quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Paciência Zero, Civilidade Inexistente...

Lendo um relato na internet, lembrei das muitas situações que já passei na vida, quando pessoas sem muita educação terminam nos causando problemas ou até nos constrangendo sem motivo algum, simplesmente pela falta de direção e por não conhecerem o significado da palavra "Civilidade".
Encontrei no Facebook o relato da fotógrafa Maíra Erlich que ao realizar um trabalho na cidade de Caruaru foi agredida pelos responsáveis do buffet Maria José Recepções, quando por motivos banais houve um desentendimento na porta da cozinha, causando um mal estar muito grande para os proprietários do buffet, para os noivos e, principalmente, para a fotógrafa.
Tudo poderia ter sido resolvido com um "Por favor..."
Quando li o relato não acreditei que algo pudesse ter acontecido por tão pouco e que as pessoas ainda percam tempo com tantas besteiras, criando situações do tipo por pura falta de organização mental na hora de realizar procedimentos ou de lidar com gente. Aliás, gente é o foco principal para quem trabalha com recepções e eventos, pois devem  estar preparados para situações das mais diversas, onde cada um tem uma opinião e podem, em algum momento, tomar uma atitude incorreta para os padrões da casa e com isso gerar um mal entendido, que não precisa de briga para ser resolvido.
Imagine se todos os problemas ocorridos fossem resolvidos com brigas e discussões?
A fotógrafa, acima de tudo, era uma profissional que estava realizando o seu trabalho e por isso necessitava de todo respeito dos responsáveis do buffet, que não tiveram nenhuma maestria na hora de solucionar o problema e simplesmente "pedir" para que ela não permanecesse num local que era destinado somente para os empregados do buffet.
A forma como as pessoas tem perdido a razão é cada vez mais comum nos dias atuais e terminamos achando que muitas ações tomadas são normais, seja pela constância que existem e fazem parte da nossa vida. Muitas situações que presenciamos terminam sendo incrédulas aos nossos olhos e pensamos sempre na seguinte frase: "Por que isso tudo?"
Ao invés de tantas desavenças, as pessoas deveriam pensar nas atitudes que tomam e que de certa forma comprometem a integridade de muitos e imagem de muitas empresas. O relato que li me fez pensar sobre o ser humano, sobre a convivência e também sobre as relações profissionais existentes no mercado, pois contratamos serviços e nem sabemos se as pessoas estarão aptas para nos prestar um bom serviço. O fato ocorrido deixa em situação ruim o buffet, a fotógrafa e os noivos que tiveram um problema deste tipo justamente numa noite importante e desejada.
As pessoas devem perceber que antes de criar situações de conflito, devem pensar nas consequências que aquilo pode causar, pois direitos todos nós temos e podemos cobrar a justiça a qualquer hora. Uma festa, quando organizada, reflete o sentido de harmonia, preparo, detalhismo e, principalmente, de educação, pois os cerimoniais e pessoas envolvidas buscam proporcionar aos convidados o mais alto padrão de conforto e satisfação, num momento que marca não só a felicidade dos noivos, aniversariantes e afins, mas de todos os convidados que de alguma forma conhecem o histórico das pessoas e estão ali, unidos, para celebrar o momento.
Que ruim quando algo assim acontece, ainda mais com uma fotógrafa conhecida, talentosa e que certamente realizou um trabalho competente, como os demais que já registrou. Infelizmente a marca desta festa foi o constrangimento e isso nenhuma imagem pode explicar, pois a fotografia fica viva na mente e dificilmente será esquecida por quem passou por momento tão ruim.
O buffet é bem estruturado, mas precisa de outras melhorias e estas residem nas atitudes dos seus proprietários que ainda não aprenderam a lidar com a essência maior das recepções, que são as pessoas e as relações existentes entre elas. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Tudo Muda, até a Melancia!!

Na vida que levamos, dificilmente permanecemos com a mesma opinião por toda a vida, seja devido às adaptações que temos que fazer para poder conviver bem em sociedade ou para aprimorar os nossos gostos e preferências, pois muitas vezes terminamos nos bloqueando para determinadas situações por medo ou por algum momento ocorrido e que nos fez criar um certo abismo entre o que é real e o que é fruto da nossa imaginação.
Fazemos isso com as pessoas, com os alimentos, com as ações, lugares e até com nós mesmos. Quantas pessoas ficaram afastadas do nosso meio por conclusões precipitadas que tomamos? Quantos alimentos gostosos deixamos de provar por causa de uma aparência que não nos agradou? Quantas ações deixaram de ser tomadas por medo? Quantos lugares deixamos de conhecer por nos acharmos incapazes de tal fato? Quantas vezes deixamos de conhecer a nós mesmos por achar que já tínhamos informações demais?
Alguns traumas do tipo são gerados por situações passadas ou até pelos nossos pais que terminavam nos bloqueando para algumas atividades ou não permitindo que provássemos de alguns alimentos ou brincadeiras, construindo, dessa forma, dentro de nós um medo sem sentido e que só nos prejudica na vida atual.
Eu tinha muitos receios na minha vida e fui aos poucos quebrando todos eles para poder aprender a conviver bem com o mundo e o mais besta de todos eles era o medo que eu tinha de comer melancia, pois num dia qualquer eu provei e isso me deu uma tremenda dor de cabeça. Verdade ou não, todas as vezes que eu provava da fruta a minha cabeça doía, até o dia que fui a um médico de alergias, por outra necessidade, e resolvi verificar se havia algum motivo para isso.
O médico me disse que eu podia comer até pedra e que não tinha alergia alguma à melancia. Mesmo assim fiquei muito tempo sem provar da fruta, até o dia em que precisei me hidratar numa trilha e só tinha a danada para comer. Não preciso nem dizer que me derreti com aquela fruta geladinha e saborosa e nem senti dor de cabeça, pois o desejo de saciar a sede foi maior. A partir deste dia comi a fruta normalmente e não tive mais reação alguma.
Assim também é na vida cotidiana que levamos, pois precisamos de algum empurrão para vencer os nossos medos, que serão bem mais feios e menos saborosos que uma melancia. O que nos aflige são as pessoas, as situações e isso termina nos bloqueando para a vida que tanto pode nos ensinar. Verificando sempre o que é bom e não irá nos causar mal algum, podemos, sim, provar do doce gostinho da vida e sempre obter os melhores resultados, possibilitando que a água da vida seja plena na nossa mente e corpo, gerando uma série de benefícios que antes estavam inacessíveis pela nossa falta de coragem de visualizar algo novo ou simplesmente de experimentar.
Degustar a vida e todos os seus sabores é a melhor forma de mantermos a nossa mente viva e criativa. Se podemos saborear uma melancia, por que iremos passar a vida toda chupando limão e fazendo careta?
É melhor o doce que o azedo, não acham?

