segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tradição

As maçãs do amor, tradicionais nas festinhas de interior, ainda resistem nos dias atuais e encantam todos aqueles que por elas passam pois trazem consigo a doçura da calda e a refrescância da maçã.
Quando algo tem caracterísicas boas e poder de cativar, persiste no tempo e torna-se algo de muita tradição não deixando que as pessoas enjoem ou os deixem esquecidos no tempo. O que é bom tem continuidade e passa por processos evolutivos, mas não perde suas caracaterísticas nunca. Sempre será daquela forma original, embora cada um tenha um jeitinho diferente de expor ou de fazer.
Existem empresas tradicionais, outras nem tanto. Pessoas tradicionais, outras mais ousadas. Mas há aquilo que não muda em cada uma delas e que é a identidade que os diferencia dos demais. Talvez o diferencial da maçã do amor seja ser doce e refrescante, ou quem sabe a cor vermelha inconfundível. Já vi o doce em outras cores, mas não com a mesma beleza da versão original. Estes que fotografei estão embalados, pois os padrões de higiene atuais exigem um acondicionamenteo mais adequado para evitar contaminação. Eu preferia ver a versão original e que sempre foi muito presente na minha infância, que era da maçã brilhando e sem nada por cima, somente a calda vermelha intensa.
Seja como for, a tradição deve existir; deve haver, contudo, o aperfeiçoamento. O cuidado está em manter as características essenciais para que possamos nos sentir únicos e inconfundíveis.

Michael não morreu


Se depender dos artistas de Garanhuns, Michael Jackson não morrerá nunca.
Passeando pela cidade durante o Festival de Inverno deste ano, pude captar uma imagem que muito me encantou pela simplicidade e criatividade.
Eram uns bonecos de pano, muito simples e feitos à mão, com restos de tecido. Imitavam o cantor que faleceu no mês passado e mostravam o quanto as pessoas são criativas para oferecerem produtos que estejam adequados à realidade do mundo e local.
Os bonecos de Michael eram os mais notados, pois os detalhes não foram esquecidos, como o corte de cabelo, roupas brilhosas, a calça preta, meias expostas e a pele branca.
A simplicidade contrastava com a riqueza de detalhes de um produto que era vendido a um preço muito barato e que trazia consigo muito significado.
Na Casa do Artesão estavam reunidos vários artigos do artesanato local e cada um mais criativo do que o outro e sempre usando materiais muito simples e por muitas vezes aproveitados de outros produtos, como era o caso das bolsas feitas com tecido rasgado e crochê.
Encontrei junto aos bonequinhos de Michael vários artigos que faziam uma grande mistura de cores e enchia os olhos dos visitantes, pois todos se encantavam com a imensa força do povo nordestino, em especial de Garanhuns, para realizar exposições tão cheias de vida.
Depois de olhar e fotografar tudo, ainda tomei um maravilhoso café 0800 Grátis Sem Pagar para espantar o frio, que naquela tarde estava intenso.
Criatividade é tudo na vida e se for usada de forma adequada, conseguiremos muitos feitos e resultados inesperados.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...