sábado, 30 de abril de 2016

Abril Pro Rock 2016


Celebrando 24 anos, o Abril Pro Rock está sem muita motivação, haja vista a crescente diminuição do seu público, mesmo tendo ótimas atrações para serem apresentadas. A primeira noite aconteceu no Baile Perfumado e trouxe muitas novidades interessantes para o cenário musical brasileiro, além de cantores já conhecidos, mas que ainda cativam o seu público para se tornarem mais visíveis no mercado fonográfico que a cada dia diminui suas apostas e coloca no mercado somente a previsibilidade daquilo que não presta e nem merece ser escutado.
Ontem vi só coisas boas no Abril Pro Rock e fiquei orgulhoso das bandas pernambucanas que fizeram bonito com um repertório bem autoral e elaborado, sem deixar de lado a criatividade que é bem característica dos nossos artistas.
Destaques da noite: Alice Caymmi, Jéf, Tiê, Graxa, Filipe Catto, Em Canto e Poesia, Os Transtornados do Ritmo Antigo, Bandavoou e Pierre Tenório.
Todos maravilhosos e cheios de vida para a música nacional.
Gostaria de ter visto mais gente no evento, mas pelo que noto as pessoas deixam de valorizar o que é novo e preferem migrar para os sucessos que as rádios insistem em tocar repetidamente. Ainda acredito na diferença, na aposta, na inovação; sei que esse é o caminho para termos nos nossos repertórios sempre as melhores músicas e sensações auditivas.
Por um lado foi bom o público ter sido menor, pois pude ver tudo com calma, sem agonia e fotografando os melhores momentos.















quinta-feira, 28 de abril de 2016

Prepara!

Organizar alguns eventos na nossa vida é uma atividade prazerosa, mas gera uma dor de cabeça...
Até o momento da efetiva realização dos fatos, estaremos totalmente consumidos pela ansiedade e pensamentos duvidosos que todos nós temos quando não queremos que nada de errado aconteça, pois todo o nosso investimento e planejamento ficará comprometido e nos fará ter uma tristeza sem fim.
Não sei o que é pior: preparar algo com antecedência e morrer aos poucos ou organizar algo de última hora e morrer de forma mais intensa. Eu ainda prefiro a primeira opção, pois nesta temos como ajustar determinados defeitos que ocorrem e mudar os planos de forma mais sadia, fazendo com que a nossa morte possa até ser evitada.
Geralmente o que fazemos com pouco tempo tem maiores chances de ter problemas na execução e faz com que a maioria das situações sejam realizadas com muita agonia e nenhuma calmaria. Gosto de viajar e, dependendo do local, eu planejo com muito tempo de antecedência para que tudo seja organizado com calma e as despesas sejam pagas antes da viagem acontecer, evitando um endividamento que termina tirando as boas lembranças da viagem. 
Planejar tudo já faz parte da minha rotina e detesto fazer o que tenho para realizar de última hora, com agonias e sem poder pensar muito no que irei fazer. Os preparativos sempre são essenciais para a nossa sanidade mental e sucesso, pois os desastres são bem maiores quando agimos por impulso e sem ter o devido tempo para analisar cada fato e situação com um pensamento organizado e conclusivo.
Colocar tudo em prática, sem ter o mínimo de certeza, é péssimo e só contribui para a nossa desgraça, seja ela mental ou financeira.
Ninguém merece isso...

terça-feira, 26 de abril de 2016

Desmantelado

O desmantelo é geral quando não observamos detalhes do que fazemos e por isso terminamos destruindo o que estava muito quieto e sem a interferência da mão danosa que só acaba com tudo e nos causa prejuízo desnecessário.
Outro dia cheguei em casa e não tinha água na torneira...
Pensei que o condomínio estivesse fazendo manutenção nos tanques de água e talvez eu não tivesse sido avisado, já que fico o dia todo fora de casa. Fui falar com a síndica e ela me disse que nada tinha sido feito.
Foi quando eu disse para ela que não tinha água na minha casa e que algum problema deveria estar acontecendo para motivar isso. Ela me disse que um "profissional" veio fazer um reparo no apartamento do térreo e que tinha mexido no registro de passagem do apartamento 04. O meu é 104. Será que ele desligou o meu por engano? 
Fomos lá e comprovamos que ele provavelmente tinha desligado e quebrado a chave de passagem do meu apartamento, causando um grande transtorno para mim, já que o ajuste só pode ser feito pela Compesa, que é a empresa que cuida do abastecimento aqui em Pernambuco.
Resultado deste desmantelo: Fiquei sem água por alguns dias por um problema que não motivei e que foi gerado pela falta de atenção de alguém que não fez o seu trabalho direito e ainda ficou caladinho quando gerou o transtorno, sem avisar a ninguém. 
Encontramos muitos desmantelados assim nos nossos dias e isso é bem mais fácil de ser encontrado do que imaginamos, já que a falta de atenção é algo que acomete as pessoas e faz com que todas elas tenham muita facilidade de realizar o que não presta em vários momentos do dia, gerando muita dor de cabeça para quem não contribuiu para aquela história toda.
É importante prestarmos atenção ao que fazemos e dessa forma evitar transtornos desnecessários para nós mesmos ou para os outros. O que mais encontramos são pessoas que não tomam os cuidados necessários e agem como se fossem loucos que não possuem o mínimo de perícia naquilo que realizam diariamente. Causar transtornos para os outros é uma péssima atitude e ficar calado, só vendo a bronca acontecer é pior ainda e não faz bem a ninguém.
E vamos seguindo a vida, sem água, com muito transtorno e tomando banho de cuia...
Até lembrei do tempo que morava em Garanhuns, quando a água era rara e esse era o nosso cotidiano. É nessas horas que valorizamos os pequenos prazeres da vida e um chuveiro se torna mais importante que muitos outros mimos que temos para nos aliviar das mazelas que encontramos no caminho.
É a vida...

