segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Piranhas e o Velho Chico

Neste final de semana fui conhecer a cidade de Piranhas, no finalzinho do Estado de Alagoas, divisa com Sergipe e posso dizer que a satisfação foi muito grande, pois a cidade calma e bem estruturada nos proporciona momentos de grande alegria ao lado do Rio São Francisco navegável e incrivelmente belo.
Logo cedo, fomos até o Mirante que proporciona uma visão geral da cidade e da beleza que o Rio São Francisco tem, com sua riqueza de história e de atrativos. Após um café da manhã regional, seguimos para a Trilha do Cangaço, que fica no Estado de Sergipe, e nos leva até a Gruta de Angico, onde o bando de Lampião foi emboscado e morto, tendo posteriormente suas cabeças expostas em praça pública para que todos conhecessem e vissem o grande feito policial da época, que foi exterminar o Rei do Cangaço e todos os seus seguidores. 
A viagem tem início no Porto de Piranhas, através de um catamarã bem equipado e seguro, que nos fez ter belas visões do rio que traz grandes riquezas para o Nordeste e contribui de forma grandiosa para o desenvolvimento da região, seja pelo lado econômico, favorecendo a pesca, irrigação, energia, agricultura e navegação ou pelo lado turístico, atraindo milhares de visitantes para conhecerem as belezas da região.
A cidade de Piranhas é bem pequena, em estilo colonial, mas bem favorecida de opções de lazer, hospedagem e alimentação, fatores que são definitivos para que todos tenham ótimos momentos no município e possam aproveitar cada minuto com muita alegria. A quantidade de pousadas e restaurantes não é muito grande, mas suficientes e com boa estrutura para atender aos diversos tipos de turistas que procuram a cidade para se divertir e conhecer um pouco da história local. O que achei ruim nos serviços prestados na cidade é que percebemos que a maioria é realizada por uma única empresa e isso gera um monopólio grandioso, gerando um aumento significativo dos preços e tornando o visitante sem opção para buscar melhores preços e que estejam mais adaptados ao seu bolso. Tudo que é cobrado nos restaurantes possui um preço bem salgado e o artesanato simples da região é vendido a preço de ouro, tornando a compra muitas vezes inviável. A comodidade dos espaços é muito boa, mas se os preços fossem melhores, favorecia mais os visitantes e tornava o local mais atrativo. Percebi que o turismo por lá não era muito popular e isso termina gerando um aumento nos preços devido ao público diferenciado que visita os locais e gasta o seu dinheiro.
Se formos analisar as comodidades e preços cobrados, veremos que ainda saímos no lucro, desde que sejam analisados os serviços como um todo e não somente de forma individual. A soma dos atrativos compensa possíveis explorações e o fato de estarmos num local extremamente isolado e pouco acessível em alguns aspectos, nos faz perceber que há uma satisfação motivada pela compensação do que é oferecido ao cliente.
Se num local mais visitado e barato não temos sequer um banheiro limpo ou um espaço comum bem conservado, isso não ocorre em Piranhas e nos restaurantes que encontramos às margens do Rio São Francisco, pois a organização chama a atenção e faz com que o preço alto dos serviços tenha uma serventia e nos faça ter uma contentação maior nos nossos bolsos.
No período da noite, a praça central da cidade recebe muitos visitantes e conta com uma apresentação artística bem interessante, que mostra um pouco do xaxado, do forró e da história do cangaço, ainda que de forma tímida. É mais uma forma de reter o público e de obter mais um nicho de mercado monopolizado, pois desde o catamarã, aos restaurantes, artesanatos e demais serviços, identificamos um monopólio que torna os espaços bem uniformes e com pouca diversificação. Talvez esta face do turismo de lá seja até uma vantagem, pois em nenhum momento vi desorganização nas ruas da cidade e nem serviços sendo vendidos com pouca segurança e higiene. Há uma preocupação de fato com a satisfação dos visitantes, nem que isso possa representar um custo elevado para a grande maioria deles. 
Piranhas é um local ideal para o descanso e nos proporciona, sem dúvida alguma, momentos de grande satisfação pessoal.




















sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Com Moção ou sem Noção?

