quinta-feira, 28 de maio de 2015

Tango do Mal


Eu vou jogar um tango
Na sua cara de bolero comedido
No seu nariz de rock'n roll arrependido
No seu olhar de samba reggae industrial

Eu vou esfregar um tango
No seu jeitinho serenata de encomenda
No seu estilo hip hop da fazenda
No se apeel de rap instrumental

E o meu tango imprimirá
Marcas e arranhos indeléveis
Nesse seu quê de carimbó de Hollywood
Nesse seu ar de bossa nova do sertão

E o meu tango encrustará
Largas e profundas cicratizes
No seu sorriso de ciranda pau no gato
No o seu imprério pop liquidação

Eu vou jogar um tango
Na sua cara de bolero comedido
No seu nariz de rock'n roll arrependido
No seu molejo de merengue japonês
No seu balanço de reggaewoods burgues
Nesse seu blues sem álcool e solidão
Nesse seu samba sem luar sem violão

E o meu tango imprimirá
Marcas e arranhos indeléveis
Nesse seu quê de carimbó de Hollywood
Nesse seu ar de bossa nova do sertão

E o meu tango encrustará
Largas e profundas cicratizes
No seu sorriso de ciranda pau no gato
No o seu imprério pop liquidação

Eu vou jogar um tango
Na sua cara de bolero comedido
No seu nariz de rock'n roll arrependido
No seu molejo de merengue japonês
No seu balanço de reggaewoods burgues
Nesse seu blues sem álcool e solidão
Nesse seu samba sem luar sem violão


Composição: Luciano Salvador Bahia

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