sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Hino do Senhor do Bonfim

Glória a ti neste dia de glória
Glória a ti redentor, que há cem anos nossos pais conduziste à vitória
Pelos mares e campos baianos

Desta sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia

Glória a ti nessa altura sagrada
És o eterno farol, és o guia
És, senhor, sentinela avançada
És a guardo imortal da Bahia.

Dessa sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia

Aos teus pés que nos deste o direito
Aos teus pés que nos deste a verdade
Trata e exulta num férvido preito
A alma em festa da nossa cidade

Composição: Caetano Veloso

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sobreviver e Viver

Não gosto muito de usar a palavra "Sobrevivência", pois tenho sempre a impressão de que estamos morrendo e buscamos o último sopro de vida para poder continuar respirando ou observando o mundo.
Prefiro usar "Viver".
A palavra viver nos dá uma sensação boa de estarmos alertas e confiantes em tudo que pode nos acontecer e, principalmente, para nos dar grandes forças para interagirmos numa grande harmonia e sensibilidade.
Sem a vida necessária, ficamos sempre com grandes chances de obtermos muitas desgraças em tudo que realizarmos, sem contar que a solução de todos os nossos problemas e equívocos estão materializados na boa sensação de viver bem, obtendo nas nossas escolhas as melhores respostas para tudo.
Alguns pensam que viver é ter muito dinheiro, estar rodeado de "amigos" ou quem sabe aproveitar a vida de forma desordenada, sem pensar no que está realizando e consumindo todo o restinho de paz que ainda nos resta e na qual depositamos diariamente as nossas esperanças.
É melhor viver do que sobreviver e a simplicidade da palavra é bem mais significativa do que imaginamos, onde a grande diversidade de interferências sempre conta com o apoio da nossa animação para podermos elevar os nossos estímulos e com isso nos sentirmos melhores a cada dia.
Não custa nada viver e basta que tenhamos um pouco de sabedoria nas nossas investidas para que tudo seja contemplado corretamente e possa contribuir de maneira significativa para o nosso sucesso e felicidade, onde a vida é o bem maior que podemos desfrutar.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A Glória do Emicida

O CD "O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", do músico Emicida, é um boa opção para quem gosta de escutar um rap diferenciado e com revolta moderada, já que esta é a característica mais gritante nas letras que geralmente encontramos neste estilo musical.
Com participações de Tulipa Ruiz e Pitty, o álbum mescla canções reflexivas e com muita crítica social, onde as perdas e personagens que encontramos na vida real terminam sendo a inspiração para muitas falas e melodias.
Assimilar bem as informações repassadas é bem fácil e cantar as músicas também, ao contrário do que mais encontramos nos artistas deste segmento, onde as intermináveis melodias podem até ser escutadas, mas cantadas com exatidão é bem mais complicado, devido ao grande número de informações que se repetem e geralmente focam na exclusão social, racismo e violência urbana.
Outro dia estava escutando uma música do "Vitor Pirralho", um grande artista do rap nacional, e fiquei impressionado com a riqueza de informações que estavam descritas na letra, mas que dificultavam muito o canto, já que exigiam muita fluência verbal e ritmo acelerado.
Com o Emicida isso ocorre de forma bem mais calma e as letras vão surgindo suavemente, facilitando muito o entendimento e gosto pelo ritmo. É difícil gostar do rap quando estamos acostumados a outros sons e ainda mais por ser este pouco divulgado no Brasil, local que valoriza bem mais os ritmos brejeiros e populares.
Vejo o CD como um glorioso início e o título é excelente, já que mostra a realidade desses artistas que ainda carecem de um destaque maior no cenário nacional, ainda pouco preparado para as melodias que o rap apresenta.
É um ritmo visto como marginal, mas não vejo assim...
Se analisarmos as letras, veremos que o rap é bem mais profundo do que imaginamos e saber realmente o seu significado não é algo que envolve uma simples composição, mas sim uma vivência profunda numa sociedade cheia de complicações e interferências.
Ouçam, com muita atenção...

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cuidados Especiais

Cuidar daquilo que gostamos não é atitude que todos possuem e por isso terminam deixando de lado aquilo que deveriam destinar um pouco mais de atenção em vários momentos da vida, especialmente naqueles que exigem um olhar atento ou uma mão terna que nos faça ter um pouco mais de alívio e confiança em dias melhores.
A frase "Quem ama cuida" é verdadeira e reflete bem a situação de muitos que terminam clamando por um pouco de atenção e não encontram esse alívio nas pessoas que mais esperam, seja porque eles nem percebem essa necessidade ou por falta de competência para isso.
Na verdade, a competência é o que requer cuidados e a partir dela podemos encontrar vários momentos bons e com eles nos sentirmos mais preparados para tudo. A competência reflete em poder e este em cuidados acima da média.
Quem não pode suportar uma vida competente ao lado das pessoas, não tem o dom de oferecer cuidados e, assim, termina deixando pelo caminho muitas irregularidades que se fossem sanadas em tempo hábil, causariam menos danos e seriam bem mais fáceis de serem ajustadas durante a nossa existência.
Cuidar não é, porém, cercar o outro de restrições, mas de carinho, afeto e consideração. Reter a vida do outro não é cuidado e remete ao sentimento mais vil, que é a posse incontrolável e cheia de egoísmo.
Cuidados especiais deixam as pessoas felizes, satisfeitas, alegres, ternas, aliviadas e muito sabedoras das suas reais carências e necessidades, onde a atenção e o carinho se tornam ingredientes tão saborosos que fica difícil viver sem eles.
O cuidado tem um sabor especial...

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Serenidade

A serenidade naquilo que realizamos está vinculada ao nosso ajustamento em vários aspectos e nos tornamos mais sabedores da verdade quando podemos pensar melhor nas ações que iremos direcionar e que dependem muito do nosso equilíbrio. Quando estamos minados emocionalmente, nosso pensamento não frutifica nada que presta e terminamos causando muitos atropelos a nós mesmos e aos outros, pois imagine como fica a nossa capacidade de repasse de informações se já estamos confusos e cansados com tantas situações adversas.
Suportar determinados momentos de turbulências nas nossas vidas não é nada fácil e isso é motivo de muitas discórdias que vão surgindo e terminam consumindo relacionamentos que são construídos por expectativas que nem sempre são supridas, causando julgamentos e atritos de várias proporções.
Suportamos tudo até um determinado momento, mas aos poucos vamos ficando sem paciência e disposição para novas investidas e isso é o que afeta mais as nossas crenças futuras.
Como caminhar por mais tempo quando os nossos passos estão ficando pequenos demais para as nossas árduas caminhadas?
Bem complicado isso...
O melhor a fazer é sempre ter a boa iniciativa de não desistir daquilo que acreditamos e persistir num planejamento eficaz e que nos possibilite ótimos momentos de mudança, onde os erros possam ser supridos para um futuro bem mais calmo e cheio de esperanças boas.
A maioria das mentes não suporta tanta pressão e terminam causando para si muitas agonias e deslizes que jamais poderão ser modificados, embora eu acredite fielmente que nada é tão difícil e complicado que não possa ter um lado B. O único aspecto que está totalmente comprometido de novas mudanças é a morte e dessa podemos nos livrar enquanto o nosso corpo estiver ativo e disposto a sentir o gostinho das mudanças e do nosso comportamento, que pode acontecer a qualquer hora, com grandes interferências nossas para o nosso bem e para a nossa boa vivência neste mundo cada dia mais confuso e cheio de situações difíceis, mas que podem ser alteradas se estivermos com o nosso cérebro vivo e aberto às mudanças. 

