sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quem Paga o Pato?

Quem paga o pato é geralmente quem não tem condições de provar a sua inocência ou quem sabe competência para realizar ações que não deixem arestas e que possibilitem que os imbecis possam lhe incriminar de algo que não tem um pingo da sua culpa.
O pato sai nadando e causa um barulho danado, fazendo com que as nossas mentes fiquem cheias e sem condições de assimilar mais nada, fazendo com que o nosso semblante só demonstre um único perfil, o do cansaço.
O bico afiadinho do pato faz com que alguns arranhões fiquem em nós, causando dor e decepção quando o sentimento deveria ser de alívio e satisfação. O pato pode ser amarelinho, bonitinho, mas neste caso o infame é preto, feio e cheio de probleminhas ocasionais.
Não gosto de pagar um pato que parece mais uma bomba explodindo nas minhas mãos e ainda mais quando não tive contribuição alguma para que a trapalhada fosse feita, onde quem termina dançando no picadeiro com o nariz vermelhinho são aqueles que não pensaram rapidamente numa solução para uma bronca iminente e que se fosse ajustada no tempo certo não seria um problema tão grande e aparentemente sem solução.
A lagoa do pato é funda e geralmente ele se afoga na lama. Tirá-lo de lá é difícil, mas conseguimos, com muito esforço, dedicação e paciência e, principalmente, com uma cara lisa de quem comeu jiló pensando que era quindim.
E o milho do patinho? Ele tem que engolir inteiro e fazer com que os ácidos gástricos dissolvam aquilo que nem era para ter descido de goela abaixo, mas desceu e saiu rasgando tudo. 
Eu acho que ele engoliu foi um sapo com sal.
Quem paga o pato?
Na vida, todos nós pagamos. Eu, você, todos nós.
Quem não pagou que levante o dedo, pois eu vou chamar de mentiroso.

PS - No final de tudo, o pato fica com uma cara de paisagem, de óculos escuros e vendo tudo com um olhar lateral e distante. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Estamos em Greve!!!!

A greve dos Correios e agora dos Bancários causa transtornos terríveis à população, pois coloca em risco serviços essenciais e que comprometem muitas atividades corriqueiras de cada um de nós. O pior disso tudo é que as contas que vencem e que não foram entregues pelos Correios devem ser pagas na data para que não sejam cobrados juros na próxima fatura.
Temos que ficar ligando para as administradoras de cartões de crédito e ficar solicitando os valores e numerações dos códigos de barras para não sermos penalizados com pagamentos acima do que prevíamos.
Na semana passada fiquei impossibilitado de sacar dinheiro, efetuar pagamentos e só tinha a função débito disponível no meu cartão, pois como o meu cartão de senhas tinha sido enviado pelos Correios e devido à greve não foi entregue, tive o antigo cancelado automaticamente por causa da validade. Tive que sair do trabalho e enfrentar um trânsito infernal para ir na minha agência pegar um novo cartão, que por sorte minha foi entregue em data oportuna, uma vez que um dia após o recebimento os Bancários também entraram em greve.
Neste momento estou com um cartão de crédito que também venceu em trânsito e o que atualmente tenho perde a validade no dia 30 de Setembro. Mais um transtorno.
Alguns serviços ainda funcionam, como as encomendas urgentes e SEDEX e nos bancos os caixas eletrônicos estão disponíveis, mas a procura é tão grande que não dá para quem quer.
É um circo armado que, nós, contribuintes e clientes temos que acatar e ficar fazendo mágica para transformar as decisões erradas das pessoas que não conseguem sequer acordar um percentual justo de reajuste salarial.
A Greve é uma atitude anarquista e não contribui para a democracia, pois nada mais é do que uma forma de chamar a atenção para um problema que pode ser tratado com negociação e informações precisas sobre o cenário econômico e profissional de cada categoria. Sou a favor da negociação, da Greve não.
Não concordo porque acredito ser uma forma indisciplinada de tratar de assuntos tão costumeiros e que todos os anos possuem as mesmas características e pedidos. Não é de hoje que tais empresas fazem manifestações do tipo e colocam em risco a vida de todos nós, cidadãos, que precisam receber suas informações nos endereços que escolheram como ideais e necessários para as suas contas, encomendas e outros tipos de serviços.
Estamos em Greve com a cidadania e também com uma forma evolutiva de resolver nossos problemas de uma forma mais consciente e participativa e não ficar como no passado, quando ainda não tínhamos os direitos que temos hoje e não sabíamos sequer a realidade das situações e por isso brigávamos para conquistá-las.
Se a greve é legal ou não, o que percebo é que todos nós sofremos com isso e nossa vida, por ser automática demais, fica sem condições de andar corretamente nesta entropia de informações e de serviços.
Espero que acabe logo...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Oportunidade ao Êxito

