domingo, 5 de julho de 2009

Buchada


Quem já comeu uma deliciosa buchada de bode?
Essa iguaria bem nordestina é saborosa e muito apreciada aqui em Pernambuco, principalmente no interior do Estado, onde são vendidas nas feiras livres e supermercados.
Preparar não é para qualquer um, pois o tempero deve estar na medida e os recheios bem distribuídos.
Como acompanhamento: arroz branco e pirão.
Verduras à vontade para incrementar e dar mais sabor ainda.
Essa da foto foi da buchada que minha mãe fez e eu comi muito, matando minha vontade, já que há anos não provava deste prato tão saboreado na minha infância nas festas que minha família costumava fazer para comemorar nossas datas marcantes, como: batizados, aniversários e datas comemorativas.
Esta foi para comemorar o São João e não deu nem para o caldo.
Acabou logo...
Quero mais...

Ritmo

Hoje vou falar um pouco sobre o ritmo, seja ele qual for...
Quando falamos de ritmo, pensamos logo em música, em dança, mas esquecemos que outros ritmos governam nossos dias. O ritmo das cidades, do nosso trabalho, da nossa ansiedade, dos nossos desejos, das nossas paixões, das nossas amizades...
São muitos e não vou citar todos eles.
Vamos pensar sobre o ritmo cada vez mais alucinanate das nossas conquistas e desejos e vida. A insatisfação que nos move, e que é completamente normal, tem ficado cada vez mais incontrolável e nos faz sempre desejar mais e mais, onde criamaos dentro de nós uma grande ansieade diante de tudo que nos aparece. Será que o nosso ritmo está adequado? Ou será que estamos acelerados demais para o que a vida vai nos apresentando? Precisamos verificar a cadência e dançar conforme a música para não sermos mal interpretados e nem com isso ficarmos frustrados diante de tantas situações que acontecem a cada dia.
Se o ritmo é samba, sambe.
Se encontrares um tango, sinta a música e capriche na coreografia, sendo perfeito.
Se for um rap e você não entender nada do que falam, procure escutar mais e ser mais atento às palavras.
Caso apareça uma música instrumental, realize tudo com calma e maestria.
Mas não deixe de ficar sempe no ritmo. Não perca o compasso nunca.
Sua felicidade depende disso e permancer escutando todos os sons que nos são apresentados é essencial para o nosso desenvolvimento humano.
Hoje a Carmem Miranda ilustra esta postagem, pois ritmo é com ela.
O brasileiro é a cara dela: tem brilho, equilíbrio, ritmo e carisma.

X Fenearte

A Fenearte deste nao comemora 10 anos e juntamente com ela relembro a época que vim morar aqui no Recife. Foi há 10 anos que vim para cá e pude participar da primeira Fenearte, que não tinha o público e a estrutura de hoje. Quando comparo a primeira com a que hoje acontece, vejo como ela cresceu e como o artesanato tomou novos rumos e com isso foi levado para o grande público, onde todos podem ver peças simples desde esculturas grandiosas e premiadas.
Este ano há uma exposição de objetos feitos com sucata e material reciclável. Impressionamnte o que os artesãos podem fazer com simples materiais que iriam para o lixo, se não fossem os olhos espertos de pessoas que se preocupam com meio ambiente e também com a arte.
O homenageado deste ano é o Mestre Vitalino, da cidade de Caruaru, que se estivesse vivo faria 100 anos de vida. Seus descendentes estão por lá vendendo objetos feitos do barro, seguindo o belo ofício.
Escolhi para ilustrar esta postagem, uma imagem de uma cirurgia, feita com folhas de papel e papelão. Achei de uma simplicidade absurda, mas também de uma grande habilidade, haja vista que é muito pequena e requer do artista muito mais cuidado na montagem.
São os pequenos detalhes que fazem a diferença. Os olhos saltam com os detalhes e isso mostra uma grande vocação dos nossos artistas em nos emocionar a cada dia.
Parabéns aos expositores da Fenearte deste ano por trazerem ao público obras de arte de grande beleza e criatividade.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...