domingo, 26 de janeiro de 2014

Museu de Arte Sacra de Olinda

Muitas vezes tinha tentado visitar o Museu de Arte Sacra de Olinda, mas ele sempre estava fechado nos finais de semana, dificultando minha passagem por lá. Finalmente tive esta oportunidade nesta semana e pude comprovar todos os ambientes do local, que é muito simples, mas tem vários exemplares antigos de imagens e objetos sacros.
A mistura das obras antigas, do século XVIII, são mescladas com itens mais atuais e que mostram a forma brejeira do nosso povo demonstrar a sua religiosidade, pois não é difícil encontrarmos representações bem nordestinas da vida de Cristo, especialmente do seu nascimento, que tem uma sala exclusiva e mostra muitos cenários diferentes para o mesmo fato.
O Museu de Arte Sacra de Olinda fica no Alto da Sé e recebe movimento intenso nas suas redondezas, pois o local é bem visitado pelos turistas que desejam apreciar a bela visão das cidades irmãs, Olinda e Recife, com sua mistura de modernidade e rusticidade, bem presente nos edifícios modernos e nos casarios coloridos que enfeitam as ruas das cidades.
O museu oferece acesso gratuito, onde as obras podem ser vistas nos dois andares que resgatam um pouco da história religiosa do nosso Estado e também do Brasil, pois todas falam um pouco do período do descobrimento e as influências que recebemos de vários povos que aqui vieram para plantar as suas tradições.
Sempre estranhava o museu só ficar aberto de segunda a sexta e agora percebo como a população ocupada perdia com o seu fechamento nos finais de semana. Muitos detalhes interessantes da nossa cultura podem ser conferidos no local e enriquecerem ainda mais o passeio na cidade histórica, que nos dias de folga conta com impressões da arquitetura, culinária e lojas de artesanato. Os museus da cidade de Olinda ficam praticamente todos fechados nos finais de semana e cito como exemplo o Espaço Tiridá, Museu do Mamulengo, que traz vários e ricos exemplares dos nossos bonecos, usados em festejos e em peças teatrais.
Quem está de férias ou tem folgas diferenciadas, pode até conferir, mas a grande maioria dos mortais fica de fora dessa regra e termina não aproveitando o que realmente é bonito de ser ver e que enriquece a nossa cultura. Cada espaço da cidade de Olinda traz grandes momentos da nossa história e mostra como a nossa paisagem é bela e atrativa para os olhos inquietos e mais atentos, que não deixam de lado um bom passeio e nem uma boa dose de aula de história.
Indico a visita e também o registro das belas obras que o local nos apresenta. Olinda fica mais intensa com a sua história unida ao Museu de Arte Sacra, onde cada detalhe talhado em madeira ou em outros materiais, agiganta os nossos olhos para a beleza sem fim da cultura e da diversidade de formas e cores que o homem é capaz de realizar.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Dona do Dom

Dona do dom que Deus me deu
Sei que é ele a mim que me possui
E as pedras do que sou dilui
E eleva em nuvens de poeira
Mesmo que às vezes eu não queira
Me faz sempre ser o que sou e fui

Eu quero, quero, quero, quero ser sim
Esse serafim de procissão do interior
Com as asas de isopor
E as sandálias gastas como gestos de um pastor

Presa do dom que Deus me pôs
Sei que é ele a mim que me liberta
E sopra a vida quando as horas mortas
Homens e mulheres vêm sofrer de alegria
Gim, fumaça, dor, microfonia
E ainda me faz ser o que sem ele não seria

Eu quero, quero, quero, é claro que sim
Iluminar o escuro com meu bustiê carmim
Mesmo quando choro
E adivinho que é esse o meu fim

Plena do dom que Deus me deu
Sei que é ele a mim que me ausenta
E quando nada do que eu sou canta
E o silêncio cava grotas tão profundas
Pois mesmo aí na pedra ainda
Ele me faz ser o que em mim nunca se finda

Eu quero, quero, quero, quero ser sim
Essa ave frágil que avoa no sertão
O oco do bambu
Apito do acaso, a flauta da imensidão


Composição: Chico César

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Reflexos

Alguns reflexos são vistos nas nossas vidas com mais intensidade quando paramos para analisar os nossos feitos e como eles poderiam ter sido melhorados para amenizar determinados efeitos nocivos, uma vez que nem sempre agimos pensando no que fazemos, mas tão somente pelo desejo momentâneo de conseguir algo em curto prazo e sem nos preocuparmos com o futuro que ainda virá.
O corredor é longo e precisamos percorrê-lo com mais ou menos luminosidade, mas com determinação e sempre buscando ótimos frutos que nos ajudem a saborear as melhores decisões e dessa forma conseguir obter todos os nutrientes para uma vida saudável e cheia de esperanças.
A luz que favorece a nossa visão não é muito difícil de ser obtida e basta que sejamos atentos e vigilantes para verificar as grandes mudanças que podem ocorrer na nossa vida se estivermos dispostos a mudar para melhor e sempre com muita disposição. Alguns pontos podem ficar mais claros, outros mais escuros, mas num dado momento tudo fica bem visível e podemos entender perfeitamente os propósitos que a vida nos guarda e só nos mostra quando realmente estamos preparados para liar com eles.
Os espaços obscuros da nossa trajetória podem estar bem definidos ou não, mas sempre existirão e farão com que possamos realizar determinadas escolhas para o nosso bem e também para a construção de melhores formas de existência, onde cada novo momento refletirá em obtenções melhoradas da vida e das pessoas que estão ao nosso lado.
Podemos até perder a noção da realidade em alguns instantes, mas nada se compara ao doce sabor de viver bem e confiante nos nossos destinos, ainda que pareçam árduos e sem chance de uma boa visualização das soluções que podem estar bem perto dos nossos olhos, mas obscurecidas pela nossa cegueira momentânea ou eterna.
Reflexos de vida existem sempre e cabe a nós fazer com que este brilho seja nosso amigo e nos proporcione ótimas formas de realização e sabedoria, onde nem tudo está perdido para aqueles que desejam ter momentos de mais plenitude em tudo que realizam.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A Nossa Casa

"A nossa casa é onde a gente está, a nossa casa é em todo lugar" 

