quarta-feira, 14 de abril de 2021

Alegria de Viver


A felicidade está nas pequenas coisas e quando menos esperamos ela aparece para nos dar um empurrãozinho nestes dias tão complicados e cheios de notícias ruins pelos quais todos nós estamos passando. Se alguns sentem mais interferência dos males da atualidade, outros passam mais calmamente pela fase e muitas vezes nem percebem bem o que realmente está acontecendo, tendo mais possibilidades de se alegrar com os acontecimentos e com tudo que ainda podemos colher de bom na vida.
Sempre há um bom proveito para os nossos dias e precisamos somente perceber o que nos é dado de graça e sem nada em troca. Uma leve caminhada, um detalhe que mudamos na nossa casa, uma conversa fiada que nos traz boas gargalhadas ou até quem sabe aquela comidinha diferente para satisfazer a nossa fome de viver.
Tudo é motivo para nos alegrarmos e são estes detalhes que nos fazem valorizar cada dia e, desta forma, entendermos que nada pode passar despercebido senão a tristeza termina nos encontrando e fazendo morada.
Afastar a tristeza é mais difícil do que acolher a alegria. Para a primeira situação, o esforço é bem maior e na segunda, basta que deixemos a mente e o coração abertos para receber tudo de bom que a vida nos traz diariamente.
Temos que estar prontos, na hora certa, no momento adequado, e com a roupa da alma lavada para não acumularmos mágoas e pensamentos ruins do passado; os quais não devem ser lembrados para nos prender, mas para nos fazer lembrar do que é bom fazer e o que pode ser evitado ou praticado com menor frequência, a fim de libertar nossa mente de ações desgastantes, que não levam a nada e terminam só minando as relações já tão frágeis e sem muito sentido. 
Aprimorem o que é bom e deixem de lado tudo que não trouxer a alegria. 
O sorriso no rosto deve ser o nosso espelho e desta forma devemos viver diariamente para potencializarmos a nossa beleza pessoal e criar um brilho admirável que ninguém será capaz de destruir.
Alegre-se diariamente, com tudo...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Tenha Fé

Tenhamos Fé em dias melhores...
Este tempo diferenciado e não estranho é momento de reflexão; de percebermos as possibilidades e de buscarmos novas maneiras de agir diante das dificuldades.
O mundo enfrenta problemas diversos e algo invisível nos coloca para pensar diferente, pois ficamos imaginando como iremos lutar com algo que não enxergamos e que pode nos fazer muito mal ou simplesmente passar por nós sem nos causar sintoma algum.
Vivendo dias tão difíceis, o momento é de atenção e cuidado e cada ação deve ser pensada para que não haja arrependimento futuro de algo que podia ter esperado mais. É agir no momento certo, sem excessos.
A vida vai mudar muito daqui por diante e muitos nem conseguirão voltar a ter a confiança nos relacionamentos como antes, já que o medo da contaminação nociva será maior que o calor do abraço ou de um beijo saudoso na hora certa.
A consciência é necessária, mas a fé também.
Fé em Deus.
Fé que as pessoas irão ser obedientes.
Fé na ciência.
Fé na retomada da economia.
Fé na saúde.
Fé na felicidade.
Fé na criatividade.
Fé no respeito.
Fé na organização.
Fé no próximo.
Fé em nós mesmos.
Fé em tudo aquilo que for importante e nos favorecer de maneira salutar para nos levar a lugares melhores e afastar de vez os sentimentos ruins e pensamentos pouco elevados das pessoas cansadas de tantas situações ruins.
Um ano que recebemos diariamente notícias desagradáveis, que contamos os mortos, que deixamos de lado as nossas programações, que evitamos as pessoas, que deixamos de ser mais humanos.
Tenhamos Fé...
Vai passar!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Onde está o Carnaval?