Quando tomamos uma atitude que nos faça sair do lugar comum ou modificar a estagnação que nos encontramos é muito bom e nos faz felizes, mas quando agimos sem observar o que fazemos e ficamos sem noção daquilo que iremos desempenhar é bem ruim e só nos faz ter prejuízos gritantes na nossa vida, já que não dependemos de mais nada para cair num buraco sem fim. 
Criar uma moção para algo é bem importante e favorece vários aspectos que nos ajudarão a obter o que esperamos, mas temos que observar cada detalhe com cautela para não criarmos uma confusão desnecessária e nem gerarmos polêmicas que não levam a nada e só fazem com que a nossa credibilidade fique esquecida no tempo e passe a ser vista como algo desconsiderável e sem nenhuma confiabilidade.
Sempre que agimos para criar um movimento em prol de algo, temos que perceber que nada deve ser desconsiderado e nenhuma interferência é demais quando o assunto é ter certeza naquilo que fazemos, já que da nossa capacidade de informar dependem muitas situações e fatos.
Não precisamos gerar constrangimentos, inventar mentiras e criar desavenças para chegar até onde queremos e isso só pode ser conquistado se soubermos ao certo o que é realmente ter o compromisso com a informação adequada e sempre verdadeira, nunca dando espaço para os falatórios da vida e de quem não tem nenhum compromisso com as reais intenções e satisfações que todos nós aprendemos desde cedo e que temos que cultivar em nossos corações e mente sadia.
Não vamos agir como pessoas sem noção e buscar sempre a satisfação de tudo que nos alegra e nos faz ter credibilidade daquilo que colocamos no mundo, seja pelos nossos meios ou por interferências recebidas de outras pessoas.
Com moção e com noção ainda é a melhor forma de agir.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Célebre

Ser famoso hoje em dia é questão de necessidade e não de notoriedade propriamente dita. Antes para nos tornarmos famosos, tínhamos que realmente ter um sentido para isso e ter plantado várias sementes que pudessem germinar coisas boas e que nos ensinassem o exemplo do que era bom e inspirador.
A mudança de comportamento da sociedade nos fez acreditar que a celebridade é aquela pessoa que faz mais baixarias, que se envolve em situações constrangedoras ou que faz de tudo para aparecer, nem que isso represente uma exposição desnecessária ou até a banalização de todos nós como pessoas.
Ficar na mídia e ter o nome envolvido em várias situações, ainda que ruins, é fator principal para que a fama possa se apresentar com mais intensidade, pois se antes influenciávamos pelos nossos pensamentos e atitudes diante de muitos fatos da sociedade, hoje nos destacamos pela capacidade de expor o nosso ridículo para todos os que nos acompanham e até gostam dessa crescente falta de ajustamento.
Bom é ganhar fama com conteúdo e nunca deixar de tê-la.
Quem acumula fama desmedida e por qualquer motivo banal, fica esquecido rapidamente e nunca gera eficácia naquilo que realmente interessa e nos faz ter boas inspirações para o que necessitamos. Quem é célebre de verdade, acumula isso para toda a vida e nunca desperdiça atitudes por nada, gerando uma total falta de sentido que não nos leva a nada.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Especulação

Investigar e dar atenção a determinadas ações nas nossas vidas, nos ajudam a encontrar as melhores soluções e oportunidades e, dessa forma, tomar decisões mais acertadas e menos precipitadas, deixando de lado a tomada de decisão inconsistente e que só nos dá prejuízo, seja ele material ou até mental. A dor de cabeça de uma decisão mal planejada e pouco observada nos fará temer novas situações e ficar cada dia mais amedrontados com as novidades que aparecem e podem ser bem fáceis de serem resolvidas e direcionadas.
Há quem pense que a especulação é algo que não leva a nada, pois geralmente esta palavra está relacionada às pessoas que ficam buscando informações somente para matar a sua curiosidade, sem que isso necessariamente leve a algum resultado efetivo e que nos traga boas percepções daquilo que procuramos conhecer melhor para nos dar mais segurança e afinidade com o que pretendemos realizar e colocar em prática.
Uma investigação certa e com detalhes nos possibilita ter uma habilidade maior para lidar com várias situações e nos traz resultados que dificilmente serão negativos e nos causarão transtornos.
Especulações devem existir sempre e nunca ficarem afastadas das nossas atitudes diárias, pois somente assim é que desenvolveremos a capacidade de suprir as nossas necessidades e aumentar a nossa efetividade em tudo que iremos realizar, seja em que aspecto for. A principal ferramenta que temos para viver bem é a atenção e sabedoria para lidar com fatos e disso não podemos esquecer nunca.
Ser um bom especulador não faz mal a ninguém. Temos que deixar de lado o que não é saudável para a nossa percepção e nunca esquecer que um olhar atento resolve muitas falhas indesejadas. 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Programação Desprogramada