Refletindo um pouco sobre a música "A Nossa Casa", do Arnaldo Antunes, lembrei da forma como deixamos o nosso cantinho com características únicas e como cada espaço, ainda que dentro do nosso pequeno quarto, tenha a nossa cara e conte um pouco da nossa história em cada objeto ou parede corroída pelo tempo.
A casa onde moramos é o local que nos oferece melhores chances de sobrevivência dos males do cotidiano e onde buscamos abrigo para afastar da nossa vida todos os medos e inseguranças que sentimos, já que dentro dela o mundo para e podemos ter a certeza de que estamos realmente cativos de uma segurança que jamais será encontrada em outros lugares.
Pintamos nossa casa com a cor que melhor nos favorece, mesmo que a mistura muitas vezes a deixe pequena demais e com os ambientes sem combinação. Observo muitas vezes as pessoas que moram nas ruas e como elas também encontram uma maneira de deixar aquele vazio com um ar de moradia, já que terminam arrumando a calçada, ponte ou espaço abandonado de uma maneira diferenciada e única para as suas vidas.
Algumas casas são simples, mas possuem paisagem e localização privilegiadas, algo que nenhum edifício mais caro jamais poderá ter, ainda que com muito esforço do crescimento desmedido das construtoras que ocupam cada espaço das cidades e nem sempre percebem os estragos que irão causar.
Quem tem uma casinha para morar pode dizer que está rico de possibilidades, uma vez que a cada dia os aluguéis só aumentam de preço e fazem com que a habitação se torne algo complicado de se manter ou conservar num padrão mais digno e pouco dispendioso, pois em certos momentos achamos que tais palavras são totalmente incompatíveis e impossíveis de acontecerem de forma unida e bem associada.
A nossa casa é o que melhor podemos oferecer para o nosso conforto e saibam que cada momento nesse paraíso de tranquilidade e segurança é a chave de uma felicidade que não acaba nunca e só nos faz cada vez mais realizados e plenos de muita alegria.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Turista que é Turista...

Turista que é turista se veste de forma misturada, nada combinando, e com chapéu comprado nas ruas da cidade que está visitando. As mulheres ousam mais e colocam algumas flores ou conchas para enfeitar o chapéu. Turista verdadeiro tira foto com os personagens principais do local ou quem sabe nos painéis que deixam a cabeça viva e o corpo morto, estático, incompatível com o seu tamanho.
O turista come de tudo e não se preocupa com a dor de barriga que toda aquela mistura pode causar, uma vez que o mais importante é provar os doces e salgados, tudo de uma vez, que são oferecidos. Turista gasta com besteiras e compra lembrancinhas para todos os amigos, mesmo que eles não guardem com tanto carinho o mimo recebido e terminem esquecendo numa gaveta com a desculpa de não gostar da cor ou ser impedido pela religião de usar ou expor tal objeto.
Turista gosta de protetor solar. Muito protetor, sem espalhar direito, deixando aquela aparência engraçada, mas protegida dos raios que insistem em queimar as suas peles, geralmente brancas e vindas do exterior. Turista, especialmente aqueles que não possuem praia na sua cidade, tomam banho de mar a qualquer hora e fazem questão de ficar com uma marquinha bem vermelha, seja da sunga ou do biquini, que muitas vezes é comprado na cidade que visitam para dar um pouco mais de vivacidade ao momento, com todas as suas flores e cores no tecido.
Turista sabe dançar todos os ritmos, do samba ao frevo, passando pelo maracatu e terminando no tango. O engraçado é que ele aprende tudo em segundos e basta um olhar rápido para estar dominando, ou quase isso, todas as manifestações culturais da região. 
Turista também gosta de tirar foto de tudo, de oferecer ajuda quando vê alguém em apuros, pelo simples motivo de se sentir mais integrado ao contexto e de ter a sensação boa de estar fazendo parte daquele momento, muitas vezes único nas suas vidas. Antes o turista era tido como rico, mas hoje o turista está mais popular e os pacotes turísticos, parcelados em muitas vezes, possibilitam a visita cada vez maior de pessoas em locais que antes somente os mais abastados financeiramente podiam conferir.
Turista gosta de variedades, de camisas florais, de chapéus de palha, de comidas exóticas, de praia, de gastar...
Certas vezes me vejo assim: turista dentro da minha própria cidade.
Já fui parado várias vezes por vendedores que me confundiram com um visitante de longe, mas o sotaque inconfundível acabou com toda a impressão e vi, nitidamente, a decepção nos olhos deles. O ruim de ser confundido com um turista é que muitos tentam me vender os produtos com preços superfaturados, um mau costume de muitas cidades e que Recife não poderia estar isenta, já que nem todos os vendedores pensam na satisfação do visitante e sim no lucro desmedido, fazendo com que a variação de preços seja bem visível em alguns locais.
É bom ser turista e conhecer tudo de uma forma divertida, observadora e muito pitoresca, onde a preocupação não está no tempo e nem nos gastos, mas na satisfação de fazer parte de cada momento que nos é apresentado.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Engorda?

O que engorda realmente não são os alimentos verdadeiros, mas sim os que a industrialização descontrolada nos vende diariamente, mascarados com carinhas inocentes e com tabela nutricional aquém da realidade, já que nunca é informado ao certo o teor de nutrientes e de calorias. 
Se comprarmos um pacote de biscoitos e observarmos a infame tabela, perceberemos que ela geralmente corresponde a 02 ou 03 biscoitos e não a sua totalidade. Se soubéssemos o quanto os pacotes de alimentos são assustadoramente recheados com gorduras e açúcares, ficaríamos pensando duas vezes antes de comprar a bomba que nos engorda.
Se tomarmos um café da manhã adequado, consumirmos no almoço somente o que é nutritivo e jantarmos de forma moderada, nosso peso fica estável e não há necessidade de ficarmos pensando constantemente nas variações da balança e no crescimento das nossas gordurinhas localizadas e também no KLB (Ki Lapa de Bucho).
Eu emagreci muitos quilos somente evitando refrigerantes, o vício do rodízio de pizzas, pipocas fritas no óleo e muitos outros itens errados que estava consumindo de forma descontrolada e em horários errados.
Agora tenho horário para comer, só como o que é bom e não passo fome, já que continuo comendo de tudo, com moderação e de forma humana, deixando o meu lado animal para o passado.
A única coisa que cortei totalmente foi o refrigerante, mas o resto estou comendo normalmente, seja em menores porções ou de vez em quando, mas comendo.
O que acaba conosco é o olho grande e a maneira desmedida de ficar achando que tudo é possível em relação aos alimentos. Não pratico exercícios físicos e meu sedentarismo é quebrado quando, algumas vezes, faço uma trilha, ando de bicicleta ou caminho no meu bairro.
Mudei a alimentação e passei a comer feijão, arroz, carne, ovos, pães, frutas e verduras diariamente, mas sempre me preocupando com a quantidade e tomando as devidas preocupações para não engordurar a comida indevidamente com os molhos variados, que terminam sendo os nossos vilões maiores.
Sim, como bom Pernambucano e Nordestino, como farinha, queijo de coalho, queijo de manteiga, inhame, macaxeira, cuscuz, carne de sol, charque e tudo que é bom do nosso cardápio regional. Continuo comendo meus doces caseiros e afastei de mim os chocolates, que são os que só trazem gordura ao invés de energia. Na verdade nunca gostei muito de chocolates e o único que me atrai é o Ouro Branco, pois lembra os presentinhos que minha mãe me dava quando ela viajava.
Estou treze quilos mais magro e me sentindo bem assim. Taxas controladas e satisfação também, pois muitas roupas que nem faziam mais parte do meu cotidiano, agora estão precisando de um ajuste. Elas ficaram grandes demais para mim. O espelho agradece.
O efeito sanfona atinge muitas pessoas, mas não é nada complicado contê-lo e basta ter um pouco de paciência e determinação para que tudo seja visto de uma forma diferente e possa refletir no nosso corpo e no bom funcionamento de todos os nossos órgãos, que de tão sobrecarregados com os nossos excessos, ficam dando sinais de indisposição e envelhecimento precoce.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Madonna dos Cachorros