Este ano, o Bom Dia Ticket trouxe ao Recife uma palestra muito interessante com o filósofo Mário César Cortella, que passou uma manhã falando ao público sobre coragem, oportunidade, dedicação, curiosidade e mudança de comportamento. Tudo isso integrado e muito bem dito.
Falou muito sobre Paulo Freire e da forma como este o orientou em muitos momentos da sua vida, lhe dando informações precisas sobre humildade, sabedoria e, principalmente, otimismo, quando a melhor forma de vencer os desafios e problemas era tendo perseverança e nunca desistindo dos seus ideais. O bem coletivo, que era uma das premissas de Paulo Freire, foi tratado como uma forma de convivência necessária em sociedade porque desta forma todos poderão ter mais chances de crescimento e desenvolvimento e com um resultado final que agradará não a poucos e sim a todos.
O sonho e o delírio devem ser distintos para não causarem confusão na cabeça das pessoas, pois se o sonho é algo atingível e motivador, o delírio nos coloca em situação de loucura, pois perdemos a noção do que é real para as nossas vidas e isso gera um problema para nós.
Sonhar todos nós podemos, mas o delírio vamos deixar para os momentos de febre, onde a nossa consciência está quase perdida e nos fazendo ter sensações irreais do que realmente é necessário.
As nossas raízes fazem parte dos nossos sonhos e estes não devem estar separados nunca, já que o ideal é sonhar dentro dos nossos limites e respeitando a educação que nos foi dada desde os primórdios e que nos fizeram ser a pessoa que somos.
Não podemos confundir humildade com subserviência e sempre ter o pensamento bem firmado para não deixarmos que as influências desnecessárias nos tirem do nosso rumo e nos façam pensar diferente e em confusão do que realmente acreditamos e estudamos. Não podemos ser volúveis naquilo que acreditamos, pois somente esta segurança nos fará sermos fortes suficientemente para evoluir em tudo que desejarmos.
Dúvidas são necessárias e mostram não a falta de informação, mas a presença dela porque jamais poderemos ter dúvidas de algo que não conhecemos. Se surgem questionamentos é porque estamos nos aprofundando em áreas e em assuntos que julgamos ser necessários para o nosso desenvolvimento e por isso seguimos curiosos em busca de novos dados.
A palestra foi excelente e nos trouxe informações precisas para os nossos dias e isso ajuda muito a todos os profissionais que necessitam lidar com gente e com muitas informações diariamente.
Gostei de tudo, inclusive das geleias de sabores exóticos que ganhamos como brinde...
Mais uma forma de nos fazer sair do lugar comum e provar novos sabores nesta vida às vezes um pouco salgada e que nos faz ter picos de pressão, nos causando atropelos e inconsistência na nossa saúde.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Oração de Cosme e Damião


Amados São Cosme e São Damião,
Em nome do Todo Poderoso eu busco em vós a bênção e o amor


Com a capacidade de renovar e regenerar,
Com o poder de aniquilar qualquer efeito negativo
De causas decorrentes 
Do passado e presente
Imploro pela perfeita reparação do meu corpo, dos meus filhos e de minha família

Agora e sempre, desejando que a luz dos santos gêmeos esteja em meu coração!
Vitalize meu lar a cada dia 
Trazendo-me paz, saúde e tranquilidade. 

Amados São Cosme e Damião
Eu prometo que, alcançando a graça, não os esquecerei jamais!
Assim seja, Salve São Cosme e Damião,
Amém!



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Barbeiro de Ervilha

Ontem vi o espetáculo infantil "O Barbeiro de Ervilha" no Teatro de Santa Izabel e só tenho palavras de elogio para descrever o trabalho que foi mostrado para a plateia que lotou o local para ver um caso de amor contado com muita confusão, sincretismo e musicalidade.
O Projeto Petrobrás trouxe ao Recife a montagem e possibilitou que o público assistisse a uma grande show por um preço simbólico, quase de graça, num teatro fabuloso e rico de detalhes. O grupo foi aplaudido de pé por vários minutos e ficou a sensação de "queremos mais " em todos que estavam presentes, inclusive em mim. Era um teatro com música e isso fazia com que todos se envolvessem e até cantassem as músicas que foram aproveitadas do nosso folclore e nos levavam a várias partes do Brasil através dos seus ritmos característicos.
Tinha nobre, plebeu, interesseiro, diabo, padre, bobão, inteligente e em alguns momentos tínhamos a impressão de estar assistindo ao "Auto da Compadecida", pois havia uma santa chamada "Nossa Senhora do Mandacaru", que guiava a todos e fazia com que a paz reinasse nos momentos mais ruins.
Os personagens simples, mas com uma montagem bem elaborada, figurino, cenário, iluminação e sonoplastia impecáveis fizeram a diferença para os presentes que não tiravam os olhos um só minuto de todas as cenas e com elas riam e sonhavam acordados.
A ópera que vimos foi bem diferente e adaptada à cultura do Brasil, pois aqui os ritmos são misturados e fazem com que as pessoas tenham gostos diferenciados em cada parte deste imenso país continente.
Que pena que a temporada foi curta e só nos resta esperar que outras visitas possam ocorrer e que esta maravilhosa adaptação novamente volte ao Recife.

domingo, 25 de setembro de 2011

Levo a Minha Vida Assim

"Me movo para longe de quem não vê nada além de si..."