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Gonzagão e Gonzaguinha

O filme "Gonzaga, de Pai para Filho", mostra a relação conturbada de dois mestres da música nacional e como foi difícil chegarem a um denominador comum quando as relações afetivas e dúvidas falavam mais alto. A música foi esta união e fez com que todo o filme tivesse sentido e mostrasse uma história bem contada, cheia de links musicais com os acontecimentos de época.
Ao contrário do que muitos podem imaginar, o filme não traz a carreira de Luiz Gonzaga como fonte principal de inspiração, pois se assim fosse teria mostrado personagens importantes na sua carreira, a exemplo de Dominguinhos e Elba Ramalho. O diretor Breno Silveira deu importância a relação de pai e filho e fez do filme um drama com pitadas de música. É interessante conhecermos alguém tão famoso de outra forma, pois assim percebemos que os defeitos e problemas pessoais não são característicos somente dos anônimos e acomete muitos famosos que conhecemos. Luiz Gonzaga foi um deles.
A dúvida sobre a paternidade criou um certo distanciamento entre pai e filho, mas a vocação para a música foi mais forte que o anel de doutor que tanto era falado nos diálogos que os atores traçavam e serviam de desculpa da vida real para que eles se distanciassem tanto, já que Gonzagão proporcionava um futuro melhor para o filho, enquanto este precisava de algo bem mais simples, que era o amor.
O amor, mesmo distante nos momentos iniciais da relação que foi se formando a partir de uma conversa franca entre pai e filho, foi o início de uma cumplicidade musical que foi traduzida numa turnê vitoriosa e que elevou a carreira de ambos. 
Os atores que deram vida aos personagens são convincentes demais e em alguns momentos pensamos que são os próprios interpretando eles mesmos. As semelhanças são muito grandes e impressiona qualquer pessoa que assistir ao filme. As mais de duas horas de filme passam serenas e fazem a plateia chorar em vários momentos, pois foi o que vi na sessão que assisti, já que muitas pessoas terminavam se comovendo e relembrando os momentos dos dois grandes ícones da nossa música e que até hoje inspiram muitas pessoas e artistas.
A vida deles acabou praticamente em conjunto, pois quando um se foi o outro tratou de partir também e a diferença foi menor que 2 anos. Em pouco tempo perdemos duas pessoas que tiveram muito tempo para se reconciliar e pouco tempo para permanecerem juntos, mostrando o seu talento. 
O que percebemos é que o Gonzagão foi bem na carreira, mas por talento do que por organização. Ele era uma pessoa que não tinha muita habilidade com números e letras e fazia do improviso a melhor forma de traçar a sua carreira que teve altos e baixos, mas conseguiu ser reconhecida por todos nós e chegar ao grande público de uma forma grandiosa e que até hoje faz referência. O filme, assim como outras manifestações ocorridas neste ano, mostram as várias formas de homenagear este grande artista no ano que seria o centenário do seu nascimento. Lembro do anúncio de um dos seus últimos shows, no Teatro Guararapes, quando ele já estava um pouco doente e fraco. Vi pela TV imagens que o mostravam um pouco abatido e cantando sentado, pois o peso da sanfona já era demais para ele, que passou a vida toda com ela, tocando, dançando e animando cada ponto do Brasil.
O registro desta história de dor, amor e música foi benfeito e certamente fará muito sucesso nas telas do Brasil e do mundo. Lindo de se ver e de cantar. 

domingo, 28 de outubro de 2012

O Mundo do RioMar



No dia 30 de Outubro o Recife ganhará mais um centro de compras para compor o cenário comercial da cidade que se apresenta aquecido e sempre trazendo novidades para a capital pernambucana. O Shopping RioMar será o maior da cidade e comportará 476 lojas, distribuídas em 05 pisos, com cinemas, boliche, teatro, praça de alimentação, academia e muitas novidades, dentre elas a implantação do Expresso Cidadão na área de serviços do shopping.
Ganharemos mais uma Livraria Cultura e outra Saraiva Megastore, aprimorando o quesito cultura na cidade e reforçando os espaços já consagrados e visitados por todos. Teremos finalmente uma Etna, destinada ao ramo de decoração e que ainda não tinha se instalado na cidade por motivos inexplicáveis, já que potencial para isso não falta. As lojas já conhecidas pelo grande público também estarão presentes, como: C&A, Lojas Americanas, Leader, Renner, Riachuelo, Jurandir, Marisa e Zara. Algumas lojas inéditas também, como: Perini, Luigi Bertolli, Casas Bahia, Pobre Juan, Kalunga, Outback, Cinemark e uma infinidade de grifes que estarão presentes nos corredores do centro de compras.
O que preocupa, por enquanto, é a falta de estrutura que o local ainda possui, pois enquanto a Via Mangue e acessos viários do Pina não estiverem totalmente concluídos, o trânsito ficará caótico e fará da vida de todos um inferno astral, transformando qualquer passeio pela área num programa de índio daqueles.
Quando tudo estiver prontinho, vai melhorar muito, mas isso é só para final de 2013 ou início de 2014...
Recife tem dessas coisas, pois possui grandes investimentos comerciais e imobiliários, mas notamos que a prefeitura não está fazendo a sua parte quanto a melhoria dos acessos viários, deixando de lado o que se torna um diferencial para que qualquer empreendimento se torne um sucesso ainda maior.
Ao lado do Shopping Recife, por exemplo, estão em fase final de construção 04 empresariais grandiosos, além de um condomínio de luxo, com 05 prédios. Se passarmos pelas ruas que circulam o local, dá vergonha de ver, pois buraco é muito pouco e a escuridão é quase um apagão. Espero que esteja tudo melhorado quando tudo aquilo estiver funcionando, pois os donos dos empresariais não iriam investir tanto para ficar com aquela estrutura tão ruim.
O RioMar foi construído numa área antes isolada e esquecida pela cidade, onde existiam palafitas e uma fábrica abandonada. Hoje se tornou um imponente prédio, num local revitalizado e sem palafitas. Parece que estamos em outro mundo quando passamos por perto e a paisagem que antes era de descaso, agora movimenta milhões em investimentos públicos e particulares. Precisou um shopping se instalar no local para a prefeitura mudar toda aquela situação e criar uma via de acesso mais digna e rápida que levasse as pessoas até a zona sul, especialmente ao bairro de Boa Viagem.
Adorei a Via Mangue e seu projeto, pois a minha casa ficará bem pertinho e gastarei pouco tempo para chegar realizar o trajeto Centro>Boa Viagem. O shopping, apesar de grande, não tirará o carinho que todos nós temos pelo Shopping Recife, pois ele consegue ser completo, espaçoso e bem localizado. No RioMar tudo será mais apertadinho e já imagino a lotação nos dias de maior movimento. Precisávamos realmente de um centro de compras que ficasse no mesmo patamar do Shopping Recife, pois os outros que temos são menores e não conseguem ser completos e diversificados como o nosso velho amigo do Bairro de Boa Viagem. Temos o Tacaruna, Boa Vista, Paço Alfândega e Plaza Casa Forte. Em breve será iniciada construção de outro empreendimento na Zona Norte, o Shopping Apipucos, numa área ainda esquecida e com pouca infraestrutura. Espero que até lá as mudanças ocorram com mais rapidez, pois agora, com a inauguração do RioMar batendo na porta, as obras viárias ainda são muitas e distantes de acabarem.
Infelizmente a iniciativa privada é mais ágil que a pública e termina acontecendo esses probleminhas de última hora. Seria bom que ambas falassem a mesma língua e que a cidade fosse sempre beneficiada de forma adequada e realmente eficiente, não permitindo que nós, cidadãos, sofrêssemos tanto com este trânsito cada vez mais irregular e caótico que a cidade apresenta.
Ontem fui até o local e registrei algumas fotos do Shopping RioMar e percebi que não é só os acessos que estão inacabados, pois o centro de compras está cheio de pontos de ajuste e o trabalho é constante para que tudo fique pronto até a inauguração oficial para o grande público.

