que não agregam valor aos diálogos, percebemos que o nosso interesse vai diminuindo pela situação, caso seja realmente da nossa vontade ter melhorias nos nossos dias e evoluções. Caso gostemos da banalidade das conversas, não sentiremos nada de evolutivo e seremos felizes com a falta de informação e acúmulo do que não presta nas nossas mentes.
Quando ficamos acostumados a ter momentos construtivos, deixamos de lado o lugar comum e ocupamos espaços que são mais dignos e nos proporcionam grandes sucessos na vida, evitando que caiamos em desgraça sem perceber que o círculo vicioso foi criado por nós mesmo, quando deixamos de lado a nossa capacidade de pensar e de construir diálogos que nos tragam o melhor da vida e não somente o que não presta.
Jogue conversa dentro e preencha sua vida com o que realmente interessa...

Texto inspirado na música "Cê tá com tempo?", da cantora Anelis Assumpção.

sábado, 5 de novembro de 2016

Vários Países

Gosto de viajar pelo Brasil, pois as suas dimensões continentais nos fazem perceber que temos vários países num só, com muitas culturas, culinárias diferenciadas, climas limítrofes e modos de interagir e de falar, pois num local tão grande como o nosso é normal que os sotaques adotem várias formas e sejam vistos como os diferenciais de um grande contexto que fica difícil avaliar por um só ângulo, uma vez que as possibilidades são muitas e favorecem a nossa criatividade e desenvolvimento cultural. Tudo isso termina sendo o diferencial que une cada espaço do Brasil, formalizando ainda mais a sua característica de ser um país multicultural e totalmente mutável.
É branco, negro, índio e a mistura disso tudo resulta em várias tonalidades de cores, nunca permitindo que os brasileiros possam ser considerados por uma raça padrão, sendo identificados pela diferença que apresentam nas suas formações, seja em altura, tipo do cabelo, traços e outras características que ficam fáceis de serem notadas em povos como os nossos, os quais podem ser tudo menos uniformes.
Não somos iguais em educação e nem tão pouco na forma de se expressar, haja vista que a musicalidade de cada região nos faz perceber que o Brasil canta e encanta a todos que o visitam, nem que sejam brasileiros natos e que por alguma dificuldade qualquer não tenham ainda saído para conhecer os diferentes cantos que cada lugar nos apresenta.
Conheço pessoas que nunca saíram do seu Estado e terminam achando que o mundo é aquele momento que vivem sem nunca terem a oportunidade de desfrutarem o que o Brasil tem de melhor e que só precisa de um pouco da nossa atenção para ser maior desbravado e degustado aos poucos.
Tenho vontade de rodar o mundo, mas quando me vejo, desbravando o Brasil, percebo que ainda tenho muito para ver por aqui; por mais que ande, nunca saberei ao certo como é a qualificação exata deste mundão que habitamos e que aprendemos a admirar com tanto gosto, mesmo com todas as suas desigualdades e problemas.
A grandiosidade desta Nação está além das nossas possibilidades e conhecer tudo isso de uma forma completa dá muito trabalho, trabalho demais...

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Acoitar

Na vida temos a oportunidade de realizar muitos atos e todos eles possuem o seu grau de importância quando decidimos acolher ou renegar determinadas ações ou pessoas das nossas vidas por serem consideradas boas ou ruins demais para o nosso convívio.
Acoitar certas ações só nos levam a entender que nem tudo é tão fácil assim e que para podermos distinguir o que é certo ou errado, precisamos estar atentos aos assuntos e detalhes de cada fato para não negarmos auxílio a quem precisa ou apoiar quem nada vale.
Antes de tomarmos qualquer ação que vá beneficiar alguém ou que venha gerar algum tipo de apoio, é importante não desprezarmos a capacidade que temos de entender o mundo como ele é, percebendo nas pessoas tudo aquilo que elas possuem de melhor ou pior. Quem realmente presta será visto assim por toda a vida, mas aqueles que fazem de conta ou enganam todos aqueles que estão ao seu redor, terminarão em desgraça e cometendo os maiores equívocos possíveis, os quais serão importantes para que a avaliação do apoio seja dada na hora mais acertada.
A ajuda sempre é necessária, mas deve ser destinada às pessoas certas...
Não adianta acoitar safadeza de quem não vale nada. 
Afastar do nosso convívio aqueles que só nos desgastam e minam a nossa paciência é algo que precisa ser praticado, diariamente, pois o acúmulo do que não presta só gera desgaste nas nossas vidas e faz com que a nossa vida fique pesada demais para ser vivenciada. 
Precisamos de leveza, algo que só encontramos em pessoas boas e que nos fazem bem.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Presença VIP

Very Important Puta é a profissão mais comentada nos últimos tempos, pois basta abrir as pernas para alguém famoso para que as oportunidades sejam disponibilizadas e todos os sites passem a falar sobre o assunto, como se aquilo fosse a notícia mais importante do mundo.
Arrumar uma pica premiada é a forma mais fácil que muita gente encontra de subir na vida, literalmente, e ter melhores condições financeiras, já que aparecem muitas propostas de participações em eventos e até jornalista querendo escrever a biografia. É muito assunto para pouco fundamento e isso só mostra a alienação em que vivemos, já que valorizamos demais tudo aquilo que não presta e deixamos de nos preocupar com o que realmente importa e merece atenção.
Desde os primórdios os homens se importaram com a vida dos outros, ainda mais quando o assunto é sexo e bandidagem. Ver a safadeza dos outros exposta dá audiência, rende vendas de jornais e revistas e ainda possibilita a fama momentânea ou perene, dependendo da pessoa que teve a chance de mostrar os seus dotes ao público em geral.
Algumas pessoas conseguem realmente o seu minutinho de fama, mas conhecemos muitas outras que estão na mídia há muito tempo e terminam se tornando pessoas de sucesso, sem que para isso tenham alguma base ou conteúdo para mostrar ao mundo. Ouvir tais pessoas falarem é uma ação complicada, pois a cada dez palavras, onze são besteiras e ficamos nos perguntando como é possível que isto aconteça com tanta frequência.
Confundiram o termo Very Important Person e a cada dia ele se torna mais banal e sem finalidade alguma. A ala destas celebridades está mal frequentada e as criaturas que aparecem deveriam participar do circo dos horrores, pois as aberrações que nos apresentam são dignas de um filme trash que não tem pé nem cabeça. Até a palavra trash é trocada nesta onda de significados confundidos e terminamos ficando com pena da mentalidade de quem não sabe discernir o mel da mostarda.
E vamos marcando presença nesta vida VIP, porém cheia de contradições...

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...