Quando pensamos que estamos abalando, vem uma surpresa e coloca a nossa programação por água abaixo...
Isso acontece muito, principalmente quando dependemos de muita gente para colocar em prática os nossos esforços para determinadas ações que dependem de tempo, dinheiro e disponibilidade. Quando menos esperamos, vem a triste notícia de que algo precisa ser mudado e que as nossas datas terão que ser reavaliadas para que tudo saia conforme o planejado.
Em alguns momentos as mudanças são bem possíveis e não afetam em nada o resultado final, mas em outras o caos toma conta das nossas vidas e faz com que as saídas sejam mínimas e não tragam muitas opções de melhoria, tamanha é a desordem que nos colocaram.
Isso acontece muito quando compramos uma passagem de avião bem antecipada, pois com a instabilidade das companhias aéreas muitos voos são alterados e comprometem uma viagem anteriormente planejada e bem certinha. Pode acontecer de uma viagem ficar totalmente inviável e não acontecer, tamanha é a mudança de horários, ainda mais se a nossa estadia for pequena no local de destino. 
Se programar algo com muita antecedência é arriscado, em cima da hora também não é bom e só favorece uma agonia maior porque teremos que pagar bem mais caro por algo que sairia mais em conta se uma programação melhor tivesse sido feita.
Dependendo do caso e da organização das pessoas envolvidas em todos os processos, podemos, sim, ter sucesso em programações antecipadas e isso não é um problema que deva merecer nossa aflição. Precisamos só escolher os melhores momentos de realizar isso e cuidar para que as nossas interferências, humanas ou não, sejam as melhores possíveis e nos ajudem em todos os sentidos e não somente quando tudo ocorre da forma como imaginamos, sem nenhum erro.
Como a perfeição é muito improvável, vamos ter que nos acostumar com estas possíveis desprogramações e esperar que a nossa vida possa ter as melhores soluções e nos ajudar naquilo que tanto desejamos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Indiretas

Nem sempre recebemos uma informação direta e com clareza; algumas vezes temos que lidar com as atitudes medrosas de quem não tem coragem de falar algo e termina agindo de forma velada e nunca explícita, jamais mostrando seus reais desejos e verdades.
A satisfação de ter um sentimento claro ao nosso lado é interrompida pela obscuridade dos sorrisos falsos e dos olhares desencontrados que não buscam a nossa elevação e sim a desgraça de tudo que temos para oferecer, já que nem sempre uma indireta busca uma solução, mas sim uma gradação de algo que nem precisava de tanto destaque e observação.
Indiretas acontecem quando as pessoas estão mais preocupadas em polemizar do que ajudar quem está passando por alguma situação que cause um pensamento distorcido do que realmente existe e precisa ser considerado.
Aliás, consideração é o que não existe para os praticantes das indiretas congênitas, as quais são difíceis de serem esquecidas e nunca se afastam dos olhares atenciosos e maliciosos de quem tem esta doença. Um olhar de desprezo, uma palavra desencontrada, um gesto mal feito ou quem sabe até um detalhe quase imperceptível são maneiras de observarmos toda a força das indiretas que nos atingem e fazem com que tenhamos muitas formas de pensar e de agir, sem nem mesmo sabermos como tudo aquilo surgiu e colocou em risco o nosso ânimo e disposição para enfrentar tantas coisas mal resolvidas e nunca vistas com bons olhos.
Se de um lado temos como medir as palavras, por outro não temos como fugir daquelas que são ditas mascaradamente e sem o mínimo de base, nos fazendo ficar alheios e sem muito ajustamento no que fazemos diariamente. Algumas pessoas ficam bem desgastadas com tudo isso e fazem dos seus dias infinitos momentos de desencontros, onde uma palavra errada vale mais que o preciso ato de buscar a verdade para tirar as conclusões sobre tudo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Manda Nudes