A frase acima, que escutei numa música da Monique Kessous me fez lembrar das pessoas que não possuem discernimento para conviver em grupos, pois só enxergam o próprio quadrado e não pensam nas consequências das suas atitudes impensadas e mesquinhas.
Acham que tudo depende delas, que os outros não precisam de respeito ou que suas frustrações devem ser repassadas para os outros para que eles aceitem com um sorriso largo e cheio de afetividade.
Enganam-se os que pensam assim...
O respeito e consideração aos outros e, principalmente, aos que qualificamos de "amigos" deve ser uma prática diária e constante, pois se assim não fizermos, estaremos deixando de lado todas as nossas palavras, as quais refletirão em atitudes ruins e que não espelham a realidade das nossas convivências.
De pessoas assim, quero distância...
Não me acrescentam, não me fazem feliz, não me deixam nada de bom...
Quem não serve para ser meu amigo e me considerar com todos os itens necessários, não vale a pena ter por perto. Pessoas que só se aproximam para sugar e para bisbilhotar e amargar a felicidade dos outros precisam estar no lugar deles, bem longe de mim.
Levo a minha vida assim e gosto de ser seletivo com as pessoas que me cercam. Só tenho felicidade e só me sinto bem se estiver perto de alguém que não me passe sensações ruins. Algumas vezes até demoramos para enxergar quem realmente são nossos amigos e quem não serve para estar ao seu lado, mesmo com todas as evidências e sinalizações que as próprias pessoas nos deram; mas quando abrimos os olhos, tudo fica claro e nos faz ter uma visão bem diferente do mundo e das situações, nos deixando o coração aliviado e com uma sensação boa de ter deixado para trás um passado que não valeu a pena pelo tempo que durou.
Como é bom perceber isso e seria melhor ainda se tivéssemos um sinal de alerta para cada pessoa que se aproxima de nós, pois assim erraríamos menos e somente teríamos os melhores ao nosso lado.
Mas como não somos videntes e nem sempre sentimos os sinais do mundo, temos que aprender coma convivência mesmo e somente ela nos dirá o caminho certo a seguir, quando só estarão ao nosso lado aqueles que forem sinceros, livres de inveja e preparados para serem chamados de amigos.

sábado, 24 de setembro de 2011

Todos estão Surdos

Todos estão surdos ou esqueceram de conviver em paz?
Roberto Carlos fala muito bem disso na sua música, que hoje deixo aqui no blog.

Desde o começo do mundo
Que o homem sonha com a paz
Ela está dentro dele mesmo
Ele tem a paz e não sabe
É só fechar os olhos
E olhar pra dentro de si mesmo

Tanta gente se esqueceu
Que a verdade não mudou
Quando a paz foi ensinada
Pouca gente escutou
Meu Amigo, volte logo
Venha ensinar meu povo
O amor é importante
Vem dizer tudo de novo

Outro dia, um cabeludo falou:
"Não importam os motivos da guerra
A paz ainda é mais importante."
Esta frase vive nos cabelos encaracolados
Das cucas maravilhosas
Mas se perdeu no labirinto
Dos pensamentos poluídos pela falta de amor.
Muita gente não ouviu porque não quis ouvir
Eles estão surdos!

Tanta gente se esqueceu
Que o amor só traz o bem
Que a covardia é surda
E só ouve o que convém
Mas meu Amigo volte logo
Vem olhar pelo meu povo
O amor é importante
Vem dizer tudo de novo

Um dia o ar se encheu de amor
E em todo o seu esplendor as vozes cantaram.
Seu canto ecoou pelos campos
Subiu as montanhas e chegou ao universo
E uma estrela brilhou mostrando o caminho
"Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade"

Tanta gente se afastou
Do caminho que é de luz
Pouca gente se lembrou
Da mensagem que há na cruz
Mas meu Amigo, volte logo
Venha ensinar meu povo
Que o amor é importante
Vem dizer tudo de novo.

O amor é importante
Muita gente não ouviu por que não quis ouvir
Eles estão surdos

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Malu de Bicicleta

Foi lançado nesta semana um filme muito bom, mas que não teve grande sucesso nos cinemas. Malu de Bicicleta, fala de um amor ocasional, quando um conquistador encontra uma moça, apaixonam-se, casam-se e depois esta linda estória de amor teve um final ruim quando começaram surgir as suspeitas de traição.
Na verdade, a traição é o tema que queria falar hoje...
Malu de Bicicleta, foi só um fio que eu puxei para desenrolar esta postagem.
A traição ocorre por dois motivos únicos: porque as pessoas são safadas mesmo ou porque deixaram de amar.
Safadeza não se discute, pois é algo que dificilmente muda na personalidade das pessoas, mas quando acabamos com o amor nos nossos corações, podemos ter inúmeros motivos para que isso aconteça, pois o que fica mais presente é a ausência de afeto e de atenção, permitindo que haja busca de outras possibilidades de amor em braços mais calorosos e ardentes.
Sem defender a traição e somente enxergando a situação pelo que vejo acontecer diariamente, digo que 90% dos casos são motivados pela desídia dos relacionamentos, quando deixamos de cumprir nossas atitudes mais essenciais e colocamos em risco algo que passamos algum tempo para conseguir e cativar. São dadas segundas chances, oportunidades, conversas, mas quando a situação piora mesmo não há como seguir a diante e o melhor caminho é pedalar mais rapidamente para outros caminhos e não seguir uma rota cheia de falhas e com traições, que só nos farão cair e ter vários problemas.
Encontramos muitas pessoas nas nossas vidas, mas nem todas aparecem de bicicleta, tempestivamente. Algumas conhecemos aos poucos, com tempo e disposição para utilizarmos o nosso tempo para suprir todas as necessidades que temos até assumir um compromisso sério. Por que então não destinamos este mesmo tempo quando estamos nos relacionando com alguém?
Será que só temos tempo quando estamos querendo conquistar?
Cativar alguém é uma tarefa contínua e depende da nossa disposição diária e jamais devemos pensar que está tudo bem e que o outro não precisa de atenção.
Se assim for, a porta ficará aberta para que outros venham passear na ciclovia e desfrutar das nossas curvas.
Vamos andar no local certo, permitido para as bicicletas, e deixar as vias de alta velocidade para os carrões.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ziguizira