Cada cidade tem suas figuras pitorescas, ou seja, pessoas que habitam as ruas e são dominadas pelo alcoolismo ou loucura e que terminam sendo parte integrante de um contexto que não faria sentido algum se não contasse com a presença delas.
Em Garanhuns tínhamos alguns tipos conhecidos, como "Bode Cheiroso", "Mochila", "Zefa Doida"...
Na minha infância tive muitos sustos com eles e sempre me perguntava como era possível viverem tanto tempo naquela total falta de higiene e sem a devida alimentação. Ainda hoje isso me intriga profundamente. É uma descoberta que a ciência ainda não explicou e meu professor sempre dizia que quando o "Bode cheiroso" morresse queria o fígado dele para estudo. Era inexplicável uma pessoa beber tanto e ainda viver. 
Aqui no Recife, a mais famosa é a "Madonna dos Cachorros", que mora nas ruas do Recife Antigo e anda com a sua legião fiel de cães, de todos os tipos e cores. Com uma mistura de bebida e loucura, ela se tornou figura conhecida, pois sempre está nas rodas de animação do local, usando as suas roupas nada comportadas, independente do clima e da ocasião. 
Madonna é parte de uma realidade que acontece muito nas ruas das cidades, pois sempre haverá pessoas que moram nas ruas e fazem desta realidade o seu modo de viver, seja de forma honesta ou não. Alguns caem na marginalidade e terminam atormentando a vida das pessoas, já que praticam pequenos assaltos e causam medo por onde passam. No caso de Madonna, ainda não vi falarem que ela praticou algum delito, exceto algumas situações onde insiste em tirar a roupa e fazer os seus shows particulares, com muita música, nas redondezas do centro da cidade.
Seus seguranças particulares são os cachorros que não largam um minuto da sua dona e a acompanham para onde ela for. Ali o exemplo de fidelidade é bem claro, pois aquela mulher só oferece carinho para eles e nada mais, sendo este o ingrediente maior do apego que possuem entre si.
Algumas pessoas reclamam que ela maltrata os bichos, mas eu nunca vi isso acontecer. Ela cuida do jeito que pode e como a sua sanidade permite. É complicado cobrar muito de uma pessoa como ela, pois o nível de ajustamento mental está comprometido pela vida e pela bebida.
Ninguém sabe ao certo se ela é bêbada ou doida. Talvez seja as duas coisas, mas algo é bem certo: Madonna tem suas doses de realidade e de humanidade, pois consegue demonstrar em muitos atos que podemos ser importantes mesmo quando a maioria da sociedade nos ignora. Ela consegue destaque por onde passa e algumas vezes a encontramos dormindo nas ruas, tranquila e agarrada aos seus inseparáveis cachorros, que a cada dia crescem em número e gordura, pois a pouca comida que tem é dividida com todos eles, num ato de total desapego e caridade, algo que nem todos praticam com ela. 

domingo, 19 de janeiro de 2014

Divertimento (Quase) Grátis

Neste final de semana fui passear com a minha mãe pela cidade, pois ela veio de Garanhuns para ficar alguns dias comigo aqui no Recife, e pudemos aproveitar muito as cidades de Olinda e Recife, sem gastar nada ou quase nada para ver muita, muita, coisa interessante.
No sábado fomos ao Jardim Botânico, que tem entrada grátis, e visitamos as coleções de plantas que estão no local e tivemos ótimos momentos ao lado da natureza. O clima por lá estava bom e o passeio com muita sombra nos proporcionou uma agradável sensação de alívio dos males que a cidade nos apresenta.
Saindo de lá, fomos ao Instituto Ricardo Brennand, que cobra R$ 20,00 pelo acesso. Estudantes, idosos e crianças pagam meia entrada. É um passeio diferenciado e que nos remete aos tempos medievais, onde a mobiliária, tapeçaria, pinturas, roupas, objetos e muita arte sacra nos mostram como viviam as pessoas nos tempos mais remotos e que contribuíram muito para os dias atuais, haja vista a grande influência em vários campos da arte.
Passamos no final da tarde pelo Parque das Esculturas, que é um lindo museu ao ar livre e que tem várias obras de Francisco Brennand. O local proporciona uma visão privilegiada do Recife Antigo e um entardecer grandioso, que conta com a presença de muitos barcos velejando pelo Rio Capibaribe. 
No domingo, o passeio foi por Olinda e visitamos o Elevador Panorâmico, Igreja de São Salvador do Mundo, Igreja do Mosteiro de São Bento, Museu de Arte Sacra, Mercado da Ribeira, Alto da Sé e Lojas de Artesanato. Tudo grátis e com muita história para contar. Após passarmos por Olinda, fomos até o Recife Antigo e lá pudemos ver a Feira da Rua do Bom Jesus, que tem artesanato, comidas típicas e muito divertimento, pois com a chegada do carnaval, as prévias dos blocos já tomam conta das ruas e fazem o diferencial para os turistas que lotavam os lugares que visitamos.
A realidade turística no Recife é bem diferente da que encontrei quando vim morar aqui e hoje a cidade tem grandes oportunidades de divertimento e conta com novos investimentos chegando por aí. O mês de Janeiro, por ser um período de férias, traz grandes oportunidades de divertimento e os visitantes ocupam bem os espaços disponíveis e fazem com que a cidade tenha uma festa em cada canto. Em todos os lugares a quantidade de pessoas é bem significativa e não precisamos ter muito dinheiro para encontrar um bom divertimento e aproveitar bem a cidade que morarmos e que nem sempre nos damos conta da sua beleza. 
Muitas pessoas deixam de conhecer a sua vizinhança por preguiça e por muitas vezes acharem que irão gastar muito nos passeios, mas isso não é verdade. Em dois dias de muitas andanças gastei muito pouco e pude apreciar muitas coisas bonitas, guardando lembranças fotográficas de cada lugar e paisagem.
O que vi é muito pouco do que temos a oferecer e cada espaço das cidades irmãs nos reservam surpresas e grandes belezas.
Recife e Olinda são realmente encantadoras...

sábado, 18 de janeiro de 2014

Axé

Olodum Ologbom


Akewi, Ati, Onilu 
Cantam e tocam para anunciar 
Nubia, Axum e Etiópia 
Olodum vem mostrar 
Registrado pela história, soberania momentânea 
Menelik, rei Cabeb, Rastafári, Ei Ezana 
A rainha do Sabá casou-se com o rei Salomão 
Originando a mista raça, são raízes do Sudão 
A cultura sudanesa pelo mundo se espalhou 
Fons, Dogons, Sererês, Haussás, Mossis, Mandingas, Ibôs, Iorubás 
Olodum do Pelourinho, sempre contra a opressão 
Busca paz e liberdade 
Quer o mundo em união 
ô ô ô Agô Olodum, Ti-dê, Iberê, ifé, ati, axé


Música que foi sucesso com a Banda Reflexu´s, a qual cantava a autêntica axé music e levava a cultura africana para todos os cantos do Brasil. As músicas eram verdadeiras aulas de história, com riqueza de lugares e personagens importantes.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Mundiça