A maneira como as pessoas se expõem nas diversas redes sociais é bem variada e se tornou moda expor o corpo em troca de nada, digo, quase nada. A fama momentânea ou a possibilidade de se tornar uma pessoa comentada, curtida e compartilhada é bem mais forte que a discrição que deveria sempre existir para determinados aspectos da nossa vida, quando algumas situações ou partes do nosso corpo deveriam ficar expostas somente nos momentos certos e não publicamente, de forma muito banal.
Antigamente a nudez tinha uma conotação diferente e dava até um certo status, já que tinha um aspecto revolucionário e exercia sobre as pessoas uma curiosidade que gerava muita publicidade e pouca vulgaridade.
Do jeito que muita gente anda vestido pelas ruas não precisamos imaginar muito como são as suas partes mais íntimas, já que a exposição é gritante e não precisa de muita interpretação ou imaginação. O termo "nudes" nunca foi tão usado e virou moda em vários aspectos sociais e até incentiva muitas festas que acontecem pelas cidades.
A liberdade que cada um tem para fazer do seu corpo o que bem entender é fato que não questiono, mas fico um pouco espantado com a falta de noção que demonstram em suas atitudes para se tornarem as "subcelebridades" que terão o seu momento de fama e depois cairão no esquecimento, tendo que agir cada dia mais loucamente para se manterem vivas no imaginário das pessoas.
Se hoje uso um artifício para manter a minha fama, amanhã poderei usar outro ainda pior e terminar concretizando a nudez de pensamentos e de pudor que as pessoas conquistam a cada dia, fazendo das suas vidas um livro aberto demais e sendo alvo de muitos comentários desnecessários. 
Há quem goste desta nudez e por isso buscam, a cada dia, novas possibilidades de exibição, não deixando nunca de lado o seu poder de se expor por nada e criando para si um universo bem particular e que deve ser renovado sempre para se manter vivo, tamanha é a sua falta de fundamento e conteúdo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Jogo do Contra

A felicidade é um estado de espírito que é comum a todos, embora possamos estar em alguns momentos da nossa vida passando por situações que não nos fazem perceber a satisfação que guardamos dentro de nós e por isso ficamos tendenciosos a reclamar mais e a esperar que os outros também passem por aquele momento ruim de insatisfação e negatividade.
É aquela velha história...
Se eu estou bem, ótimo; se não estou, desejo que todos se lasquem também!
Vejo muito isso e fico só observando as atitudes das pessoas egoístas que só desejam ao mal para os outros quando não estão numa situação confortável nas suas próprias vidas. Não temos que desejar o mal para os outros e ficar com melancolias e negatividades gratuitas quando estamos passando por alguma fase nossa e de onde temos que achar a saída de uma forma boa e menos desgastante.
Se não posso fazer isso ou aquilo por falta de dinheiro ou não tenho tempo para aproveitar a vida como os demais fazem, não tenho que ficar agourando a vida de ninguém e imaginando que as piores situações irão acontecer somente pelo fato de eu não poder estar por perto aproveitando também.
Quando desejamos o bem, independente da situação que passamos, criamos uma sensação boa de positividade e que traz para todos nós uma impressão boa de ter bons momentos sempre em desenvolvimento e com muita alegria. Se hoje não posso fazer isso ou aquilo, amanhã poderei e terei a felicidade igual aos outros ou ainda melhor. Não adianta ficar irradiando o pessimismo para quem não tem nada a ver com as nossas desgraças e ao invés de tomar uma atitude tão ruim, o melhor é analisar o que nos levou a ficar desta forma tão danosa e agir para a melhoria dos fatos, saindo de uma vez do desgaste tão falado e anunciado para todos, com atitudes e formas de olhar e agir.
Quem toma atitudes do tipo, na verdade, desenvolve uma inveja mascarada, mas latente e que nunca deixa de incomodar e nem faz com que a evolução como pessoa possa ocorrer, já que a preocupação maior não é com a evolução e sim com a preocupação com os que os outros estão fazendo e que nos incomoda profundamente, já que não nos programamos para estarmos no mesmo patamar e, assim, termos mais satisfação na vida.
Jogo do contra não vale...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Onde Vamos Parar?