Quando não sabemos o nome certo de algo que nos acomete, dizemos que estamos com uma "Ziguizira", ou seja, uma doença mal explicada e sem muito fundamento, podendo apresentar vários sintomas, em diversos locais do corpo, nos deixando sem saber o que realmente temos.
Mas, quando a doença é no nosso espírito?
Essa situação é pior e nos trará muitos problemas, pois como a nossa mente comanda tudo, fará com que vários sintomas apareçam e nos façam ficar pensando no fundamento de cada um deles, já que as possibilidades são muitas e as respostas poucas.
O que realmente acontece é que ninguém gosta de estar doente e qualquer anormalidade que apareça no nosso espírito nos deixa tristes diante daquilo tudo. Dependendo do problema, temos até vergonha de sair de casa e de conviver com as demais pessoas, pois as perguntas que nos fazem, minam ainda mais o nosso lado psicológico já tão abalado com tantas coisinhas mal resolvidas e que apareceram de uma só vez numa confraria animada e cheia de dores, sintomas, indisposições e aparentemente terríveis.
Ziguizira é algo ruim e quando ela afeta o nosso ego, nem vou comentar, porque o ajuste deste demora mais do que as cicatrizes que os ferimentos externos possam deixar como lembrança. Todo o nosso corpo é formado de um conjunto de órgãos que funcionam em conjunto e quando alguma coisa acontece e compromete esta harmonia, poderemos desencadear uma série de problemas que denotam alguns alertas que deveremos ter conosco e que podem ser bem simples, como melhorar a alimentação, dormir mais, evitar preocupações ou, simplesmente, ter uma vida mais saudável e evitar tudo aquilo que não é bom para o nosso corpo e mente.
Agindo assim, a Ziguizira desaparece mais rápido ou nem aparece. Se ela demorar, significa que o nosso corpo está trabalhando bem para nos defender, mas se a incidência de problemas for maior que o tempo que passamos saudáveis, então cabe uma reflexão sobre nós mesmos e sobre a vida que estamos levando.
A explicação virá rapidinha...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Novidade Chegando...

Em Novembro, lançamento do novo CD do João Fênix.

Cavaleiro Selvagem, Aqui te Sigo

Mariana Aydar lança o seu terceiro álbum e nos apresenta 04 composições próprias, além da participação do Dominguinhos em uma das faixas. Ao todo o CD traz treze músicas compostas por artistas diferenciados, como Caetano Veloso, Zé Ramalho, Zeca Pagodinho e Thalma de Freitas. A produção foi feita Letieres Leite, maestro, compositor e arranjador da especial Orkestra Rumpilezz, jazz afrobaiano de ataques e sopros, e do baterista e multi- instrumentista Duani, produtor e parceiro de Mariana nos outros álbuns.
Já tive oportunidade de ter uma prévia do seu álbum no Festival de Inverno de Garanhuns deste ano, quando ela nos presenteou com algumas músicas inéditas e falou que este projeto já estava quase pronto e sendo organizado para o lançamento. Com estilo vibrante, Mariana Aydar se firma a cada dia como uma das mais competentes cantoras da MPB e projeta seu lugar ao sol para que todos possam contemplá-la com muito carinho e receptividade.
O título do seu trabalho é “Cavaleiro Selvagem, Aqui te Sigo” e a cantora aparece com um visual renovado, com o cabelo curtinho e bem diferente dos trabalhos anteriores. Se formos comparar a primeira e a atual fotografia da artista, veremos a grande diferença.
A cantora só veio ao Recife para shows tímidos e participações especiais e ainda não mostrou todo o seu talento numa produção completa e do tamanho do seu talento musical, que requer grandes palcos e multidões, pois todos precisam descobrir algo mais dela para que possam admirar e escutar, como eu.
Já garanti o CD por encomenda antes do lançamento e aguardo ansioso para que logo possa escutar e comprovar o resultado de tudo li e agora escrevo um pouco aqui no blog.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Essa Febre que Não Passa...

Peguei uma virose neste final de semana e tive febre muito alta, resultando em boca estourada e cheia de bolhas doloridas. Terrível para falar, para comer, para tudo...
Não desejo a ninguém algo semelhante, pois é uma situação que nos deixa irritados.
A febre é uma sensação engraçada, pois nos dá calor e frio conjuntamente e nos deixa com muita fraqueza, desidratação e morosidade, ainda mais se esta estiver unida à terrível dor de cabeça.
Aí o problema é terrível e não tem limites para o nosso desgaste.
Estar doente, na verdade, é a pior coisa que alguém pode desejar, já que nos causa uma grande debilidade e compromete todas as nossas motivações, pois ficamos sem vontade de realizar as atividades mais corriqueiras da nossa vida e perdemos a alegria que o mundo nos oferece, ficando inquietos e indóceis diante de tudo e de todos. É o ciclo da vida que tem uma interrupção e passa a contar com os atropelos de um alerta do nosso corpo para um problema que deve ser tratado para não persistir e comprometer a nossa vida.
A melhor sensação que podemos ter é a saúde, pois se esta estiver em dia, organizada, estaremos sempre preparados para realizar tudo que a vida nos impor e com isso saber que o nosso destino é cada vez mais contínuo e necessita da nossa força física e mental para que tenha real fluência e possa gerar bons frutos em tudo que realizarmos.
Quando a doença nos pega, ficamos sem enxergar o brilho do sol com muita afetividade e tudo nos incomoda, onde o melhor momento para estarmos bem é ficando sozinhos e sem muitas interferências do mundo exterior, pois a nossa disposição está comprometida e só temos forças para nós mesmos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

No Coração do Universo

“Não permita, Deus, que eu morra, sem ter visto a terra toda
Sem tocar tudo o que existe
Não permita, Deus, que eu morra triste...”