sábado, 27 de outubro de 2012

A Prática Jurídica


O maior temor das pessoas que escolheram o curso de Direito não é o tempo de estudo, que é de 05 anos, mas a temível prova da OAB, que não avalia nada e só restringe o direito de todos exercem uma profissão que pode ser aprendida na vivência diária que muitas pessoas já possuem.
Ao invés de serem exigidos testes que parecem mais concursos públicos, seja pela quantidade de pessoas realizando ou também pela concorrência, deveriam ser exigidos a vivência prática nas atividades, tal qual a residência que é exigida no curso de Medicina.
Praticar estudos é de grande importância para que possamos assimilar tudo que a vida nos ensina e só irá ter realmente sucesso, em qualquer carreira profissional, a pessoa que conseguir levar para a vida cotidiana um pouco do que aprendeu nas faculdades que cada vez ensinam menos e nos enganam mais. Realizar um curso superior hoje é, em muitos casos, passar cinco anos pagando uma graduação para ter pouco conhecimento e muitas despesas. Algumas ainda possuem grande compromisso com os estudantes e realmente repassam conteúdo de grande interesse e satisfação. Outras não.
A OAB requer conhecimento aprofundado que muitos estudantes de Direito não terão, nem com anos e anos de dedicação e isso acontece simplesmente porque a legislação brasileira sofre mutações constantes, sendo influenciada pelas jurisprudências, entendimentos e ajustes nas leis existentes e que nem sempre atendem a sociedade com toda a sua integridade e por isso são adaptadas para serem mais fáceis de serem usadas e fazerem a diferença no contexto moderno que temos e que influencia a sociedade de maneira gritante e cheia de justiças e injustiças.
Algumas pessoas já trabalham na área jurídica, possuem grande vivência e mesmo assim são reprovadas no exame da ordem e isso não significa incompetência para exercer a profissão de advogado, mas sim uma inadequação a um momento específico, que foi a realização de uma prova que complica mais do que explica e termina deixando todos sem entender realmente o que o Direito fundamenta.
Praticar é a melhor forma do estudante de Direito. ou de qualquer outro curso, realmente se tornarem eficazes e plenos nas realizações profissionais que estiverem determinados a realizar.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O Privado e a Privada

As notícias que nesta semana foram mais constantes trataram de falar das redes sociais e da privacidade que não há neste meio de comunicação que se tornou tão popular entre as pessoas. O que me deixou surpreso não foi esta notícia, mas sim a falta de noção das pessoas quando ficaram copiando e colando mensagens no Facebook alertando para um assunto que não depende dos outros e sim deles mesmos. Para que pedir para os seus amigos bloquearem suas notificações se nós mesmos podemos fazer isso, desde quando ingressamos na rede.
Curte páginas quem quer, quem tem interesse naquele assunto e quer ser notificado pelas empresas ou pessoas que escolheu para ter afinidade através de um click rápido e que pode ser desfeito a qualquer momento. Fotos, textos, mensagens e outros itens que estão disponíveis nas páginas das redes sociais podem ser restritos ou abertos ao grande público e isso só depende de nós e do nosso interesse de mostrar o que queremos para o mundo.
A minha página tem publicações restritas, públicas e para os amigos. Eu escolho.
É claro que o Facebook ou qualquer outra rede social sabe tudo ao nosso respeito, afinal estamos cadastrados nele e temos nossas informações lá registradas e publicadas diariamente. Qual a novidade disso? Se não quero que seja assim, a única forma é cancelar a assinatura. Todos falam, falam, mas estão lá, lindos, loiros e com sorrisos que na vida real não existem e nos fazem pensar se realmente a pessoa da vida real é a mesma da virtual.
Podemos escolher também quem queremos que faça parte da nossa rede de amigos e isso também pode ser desfeito a qualquer momento. É por isso que não entendo tanta falácia sobre um assunto que já é conhecido de todos e garanto que ninguém entra numa rede social sem saber os resultados que ela traz, sejam positivos ou negativos.
Antigamente era diferente, quando o Orkut iniciou suas atividades, pois tudo era aberto, visível demais. Hoje não. O Orkut virou museu e o Facebook virou febre, assim como Instagram e outros meios onde podemos compartilhar experiências profissionais e imagens do nosso cotidiano.
Eu adoro postar fotos, situações que vejo por aí e não acho que isso compromete a minha identidade. Minhas fotos pessoais são restritas para quem eu quero e ficam nas redes sociais para todos curtirem e copiarem sem limites, desde que tenham o acesso determinado por mim. O que vejo muitas vezes são perfis de pessoas sem o mínimo de noção, que pensam que as redes sociais são exclusivas para busca de parceiros sexuais e afetivos e não para compartilhamento de atividades e de interesses. Vejo fotos de pessoas em trajes íntimos, sem roupa alguma, fazendo biquinho, sensualizando, sem contar, claro, com os inúmeros desaforos que muitos insistem em postar publicamente quando uma conversa pessoal seria mais adequada.
Foi perdida não a privacidade, mas sim a falta de limites que as pessoas possuem e terminam culpando as redes sociais por isso. Entra na rede quem quer e para sair é mais rápido que entrar. Não há nem cadastro. As redes sociais foram transformadas em privadas sociais, onde todo tipo de informação é jogada de forma desordenada para ser curtida, compartilhada e copiada. Depende de nós mesmos o tipo de informação que lá será jogada e se esta irá feder ou não.
São escolhas que temos que fazer e não podemos ficar repassando isso para os nossos amigos como se eles fossem os responsáveis pela nossa falta de ordem e prumo.
Privado e Privada são palavras com significados iguais, mas na prática podem ter conotações bem diferentes. Cabe a nós o compromisso de separar isso e fazer diferente nas redes sociais.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Se Vencer é Impossível...

É melhor unir-se ao inimigo...
Não totalmente assim, mas assado...
Falo das inúmeras grafitagens que ninguém entende nas ruas e que terminam contaminando os espaços públicos que encontramos na cidade. O que percebo que está sendo feito pelas cidades, e o Recife é um exemplo disso, é que muitas pinturas estão sendo autorizadas e realizadas por profissionais que usam o grafite e a arte para colorir as pontes, muros e avenidas da cidade. Aqui na cidade até o Monumento ao Mangue, um imenso caranguejo de ferro, foi pintado com grafites para dar um aspecto mais urbano a uma obra que retrata o movimento Mangue Beat tão divulgado por Chico Science.
Eu preferia a versão original. As pinturas atuais ficaram amundiçadas e deixaram o caranguejo com cara de "Mano" e não de "Mangue".
Nas proximidades do Aeroporto e na Ponte Tancredo Neves, na Imbiribeira, as bases dos viadutos foram pintados com obras lindas, em tons vermelhos e com desenhos coloridos, possibilitando às pessoas terem uma visão menos carregada dos locais que pareciam murais de lixo, já que a quantidade de riscos e papéis colados era muito grande e agora deram lugar a obras mais organizadas e que enfeitam a cidade de uma maneira adequada e que enche os nossos olhos.
Incrivelmente e inexplicavelmente quando as pinturas são feitas, os grafiteiros, que não escrevem nada, ficam na sua zona de conforto e respeitam a obra que foi feita. É como se eles vissem na materialização de algo tão bonito a frase seguinte: "Cai fora, pois minha obra é melhor que a tua!"
Se é para pintar, que seja de uma forma agradável e não destruidora. Outro dia passei no viaduto da Estrada da Batalha e lá a situação já é de calamidade, pois há menos de três meses da inauguração da obra, o local já está todo rabiscado e cheio de panfletos colados nos paredões. A prefeitura deveria intervir também e fazer umas pinturas por lá, pois daria um visual mais bonito ao local que já está com um aspecto caído e sem vida. Sujaram até as paredes que são revestidas com cerâmica.
O buraco é mais embaixo e a educação ficou no dedão do pé. Esse sim é o resultado de tudo isso que encontramos, pois para evitar problemas maiores e a deterioração das cidades, os governos municipais terminam encontrando soluções não adequadas, mas bem mais frutíferas do que se fossem simplesmente pintar de cinza as paredes rabiscadas.
As obras do Profeta Gentileza hoje são abertas ao público para visitação e se tornaram cartão postal da cidade do Rio de Janeiro. Aqui temos muitos artistas e cada um faz da sua arte um momento de grande satisfação e possibilita ao público em geral muita contemplação e vislumbre.