Vivemos em mundos paralelos, tenho certeza disso. 
O Brasil vive um caos generalizado em vários aspectos, mas fica complicado encontramos uma saída quando percebemos que temos duas situações que não se misturam e terminam criando uma falsa impressão do que realmente temos e vivemos.
Se de um lado os preços estratosféricos dos itens básicos que todos nós precisamos para viver são uma realidade e comprometem os bolsos de todos nós, fazendo com que as pessoas deixem de realizar várias ações ou ter uma vida equilibrada, de outro percebemos que estas mesmas pessoas estão gastando compulsivamente quando o assunto é luxo e ostentação.
Gastamos muito com o que não leva a nada e deixamos de lado o consumo correto e que nos dá boas melhorias de vida, as quais só nos ajudam a ter menos preocupações e mais desenvoltura em tudo que realizamos. Fico abismado com a quantidade de festas que são anunciadas diariamente e os preços que são cobrados para as pessoas que se dispõem a participar de cada uma delas. Se de um lado choram lamúrias e vivem apertados e sem condições de nada, na hora da festa isso é bem diferente e terminamos não encontrando respostas para entender o que realmente ocorre com o bolso das pessoas.
Será que o brasileiro só tem crise para as obrigações?
Ou ele prioriza o divertimento acima de tudo e de todos?
Os mundos paralelos que encontramos na nossa sociedade são fáceis de serem identificados e estão por todos os lugares e basta acessar os jornais, revistas ou assistir a qualquer noticiário para ter certeza disso. Se formos analisar as redes sociais, essa situação fica ainda pior porque, neste mundo, as pessoas vivem uma idealização, uma máscara, nem sempre fiel à realidade.
O sorriso e a satisfação do brasileiro ainda é com o "oba oba" e isso não tem relação alguma com os compromissos de cidadão e com tudo que ele pode fazer para melhorar a Nação. Se nem o lixo é jogado adequadamente, fico imaginando como outras situações terminam afetando o nosso País e fazendo com que tudo seja cada dia pior e sem compromisso de ninguém. Poucos são os que buscam soluções, respostas.
A maioria só quer destaque e um bom exemplo disso são as propagandas políticas que pipocam mascaradas a todo momento.
Os onipresentes dos eventos sociais são os candidatos de amanhã e isso em ano de eleição é bem mais fácil de ser notado do que possamos imaginar.
Vamos aguardar novas cenas desta novela...
Será que vão agir de verdade ou ficar fazendo de conta?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Miga, sua Loca!!!

Aparecem muitos jargões diariamente na linguagem que falamos e cada um deles termina assumindo um significado diferenciado, dependendo da situação ou das pessoas que os empregam. Algumas vezes significam muito, mas em outros momentos, nada possuem de bom e não acrescentam novidades ao nosso vocabulário.
Há até algumas palavras que terminam sendo acrescentadas à língua portuguesa e criando neologismos que todos nós conhecemos bem e que não nos afastamos por nada, tamanho é o apego que criamos com tais palavras. São até bem aceitos e necessários em alguns casos, pois facilitam a comunicação dos grupos e fazem com que assimilemos melhor as informações que deveremos receber diariamente na linguagem usada nas ruas e nos meios de comunicação.
Essa semana me deparei com a frase desta publicação sendo pronunciada à exaustão e percebi que serve para retratar atitudes desordenadas de pessoas que não tem muita noção do que estão fazendo ou agem por pura pirraça para realizar algo que irá causar algum tipo de transtorno na vida dos outros.
É como se falássemos: " Amigo, estás louco?" Ou quem sabe: "Amigo, seu louco".
A mudança radical nas diversas formas de expressão que encontramos hoje em dia nos mostra que para termos um pouco mais de afinidade com as pessoas, temos que quebrar alguns paradigmas, já que estas não estão preocupadas com a forma correta de falar e escrever, mas sim com a facilidade de expressão, nem que isso represente uma palavra errada numa frase ou uma pronúncia distorcida de algo que falamos.
As palavras estão se tornando sintéticas e nem sempre isso é bem aceito pela gramática, a qual perde suas boas características e dá espaço para um vocabulário vazio e sem bons fundamentos, já que se apega aos erros gramaticais grosseiros e que fazem com que o mau costume tome conta das nossas atitudes diárias, nos fazendo ter preguiça de saber como realmente tudo é escrito e pronunciado.
Para a nova geração que agora vive esta realidade, a sensação é de que em pouco tempo teremos uma nova gramática, fundamentada exclusivamente nas loucuras da comunicação ágil, nem sempre correta, que nos leva a entender a nossa língua como ela realmente não é.
E vamos nos adaptando a tudo isso...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