Viajar é um deleite, uma forma indescritível de perceber o mundo, as pessoas e, principalmente, os costumes dos locais por onde passamos. Cada ponto é uma nova descoberta e não precisamos sair para muito longe para termos ótimas impressões do mundo em que vivemos e como é importante a nossa interação com ele.
Podemos viajar dentro da nossa própria cidade, no nosso Estado e também viajar nos livros e imagens que temos dos lugares que diariamente passam aos nossos olhos e que nos fazem viajar para lugares distantes, fazendo com que fiquem bem mais perto de nós.
Quando viajo, não procuro ter impressões corriqueiras e sim entender o contexto do local de uma forma mais profunda e uso a fotografia para eternizar estes momentos e com isso conseguir ter ótimas lembranças daquilo que vi e que ficou eternizado na minha mente. Não há palavras que possam descrever uma viagem feliz e cheia de boas lembranças e imagens captadas. Nada se compara às percepções que temos do mundo e se estas estiverem bem relacionadas com o nosso ego, poderemos modificar e aprender muito durante toda a vida, já que cada viagem nos traz uma sensação diferente, uma forma especial de contemplar a beleza da vida e de tudo que na terra existe e que precisa ser preservado pelo homem para que não pereça e tenha desgastes antecipados pelo uso inadequado do que a natureza nos proporcionou de graça.
Se podemos ir até o coração do universo, devemos fazer com que o nosso bata mais forte a cada conhecimento e vivência, pois não adianta nada ficarmos viajando e conhecendo o mundo com olhos descomprometidos e sem uma visão diferenciada do que podemos encontrar e também contribuir para que tudo seja cada vez melhor.

Texto inspirado na música “Oração do Anjo”, interpretada pelo cantor Rubi.

domingo, 18 de setembro de 2011

Caiu na Rede é Peixe

Hoje em dia, ficar bisbilhotando a vida alheia e com isso ficar infernizando a vida dos outros, seja para minar a felicidade ou até para destilar uma parte do veneno que guardam dentro de si, tornou-se um passatempo preferido para quem não tem o que fazer ou que morre de inveja da vida que os outros possuem e que, de certa forma, sabem que jamais terão situação igual, pois o vazio que sempre encontram no coração e a falta de respeito que destinam às pessoas, faz com que sejam sempre excluídos dos círculos de amizade.
Falo mais concretamente das redes sociais, como o Orkut e Facebook, que são ótimos meios de comunicação para encontrarmos amigos, saber um pouco do que andam realizando e também para não perder de vista os mais distantes e que dificilmente falaríamos com mais frequência.
O que encontramos em muitas situações são pessoas que sugam a vida dos outros, invejam o que os outros possuem, são intrusos onde não devem e terminam minando amizades de longas datas por não saberem o limite da educação e da grosseria. Algumas pessoas exageram na exposição e terminam deixando muito óbvias as suas realizações, felicidades e tristezas, dando margem para que a inveja seja mais presente nos olhares menos preparados para uma vida saudável e sem máculas.
O que vejo também é que grande parte das pessoas faz pose: pose de alegre, de rico, de amigo, de simpático, de intelectual, de triste, de tudo.
Só não fazem pose na hora de serem medíocres, intrusos, infames e pobres de espírito.
Como fazer pose se este é o máximo que eles podem oferecer?
Como na internet tudo é de todos e todos caem na rede, a melhor solução e podar as formas dessas pessoas danosas acessarem suas informações e com isso destinarem todo o vazio que possuem para os outros através de comentários desnecessários, conclusões equivocadas e mensagens medrosas.
Li até um artigo sobre isso nesta semana e falava dos relacionamentos na era das redes sociais, que estavam cada dia mais atrapalhados e fadados ao fracasso, pois nem todos respeitavam a individualidade dos outros e terminavam fazendo algo que não deviam e que atrapalhavam a felicidade alheia, pois nem todos suportavam ver a sua namorada ou namorado caindo na boca do povo por nada ou quase nada e somente por causa da falta de preparo das pessoas que não sabem lidar com esta ferramenta tão útil, mas que na mão de algumas pessoas se torna fútil e desprezível.
É melhor aceitar como seu amigo quem realmente for e deixar livre as fotografias e informações somente para aqueles que tiverem realmente algo de compatível com o seu momento.

sábado, 17 de setembro de 2011

Bambino e Bambina

Sempre admirei esta música do Ernesto Nazareth e José Miguel Wisnik e que foi cantada no encerramento do filme “Garrincha” por Elza Soares, musa do jogador e que fez parte da sua vida intensamente.
É uma música que retrata dor, arrependimento, sentimento...
A música faz parte do CD “Do Cóccix até o Pescoço” lançado pela Maianga Discos em 2002 e que reflete um ótimo momento da cantora quando teve vários compositores ao seu dispor para o lançamento de um trabalho que mesclou MPB, ritmos variados e música eletrônica.
É a canção que deixo registrada neste sábado.


