quinta-feira, 31 de março de 2011

Quando fotografei estes peixinhos nas sacolas plásticas, no Parque Dois Irmãos, no último domingo, lembrei muito da minha infância quando chorava para a minha mãe comprar para mim um peixe que geralmente não durava o retorno para casa.
Fica a lembrança...

Suicídio

Quem leu os noticiários nos últimos dias, comprovou o caso de suicídio de uma modelo famosa dois meses após o seu noivo ter tido a mesma atitude. Os fatos mostram muitas situações, como: drogas, depressão e, principalmente, falta de preparo emocional.
A modelo, que também era escritora, lançou um livro que dava dicas de como deixar os homens no seu lugar e a segurança que ela passou no seu lançamento editorial não foi vista nas suas atitudes pessoais, já que não soube lidar com um homem descontrolado e principalmente com o fato da sua morte ocorrida na sacada do seu apartamento, quando ele se jogou do sétimo andar.
Outro livro lançado por ela, mostrava a superação que ela teve quando sofreu um acidente de carro. Será que o relato foi novamente falso? Onde estava toda a força demonstrada nas palavras escritas?
Talvez ela tenha se matado por culpa, por puro descontrole, por falta de uma conversa mais elaborada com alguém que pudesse lhe aconselhar melhor. De certa forma, ela premeditou o fato e fez com que as evidências pudessem lhe dar fama mesmo após o suicídio. É constrangedor ver uma pessoa tão bonita e aparentemente inteligente como ela se deixar levar por tão pouco e com isso não conseguir tocar a vida de forma serena e construtiva. A falta de prumo das pessoas demonstra uma realidade muito ruim da nossa sociedade, já que a maioria delas é incapaz de viver apegada aos seus limites e usa os extremos da loucura para ditar as regras da sua convivência com o mundo.
Eu achei vergonhosa a forma como tudo aconteceu, pois a vida dela e do noivo foram expostas de forma incansável e todos podem ver na internet o vídeo em que ela fez alguns dias após a morte do noivo, relatando todos os momentos que culminaram até a sua ação final e mortal. Acho que ela não conseguiu viver sem a culpa de não ter sido capaz de salvá-lo de tal ato impensado e sem controle.
Quem viu o vídeo, sabe que tanto ele quanto ela eram insanos e o relacionamento que era visto como lindo e inesquecível, não passava de uma relação conturbada, cheia de momentos de angústia e que culminou em atos tão ruins.
Que pena que ela se foi pro tão pouco... Será que ela tinha noção que a sua vida ainda continuava, mesmo sem a presença do noivo psicótico e drogado?
Será que sem ele na sua vida, a tranquilidade não iria reinar de vez?
São perguntas que somente ela sabia, mas que não justificam nunca a morte e ninguém.
A palavra é: Fraqueza!

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