A foto da postagem de hoje é do nosso artista Galo de Souza, que tem várias obras espalhadas pelo Recife e todas de rara beleza.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Arte nas Cidades

Algumas intervenções culturais nas cidades que residimos são perfeitas e casam direitinho com a paisagem que encontramos neste mundo tão cheio de diversidades. Na Praia de Botafogo, encontrei esta escultura bela e serena, feita pelo artista espanhol Jaume Plensa, a qual representa Iemanjá, o orixá das águas salgadas.
Quem viu certamente ficará com a mesma impressão que tive, pois a beleza da paisagem foi realçada com aquele enorme rosto branco, às margens de um local muito visitado por turistas e banhistas. Aqui em Pernambuco encontramos alguns exemplos e principalmente no Recife Antigo e na praia de Porto de Galinhas, que possui várias galinhas temáticas espalhadas pelas ruas do balneário que tanto encanta os visitantes de todo o Brasil.
A arte jamais pode estar separada dos ambientes e engana-se quem pensa que uma galeria de arte, fechada e com pouco acesso, é o local ideal para as obras que tanto conhecemos. O Francisco Brennand criou um parque inteirinho de esculturas que ficam expostas entre o rio e mar aqui na capital pernambucana e fazem do Recife antigo um cartão postal de grande beleza para todos que gostam de estar por lá para passar uma tarde e contemplar a união da natureza com as obras criadas pelo homem.
É esta união divina que faz a diferença e mostra que o homem pode, sim, intervir na natureza de forma muito construtiva e com isso formar visões privilegiadas de muitas paisagens já conhecidas e que ficaram ainda mais atraentes com alguma perspectiva diferente e que possibilite grandes imagens para a eternidade.
Tive o prazer de fotografar a imagem acima, num dia de muita chuva e céu nebuloso. Se estivesse num dia claro de sol, a paisagem seria ainda mais bela, mas mesmo assim valeu, pois a obra não ficará por muito tempo na Praia de Botafogo e até o final do ano a paisagem voltará ao seu estado original, sem que possamos contemplar a beleza da arte aliada à natureza. Diferente do Recife, a intervenção feita no Rio de Janeiro terá tempo determinado para ficar no local.
Aqui no Recife temos uma Flor Alada, Sereias, Aves e os Santos Cosme e Damião e todos recebem o mar de uma forma contemplativa e interessante. É engraçado como o homem sempre prefere o mar para intervir com as suas obras e como elas ficam perfeitas com este elemento da natureza tão abundante, mas tão maltratado pelos agentes nocivos que diariamente são jogados nas suas margens, contaminando o que de mais bonito a natureza criou.
As cidades são nossas, as obras também. Que sejam perfeitas as intervenções e mãos que as fazem...

terça-feira, 23 de outubro de 2012

My Other Bag is Chanel

Muitas vezes usamos produtos simples mas que satisfazem as nossas necessidades e mesmo assim algumas pessoas ainda acham que possuem a necessidade de justificar o produto ou a marca, como se isso fosse sinal de eficácia e durabilidade. Parece até que somente os produtos que possuem uma marca consagrada conseguem ser bons e duráveis, colocando os demais em um lugar esquecido na realidade comercial dos dias de hoje.
Algumas vezes isso funciona bem, mas outras não...
Já comprei produtos caros e de marcas consagradas e famosas que não foram eficientes e nem duráveis, sem falar, claro, do desconforto que alguns deles causam, pois alguns deles possuem sede em outros países, onde a modelagem é bem diferente da que é praticada no Brasil.  Já vesti calças que ficaram terríveis em mim, enquanto encontrei outras bem mais baratas, com qualidade igual por um preço bem mais convidativo e acessível ao meu bolso.
Nem sempre o preço do produto é o que determina a sua beleza e utilidade. Na verdade, utilidade é o que precisamos ter, pois mesmo quando um produto é feio para uns, é lindo para outros e tudo depende do gosto que cada um tem e como observa cada item que está à venda no mercado. A utilidade não tem isso, pois se ela não for igual para todos, causará em nós uma terrível sensação de ter jogado dinheiro fora por ter comprado um produto que não satisfez as nossas necessidades como imaginávamos.
Mesmo assim, ainda usamos para ostentar a marca embora os nossos pés fiquem comidos ou o nosso corpo deformado devido ao manequim que não foi adequado ao nosso tipo físico. Se a bolsa que uso é simples, mas não é Chanel, o que importa? O que vale é a utilidade, o prazer de ter as necessidades básicas supridas por um produto que mesmo sendo simples está de acordo com o que precisamos e não compromete em nada a nossa integridade como pessoa e nem nos coloca à margem da sociedade.
Muito pelo contrário...
Quando somos capazes de escolher os itens adequados para o nosso uso, ficamos com mais renda para gastar com o que realmente importa e necessitamos, evitando gastar em excesso com outros itens que só irão entupir a nossa casa sem que tenham eficácia plena nas nossas vidas.
O prazer de comprar um item para o nosso uso pessoal não pode se transformar numa escravidão, onde os nossos bolsos ficam furados e perdem toda a sua utilidade para outras aquisições mais plenas e que realmente contribuam para as nossas vidas.

O texto de hoje foi inspirado numa bolsa que vi ontem na Praia de Boa Viagem, quando uma menina estava usando uma bolsa feita com tecido de algodão, bem simples, e com uma serigrafia leve e caseira. A bolsa comportava tudo que ela queria e satisfazia bem os seus desejos. Estava escrito em tons vermelhos a seguinte frase: "My Other Bag is Chanel".
Era como se ela estivesse justificando o uso de algo tão simples. A bolsa, embora não fosse Chanel, era útil, prática e totalmente adequada ao momento.
Fica o pensamento para o texto de hoje.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

The Moon 1111

O título inusitado do novo álbum do Otto mostra que o artista está mais maduro e com grandes possibilidades musicais, pois se nos primeiros álbuns as letras eram simples e com muitos recursos eletrônicos, esta realidade agora muda um pouco, embora o som eletrônico, meio retrô, ainda seja o seu diferencial.
As músicas falam de amor, mas com um pouco de drama, ora com pitadas de sexualidade excessiva, mas falam do sentimento que todos nós gostamos de cantar e de ouvir. As 10 faixas são finalizadas com a música DP (Dupla Penetração), mas num contexto bem significativo e dançante.
Na última sexta-feira, o álbum foi lançado oficialmente no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e em breve virá ao Recife, no Baile Perfumado. Otto é um artista pernambucano, criativo e cheio de participações especiais em muitos outros trabalhos de artistas, tendo sido consagrado pela mídia e recebido várias premiações desde o início da sua carreira.
Eu gostei mais deste CD do que do álbum anterior que mal foi para as lojas, já que era uma produção independente. Era difícil encontrar e espero que esse drama não se repita com este já que agora ele conta com o patrocínio do projeto Natura Musical.
Otto já foi algumas vezes para Garanhuns e participou do Festival de Inverno com as suas músicas diferenciadas e com muito significado musical e que marcaram a nova geração da música popular brasileira, que até então estava acostumada aos ritmos mais tradicionais e usava muito pouco dos grandiosos recursos eletrônicos que ele sempre abusa nas suas músicas.
A participação de Lirinha na faixa "O que dirá o mundo" é perfeita e a letra bem cantada pelos dois artistas reflete bem o momento musical que foi apresentado no CD, com muita competência e criatividade. Pernambuco tem mostrado ao Brasil vários artistas competentes e Otto é mais uma exemplo, pois com o seu jeito característico de cantar, com voz suave e cheia de sotaque, tem criado caminhos que jamais serão desfeitos e construirão uma carreira sólida e com grandes contribuições para a MPB.
Quando vi o CD fiquei na dúvida de como iria pronunciar o título. Seria "The Moon Um, Um, Um, Um"?  ou seria "The Moon Mil Centro e Onze"? 
A faixa 05 responde isso e podemos, com certeza, chamar de "The Moon One, One, One, One". 
Criatividades do Otto...