 
Bambino

E se o ferro ferir
E se a dor perfumar
Um pé de manacá
Que eu sei existir
Em algum lugar

E se eu te machucar
Sem querer atingir
E também magoar
O seio mais lindo que há

E se a brisa soprar
E se ventar a favor
E se o fogo pegar
Quem vai se queimar
De gozo e de dor

E se for pra chorar
E se for ou não for
Vou contigo dançar
E sempre te amar amor

E se o mundo cair
E se o céu despencar
Se rolar vendaval
Temporal carnaval
E se as águas correrem
Pro bem e pro mal

Quando o sol ressurgir
Quando o dia raiar
É menino e menina
Bambino, bambina
Pra quem tem que dar
No final do final

E se a noite pedir
E se a chama apagar
E se tudo dormir
O escuro cobrir
Ninguém mais ficar

Se for pra chorar
E uma rosa se abrir
Pirilampo luzir
Brilhar e sumir no ar

Se tudo falir
O mar acabar
E se eu nunca pagar
O quanto pedi
Pra você me dar

E se a sorte sorrir
O infinito deixar
Vou seguindo seguir
E quero teus lábios beijar

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Multifuncional

Hoje vi a capa do CD que o estilista Fause Haten lançou e pude escutar algumas músicas e gostei do resultado, onde foi mostrado um trabalho bem direcionado e cheio de influências, assim como as várias faces que ele mostra nas passarelas com suas roupas bem cortadas e cheias de detalhes.
Ele me fez lembrar sobre as habilidades e multifuncionalidades que sempre temos que ter bem pertinho de nós, pois se ficarmos sempre restritos a uma só atividade durante toda a vida, poderemos ter poucas chances de evoluir para melhores dias e realizações, já que sempre nos é cobrado, seja direta ou indiretamente, um olhar diferente e uma forma de fazer várias coisas ao mesmo tempo, mostrando que o nosso talento não é restrito e precisa ter ramificações mais variadas.
Mas como descobrir os nossos talentos e habilidades?
Muito fácil.
É só perceber algo que fazemos muito bem e que está impregnado na nossa existência nos fazendo ser lembrados por aquilo,seja onde estivermos.
Podemos ser lembrados por uma comida diferenciada que fazemos, por uma fotografia que captamos, por um trabalho manual que possui riqueza de detalhes, por uma voz afinada ou até pela nossa capacidade de se reinventar a cada dia.
Com estas várias possibilidades, vamos elevando o nosso conceito como pessoa e vamos mostrando para nós mesmos que o nosso sucesso não depende somente daquilo que já desempenhamos profissionalmente e que nem sempre está adequado ao nosso perfil. Muitas vezes executamos atividades pelo status, pelo ganho financeiro e terminamos desligando da tomada a energia que temos para ser destinada a outras atividades que podem nos render muitos lucros e felicidades.
Às vezes até gastamos mais do que ganhamos com determinadas práticas, mas o legado que deixaremos através dela é algo que não terá fim e sempre formará a nossa característica mais forte e marcante.
Sejamos funcionais e dessa forma vamos aprender a dar pulinhos em ovos, sem quebrá-los ou até dar nó em pingo d'água.
Não importa.
O que vale é que tenhamos a coragem de sair do lugar comum e com isso provar para todos que somos capazes de algo mais, bem mais...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Imagino Pirâmides...

"Quem me fala em círculos, quando imagino pirâmides..."
Na música "Bordados de Psicodelia", Dulce Quental falou um pouco da sensação que temos quando encontramos pessoas despreparadas para a evolução e que terminam permanecendo nos mesmos lugares, em círculos, sem nunca evoluir no sentido piramidal.
O topo da pirâmide das nossas vidas é algo que nunca deve ser esquecido e não precisa que tenhamos posses e riqueza para que isso seja atingido. Poderemos conseguir este feito se estivermos satisfeitos com o nosso cotidiano e realizando atividades que nos elevem sempre e nos façam construir um mundo nosso cada vez melhor e cheio de bons resultados.
Se não nos atiramos para sentir as possibilidades que nos são disponibilizadas, estaremos fadados ao fracasso e isso não terá volta se não assumirmos o nosso papel de diretores da situação e com isso ir elevando a cada dia a base que começa logo cedo, em casa, sem o contato com a educação e o ambiente profissional.
Se somos educados para viver na servidão e não buscar os nossos próprios meios de sobrevivência e sucesso, dificilmente teremos chances de pensar e se não praticamos esta característica, ficará cada vez mais difícil sairmos do lugar comum e chegarmos até um patamar mais alto, onde poderemos desfrutar de uma visão única e diferenciada do mundo em que vivemos.
O topo da pirâmide não é largo e isso é proposital, pois denota um espaço resumido, para alguns, poucos, somente aqueles que destinaram esforço adicional e necessário para serem realmente diferenciados neste mundo tão competitivo que hoje vivemos.
Se continuar assim, daqui a alguns dias, ficaremos na ponta dos pés no topo da pirâmide, pois o espaço está cada vez mais resumido e disputado.
Vamos deixar de rodeios, de andar em círculos...
Vamos ascender, evoluir e enxergar o mundo com olhos visionários.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Pó da Estrada