X e Y

Algumas vezes aparecem situações bem óbvias e fáceis de serem resolvidas, mas nós, por puro comodismo, terminamos deixando de lado o pensamento evolutivo e nos dedicamos a potencializar ainda mais a situação que só necessita de um minuto da nossa atenção para se transformar em algo bom e com muitos resultados satisfatórios.
Para mudar uma letra errada eu preciso apenas ajustar a minha escrita, não sendo necessário criar um novo vocabulário, perdendo tempo com o que não acrescenta nada e só compromete ainda mais o nosso resultado.
Temos o costume de querer encontrar responsáveis pelos diversos acontecimentos que aparecem na nossa vida, sem antes perceber que somos agentes causadores da mudança e das diversas soluções que iremos encontrar com o passar do tempo e da maturidade que assumimos sempre que nos damos a oportunidade de pensar em frutos e não em galhos secos que não ajudam em nada, pois já perderam toda a funcionalidade que antes possuíam e agora não sustentam mais nada e terminam gerando mais ferimentos que nascimentos.
Se temos a possibilidade de resolver algo sem polêmicas, devemos fazer com muita consciência e nunca desperdiçar a sabedoria que possuímos para pensar naquilo que nunca evolui e sempre fica girando em círculos e voltando para as mesmas respostas já batidas e sem o mínimo de aproveitamento.
O X é diferente do Y, mas podem ser bem parecidos se alterarmos a forma de enxergarmos cada um deles, notando cada detalhe e ajustando o que for necessário para que sejam únicos e cheios de transformações. A verdade é que tudo é muito interligado e quando menos imaginamos podemos nos surpreender e encontrar espaços para as nossas respostas antes obscuras e sufocadas pela nossa falta de capacidade de pensar melhor e com mais abertura de ideias.
Escreva o Y meio deitadinho e puxe a perninha dele...
Ele se transforma num X e se tornam letras iguais.
Tantas coisas são assim, mas infelizmente a nossa capacidade de olhar tudo da mesma forma não nos permite ter determinadas iluminações, as quais nos ajudam a melhorar o nosso trabalho e seguir em frente com a vida de forma mais evidente e útil.
Abrir os olhos e perceber o mundo é ótimo e só nos faz bem.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Lixo Matinal

Hoje fui caminhar na Praia de Boa Viagem e somente o sol salvou o momento, pois o que encontrei durante todo o caminho foi lixo, de todos os tipos. O local estava impróprio para um lazer adequado e confortável. Uma nojeira sem fim, de todas as formas. Mendigos faziam barracas na orla e tinham até cama box no acampamento. Outros papudinhos vomitavam muito no calçadão após uma noite de muita bebedeira; mais adiante encontrei inúmeras espécies de resíduos estavam na orla, mostrando como a educação passa longe das pessoas e torna os ambientes cada dia piores.
Havia sonhado que eu andava por um lugar sujo, cheio de fezes e que eu para sair dele tinha que pisar naquilo tudo. Quando andei na praia hoje, tive a certeza da materialização do meu sonho e vi que tudo era muito real, mesmo que de forma diferenciada.
Uma vergonha para os habitantes do bairro, para os visitantes e para todos nós, brasileiros, que ainda não aprendemos a cuidar bem do meio ambiente e fazemos questão de deixar tudo num estado deplorável de sujeira e desorganização.








sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ruim de Verdade

Compramos alguns produtos pela qualidade, mas algumas vezes somos fisgados pelas armadilhas dos preços baixos e, como não conhecemos os produtos, temos aquela atitude que todos possuem, que é de "testar para ver se presta".
Em alguns casos a surpresa é boa e termina nos fazendo crer que a qualidade nem sempre está relacionada aos altos preços, embora em alguns momentos o preço seja definitivo para demostrar se algo presta realmente ou não, tamanha é a ótima ou péssima qualidade dos produtos empregados na sua elaboração.
Sabemos que muitas vezes a marca determina o preço, assim como processo de fabricação empregado, que se for muito elaborado poderá ter um maior valor agregado ao produto. O que nos assusta muito é perceber que o preço costuma ter uma jogada de propaganda para ser elevado e faz com que muitos caiam nessas armadilhas na hora da compra, perdendo a noção de quanto realmente as coisas valem.
É certo que o preço é motivado pelo desejo pessoal que cada um tem pelos bens que necessita e valoriza, mas algumas vezes terminamos perdendo a noção do que realmente importa e nos faz pagar um pouco mais em determinados momentos da nossa vida. Um produto de altíssima qualidade nem sempre é duradouro, bonito ou agradável aos olhos e isso vai depender do uso que fazemos, pois uma seda pura poderá se tornar um papel crepon nas mãos de alguém descuidado, assim como um diamante poderá gerar muitos riscos na imagem daqueles que não sabem dosar as suas escolhas.
Ruim de verdade é aquilo que não presta para nada e não cumpre o seu papel quanto ao uso e utilidade, gerando só negatividade e nada que possa ser considerado positivo dentre todas as características que apresenta ao consumidor desatendo e crédulo das inúmeras inverdades que são descritas na embalagem, quando há.
Algumas vezes temos que analisar o produto pelo tato e isso até ajuda para quem conhece das coisas, mas para aqueles que não possuem o mínimo de informação de alguns dados essenciais, fica muito difícil acertar.
Ruim mesmo é perder dinheiro com compras erradas ou pagando mais caro por produtos que não cumprem o seu papel e terminam se tornando aquisições que só nos dão dor de cabeça e nos fazem ficar com o bolso furado. 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Aquele 1%

Vivemos no limite da nossa paciência quando o assunto é lidar com pessoas que não evoluem e não criam meios de se mostrarem mais acessíveis e simpáticas, pois sempre geram uma onda de discórdia por onde passam e tentam a todo momento fazer da pirraça o seu melhor instrumento de convivência, nem que isso possa resultar na perda de uma amizade, de um relacionamento ou até de uma paciência para a vida inteira.
O desgaste emocional com gente deste tipo é muito grande e terminamos chegando naquele limite quase impossível, que nos consome e nos faz perceber que as nossas forças não são suficientes para suportar tamanha agonia. Conviver com a negatividade todos nós podemos e isso é completamente normal, mas há um padrão que a nossa mente e corpo suportam, pois se formos muito além, ficaremos sem chances de ter uma vida saudável e de encontrar a felicidade nas nossas ações, tamanha é a perda de energia que temos e que compromete a nossa vitalidade.
Recarregamos nossas energias diariamente, com o sono e descanso, mas quando nos deparamos com situações ruins e conflitantes, temos a sensação de que nada evoluiu e que o repouso foi em vão, nos fazendo ter poucas chances de acordar bem e de enfrentar os nossos desafios diários. Nunca vamos estar totalmente energizados e sempre haverá uma atitude ou acontecimento que colocarão em prova a nossa capacidade de reviver e de abrir os olhos para a vitalidade de cada dia.
Evitar atividades e pessoas desgastantes é o primeiro passo para que o nosso corpo esteja, enfim, mais preparado para tudo que possa acontecer. O sucesso e ajustamento mental dependem de um pouco de paz e se nunca conseguirmos isso com as nossas atitudes, jamais seremos capazes de seguir em frente com eficácia e determinação.
Deixar que o nosso limite chegue a 1% da nossa paciência é ruim e quem sofre somos nós.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Xanhas Carnavalescas