                                               

Este ano um fato histórico aconteceu e fez com que muitas pessoas estranhassem o período carnavalesco numa cidade como Recife, que tradicionalmente fica lotada nesta época. A Pandemia do COVID-19 parou tudo e fez com que muitos dos nossos atos fossem avaliados para podermos entender o real sentido da vida e como ela é mais importante que os três dias de folia e curtição.
Ficar em casa no carnaval foi um ato saudoso, mas necessário.
De alguma forma todos se envolvem com o carnaval, exceto aqueles que residem em locais que não possuem tradição alguma para a festa. Mesmo assim, ainda temos a programação na TV para nos lembrar que ela existe e que faz parte da cultura brasileira.
Não há festa mais popular que o carnaval, onde as suas fantasias e músicas nos fazem esquecer o cotidiano agoniado e percebermos, por três dias, que somos reis e rainhas de uma festa que dura pouco mas gera grandes resultados, a maioria deles bem significativos para a economia e para a cultura.
Fui no Sábado de Zé Pereira passear pelas ruas do Centro do Recife para ter a comprovação de algo que jamais tinha visto na minha vida: um dia vazio, com comércio normal e sem a agitação do público se aglomerando para o desfile do Galo da Madrugada.
Achando pouco, fui também nas ladeiras de Olinda e percebi um vazio ainda maior, pois as ruas estreitas estavam vazias e bem tranquilas para passear. Melhor ainda que em finais de semana normais. 
No Recife Antigo, a mesma situação eu encontrei e nada lembrava os dias de anos anteriores, quando os maracatus e blocos líricos tomavam conta do espaço e faziam com que o cenário fosse apenas de contemplação.
Incrível? Não, previsível.
Com a tamanha falta de controle da pandemia, era de se esperar que isso acontecesse e ainda acho que em 2022 o carnaval está suspeito, pois a vacinação ainda é lenta para a grande população do Brasil e por outro lado as pessoas contribuem muito pouco com as normas de segurança e higiene.
Usei minha máscara de La Ursa, que tinha comprado para sair no carnaval deste ano. Estava guardada há um ano e por isso resolvi colocar o meu bloco na rua, sem aglomeração ou grupo de amigos.
Foi um passeio válido e necessário. Senti necessidade de ver de perto tudo o que não aconteceu...
Fiz algumas fotos bem marcantes dos locais de folia e guardarei na lembrança este momento único, mas que precisa acontecer para percebemos que a vida precisa de um tempo para se recompor.
Carnaval sempre foi foco de contaminação e poucos brincam com cuidado e consciência. A maioria pensa que a vida vai acabar na quarta-feira de cinzas e termina jogando todas as suas forças em pequenos momentos de excesso. Hoje a contaminação é a COVID-19, mas em outros anos presenciei outros vírus circulando. A conjuntivite e a gripe que não me deixem mentir.
Sejamos fortes que tudo isso vai melhorar e poderemos nos encontrar de novo para brincar o bom carnaval!
Eu espero e estou com saudades!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Moda Reversa


A moda é bem diversificada e muitas vezes nos apresenta modelos de roupas bem modernos e cheios de customizações, as quais, num primeiro impacto, enchem os nossos olhos e nos fazem comprar imediatamente algum artigo pelo sentimento que temos de exclusividade e de beleza.

Foi o que ocorreu comigo quando comprei uma jaqueta jeans customizada há algum tempo, pois as etiquetas costuradas e as pinturas diferenciadas me fizeram gostar da peça e terminei comprando sem pensar duas vezes. Este mês finalmente usei a jaqueta, pois, desde que tinha comprado, ela estava guardada para um momento especial e que combinasse com o jeito diferentão da peça.
Assim que vesti a jaqueta me senti um misto de árvore de natal e alegoria de carnaval. Alguma coisa não estava bem e comecei a investigar as customizações da peça e descobri que foram aplicadas após a lavagem do jeans, o que era muito bom, pois qualquer intervenção minha não deixaria as marcas que demonstrariam que eu tinha alterado a peça original.
Refiz a peça. 
Retirei praticamente todas as etiquetas e removi até uma tinta plástica que tinham colocado no jeans. Deu trabalho, mas consegui.
O resultado foi impressionante e tive a sensação de ter comprado outro casaco, só que agora bem mais adaptado a qualquer uso e sem aquele excesso de situações que faziam a combinação da peça algo muito complicado. Nem sempre podemos salvar uma peça de roupa como eu fiz e a compra que era boa termina sendo um problema no nosso guarda-roupa, devido ao encalhe de um investimento que na verdade se tornou inútil.
A peça ficou ótima. Leve, moderna, sem excessos, mas com muita atitude. Mesmo após todas as mudanças, a jaqueta não é indicada para uma pessoa que tenha um estilo minimalista, pois mesmo tendo ficado mais simples, não pode ser enquadrada como algo discreto.
Esse é o cuidado que temos que ter diariamente nas nossas compras, pois um item que achávamos que seria um coringa, na verdade termina sendo elefante branco e sem o mínimo de utilização. Roupa boa é aquela que usamos com tudo e que não nos causa problemas na hora da combinação.
Eu gosto de roupas diferentes, mas com um pouco de realidade. Nada muito simples, mas que tenha algo para ser destaque. É uma identidade, mas esta compra me ensinou a escolher melhor estas diferenças para não ficar numa situação ruim e sem ter como usar algo que parecia ser muito bom.
O ruim destas roupas muito customizadas é que você nem pode doar a alguém ou tentar vender, pois a customização é tanta que muitas pessoas nem se interessam, pois falta coragem na hora de usar.
Vocês devem estar se perguntando: Que roupa era essa?
Era "A" roupa, mas por ser tão especial e chamar muito a atenção, terminou me cegando num primeiro momento e somente depois foi que percebi que a beleza era ofuscada pelos excessos e detalhes totalmente dispensáveis e que não fariam a menor falta se fossem retirados e jogados no lixo. 
Fica a dica para mim e para todos nós!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Revivendo a Pedra Furada

