segunda-feira, 9 de julho de 2012

XIII Fenearte

A Fenearte, que completa a sua décima terceira edição, é a concretização do sucesso do artesanato nacional e mundial, pois a reunião de cores, estilos e talentos impressiona e faz com que os visitantes tenham muitas opções de compra durante todo o trajeto, que é longo e em forma de labirinto, levando para casa alguma lembrança ou quem sabe um utensílio novo para decoração ou até uma roupa nova para usar.
A feira oferece de tudo um pouco e podemos encontrar roupas, calçados, enfeites diversos, alimentos, artigos de couro, objetos de decoração, jóias, bijuterias, móveis e muitos, muitos outros itens a escolha do cliente.
A galeria das obras que concorrem a algum prêmio estão, na sua maioria, com um foco no Luiz Gonzaga, que este ano completaria 100 anos, caso estivesse vivo. Aliás, tudo este ano foi para ele e a maioria das festas e eventos tiveram reverência ao Rei do Baião. O ano foi do Luiz Gonzaga e bem merecidas são todas as homenagens pois o seu legado é sem fim para a nossa cultura.
As mudanças no estacionamento disciplinaram um pouco o local, mas não evitou que a tarefa de encontrar uma vaga se tornasse um inferno. Quem mora perto é preferível ir andando ou pegar um ônibus ou táxi mesmo, pois se torna menos agoniante ter que ficar rodando, rodando e rodando à procura de uma vaga para estacionar em paz. O pior é que ao lado do Centro de Convenções funciona um parque de diversões e o estacionamento também é para ele, fazendo com que haja esta divisão e lotação do espaço. Foi a única coisa ruim que achei, mas isso é de praxe nos eventos de grande porte e não vejo isso de forma negativa. O bom é sair de casa cedo e, assim, pegar um lugar para estacionar sem preocupações. Eu não fiz isso e por isso me dei mal.
Os preços estavam variados e alguns artesãos estavam viajando nos valores, oferecendo produtos com um preço fora da realidade. Outros estavam com preços similares dos anos anteriores e permitindo, dessa forma, que as compras fossem elevadas em algumas lojas.
A feira tem a idade do tempo que moro aqui em Recife e todos os anos faço questão de ir acompanhar a sua evolução. De uns cinco anos para cá, ela tem conseguido uma estabilidade e seu tamanho praticamente é o mesmo, mas no início era bem pequena e pouco frequentada. Era somente mais um evento na cidade e agora tomou proporções maiores e faz com que muitas caravanas de outras cidades possam vir visitar as exposições e também se divertir um pouco nos shows folclóricos que acontecem a partir das 18h.
Passear pela Fenearte é uma diversão e não vejo o tempo passar. Só depois, quando paro, é que vejo como estou cansado de tanto andar e fotografar.
Fica a dica para esta opção de diversão na Capital Pernambucana, que estará disponível até o dia 15 de Julho.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

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