Andar por determinados lugares da cidade ou nos depararmos com algumas situações diárias nos dá a impressão concreta de que somos uma mundiça total no quesito civilidade, pois não respeitamos muitos direitos coletivos e nem observamos alguns detalhes primários da boa convivência e que ajudam muito a vida em sociedade, assim como o relacionamento entre as pessoas, o qual está cada dia mais desgastado e sem chances de melhorias breves.
A sociedade vai crescendo em tecnologias, mas as pessoas estão ficando cada vez mais incapazes de gerir as relações pessoais e terminam voltando aos primórdios de uma educação que muitas vezes nem existe. Alguns não conseguem ter uma forma diferenciada de tratamento mútuo porque desconhecem totalmente o significado da palavra "educação", uma vez que isso jamais fez parte da sua vivência, causando muitas deficiências quando há necessidade de interação com os demais animais da terra.
Nós, seres educados, chamamos de animais aqueles que não possuem maneiras adequadas de viver, mas se formos observar bem, a quantidade destes seres está cada dia mais crescente nos escritórios, nos círculos de amizade, na vizinhança ou quem sabe usando gravatas e vestidos de grife. São animais mascarados e que pensam ser educados, quando na verdade não passam de pessoas descontroladas e sem chances de obterem bons resultados nas suas ações, sejam elas pequenas ou mais influenciadoras.
O trânsito está repleto de jumentos ao invés de condutores cautelosos e eficazes. As repartições públicas estão lotadas de bichos preguiças que fazem das suas atitudes promessas sem sentido e desenganadas pelo tempo.
As empresas estão cheias de "ladrões de paciência", que com maus serviços atestam a sua incapacidade de satisfazer o cliente que paga cada dia mais por serviços que não possuem diferencial algum.
A mundiça está solta no mundo...

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Senhor do Bonfim

Comemorado na segunda quinta-feira, após o Dia de Reis, o Dia do Senhor do Bonfim é celebrado em Salvador com muita alegria.
É dia de subir a Colina Sagrada e fazer a lavagem das calçadas da Igreja do Bonfim com muita água de cheiro.
Salve o Senhor do Bonfim!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Sotaque Pernambucano

Escutar o CD do artista pernambucano Almério é ter belas impressões artísticas com sotaque bem característico da nossa região, especialmente do agreste, já que o artista reside em Caruaru e lá já faz as suas intervenções musicais há algum tempo nos bares da cidade e em eventos artísticos.
A primeira vez que tive a oportunidade de vê-lo cantar, foi numa participação especial, no show da cantora Isabela Moraes, e o que mais me chamou a atenção foi a sua versatilidade e desenvoltura no palco, já que o jeito moleque era o destaque, contrastando com um profissional completo, com voz e presença de palco bem definidas,
O CD traz músicas alegres, bem arranjadas, com melodias cheias de acordes, usando instrumentos bem regionais numa harmonia cativante.
O projeto gráfico do álbum é bem legal e mostra uma capa criativa, dando a impressão de que o artista é um pássaro, num voo solo e cheio de energia. É isso mesmo que senti quando escutei as músicas, pois a variedade de ritmos demonstra uma boa sensação de liberdade, onde os sons voam alto e remetem ao sucesso a bela iniciativa do artista que mostra agora o seu trabalho num ótimo registro fonográfico que muito orgulha os pernambucanos e admiradores do talento e da boa música.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Mudanças Radicais

Geralmente realizamos mudanças radicais nas nossas vidas quando algo nos motiva para isso ou quando sentimos que as nossas possibilidades estão cada dia mais complicadas e raras. É a lei da sobrevivência que nos faz pensar em saídas para momentos adversos e que nos farão ter grandes problemas no presente ou futuro.
Mudanças sempre causam um pouco de perturbação em todos nós, ainda mais quando elas nos tiram do lugar comum e fazem com que nossas ações sejam bem diferentes do costumeiro, ocasionando rupturas nos padrões e, principalmente, no nosso comportamento, que pode ficar totalmente irreconhecível e criar muitas situações diferenciadas.
A origem de tudo pode ser uma necessidade pessoal, básica ou até por um sentimento maior, mas sempre existirá para que possa ter efeito real e favorecer a vida de todos nós de uma maneira realmente diferente e que nos tire da mesmice.
Muitas vezes somos chamados de loucos quando agimos de determinadas formas e isso é bem mais fácil do que pensamos, pois a distância entre a normalidade e a loucura está apenas em um sopro que pode nos refrescar ou desmoronar toda a nossa vida, rapidinho, como num passe de mágica.
Se a vida nos mostra boas situações e que favorecem o nosso convívio de forma mais calma e sem muitas surpresas, sofremos menos e conseguimos ter menos complicações, planejando melhor as nossas ações e realizações.
Mas nem tudo é assim e ficamos muitas vezes tendo que lidar com muitas situações diferenciadas e que colocam nossa eficiência em prova, nos fazendo perceber que nem tudo é tão certinho como sonhamos.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Jardim Botânico do Recife

Após um período fechado para requalificação e reforma, o Jardim Botânico do Recife reabriu as portas com grande divulgação e bem receptivo ao público, uma vez que os acessos facilitam a vida de todos e fazem com que as belezas do local possam ser vistas de uma forma mais agradável.
Ao entrar, encontramos um grande mapa de localização, assim como o jardim das ervas medicinais, que traz alguns exemplares das plantas mais conhecidas da população que é adepta de um chá para tratar os seus males.
Andando mais um pouco, encontramos uma bela coleção de bromélias, assim como vários exemplares de palmeiras e plantas frutíferas. Algumas trilhas monitoradas podem ser realizadas no local e basta marcar a visita para degustar um pouco das belezas da mata atlântica ainda não devastada na região metropolitana do Recife.
As árvores grandiosas são os cartões de visita que certamente lembram bem o local e nos levam a conhecer outros espaços, como o orquidário, que traz muitos exemplares coloridos desta flor tão desejada e querida, assim como o jardim sensorial, onde o visitante é chamado a sentir um pouco das texturas e aromas presentes na natureza e que muitas vezes nem nos damos conta disso.
Todas as áreas foram devidamente sinalizadas e fica fácil para o visitante conhecer as espécies das árvores presentes na natureza, assim como uma breve descrição das suas principais características. 
No final do parque, há uma área educativa onde as crianças podem se divertir um pouco e ter acesso a alguns animais preservados em formol, os quais fazem parte da vida e características da região.
É bom sentir um pouco do clima do local e perceber que podemos ter bons momentos em contato com a natureza dentro das grandes cidades. Espaços como estes devem ser preservados sempre e a abertura ao público reforça uma característica da administração municipal atual, que tem buscado trazer de volta o gostinho de viver bem na cidade, aproveitando o que ela tem de melhor. A visitação é gratuita e cada minuto no Jardim Botânico é de grande valia, pois nos renova as energias e nos faz ter a certeza de que o contato com a natureza é a melhor forma de termos dias mais elevados e cheios de harmonia.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Odara