 


















Após quase 10 anos sem ir ao local, retornei à cidade de Venturosa, Pernambuco, para visitar o Parque da Pedra Furada e suas inexplicáveis formações rochosas, as quais desafiam os mais experientes engenheiros e nos coloca para pensar sobre a grandiosidade da natureza e como ela é complexa e desafiadora.

Desta vez fiz o rapel no paredão de 50 metros e confesso que o desafio foi bem grande, pois além da altura grandiosa, o vento na região é bem intenso e faz com que a descida tenha um detalhe a mais.
O acesso é fácil e basta uma subida leve e pavimentada para que tenhamos acesso ao local. A visão impressiona e o bloco de granito de formações irregulares enriquece os nossos olhos e faz com que muitos ângulos sejam possíveis para a fotografia das paisagens e também dos visitantes.
Há possibilidade de melhoria para que o local seja melhor fiscalizado e as pessoas que o visitam também tenham mais consciência ambiental, pois é notável a quantidade de resíduos poluentes que é possível se encontrar, a exemplo das garrafas de cerveja, de aguardente, embalagens de biscoitos, pipoca e copos descartáveis.
Famílias buscam o local para um fim de tarde diferente, mas esquecem de tomar os devidos cuidados na hora de recolher o seu lixo ou de impedir que o vento contribua para sujeira.
Há um restaurante na base do parque, porém com pouca estrutura para maiores atendimentos, o que é bem ruim, especialmente para quem vai fazer o rapel e fica esperando o grupo terminar as descidas. O jeito é levar um lanche e ficar aguardando na sombra e contemplando a paisagem, o que já é bem agradável.
Deixando de lado esses detalhes, o local é lindo e merece a visita. Vale muito a pena contemplar cada pedaço da Pedra Furada, tentando buscar explicações para algo tão bonito e exuberante.
A natureza não se cansa de nos mostrar belas edificações e isso é o que fascina todos os visitantes.
Para quem viaja a partir do Recife, o caminho dura umas 4 horas. Na cidade de Pesqueira há um acesso e a estrada está relativamente boa, tirando alguns buracos leves que não causam grandes problemas se dirigirmos com atenção.
Vale muito a viagem e recomendo. Da outra vez que fui, a Pedra Furada era o fim da trilha e tivemos alguns problemas no caminho, fazendo com que a nossa parada fosse breve. Consegui poucas fotos e a iluminação esta quase acabando, pois já era final de tarde.
Agora fiz mais registros e pude conhecer a Pedra Furada tanto na sua base como na parte superior, o que é ainda mais encantador, pois contemplar a região lá do alto desta formação rochosa é algo, no mínimo, diferente e que ficará guardado na memória para sempre.
Sempre digo que determinadas coisas temos que fazer enquanto temos disposição e saúde e esta viagem é um destes exemplos, pois não precisamos ter somente vontade de conhecer e de escalar o local, mas também de um pouco de coragem e disposição física, já que há esforço e os perigos são iminentes se os cuidados necessários não forem tomados.
Valeu e pretendo voltar em breve...

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...