domingo, 21 de outubro de 2012

Criar Raízes

Criamos raízes por uma necessidade natural de cada um de nós, pois ninguém ficará a vida toda sem que tenha pelo menos um vínculo, um ponto de partida, uma segurança.
Sentir-se seguro é o significado maior das raízes que possuímos e todas elas nos possibilitam um sentimento muito profundo de calma e de estabilidade, onde fica até difícil os ventos ruins que aparecem diariamente nos deixarem cambaleantes e totalmente vulneráveis para, assim, cair e não enfrentar a vida com mais intensidade.
Através das raízes buscamos forças, energia e edificamos as nossas folhagens para que o mundo possa nos ver como um exemplo da determinação e da beleza, já que nem vento e nem chuva conseguem colocar em risco a nossa imensa garra interior e que reflete numa grande alegria e satisfação sem limites.
Quando nossas raízes estão fortes, ficamos mais destemidos e conseguimos facilmente resolver os nossos problemas que nem sempre são tão grandiosos, mas se apegam a nossa falta de estrutura para nos colocarem no chão e, assim, impossibilitar uma maior determinação em alguns momentos que possamos vivenciar. As raízes que devemos possuir, precisam ser profundas para que a fixação dos nossos propósitos seja plena e nos traga grandes resultados, seja de forma mais comedida ou expansiva. O que importa é a nossa segurança e como deixaremos todas as nossas ramificações cheias de vida com a canalização das sensações positivas que estão sempre conosco, enraizadas.
Se não cuidarmos das nossas raízes, ficaremos, certamente, sem condições de permanecer de pé e com isso sem forças necessárias para todos os desafios que a vida nos apresenta e exige de nós uma atitude certeira e que nos faça criar um sentimento forte de segurança e afirmação, uma vez que a positividade é um dos instrumentos mais fortes para a nossa fixação na vida.
Sempre irão existir problemas que irão impedir o crescimento das nossas raízes, mas a identificação de cada um deles para um posterior ajuste são de grande importância para cada um de nós porque somente assim construiremos uma perfeita união entre o bem e o mal e como eles devem ser moldados para nos ajudarem em tudo nesta vida cheia de raízes fortes, fracas, profundas ou superficiais demais.

sábado, 20 de outubro de 2012

Um, Dois, Tlês...

Adriana Calcanhotto, digo, Partimpim é perfeita quando canta para as crianças e seus trabalhos são magníficos, pois mostram as músicas adultas voltadas para o lado infantil sem que elas percam as suas características principais. A pesquisa é perfeita e possibilita sempre uma boa união da música popular brasileira com as brincadeiras de criança que são criadas a partir dos efeitos musicais que as músicas trazem nos seus arranjos.
O CD "Tlês" é um primor e destaco a bela música de Gonzaguinha, "Lindo Lago do Amor", e "Salada Russa", parceria de Adriana e Paula Toller, que mostram um universo bem infantil e cheio de dúvidas, como são as crianças quando estão se descobrindo e também o mundo que os olhinhos delas não param de observar.
Ao todo são 11 faixas com toques bem eletrônicos, que unidos a voz suave e bem pronunciada da artista possibilita uma audição perfeita de cada frase, com entendimento completo, o que é raro nos dias de hoje quando a maioria dos artistas engolem as palavras ou frases para obscurecer os seus defeitos vocais. Adriana não tem isso e sua voz sempre foi um destaque, em qualquer álbum que lançou durante a sua carreira musical, extremamente competente e bem moldada, onde sempre buscou a arte para compor as suas letras.
Espero que seja lançado um DVD deste trabalho, pois nos dois álbuns anteriores o registro ao vivo do trabalho em estúdio mostrou uma artista bem mais solta no palco e com uma criatividade acima da média para usar roupas e instrumentos diversificados em nome da arte e música. Adoro os outros DVD's e sempre que quero viajar na criatividade procuro assistir.
A personagem Partimpim foi realmente uma forma criativa da cantora mostrar a sua arte de uma maneira realmente diferente e que fugisse da mesmice que sempre encontramos por aí. Não há trabalhos infantis mais belos e mais perfeitos do que os que foram lançados por Adriana Calcanhotto, pois o esmero, detalhismo e beleza musical e visual são artimanhas que muitos não possuem e terminam fazendo apresentações previsíveis demais, o que não é o caso dela. 
Recomendo a audição, o deleite e a repetição, por tlês vezes ou mais...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A Minha Dor

"A minha dor não é a dor dela, a minha dor é Doriana e a dor dela é Adorela..."
O que é para um, não é para outro. Isso é fato. Cada um tem uma forma de identificar os seus desejos e sensações e fazem disso o combustível necessário para darem vida aos seus dias e com isso ter melhores resultados no que forem realizar. Alguns tratam a dor e os sentimentos de forma mais corajosa, outros não.
Há uma imensa diferença entre coragem e acomodação. Alguns enfrentam a dor, outros se acostumaram com ela e terminam vivendo com este fardo o tempo todo por não terem coragem de dar um basta em situações que estão sendo incômodas e nos causado grandes males.
"A minha coca é Coca-Cola, a coca dela é cocaína.."
Alguns males são inertes para uns e para outros são similares a drogas fortes que permitem ao indivíduo ter alucinações e com isso nem saber onde estão e como poderão tratar os momentos que irão vivenciar, seja pela falta de ação ou pelo desgaste que acometeu o seu corpo e mente e que impedem uma atitude mais confiável e precisa.
Suportar a dor ninguém gosta, mas é impossível nãos sentir, principalmente quando esta estiver relacionada aos sentimentos mais profundos que o homem possui e que diariamente expõe para os seus semelhantes, seja de forma boa ou ruim, desgastante ou polida. A dor será sempre dor e o que diferenciará a sua intensidade é a forma como cada um a trata, podendo ser como amiguinha ou como vilã, como inimiga ou como amiga de infância.
Gosto de resolver a dor, não gosto de sentir, principalmente quando ela é relacionada ao sentimento e ao coração, pois entendo que estes foram feitos para nos proporcionarem alegria, satisfação e muito prazer, seja de um sorriso largo ou de uma calmaria na mente quando pensamos nos nossos dias ao lado de quem gostamos e que contribuem para que a dor seja amenizada sempre que insistir em aparecer na nossa frente.
Seja ela Doriana ou Adorela não importa, pois cada um escolherá o seu sabor e cremosidade para saborear  a vida da melhor forma que encontrar.


Citações da música "Adorela", da Orchestra Santa Massa e Dj Dolores, que serviram de inspiração para o texto de hoje.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mais Amor, Por Favor!!!