Após o carnaval é sempre a mesma história...
Doenças de todos os tipos aparecem; algumas passageiras, outras mais duradouras. Os excessos dos dias de folia reverberam em muitos outros problemas e fazem com que as pessoas fiquem doentes de tudo: viroses, gripe, conjuntivite, esgotamento físico, insolação, dores no corpo, contusões, diarreia e tantas outras mazelas. É muita Zika junta...
Os alimentos que foram servidos nos pontos de animação nem sempre eram saudáveis e bem preparados e, conjugados com outros fatores, terminam levando o nosso corpo a um colapso de sensações, nos deixando um pouco desaminados e sem muita disposição para aproveitar os dias de trabalho que sucedem o carnaval e que são necessários para a nossa existência e sustento.
Nos dias de festa gastamos tudo que tínhamos: dinheiro, saúde, energia, perdemos o sono e deixamos o pudor de lado usando as mais variadas fantasias e expondo o nosso corpo ao frio, calor e demais agentes contaminadores.
Vi muitas aberrações no carnaval e a maioria delas estava relacionada à alimentação, pois a forma desorganizada como tudo era preparado fazia com que o risco de doenças aumentasse ainda mais e comprometesse a saúde de todos.
A bebida em excesso também era detalhe muito fácil de ser observado e muitos passavam mal pelo simples fato de esquecerem de hidratar o seu corpo, pensando que somente a cerveja era necessária e indispensável para matar a sede. 
Em Olinda e Recife sempre encontrávamos locais mais organizados, lotados, ainda disponíveis. A maioria, infelizmente, ainda eram compostos por barracas improvisadas que vendiam os temíveis "espetinhos de salmoura e sol", o ofensivo "camarão comeu morreu" ou quem sabe o matador "cachorro quente completíssimo". As especiarias do carnaval eram preparadas em locais inadequados, sem limpeza alguma e o que fazia as pessoas passarem da morte era a salvação divina que abençoava os intestinos e aparelhos digestivos menos preparados.
Eu fiquei na água e nos pequenos lanches. Não tive coragem de maiores extravagâncias e ainda consegui chegar bem na quarta-feira de cinzas, quando um terrível esgotamento físico me consumiu e me fez dormir feito um anjo.
Quando acordei, a sensação era de não ter dormido nada e isso era reflexo do cansaço dos dias de folia, embora tenha aproveitado da minha forma básica: mais olhando que pulando.
Imagino quem se jogou com tudo na festa, pois os reflexos devem estar terríveis e as sensações nada boas. As xanhas carnavalescas não param de surgir e cada pessoa que converso me conta um sintoma diferente. 
Reflexos da popularidade...
Muita gente reunida dá nisso. O contato e a troca de informações (literalmente) nos faz acumular mais do que precisávamos. 
E vamos vivendo...
Uns melhores, outros ruins, mas todos vivos. 
No carnaval ninguém reclama de nada, mas quando as obrigações começam a chegar, as queixas são muitas. É muito mais fácil brincar que trabalhar, não é mesmo?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Tra, Tra, Tra, Tra, Tra

"Eu me vingo de tu no carnaval..."
Parecia perseguição, mas por onde eu andava no carnaval me deparava com a rajada de tiros da metralhadora que tocava insistentemente no carnaval e colocava mais uma modinha musical nas ruas e na boca do povo, influenciando os ritmos e vestimentas das pessoas, que neste ano estavam mais camufladas do que nunca.
Todo carnaval é assim e se não tiver algo para pegar moda, não vale a pena. É esse quesito que influencia as fantasias e a motivação das pessoas para saírem dançando por aí, mostrando um pouco das suas fantasias.
"Quem é essa papai?" também foi a frase mais destacada nas camisas que desfilaram no carnaval toda a sua criatividade e interatividade com os assuntos da atualidade, deixando tudo com um toque de brincadeira e fazendo com que determinados assuntos mais pesados fossem vistos de uma forma mais leve e que não nos levasse a ficar tristes.
Tudo se transformava em piada e até os bonecos de Olinda adotaram fisionomias de personagens conhecidos, sejam eles do bem ou do mal. Todos estavam lá reunidos e fazendo a festa da população, gerando uma grande euforia com as suas passagens pelas ruas estreitas e lotadas do centro histórico.
Metralhada mesmo foi de gente...
Por todos os lados e sem fim. Era turista que não acabava mais e parecia que estávamos num mundo paralelo ao que diariamente conhecemos, tamanha era a variedade de línguas e aparências que víamos circulando pelos pontos de animação.
Do Galo da Madrugada até o Arrastão do Frevo, tudo foi animação e pude registrar alguns momentos, dentro das minhas possibilidades de folião amador e pouco interativo com a folia da agonia. Preferia escolher um cantinho para chamar de meu e dele captar os melhores momentos de cada local que passei e das pessoas que vi. Era bem mais divertido e não me cansava tanto. 
Foi tiro para todo lado, mas saí vivo dessa folia. Ainda bem!
Ano que vem tem mais.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Os Gigantes e o Orquestrão

No último dia de carnaval, os Bonecos Gigantes de Olinda tomaram conta da festa. No Recife Antigo uma grande orquestra finalizou o evento com o dia já claro, fazendo um grande arrastão do frevo pelas ruas da cidade.























Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...