domingo, 24 de abril de 2016

Trilha - Pedra da Canastra e Morro do Labirinto

Pensei que o dia de hoje fosse mais calmo, mas a trilha que enfrentamos também foi bem complicada e apresentou situações diversas para que pudéssemos enfrentar e conhecer, nos desafiando e nos mostrando o que há de especial nos locais mais distantes dos grandes centros urbanos, onde a vida passa lenta e com pouca agitação.
A cidade escolhida foi Monte das Gameleiras, no Rio Grande do Norte, local de clima ameno e com muitas montanhas que proporcionam visões panorâmicas de grande beleza. Primeiro seguimos para a Pedra da Canastra e depois para o Morro do Labirinto, que tem este nome devido a sua formação rochosa que proporciona uma aventura em locais cheios de caminhos sinuosos, com vegetação rasteira e alguns espaços que chamamos de "caldeirões", nos quais se acumulam água durante o inverno para serem usadas pela população local. Percebemos que a raridade da água é um fato na região, pois a quantidade de reservatórios nas casas para acumular água da chuva é bem grande e mostra a realidade de um projeto do Governo Federal e Estadual para conter um pouco a carência deste item tão essencial para todos.
A trilha foi difícil também, com caverna, fendas rochosas, difíceis de serem ultrapassadas, e muita mata fechada, a qual me deu alguns arranhões nas pernas e um leve hematoma na testa devido a uma batida na parede da caverna que visitamos. 
Nos dois dias de trilha não choveu e fazia muito calor, embora o vento fosse bem notado na região que tem boa altitude e culinária deliciosa.
Foi bom demais ter conhecido esta área do Rio Grande do Norte, pois até então só tinha passado mais tempo conhecendo o litoral do Estado que também conta com vários atrativos interessantes.
Pretendo voltar para conhecer outros espaços e desfrutar um pouco mais da região, com todas as suas belezas e caminhos a conquistar.































sábado, 23 de abril de 2016

Trilha - Pedra da Boca

Hoje fiz a trilha da Pedra da Boca, na cidade de Araruna, Paraíba. Uma trilha ralada e com um nível de dificuldade considerável se o aventureiro não tiver um bom preparo, coragem e conhecimento dos seus limites para enfrentar uma boa caminhada com altos e baixos, terrenos alagados, além de uma caverna apertada para ser desbravada.
As paisagens que encontrei eram muito bonitas e tinham várias formações rochosas de granito, além de um verde bem agradável de ser visto na vegetação agreste dos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, pois o local fazia divisa com as duas unidades da federação.
Alguns desafios do dia foram bem vistos por mim, mas outros enfrentei com garra e muito medo, já que o risco de acidentes era bem grande, pois lidávamos com altitudes e espaços escorregadios em paredões de pedra e com poucas possibilidades de apego. Cheguei bem ao final da caminhada, já no início da noite, e com alguns arranhões pelo corpo e muitas histórias para contar. O grupo era bem unido e em muitas situações tivemos que contar com a ajuda de todos para podermos juntos enfrentar os desafios do dia de aventura.
Danifiquei uma máquina fotográfica num escorregão que levei, mas ainda registrei muitas imagens interessantes e que deixo aqui no blog para que todos possam ver um pouco do que encontrei por estas andanças no interior do Brasil.
Amanhã temos outros caminhos para realizar e por sorte levei outra máquina guardada na minha bolsa e que poderei utilizar para os registros do dia. Agora é seguir para a cidade de Passa e Fica, no Rio Grande do Norte, e dormir um pouco para recompor as energias perdidas com as atividades que realizamos e que muito nos ensinaram a mudar a nossa visão do mundo e de tudo que ele nos apresenta de forma desordenada, mas que só precisa de um pouco da nossa atenção para ganhar rumo e ter sentido real.
Uma trilha, quanto mais desafiadora for, mais ensinamentos dos dará.















Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...