Precisamos de mais sentimento, de amor de verdade...
As pessoas estão esquecidas disso e terminam brigando e usando a força bruta para resolver tudo, esquecendo que a essência do amor, caso ele exista, será a solução imediata de todas as desavenças que possam ser criadas entre as pessoas.
O amor está sendo vencido pela falta de paciência, pelo imediatismo, pelo descaso e por tantas outras situações que encontramos e que nem sempre são sentimentais. Alguns apegos materiais do homem permite que ele tenha um esquecimento de si mesmo e de todas as boas ações que pode realizar ao lado das pessoas que gosta e admira.
Se todos buscassem um pouco de inspiração no amor, tudo seria melhor, mas geralmente a inspiração vem de outras fontes e terminamos sem nem saber ao certo o que é o amor e se ele realmente existe. Vi estes cartazes colados num muro perto de uma favela e a frase simboliza bem o que o autor queria passar, já que o local era muito desgastado e notávamos a ausência de amor pelo bairro e pela cidade.
Assim também acontece com as pessoas, mas quando em nós o amor deixa de existir, ficamos tristes, sem vida e sem entender o que realmente queremos, pois o combustível que nos move é o sentimento e o amor é o mais forte e presente. A partir dele todos os outros ganham vida e podem determinar se a existência do homem é realmente válida ou não.
O amor gera compreensão, apego, harmonia, entendimento, alívio. A falta dele gera desgaste, raiva, inquietação e desapego. Sentimentos opostos e que muito encontramos em várias situações que vivenciamos, pois vários exemplos da falta de amor podem ser encontrados por aí e se formos olhar para dentro da nossa casa, iremos encontrar sempre um exemplo.
Pode ser o descuido com a casa, com a nossa alimentação, com a nossa aparência... Estes refletem a falta de amor conosco e com as nossas conquistas e se não dermos um basta imediato a tudo isso, perderemos as rédeas e ficaremos sem saber como frear tal falta de sentimento e cuidado.
Vamos amar mais, por favor!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Abandono é Pouco

Fico triste quando passo por alguns lugares e percebo a deterioração de espaços que antes foram grandiosos e criaram história em muitas cidades. Se formos perceber temos vários exemplos aqui no Recife e no centro da cidade isso se trona mais visível, nos prédios históricos que encontramos por lá. O que nos alegra é perceber que alguns deles estão sendo restaurados e outros já abrigam espaços renovados e disponíveis para o público em forma de espaços culturais, lojas ou centros de conveniência.
Quando estava visitando o Rio de Janeiro, o que mais me chamou a atenção foi o estado de calamidade que muitos prédios da Lapa se encontram e na Floresta da Tijuca vi algo que me deixou triste, pois o Hotel das Paineiras, que já foi uma grande hospedaria de pessoas famosas, estava completamente abandonada e entregue ao desgaste do tempo, pois já está há quase 30 anos sem utilização e totalmente entregue à ação do tempo e dos vândalos.
Aqui no Recife, temos o Espaço Chanteclair que está em fase final de acabamento, após mais de 10 anos de reforma. O que antes era um prostíbulo de luxo, hoje será um centro cultural e que muito encantará os Recifenses e visitantes de várias partes do Brasil. O projeto do novo Porto do Recife, onde vários galpões desativados serão restaurados, é uma das mudanças que irão ocorrer em breve e já teve o seu passo inicial com a entrega da Central de Artesanato de Pernambuco e em Breve do Museu dedicado à Luís Gonzaga.
Voltando ao Rio de Janeiro, fico imaginando como aquele hotel abandonado que vi era grandioso e como podemos perceber na sua arquitetura toda a sua grandiosidade e beleza, num local com vista privilegiada e com grandes atrativos naturais, bem próximo a uma das sete maravilhas do mundo moderno, o Cristo Redentor.
Abandonar as cidades e os espaços históricos que elas possuem é algo ruim e quem perde são os seus habitantes que terminam vendo grandes patrimônios sendo depredados ou vendidos para grandes empresas do ramo imobiliário que nem sempre preservam a construção original, achando melhor demolir e colocar no local prédios que nada lembram os mais antigos.
Cais José Estelita está passando por isso, pois o espaço dos galpões foi comprado por duas grandes construtoras que irão edificar uma série de prédios, alterando uma das imagens mais bonitas que o Recife tem. Agora é tarde para chorar sobre o que deveria ter sido feito e entendo que a Prefeitura e Governo do Estado deveriam ter se antecipado e adquirido o local para construção de um grande parque dedicado ao povo e, assim, ter suprido o Recife com um espaço adequado e propício para o lazer. Seria maravilhoso ter aquela visão por toda a nossa vida, mas ela já tem data para acabar e a construção dos grandes edifícios está mais próxima do que nunca.
Abandonar é bem diferente de preservar e talvez seja esta distinção que as pessoas ainda não captaram e por isso estamos padecendo destes problemas tão costumeiros nas grandes cidades históricas do Brasil. A nossa memória fica comprometida e desta forma acabamos perdendo o que tínhamos de mais lindo e pitoresco para visitação e conhecimento da nossa história.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sensações e Sentimentos

Geralmente quando viajamos, encontramos situações e lugares que até então eram desconhecidos por nós e isso acrescenta na nossa vida uma série de informações que nos ajudam a formalizar a nossa própria opinião sobre tudo que vimos e com isso criar um sentimento de saudade ou até de alívio e tudo dependerá da maneira como nos comportamos durante as descobertas.
Se gostamos do local, a sensação será de vazio, como se algo muito bom tivesse sido retirado do nosso meio sem que tenhamos a certeza de quando novamente iremos ter as boas sensações que encontramos. Diferente disso acontece quando detestamos o local que visitamos, pois agora o alívio fará parte da nossa vida e seremos mais facilmente integrados ao momento que estamos vivendo e que fará parte da nossa vida por um bom tempo.
Sentimos estas situações quando geralmente ficou uma sensação de realizar algo mais ou quando as descobertas não foram totalizadas num local que ainda tinha muito para nos oferecer, seja pelo encanto ou pela diversidade de opções que não foram supridas no curto espaço de tempo que estivemos viajando e conhecendo o mundo.
Viajar é inquietante, desafiador, sublime.
Registrar cada momento dos nossos passos é interessante, pois formaliza o que somente os nossos olhos foram capazes de conhecer e guardar na memória com muito carinho, para sempre, possibilitando uma consulta quando houver necessidade para ativar as nossas lembranças mais saudáveis e que muito nos ensinaram.
Não é ridículo quando temos o poder de captar os lugares, a sua essência e todos os momentos que desfrutamos. Acredito que o registro benfeito e rico de todas as imagens vivas do local permitem a qualquer um entender o que se passa em um dado espaço e como ele pode ser conhecido por qualquer um de nós, seja em que situação for.
Nada pior do que ir e vir e nada registrar. A imagem eterniza os momentos e faz com que tudo se torne mais real aos olhos de quem contamos as histórias que só nós tivemos o prazer de conhecer.
As sensações e os sentimentos gerados com a boa visualização das nossas vivências serão importantes para que possamos entender melhor o mecanismo que alimenta os nossos gostos e ideias, nos fazendo definitivamente entender o porquê da existência de muitas vidas e de lugares maravilhosos.
Permitam-se conhecer o mundo, as pessoas e cada detalhe de tudo e percebam como é bom e construtivo para a nossa existência.
Deixo o registro de uma fotografia que fiz de um vendedor dos famosos biscoitos de polvilho Globo, que faz parte da história do Rio de Janeiro, sendo um bom exemplo de boas lembranças de um local inesquecível que visitei. São os detalhes aparentemente invisíveis para muitos que significam muito para mim.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Respeito

