quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Grupinhos...

A moda do momento é criar grupos numa das redes sociais mais disputadas do momento, o WhatsApp. O ruim é ter que encarar os danadinhos dos grupos que não cumprem a sua finalidade e terminam só descarregando a nossa bateria com uma infinita quantidade de mensagens que chegam a todo momento. Fala-se de tudo no grupo, menos sobre o assunto que originou a sua criação. Alguns ainda são fiéis e cumprem o seu papel social, mas outros terminam comprometendo o nosso juízo e nos fazendo perder tempo e ainda nos deixando com a péssima sensação de incapacidade, pois não há como ter tempo suficiente para ler todas as mensagens que são distribuídas diariamente, em qualquer horário do dia, noite ou madrugada. 
Alguns artifícios, como silenciar o grupo ou retirar os alertas do telefone terminam sendo válidos para evitar que a todo o momento o celular fique chamando a sua atenção, pois se assim não for, teremos a crescente constatação de que nos transformamos em escravos virtuais de uma máquina de fazer mensagens.
O WhatsApp ajuda muito, mas também afasta as pessoas e faz com que a noção de perigo seja perdida, pois a todo momento as pessoas ficam expostas com os seus celulares em qualquer lugar e a qualquer momento, fazendo com que os ladrões fiquem cada dia mais abastados com as suas conquistas e não façam nenhum esforço para fazerem as suas vítimas. 
Participo de alguns grupos e termino sendo uma pessoa quase inerte dentro dos seus contextos, pois nem tenho paciência e nem tempo para ler tantas mensagens que são compartilhadas, sem falar, claro, dos vídeos, fotos pornográficas e os diversos outros assuntos que são compartilhados e que não possuem nenhuma finalidade com o grupo e nem com as pessoas que estão ali.
Torço pelo bom senso, pela cautela e pela ponderação quanto ao uso deste aplicativo e também dos diversos grupos que são criados, pois se assim não for, estaremos destinados ao abuso de uma ferramenta tão útil, mas que terminará pegando o mesmo abuso das demais redes sociais que ficam obsoletas ou sem atrativo quando assumiram papeis desnecessários, pelo compartilhamento de besteiras demais, nos fazendo imaginar o quanto somos desocupados para prestar atenção naquilo tudo.
Sonho no dia que abrirei meu WhatsApp e só encontrarei mensagens benéficas, produtivas e úteis e não as imensas corrente e textos infinitos que nem sei em quantos dias foram escritos, pois, não sei vocês, mas para mim escrever uma frase grande neste aplicativo é um martírio, já que meus "dedinhos pequenos" sempre erram a letra no teclado e me fazem corrigir a frase algumas vezes, desgastando ainda mais a minha paciência.
Qual o teu grupo mesmo?
O meu é o grupo que mais estiver adequado e não comprometer a minha paciência. Se não for assim, prefiro nem participar, já que o tempo é ouro e não posso estar desperdiçando por tão pouco. 
What's Up?
Esta pequena frase significa: O que há?, em inglês. Frase curta, como a proposta do aplicativo, acho.
Adaptada para o mundo virtual se transformou em WhatsApp, um aplicativo cheio de perguntas, poucas respostas e infinitas discussões que nem sempre levam a algum resultado produtivo, ainda mais quando entre os seus amigos particulares ou grupos existirem os fanáticos por futebol ou viciados em sexo e piadas sem graça. A conversa não tem fim quando estes assuntos estão inseridos e terminamos sem saber ao certo do que falamos e o que buscamos com o uso deste aplicativo útil, mas subutilizado.

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