O Pó da Estrada nos mostra mais do que sujeira, nos traz a vivência dos desafios que passamos e também as pessoas que estiveram ao nosso lado, contribuindo ou até dificultando ainda mais o caminho. O que vale é a nossa evolução nisso tudo e também como aprendemos a lidar com situações que pareciam desgastantes demais e pouco propícias para que tivéssemos a prática da resiliência em nosso meio de atuação, seja em qual área for.
Lidar com as adversidades e com os atropelos dos caminhos são tarefas que nem sempre costumam ser vistas com bons olhos por todos nós, pois geralmente exigem esforço acima da média, algo que nem todos estão dispostos a enfrentar na sua trajetória de vida.
Sacudir a poeira sempre é necessário para que possamos avaliar como ficou o nosso estado vital e se este possui capacidade de evoluir para outros campos ou persistir no caminho que de tão árduo nos fez recuar um pouco ou até dar uma pausa para uma reflexão ou para um banho relaxante, onde podemos lavar a alma e novamente nos preparar para as caminhadas cheias de elevações, poeira e sol ardente em nosso rosto.
Tudo nesta vida tem o seu desgaste e nós, seres humanos, não poderíamos ser diferentes. O que nos diferencia das demais coisas existentes no mundo é que podemos perceber em nós este ciclo de involução e a partir daí criar estratégias para melhorias e adaptações numa vida que não nos deixa quietos e sempre nos tira do lugar comum.
Resiliência não é uma prática, mas uma característica pessoal que possuímos e que nos acompanhará para sempre, nos fazendo ter melhores ou piores resultados em tudo que escolhermos para nós. Pessoas que possuem esta característica sofrem menos, evoluem mais, aprendem sempre e nunca lamentam os equívocos ou contratempos que a vida lhes apresentou e que com maestria souberam conduzir muito bem.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pare, Olhe, Siga...

Quando vi estas folhas nas cores verde, amarela e vermelho, fiquei pensando sobre os sinais que diariamente temos e que desprezamos o seu valor ou significado.
A vida nos dá sinais verdes para seguirmos, amarelos para refletirmos e pararmos um pouco para organizar nossos pensamentos e vermelhos para cuidarmos de nós com mais intensidade, parando de vez com aquilo que não nos oferece fruto e serventia efetiva para o que somos.
Sinais de vida são iguais a sinais de trânsito, pois ambos nos mostram uma forma de agir diante de uma situação que está diante dos nossos olhos e nem sempre queremos enxergar e ou ter cautela para agir corretamente. Fico impressionado como algumas pessoas arriscam suas vidas por nada e vivem ultrapassando os limites que a vida lhes apresenta, como se isso fosse o combustível necessário para uma vida boa e realmente cheia de saúde e muita satisfação pessoal.
Quando o nosso corpo está bem, tudo funciona perfeitamente e não temos problemas que nos deixem receosos e insatisfeitos com os sintomas que diariamente vão ocorrendo e que nos permitem entender que nós somos uma máquina, que por trabalhar diariamente e constantemente, em turnos ininterruptos, tem o seu desempenho comprometido por alguns instantes e faz com que as luzes acendam de vez em quando para nos alertar sobre as atitudes que deveremos tomar para melhorarmos tudo aquilo que iremos desempenhar, em todos os aspectos da nossa vida.
O vermelho, mesmo sendo uma cor vivaz, nos remete ao perigo e nos chama a atenção para aquilo que é mais instável e inseguro para nós, permitindo que aos poucos tenhamos a possibilidade de tonalizar esta cor e com isso transformá-la em amarelo para que, assim, as reflexões venham à tona e nos façam ter mais domínio daquilo que desejamos realizar ou ser.
Depois desta fase, partimos para o verde, união do amarelo com o azul, que é o pensamento livre e solto. Nesta fase temos certeza do que poderemos realizar e onde pisaremos com mais segurança para que os nossos caminhos sejam ágeis e denotem fluência e não provoquem congestionamentos de ideias, energia e principalmente de defeitos, causando na nossa vida um grande turbilhão de sensações e que nunca nos deixam só.
Pare, Olhe e não deixe de Seguir, nunca...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Brincando ao Vivo