O respeito aos direitos individuais é algo que está se tornando uma prática e não uma imposição, pois a maioria das pessoas já entende que os pedestres, os ciclistas e os deficientes devem ser tratados com respeito e sem barreiras que impeçam a sua liberdade de ir e vir. Percebo isso nas ruas e ainda bem que aos poucos a sociedade vai mudando e entendendo que todos nós temos os mesmos direitos e que devem ser diariamente praticados, nem que seja nos pequenos detalhes.
Não temos ruas somente para carros loucos e desesperados, pilotados, na sua maioria, por pessoas sem estrutura e educação.
É terrível quando notamos um carro estacionado em local impróprio, uma loja ou avenida sem acessos para pessoas deficientes, bicicletas sendo atropeladas pelos carros, ônibus com escadas altas demais para pessoas com baixa estatura e tantos outros exemplos que ficariam cansativos se eu fosse enumerá-los.
Respeito é bom e todos nós gostamos, ainda mais quando este está relacionado ao nosso próprio desejo de melhoria ou quando afeta o nosso conforto. Muitas vezes nem percebemos que somos desrespeitosos com alguém, simplesmente porque esperamos que todos sejam iguais a nós ou que tenham as mesmas habilidades para transpor os obstáculos que os lugares nos apresentam.
Já parou para pensar quantos locais ficam inacessíveis para a maioria das pessoas, simplesmente porque não possuem capacidade suficiente para desbravá-los? Então nada melhor que facilitar a vida nas cidades e desta forma agregar mais valor aos espaços comuns, deixando todos com as mesmas possibilidades de conhecimento e aproveitamento.
É tão bom quando conseguimos andar tranquilamente pelas ruas sem o medo ou receio de encontrarmos obstáculos que nos imponham uma barreira ou nos façam desistir dos nossos objetivos mais presentes ou até futuros. Conhecer o mundo é algo maravilhoso e poder estar perto de cada lugar, captando a sua essência para junto de nós, não tem preço que pague.
Imagine podar isso de uma grande parcela da população?
Se temos meios de realizar boas ações, que façamos para o bem da sociedade e para que todos reconheçam de verdade o significado da palavra democracia e liberdade, pois não adianta termos isso bem estudado na escola e escrito nas leis se no cotidiano a prática é bem diferente e aflige todos nós.
Que nossa percepção esteja cada dia mais aguçada para estes aspectos tão essenciais da vida de cada um de nós, numa sociedade que não deixa de evoluir e sempre nos apresenta algo novo.

domingo, 14 de outubro de 2012

Maravilhosa e Disputada

Ontem o segundo dia no Rio de Janeiro foi marcado pela chuva, filas e show no final da noite. Logo cedo fui visitar o Jardim Botânico, que é um celeiro com vários tipos de vegetações, num espaço finamente conservado e bem organizado, pois dá prazer visitar o local e sentir um pouco da natureza perto de nós. É possível entrar um pouco na Floresta Atlântica e podemos até ver alguns animais, como foi o meu caso, que encontrei um macaco numa das árvores. O local contém 40 pontos de visitação que são representados por fontes, cachoeiras, plantas, ervas medicinais, árvores raras, plantas aquáticas e uma infinidade de opções naturais para tornar o passeio de quem lá está inesquecível, pois em alguns momentos nem percebemos que estamos dentro de uma cidade tão grande como o Rio de Janeiro, tamanho é o envolvimento e tranquilidade que lá encontramos. A natureza realmente foi generosa com a cidade e ali temos uma pequena, mas grandiosa mostra do que a cidade ainda conserva. Não é somente ali que encontramos monumentos da natureza misturados aos monumentos criados pelo homem...
Citando um exemplo, temos o Pão de Açúcar, na Urca, que foi a minha segunda parada do dia. Segunda e quase última, pois as filas estavam gigantescas e ficar esperando o momento de subir no bondinho era uma tarefa que exigia muito da nossa paciência, mas como todo mal teu seu ponto positivo, destaco dois, que foram a bela vista da cidade, mesmo que parcial, devido à neblina e a ausência do sol, evitando que todos nós ficássemos torrando na fila, que era num local aberto e sem proteção nenhuma.
Após esta aventura de grande beleza, fui até a Praia de Botafogo, que nos dá uma bela visão da marina e também dos morros que a cidade tem e dali segui para Copacabana para conhecer a sua tão famosa orla e seus inúmeros atrativos.
Além disso, passei pelo Bairro das Laranjeiras e suas lindas árvores, que deixam as avenidas mais charmosas e possibilitam um caminhar mais tranquilo e com muita sombra. Outra bela surpresa do dia foi conhecer a Lapa no período noturno e com isso conhecer os botecos, seus shows e observar o público muito variado que ocupa o local, onde o samba é a palavra de ordem.
A Lapa é um local boêmio, frequentado por pessoas de todas as idades e por todas as tribos. Lá existem restaurantes da alta gastronomia, assim como os botecos mais simples e pitorescos da cidade. Tive a oportunidade de conhecer a Casa da Cachaça, um local que oferece muitos sabores desta bebida tão tradicional e destaco duas delas, a Gabriela, que é feita com cravo e canela, e a de Gengibre, que deixa na boca uma sensação gostosa e refrescante, com leve toque de ardor.
Deliciosas e nem parece que estamos tomando uma bebida alcóolica. São naturais, sem conservantes e podem ser servidas geladas. Para mim, que não sou adepto dos prazeres etílicos são ideais, pois nos deixam inteiros e sem aquela sensação atormentada que geralmente acomete as pessoas que exageram na bebida. Percebi que a cerveja mais vendida por lá é a Antarctica e que as demais são pequenos grãos de areia diante da sua magnitude. Aqui no Recife outras marcas fazem mais sucesso, enquanto a Antarctica está no ostracismo.
Provei também de outra iguaria muito famosa no Rio de Janeiro, que é o Biscoito de Polvilho Globo, que com seu sabor suave encanta o paladar de todos e faz a festa da criançada e dos adultos.
A noite terminou na Fundição Progresso com o show da Orchestra Santa Massa e da cantora Ana Cañas, onde mostraram músicas em homenagem a Luiz Gonzaga, num show que misturava música regional e eletrônica. Não deu para conhecer tudo que eu queria, pois o tempo e o clima não possibilitaram, mas tenho certeza que captei um pouco da essência da cidade e de toda a sua beleza e atrativos.

sábado, 13 de outubro de 2012

O Brasil Misturado

No dia de ontem o local mais incrível que visitei aqui no Rio de Janeiro, tem a minha cara e era um lugar que há tempos queria conhecer. A Escadaria Selaron, na Lapa, reflete o desejo de um artista plástico em deixar a sua vizinhança mais colorida e criativa, reunindo pedaços de cerâmica e pequenos objetos para fazer uma obra grandiosa, similar a que Gaudi realizou. 
O local tem a cara do povo brasileiro e não pode deixar de ser visitado, pois encanta ao primeiro olhar. Encontrei várias cerâmicas, de vários países, com várias pinturas diferentes e se formos passar o dia todo observando o que existe por lá, encontraremos uma infinidade de possibilidades e que dariam um livro de memórias e de significados.
A Escadaria Selaron dá acesso ao Convento de Santa Tereza, na parte mais alta da Lapa, bairro boêmio e central do Rio de Janeiro. O acesso é fácil e para quem estiver visitando os Arcos da Lapa, não gastará mais de 5 minutos para chegar lá. Os visitantes são muitos, embora a maioria vire às costas para estes programas mais culturais e prefira visitar os pontos turísticos mais costumeiros, como o Cristo Redentor, Ipanema e Pão de Açúcar. Até tentei ontem visitar estes lugares, mas o mau tempo só me permitiu ir ao Cristo, que é realmente uma maravilha e deve possibilitar uma bela vista da cidade. No pequeno tempo em que a neblina ainda permitiu uma boa visão da cidade, percebi que é possível apreciar com grande magnitude todos os locais desta cidade que encanta a todos. 
Assim como as Escadarias Selaron, o Rio de Janeiro tem misturas, seja de pessoas, de visitantes e, principalmente, de moradias. As contradições são grandes e muitas vezes nem sabemos onde começa um edifício de luxo e onde termina a favela. Eles se misturam e fazem deste contexto uma visão diferenciada e engraçada da cidade, pois alguns passeios turísticos oferecidos contemplam justamente as favelas. Recentemente foi instalado, no Morro do Alemão, um teleférico que mostra com clareza o tamanho das comunidades que residem no morro e contam com as vistas mais privilegiadas da cidade. 
Viva as cores da Escadaria Selaron, vida o seu idealizador, viva a sua conservação e toda a beleza que ela nos traz, pois é de alegria e diferenças que o povo brasileiro vive e o local reflete isso com muita intensidade e verdade.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Rio Para Não Chorar...