Deixa eu dançar, para o meu corpo ficar odara
Minha cara, minha cuca ficar odara
Deixa eu cantar, que é para o mundo ficar odara
Para ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dara

sábado, 11 de janeiro de 2014

Zumbis

Encontramos muitos zumbis na nossa vida diária e basta olhar ao nosso redor para encontrarmos muitas pessoas que só desejam tirar um pouco da nossa vida, buscando alimento para a sua existência sem sentido e totalmente predatória.
A vida que temos em cada um de nós, nos faz ser pessoas capazes ou não e basta sentirmos um pouco de disposição para que possamos transformar os nossos dias em momentos melhores e mais evoluídos, sem que tenhamos que ficar o tempo todo nos apegando aos outros para sobreviver.
Observando a sociedade, notamos como temos muitos zumbis por aí e como as pessoas tentam a todo custo tirar proveito dos outros, sempre realizando ações que busquem tirar um pouco da vida das pessoas. O zumbi não está preocupado em construir nada e sim em retirar o que existe, fazendo da vida dos outros um caos completo, onde a sobrevivência se torna mais complicada, pois iremos, aos poucos, descobrindo a forma como cada um é, com todas as suas interferências e desejos reprimidos.
O zumbi nem percebe que está tentando sugar a todo momento a vida dos outros, pois nem vida ele tem para isso e o seu cérebro trabalha exclusivamente para um só exercício, que é consumir a vida dos outros e dessa forma adquirir para si o que não lhe pertence.
Encontramos pessoas dispostas a nos ajudar nesse mundo tomado por zumbis, mas saibam que os atropelos serão grandes em alguns momentos, já que a tensão é grande quando não nos sentimos num ambiente favorável e propício ao nosso desenvolvimento e felicidade. Sobreviver nesse mundo agonizante é a melhor tarefa que podemos praticar e encontrar os caminhos alternativos que nos levarão à sobrevivência é algo que não pode deixar de fazer parte das nossas vidas, sejam elas mais livres ou totalmente comprometidas pela interferência dos "amigos mortos" e sugadores de vidas.
Foi assistindo a série "The Walking Dead" que tive a inspiração para falar um pouco sobre o texto de hoje, pois a lei da sobrevivência e as reflexões sociais contidas nos episódios retratam bem mais do que um monte de mortos vivos vagando pelo mundo, sem destino certo, mas com muita sede de vidas.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Irreverência e Revolução

Estas são as palavras que definem o espetáculo Bandália, do Grupo Dzi Croquettes, que teve três apresentações no Recife, na abertura do Janeiro de Grandes Espetáculos, sempre com casa lotada, no Teatro de Santa Isabel.
O grupo é formado por novos componentes, embora a forma revolucionária continue a mesma dos anos 70. Apenas um dos integrantes do grupo original, Ciro Barcellos, permanece no elenco e a surpresa boa da noite foi ter um pernambucano e garanhuense no elenco.
O espetáculo é musical e as poucas falas que acontecem são para fazer piadas da realidade brasileira atual que muito tem do passado, pois mesmo após 40 anos de diferença entre o espetáculo original e a nova montagem, ainda estamos batendo nas mesmas teclas e sofrendo com as mesmas discriminações que afetavam o meio artístico na década de 70.
Alguns momentos ficam bem engraçados, outros mais sérios e nostálgicos, fazendo com que muitos lembrem das músicas antigas e dos artistas que inspiraram o grupo durante todo este tempo. 
O engraçado é que o grupo mostra um espetáculo que ainda choca, mesmo após 40 anos, pois era engraçado verificar a fisionomia das pessoas em alguns momentos, principalmente quando os artistas mostravam os seus corpos ao extremo e faziam poses nada comportadas no palco e também na plateia, que teve os seus momentos de participação e delírio.
A política, o santo, o profano, a arte, a discriminação, o sexo, a música e vários outros temas foram mostrados num espetáculo engraçado e bem criativo, onde as roupas e trilha musical faziam com que todos pudessem ter uma visão bem abrangente de como ainda precisamos evoluir em muitos aspectos e como a sociedade ainda não está preparada para alguns acontecimentos e situações.
Foi interessante ver um pouco da crítica social retratada com muito humor e alegria, num espetáculo único e muito aguardado na capital pernambucana.
O Janeiro de Grandes Espetáculos teve, certamente, uma ótima abertura.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Brevidade Além da Conta

Ser breve não significa ser omisso, mas a maioria das atitudes e ações que nos deparamos hoje em dia trazem consigo esta má característica, algo que só mina os relacionamentos e causa muitas interpretações erradas.
Responder uma mensagem com um simples "sim" ou usar um emoticon para demonstrar nossa satisfação ou indiferença, é algo que afeta não só a nossa comunicação, mas deixa as pessoas preguiçosas no ato da escrita e consome o juízo de quem espera um pouco mais das respostas que podem elucidar muitos fatos e evitar novas perguntas.
No trabalho isso é muito costumeiro e as pessoas terminam perdendo muito tempo enviando mensagens eletrônicas, pelo simples fato de não se preocuparem em detalhar melhor um assunto, gerando dúvidas indesejadas.
Não gosto de escrever muito em mensagens eletrônicas e não uso bate papo no celular e nem nas redes sociais, mas quando vejo que o assunto merece um pouco mais de atenção, dou ênfase no assunto ou simplesmente faço uma ligação para a pessoa interessada. A maioria acha melhor ficar passando mensagens o dia todo e com o advento dos celulares conectados e sensíveis ao toque, o ato se torna uma brincadeira sem fim e viciante.
Ser breve é característica do homem atual, pois ninguém possui tempo suficiente para ficar falando o desnecessário durante as poucas horas úteis do dia, mas é importante lembrarmos que alguns assuntos carecem de um pouco mais de cuidado e devemos destinar para eles umas linhas a mais, tornando a forma como interagimos com o mundo mais clara e cheia de bons frutos.
Não precisamos escrever mil linhas ou milhões de palavras, mas a compreensão e gentileza são fundamentais para a boa comunicação entre as pessoas.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Saudosismo

Sentir saudades do que passou é normal, ainda mais quando as situações que vivenciamos foram boas e nos trouxeram ótimas recordações ou aprendizados, fazendo com que os nossos dias atuais sejam ainda mais felizes e cheios de satisfação.
Não vejo problema algum em ser saudosista e sempre me pego com tais pensamentos para poder ajustar os meus dias e dessa forma transformar tudo que está ao meu redor e que contribui consideravelmente para a minha felicidade.
Tais pensamentos também nos mostram as oportunidades que nos foram apresentadas e que deixamos ou não passar em vão, ficando com pensamentos bons ou depressivos na nossa mente, ainda mais se deixamos para trás algo que poderíamos ter tirado mais proveito ou quem sabe dar um andamento diferenciado que nos ajudasse a entender melhor a vida e conseguir dela os melhores frutos para o nosso deleite.
Se fizermos um exercício simples de ficar pensando o que estávamos fazendo há um ano atrás, naquela mesma data, poderemos entender melhor o que falo e como isso é importante para percebermos o quanto podemos evoluir ou decrescer nas nossas atitudes diárias. Podemos entender que em um ano fizemos muito por nossas vidas ou ter a plena convicção de que passamos o mesmo período nadando contra a maré e não conseguindo fruto algum nas nossas realizações.
A primeira opção é bem melhor...
Porém, torná-la real exige um pouco do nosso esforço, pois se não estivermos dispostos a fazer de cada dia um momento especial, estaremos com poucas chances de ter boas lembranças e de encarar o saudosismo de forma boa e sempre favorável.
Saudar o passado é bem melhor quando ele é nosso amigo e nos ajuda a entender os acontecimentos atuais, elevando o nosso conhecimento e fazendo de nós pessoas bem melhores. Nem sempre o retrovisor das nossas vidas é bonzinho, mas ele pode nos ajudar a observar muitas situações e perigos de forma consciente e bem mais segura, onde a nossa obrigação é sempre deixar o espelho limpo para o nosso olhar atento e dedicado.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Janeiro com Arte

Programação do Janeiro de Grandes Espetáculos que acontece de 08 a 26 de Janeiro, com atrações locais, nacionais e internacionais. 
Recife, Caruaru, Arcoverde e Goiana serão as sedes dos grandes eventos programados para este mês. 