A banda Pato Fu lança o registro do CD "Música de Brinquedo" e tenham certeza que as surpresas são muitas, já que todos os instrumentos musicais usados no palco são brinquedos de verdade e aliados ao talento dos artistas, emitem sons diferenciados e embalam as músicas com muito gosto.
É mais um dos trabalhos direcionados para o público infantil, mas que os adultos adoram e não deixam  de conferir. Trabalhos parecidos são os que foram feitos por Adriana Calcanhotto, digo "Partimpim", que conta com dois volumes de sucesso e descontração; e Arnaldo Antunes que lançou em parceria com outros amigos o CD, DVD, LP e Livro "Pequeno Cidadão".
Isso só mostra que o público infantil merece música de qualidade e não somente os mesmos roteiros tão conhecidos desde a nossa infância e que de tão desgastados ficaram um pouco desacreditados. Eles vieram ao Recife no ano passado e lotaram o teatro onde se apresentaram, pois todos queriam conferir de perto o que anunciava o CD inusitado e cheio de melodias diferenciadas.
Uma das músicas, "Pelo Interfone", é o meu toque de celular e não poderia ter sonoridade melhor para chamar minha atenção quando uma nova ligação é feita para mim. O jeito doce de Fernanda Takai incrementa ainda mais este contexto brilhante e que muito nos alegra, já que vivemos de mudanças e tal projeto é algo realmente inovador e sem antecedentes.
Conquistou minha simpatia desde o início e considero um dos melhores trabalhos de 2010, já que mostrou uma banda já veterana com uma roupagem diferente, mas bem próxima da delicadeza que sempre apresentaram nos palcos.
Embora nos CD's o Pato Fu possa ser mais calmo, nos palcos assume um perfil mais pesado devido aos incríveis remixes que usam para abrilhantar as suas músicas. Algo singular e até hoje não encontrado em nenhuma banda brasileira.
A banda sempre fez história e para quem começou timidamente e hoje trilha caminhos cada vez mais independentes, seja na produção ou divulgação dos seus trabalhos, é um grande caminho seguido e que jamais deixará de ser admirado por todos nós.
Salve a música!
Salve os brinquedos, pois a partir deles podemos aprender um pouco mais sobre a musicalidade que nos cerca.

domingo, 11 de setembro de 2011

Trilha - Serra do Ponto

Hoje fizemos uma trilha na cidade de Brejo da Madre de Deus e o nosso destino foi a Serra do Ponto, um dos locais mais altos de Pernambuco, onde o frio é constante e nos proporciona uma sensação única de respirar um ar puro e livre de impurezas.
Como o grupo era bem heterogêneo e contava com pessoas que não tinham muita vivência em trilhas, alugamos uma Toyota que nos levou até um determinado lugar e que possibilitou que tivéssemos uma caminhada leve e sem muitos atropelos. Já tinha feito esta caminhada em outro momento, mas com muito mais esforço e por outro caminho, mais longo e demorado.
A trilha toda, ida e volta, durou umas 04 horas de caminhada e isso foi muito positivo para que pudéssemos chegar cedo ao Recife e descansar um pouco para iniciar a semana com muita energia e relembrando os momentos que vivenciamos naquele município.
Encontramos várias paisagens bonitas, bromélias, plantações de morango, orquídeas e o que percebemos é que as chuvas fizeram da paisagem do local um deleite ao verde e também à exuberância da natureza, pois geralmente a paisagem por ali é mais seca e o clima muito quente.
Ontem o sol apareceu tímido, pois quando chegamos à cidade o dia estava nublado e alguns pingos de chuva já caiam, fazendo com que imaginássemos que o dia seria de muita chuva. Sorte nossa perceber que após alguns momentos de aventura o tempo foi melhorando e nos trouxe a companhia do sol para nos acompanhar na caminhada que estava somente começando.
Algumas pessoas cansaram muito, pois o trajeto inicial era de subida e exigia um pouco da respiração de todos nós. Mas deu tudo certo e conseguimos cumprir todos os destinos deste dia que teve pessoas novas ao grupo já conhecido de aventuras.
No alto da Serra do Ponto encontramos as ruínas de uma pirâmide que foi feita no século XVIII, pelo arquiteto francês Luis Vauthier, com o intuito de elaborar o mapa do Estado de Pernambuco e que está centralizada com os pontos cardeais. O cenário natural também foi usado em filmes nacionais para abrilhantar ainda mais as telas e mostrar a beleza do local.
Hoje está lá, abandonada, e recebendo a visita de vândalos que retiram as suas pedras para deixarem jogadas pelo local e sem serventia nenhuma.
Vamos aguardar a próxima aventura...

sábado, 10 de setembro de 2011

Seguir Cantando

Luiza Possi lança mais um CD e DVD ao vivo e mostra muita maturidade nas músicas, recebendo alguns convidados especiais como a sua mãe, Zizi Possi, e Ivete Sangalo.
A capa, nem preciso falar, é bela e cheia de cores e denota toda a vivacidade da cantora que começou tímida e hoje é reconhecida pelo seu talento e voz primorosa. Tornou-se uma artista do primeiro time da MPB e consegue sempre nos envolver com os seus trabalhos bem elaborados e criativos.
O projeto marca os 10 anos de carreira da artista e traz 08 músicas de sua composição, firmando seu talento também como letrista, que é um dos maiores desafios da maioria dos cantores e cantoras, que na maioria das vezes somente tem o dom de interpretar e não de compor.
A música que selecionei para deixar aqui no blog foi a que ela canta com a mãe de uma forma singular e inesquecível.
Vamos curtir o DVD e guardar na memória esta cantora de grande talento e destaque.

Cacos de Amor


Casos de amor
Cacos de vidro na areia
Cacos de vida no chão

Parte de mim
Acha que o tempo passou
Outra diz que não

Será que você ainda lembra de mim como eu quero
Será que o mar que guardou destruiu o castelo
De conchas e cacos de amor

Olha
No brilho de uma estrela que já não existe
É lá que meu amor te vê e ainda insiste
Como se calculasse um mapa astral

Juro
Eu não te quero mais como eu queria
Se o coração me ouvisse não andava assim
Pisando em cacos de amor

Casos de amor
Cacos de vidro na areia
Cacos de vida no chão

Parte de mim
Acha que o tempo passou
Outra diz que não

Será que você ainda lembra de mim como eu quero
Será que o mar que guardou destruiu o castelo
De conchas e cacos de amor

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...