Passei anos querendo vir ao Rio de Janeiro e quando finalmente concretizei este sonho, a chuva e a neblina obscureceram o dia e deixaram a cidade com um aspecto triste e frio. Mesmo assim não perdi tempo e fui visitar os pontos turísticos mais conhecidos e desejados por todos.
Hoje, logo cedo fui conhecer a Lapa e as atrações do centro da cidade, mas o divertimento do dia era conhecer de perto o Cristo Redentor, torcendo para que o tempo melhorasse e que a visão lá de cima fosse realmente privilegiada e bela. O que pude ver foi muito pouco, mas mesmo assim valeu a pena ter visitado um lugar tão belo e cercado por uma mata tão densa e praticamente preservada dentro de uma cidade tão grande e cheia de intervenções urbanas. Imagino como o Rio de Janeiro era quando foi descoberto, pois se ainda hoje preserva esta beleza toda, imaginem quando tudo estava intacto e do jeitinho que a natureza criou?
O que pude perceber também é que a cidade precisa de muitos cuidados, pois notamos um certo descuido com os pontos turísticos e também com a limpeza da cidade, que se apresenta suja em vários lugares importantes de serem vistos, como é o caso da Lapa e seus Arcos famosos. 
A área mais limpinha e organizada são as da zona sul, onde encontram-se as praias mais famosas e alguns cartões postais de luxo. A marginalidade também corre solta na cidade maravilhosa, sendo fácil encontrarmos pessoas vadias e mendigando nas ruas. Outra coisa que percebi aqui é que as pessoas, assim como acontece em Salvador, gostam de usar as ruas como sanitário público e isso termina deixando um cheiro terrível de urina e fezes nas ruas do centro, especialmente.
Gostei de conhecer a Fundição Progresso e o Circo Voador, centros de cultura e que fazem a diferença na história da nossa música. Inclusive amanhã, a Orchestra Santa Massa, grupo pernambucano de grande talento irá se apresentar na Fundição Progresso.
O Cine Odeon fica bem no centro da cidade, assim como o belíssimo Teatro Municipal e outros centros culturais importantes em prédios antigos e restaurados. O famoso Bar Amarelinho estava lotado e aproveitei para almoçar por lá e ainda desfrutar do movimento da Cinelândia que fica logo em frente.
É engraçado conhecer as duas cidades, a Rica e a Pobre, a de Manoel Carlos e a de Acerola e Laranjinha, onde favelas e belas casas se misturam e fazem uma paisagem única e diferenciada, pois mesmo com estas diferenças todas o Rio de Janeiro continua lindo e bem visitado. Em todos os lugares que passei, encontrei muita gente e até um conterrâneo de Garanhuns. Vejam só...
O feriadão ainda não acabou e o Rio de Janeiro ainda tem muito para os meus olhos inquietos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Contaminação

Se formos pensar sobre tudo que consumimos no nosso cotidiano, veremos que a contaminação não é pouca e que os vários sintomas que aparecem no nosso corpo são decorrentes de alimentos ou de outros fatores do ambiente em que estamos. Temos que estar sempre com as defesas em dia para evitar um desgaste maior e com isso não sofrer todas as consequências que as doenças podem nos trazer.
Mas como fazer isso quando tudo na vida tem algum produto químico interagindo? 
Acredito que hoje as crianças já nasçam contaminadas, pois se formos perceber nada mais é natural e pouquíssimos são os momentos que podemos desfrutar de algo que realmente tenha um aspecto saudável.
A química se confunde com o real produto que comemos e basta olhar as embalagens que encontramos por aí para identificar a imensa carga de conservantes, tranquilizantes e infectantes que são diluídos ou misturados aos produtos, onde todos tem o intuito de nos deixar sem ação diante de tantas barbaridades que encontramos, já que fugir da situação é algo quase impossível, principalmente para quem vive nos grandes centros urbanos.
Acho um absurdo quando vejo as mães entupindo os seus filhos pequenos com uma cadeia alimentar nada saudável e quando deixam de lado alimentos mais nutritivos para dar espaço às frituras, refrigerantes e enlatados. Alguns destes itens são deliciosos, mas consumir diariamente, várias vezes por dia, é algo que não contribui em nada para o crescimento de uma população saudável.
Quando observamos tais fatores, notamos a explicação da falta de saúde nos dias atuais onde muitas doenças aparecem e são qualificadas pelos médicos com uma "virose", quando na verdade eles nem sabem exatamente do que se trata e o que pode ter causado tal indisposição.
Tudo que consumimos deve ter procedência, cuidado e, principalmente, quando estiverem relacionados à carnes ou embutidos, já que neste segundo caso nem sempre sabemos o que foi misturado ali. A cor das frutas mudou, a variedade também e hoje encontramos os itens classificados no supermercado por tipo de produção, que podem ser orgânicas, transgênicas ou patogênicas, embora esta última classificação fique obscura e não visível aos clientes.
Vamos ter atenção aos detalhes da nossa alimentação, não custa nada e nossa saúde agradece...

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Feriadão Chegando

Quem não fica feliz com um dia a mais de folga para aumentar o final de semana?
A sensação de liberdade e prazer que invade o nosso espírito não tem descrição e termina sendo o combustível que nos eleva nos dias cansados e cheios de atribulações que a vida nos apresenta. Esta semana começou complicada, cheia de problemas, mas aos poucos tudo foi se resolvendo e tive a sensação de que nada vale a nossa preocupação, já que de uma forma ou de outra tudo se resolve e termina virando passado.
Temos que dar foco no presente e com ele pensar no futuro que trará as nossas soluções e bons resultados que serão fruto de coisas novas ou somente do ajuste dos fatos passados que nos tiraram do sério e nos fizeram duvidar da nossa capacidade de sermos suficientemente bons para conseguir o que queremos, na hora mais adequada e com aquela eficiência que todos desejam ter.
Não precisamos usar óculos escuros para nos proteger do sol quando ele insiste em nos cegar e podemos usar outras formas que nos deixem totalmente disponíveis e à mostra para o mundo e para as pessoas que irão interagir conosco. 
Nada melhor do que abrir os olhos e enxergar a beleza do mundo e quando temos um dia a mais para fazer isso é de grande importância que saibamos aproveitar bem cada momento e dessa forma conquistar cada pedacinho desta terra que precisa do nosso espírito aventureiro para se tornar realmente feliz e desbravada.
Seja como for, vamos aproveitar os nossos dias como feriadões e fazer de cada um deles um dia de grande satisfação e que nos traga grandes habilidades e conquistas para a nossa felicidade que só depende de nós para ser real e conseguir encantar o mundo.
Muitos ficam procurando motivos para serem felizes quando a única necessidade para que isso aconteça é o nosso desprendimento para tudo que possa acontecer. Se não estivermos abertos para o mundo e para tudo que ele nos proporciona, jamais seremos realmente felizes e preparados para receber o que de melhor existe na terra, que é a felicidade.
Aproveitem bem cada momento, pois eu vou fazer a minha parte...

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...