Dzi Croquettes em Bandália – 40 Anos de História
Dzi Croquettes (Rio de Janeiro/RJ) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dias 8, 9 e 10 de janeiro (quarta, quinta e sexta), às 21h.
Entrada: R$ 40,00 e e R$ 20,00.

Sargento Getúlio
Teatro Nu (Salvador/BA) | TEATRO APOLO
Dia 9 de janeiro (quinta), às 19h; dia 10 de janeiro (sexta), às 17h e 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00 (cada sessão).

Estremeço
Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dias 9 e 10 de janeiro (quinta e sexta), às 20h30.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Ninguém Falou Que Seria Fácil
Foguetes Maravilha (Rio de Janeiro/RJ) | TEATRO LUIZ MENDONÇA (Parque Dona Lindu)
Dia 10 de janeiro (sexta), às 21h; dia 11 de janeiro (sábado), às 19h e 21h.
Entrada: gratuita.

Saracoteio – Xico de Assis e Grupo Canto da Madeira
Xico de Assis (Recife/PE) | TEATRO CAPIBA (SESC de Casa Amarela)
Dia 10 de janeiro (sexta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

As Roupas do Rei
Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro/PE) | PÁTIO DO PARQUE DONA LINDU
Dia 11 de janeiro (sábado), às 16h.
Entrada: gratuita.

Projeto Alegres Bandos – Encontro de Blocos (3ª Edição)
Claudionor Germano e Pedro Castro Produções (Recife/PE) | PÁTIO DO PARQUE DONA LINDU
Dia 11 de janeiro (sábado), às 17h; dias 18 e 19 de janeiro (sábado e domingo), às 17h.
Entrada: gratuita.

Cazuza de Pai e Mãe – Romero Ferro
Rabixco Comunicação e Produção Criativa (Recife/PE) | TEATRO CAPIBA (SESC de Casa Amarela)
Dia 11 de janeiro (sábado), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes
Fafe Cidade das Artes (Fafe/Portugal) e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe (Recife/PE) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dia 11 de janeiro (sábado), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Pegadas Na Neve – Demonstração de Trabalho
Nordisk Teaterlaboratorium Odin Teatret (Dinamarca) | TEATRO APOLO
Dia 11 de janeiro (sábado), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Adaptação
Cia. Teatro de Açúcar (Brasília/DF) | TEATRO HERMILO BORBA FILHO
Dias 11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

A Galinha Brasileira
Chocolate Produções Artísticas & Cia. do Riso (Recife/PE) | TEATRO BOA VISTA(Colégio Salesiano)
Dias 12, 19 e 26 de janeiro (domingos), às 10h.
Entrada: R$ 15,00 (preço único promocional)

Príncipes e Princesas, Sapos e Lagartos
Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS) | TEATRO MARCO CAMAROTTI (SESC de Santo Amaro)
Dias 11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), às 16h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Pequenas Violências – Silenciosas e Cotidianas
Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS) | TEATRO MARCO CAMAROTTI (SESC de Santo Amaro)
Dias 11 e 12 de janeiro (sábado e domingo), às 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

A Gente Já Disse Tudo (Fazendo Arte Mostra 2014)
Coletivo A Gente Já Disse Tudo – Movimento Cultural Fazendo Arte (Recife/PE) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dia 12 de janeiro (domingo), às 19h.
Entrada: gratuita.

A Caixa (Fazendo Arte Mostra 2014)
Balé Chegança – Movimento Cultural Fazendo Arte (Recife/PE) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dia 12 de janeiro (domingo), às 20h.
Entrada: gratuita.

Forró, Verso e Viola – Ivan Ferraz
Ivan Ferraz (Recife/PE) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dia 12 de janeiro (domingo), às 19h.
Entrada: R$ 30,00 e R$ 15,00.

Indefinidamente Indivisível
Pulsar Cia. de Dança (Rio de Janeiro/RJ) | TEATRO LUIZ MENDONÇA (Parque Dona Lindu)
Dia 12 de janeiro (domingo), às 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Avesso
Coletivo Cicuta sem Estricnina (Recife/PE) | TEATRO MARCO CAMAROTTI (SESC de Santo Amaro)
Dia 13 de janeiro (segunda), às 19h30.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

O Tempo Perguntou ao Tempo
Grupo Acaso  (Recife/PE) e Escola Bailado de Fafe/Brasil (Fafe/Portugal) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dias 14 e 15 de janeiro (terça e quarta), às 16h30.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

O Incontornável Momento de Confronto Com a Minha Condição Humana
Buzz Companhia de Dança e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dias 14 e 15 de janeiro (terça e quarta), às 20h30.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Per Edith Piaf
Teatro Potlach (Suíça/Itália) | TEATRO DA CAIXA CULTURAL
Dias 14 e 15 de janeiro (terça e quarta), às 20h.
Entrada:R$ 20,00 e R$ 10,00.

Karynna Spinelli e O Samba do Mundo
Mulucum Produções (Recife/PE) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dia 14 de janeiro (terça), às 20h30.
Entrada:R$ 30,00 e R$ 15,00.

Anjo Negro
O Poste: Soluções Luminosas (Recife/PE) | TEATRO MARCO CAMAROTTI (SESC de Santo Amaro)
Dias 15 e 16 de janeiro (quarta e quinta), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Para Sempre Teu
Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança (Petrolina/PE) | TEATRO APOLO
Dia 15 de janeiro (quarta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Os 7 Buracos
Compassos Cia. de Danças (Recife/PE) | TEATRO HERMILO BORBA FILHO
Dias 16 e 17 de janeiro (quinta e sexta), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

If These Spasms Could Speak (Se Estes Espasmos Pudessem Falar)
Robert Softley (Escócia/Reino Unido) | TEATRO DA CAIXA CULTURAL
Dias 16, 17 e 18 de janeiro (quinta, sexta e sábado), às 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Alice Underground
Incantare Cia. de Teatro (Recife/PE) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dia 16 de janeiro (quinta), às 20h30.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Essa Febre Que Não Passa
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) | TEATRO APOLO
Dia 16 de janeiro (quinta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

De Mim – Gonzaga Leal
Talento Produções e Leal Produções Artísticas (Recife/PE) | TEATRO CAPIBA (SESC de Casa Amarela)
Dia 16 de janeiro (quinta), às 21h.
Entrada: R$ 30,00 e R$ 15,00.

Senhora de Engenho – Entre a Cruz e a Torá
Cia. Popular de Teatro de Camaragibe (Camaragibe/PE) | TEATRO MARCO CAMAROTTI(SESC de Santo Amaro)
Dia 17 de janeiro (sexta), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Homenagem a Gil Cordas
Geórgia Fernanda (Recife/PE) | TEATRO BOA VISTA (Colégio Salesiano)
Dia 17 de janeiro (sexta), às 21h.
Entrada: R$ 40,00 e R$ 20,00.

