quinta-feira, 11 de março de 2010

Serviço Social e Assistencialismo

Muitas pessoas e empresas ainda não diferenciaram o significado das palavras "Serviço Social" e "Assistencialismo" e pensam que as duas são únicas.
Esse é o erro principal: tratar o Serviço Social como forma de propiciar às pessoas benefícios que elas só teriam com a ajuda de alguém, ou por falta de recursos ou por falta de inteesse de conseguir sozinhos. Pelo que tenho visto nas empresas e pelos acontecimentos, noto que existem formas de interpretar o Serviço Social e cabe as empresas colocarem isso de maneira muito consciente na cabeça dos seus colaboradores para que eles não batam na sua sala com contas pessoais e gastos faraônicos para que o seu patrão pague a conta ou pelo menos conceda um empréstimo para sanar tais dívidas, que foram feitas exclusivamente por eles.
O Serviço Social é para ser visto sempre como uma forma de proporcionar aos colaboradores uma melhor forma de convivência interna, isto relacionado a comemoração de eventos, de aniversários, criando ambientes de convívio para as horas de intervalo e auxiliando nos momentos mais difíceis, como em casos de afastamento e acidentes de trabalho. O trabalho do profissional da área deve buscar a melhoria dos aspectos sociais dos colaboradores dentro e fora da empresa e não misturar isso como seus problemas pessoais, que não tem ligação nenhuma com o contrato de trabalho.
Ou pelo menos não deveria ter...
É comum os colaboradores ficarem desmotivados com o trabalho por causa de problemas pessoais e a maioria deles estão relacionados aos gastos desordenados fora da empresa. Já vi casos em que o colaborador pedia para sair da empresa para poder juntar dividendos para sanar suas dívidas pessoais que eram bem acima do seu salário contratual. Sempre devemos gastar menos do que ganhamos, mas se isso não for possível, é preciso rever os nossos conceitos e com isso analisar o que está dentro da nossa realidade financeira e buscar adaptar uma coisa a outra, conseguindo um ponto de equilíbrio que muito ajudará na nossa vida pessoal e refletirá no nosso lado profissional.
As empresas não devem ser vistas como bancos e as pessoas devem saber que o seu contrato de trabalho é guiado pelos aspectos legais e o que estiver além disso, foi por liberalidade da empresa e nunca deve ser visto como obrigação.
Ser assistencialista muitas vezes compromete a capacidade das pessoas de evoluir e de buscar soluções para o seu melhor controle financeiro e emocional.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

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