A lei é dura, porém é a lei...
Mas será que ela está sendo igualitária? Será que está sendo correta com todas as pessoas que procuram seu auxílio?
Essas são as perguntas que devemos responder para nós mesmos a cada dia e a cada acontecimento que vemos por aí, já que as injustiças reinam na atualidade e o que mais encontramos são pessoas descrentes sobre seus direitos e a melhor forma de resguardá-los.
Todos os dias encontramos notícias sobre mãe que agride o filho, esposo que maltrata a sua companheira, trabalhador que foi privado dos seus direitos e danos morais que não acabam mais.
Aliás, Dano Moral hoje em dia é chique e virou algo banalizado e sem muito crédito já que tudo pode ser tido como um indício.
Falando particularmente sobre o Dano Moral, vejo em alguns casos a dissimulação das pessoas que buscam omitir seus próprios medos e complexos quando fazem uma reclamação com este tema. Quando pegamos um processo judicial para ler, notamos o quanto as pessoas mentem e dissimulam fatos e situações, buscando, com isso, um reflexo financeiro no futuro e sendo amparados na maioria das vezes por advogados sem comprometimento ético e por testemunhas que estão completamente envolvidaas emocionamente com a causa.
Sem defender um lado ou outro, falo do compromisso que devemos ter com a justiça, com a veracidade dos fatos e com a ética em tudo que for feito para provar os nossos reais direitos e não a hipótese deles.
Sem isso, sentiremos o peso desigual da lei nos mostrando como é ruim sermos injustos com nós mesmos e com o próximo.