Cristina Amaral Canta Ângela Maria
Beck Produções (Recife/PE) | TEATRO LUIZ MENDONÇA (Parque Dona Lindu)
Dia 17 de janeiro (sexta), às 21h.
Entrada: R$ 40,00 e R$ 20,00.

Ópera
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) | TEATRO APOLO
Dia 17 de janeiro (sexta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Cássio Sette Abolerado
Cássio Sette (Recife/PE) | TEATRO CAPIBA (SESC de casa Amarela)
Dia 17 de janeiro (sexta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Era Uma Vez... Grimm
Belazarte Realizações Artísticas (Rio de Janeiro/RJ) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dia 17 de janeiro (sexta), às 21h; dia 18 de janeiro (sábado), às 16h30 e 21h; e dia 19 de janeiro (domingo), às 16h30 e 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Salada Mista
Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Recife/PE) | TEATRO MARCO CAMAROTTI(SESC de Santo
maro)
Dia 18 de janeiro (sábado), às 16h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Era Uma Vez Um Rio
Cênicas Cia. de Repertório (Recife/PE) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dia 18 de janeiro (sábado), às 16h; dia 19 de janeiro (domingo), às 11h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

“O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...”
Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR) | TEATRO CAPIBA (SESC de Casa Amarela)
Dias 18 e 19 de janeiro (sábado e domingo), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Rasif – Mar Que Arrebenta
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) | TEATRO HERMILO BORBA FILHO
Dia 18 de janeiro (sábado), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Isaar
Félix (Recife/PE) | TEATRO LUIZ MENDONÇA (Parque Dona Lindu)
Dia 18 de janeiro (sábado), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Projeto Nós Pós MOSTRAPE – 3ª Temporada
TEATRO ARRAIAL
Dia 18 de janeiro (sábado), às 20h.
Entrada: R$ 10,00 (preço único promocional)

O Menino da Gaiola
Bureau de Cultura (Recife/PE) | TEATRO MARCO CAMAROTTI (SESC de Santo Amaro)
Dia 19 de janeiro (domingo), às 16h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Angu de Sangue
Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) | TEATRO APOLO
Dia 19 de janeiro (domingo), às 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Eu Disse Freeeevo! – Quinteto Violado
Carla Navarro Produção Cultural (Recife/PE) | TEATRO LUIZ MENDONÇA (Parque Dona Lindu)
Dia 19 de janeiro (domingo), às 20h.
Entrada: R$ 40,00 e R$ 20,00.

Dos Oito aos Oitenta – Claudionor Germano
Instituto Abelardo da Hora (Recife/PE) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dia 20 de janeiro (segunda), às 20h.
Entrada: R$ 40,00 e R$ 20,00.

A Negra Felicidade
Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dias 21 e 22 de janeiro (terça e quarta), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

O Controlador de Tráfego Aéreo
Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dias 21 e 22 de janeiro (terça e quarta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Na Solidão dos Campos de Algodão
Companhia do Ator Nu (Recife/PE) | TEATRO HERMILO BORBA FILHO
Dia 22 de janeiro (quarta), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Camille Claudel
Ceronha Pontes e Atos Produções Artísticas (Recife/PE) | TEATRO ARRAIAL
Dia 22 de janeiro (quarta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Sarará
Acupe Grupo de Dança (Recife/PE) | TEATRO LUIZ MENDONÇA (Parque Dona Lindu)
Dia 22 de janeiro (quarta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

A Troiana Hécuba
CO-produção ENTREtanto TEATRO e 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – FIAC/PE (Valongo/Portugal e Recife/PE) | TEATRO MARCO CAMAROTTI (SESC de Santo Amaro)
Dias 23 e 24 de janeiro (quinta e sexta), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

ON Lo Real de Lo Virtual
Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción (Cuernavaca/Morelos/México) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dia 23 de janeiro (quinta), às 20h30; dia 24 de janeiro (sexta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Mariano, Irmão Meu
Grupo Engenho de Teatro (Recife/PE) | TEATRO HERMILO BORBA FILHO
Dia 23 de janeiro (quinta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Avental Todo Sujo de Ovo
Grupo Ninho de Teatro (Crato/CE) | TEATRO CAPIBA (SESC de Casa Amarela)
Dias 23 e 24 de janeiro (quinta e sexta), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

H(EU)stória – O Tempo em Transe
Coletivo Grão Comum e Gota Serena Produções e Eventos (Recife/PE) | TEATRO ARRAIAL
Dias 24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), às 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Experimental: Vinte Anos Dando Corpo à Cidade
Grupo Experimental (Recife/PE) | TEATRO HERMILO BORBA FILHO
Dias 24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

A Primeira Vista
Machenka Produções Artísticas (Rio de Janeiro/RJ) | TEATRO DE SANTA ISABEL
Dias 24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), às 21h; dia 26 de janeiro (domingo), às 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

O Circo de Lampezão e Maria Botina
Caravana Tapioca (Recife/PE) | PÁTIO DA FEIRA DE SANTO AMARO (Rua Frei Cassimiro)
Dia 25 de janeiro (sábado), às 16h.
Entrada: gratuita.

Le Petit: Grandezas do Ser
Companhia Circo Godot de Teatro (Filottrano/Itália e Recife/PE) | TEATRO MARCO CAMAROTTI (SESC de Santo Amaro)
Dia 25 de janeiro (sábado), às 17h30.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Psiquê
Andeja Cia. de Teatro (Recife/PE) e Grupo de Teatro Bodega (Campina Grande/PB) |TEATRO APOLO
Dia 25 de janeiro (sábado), às 21h.
Entrda: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Coração Saudosiano – Kelly Rosa
Kelly Rosa (Recife/PE) | TEATRO CAPIBA (SESC de Casa Amarela)
Dia 25 de janeiro (sábado), às 21h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

São Paulo Companhia de Dança
Peças: Por Vos Muero (1996); Mamihlapinatapai (2012); In The Middle, Somewhat Elevated (1987) e Grand Pas de Deux de O Cisne Negro (1876) – Estreia/Remontagem.

TEATRO LUIZ MENDONÇA (Parque Dona Lindu)
Dia 25 de janeiro (sábado), às 21h; dia 26 de janeiro (domingo), às 20h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

De Íris ao Arco-Íris
Andréa Veruska, Jorge de Paula e Karla Martins (Recife/PE) | TEATRO MARCO CAMAROTTI (SESC de Santo Amaro)
Dia 26 de janeiro (domingo), às 16h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Performance Jogo Coreográfico
Acupe Grupo de Dança (Recife/PE) | PÁTIO DO PARQUE DONA LINDU
Dia 26 de janeiro (domingo), às 17h.
Entrada: gratuita.

Terra
Grupo Grial (Recife/PE) | TEATRO HERMILO BORBA FILHO
Dia 26 de janeiro (domingo), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Tito Lívio – Gostar de Ser Tudo
Titolivio Produções (Recife/PE) | TEATRO CAPIBA (SESC de Casa Amarela)
Dia 26 de janeiro (domingo), às 19h.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

As Confrarias
Lúcia Machado e Companhia Teatro de Seraphim (Recife/PE) | TEATRO BARRETO JÚNIOR
Dia 26 de janeiro (domingo), às 20h30.
Entrada: R$ 20,00 e R$ 10,00.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...