segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Inglês Pernambuquês

O pernambucano adota no seu vocabulário algumas palavras bem características e que fazem a diferença na nossa comunicação, nos fazendo ter um certo destaque em relação às demais regiões do país, as quais desconhecem tais palavras e muitas vezes ficam voando, com cara de alesado, sem entender nada.
Hoje vou me apegar a palavra "bulir", que aqui em Pernambuco significa "amedrontar", "apelidar", "brincar" e tantos outros significados. Hoje está na moda as pessoas dizerem que sofrem 'bullying" e isso está relacionado aos mesmos significados, só que de uma forma mais agressiva e que compromete o lado psicológico da pessoa, fazendo com que esta sofra e tenha dificuldades de relacionamento e ambientação.
Na verdade, o pernambucano já usava o termo bem antes de toda essa moda ser notada, só que de uma forma mais brejeira e com uma escrita mais facilitada. O nosso "bulir" é uma adaptação, intencional ou não, do "bully", palavra inglesa que significa amedrontar. 
"Mãe, coisinha está bulindo comigo"
Pode até parecer que é uma frase com conotação sexual, mas não é. Estou somente dizendo que alguém está me importunando, tudo isso no mais claro e objetivo pernambuquês.
Embora que "bulir" também possa significar um ato sexual, não é dessa forma que ele geralmente se apresenta e é no significado da brincadeira que ele mais aparece na nossa comunicação e faz com que tenhamos uma facilidade enorme de empregar o verbo em praticamente tudo que falamos.
"Vou deixar aqui e se alguém bulir eu meto o cacete" 
Com frases tão carinhosas como esta, as nossas mães nos ajudavam a ser gente e faziam o verbo bulir ter uma nova variação, a qual significava "mudar de lugar", "desorganizar".
Sei que cada região tem os seus dialetos, mas terminamos nos entendendo bem e criando uma comunicação eficaz sem maiores problemas, onde as influências estrangeiras, sejam verdadeiras ou não, geram um diálogo diferenciado e que muitas vezes é a melhor parte das nossas conversas. Gosto demais desta forma de falar e acho que quando perdermos o nosso sotaque regional, estaremos cada vez mais perdidos e sem chances de reforçar as nossas origens, onde vale mais a diversidade de significados que a obrigatoriedade de uma só forma de entendimento.
Vamos bulir com o povo e deixar todo mundo ouriçado...

domingo, 29 de novembro de 2015

Arte ou Vandalismo?


Olinda respira arte, mas acho que a confusão mental dos "artistas" está sufocando a cidade, pois a pichação e grafitagens mal direcionadas estão deixando o belo centro histórico com cara de beco de segunda, onde a mundiça impera e suja tudo.
A Prefeitura de Olinda também precisa se organizar, pois o lixo espalhado nas ruas é bem gritante e num dos pontos mais bonitos do centro histórico, o Alto da Sé, a sujeira é bem notável. A população também não ajuda e o que sobra de bocão para falar besteiras, falta em educação para cuidar do lugar que residem.
Olinda também está sendo totalmente alugada para o Carnaval, pois a quantidade de placas espalhadas pela cidade impressiona. Haja frevo!
O que sobra de barulho em algumas casas, onde o funk toca mais que os ritmos locais, falta na Igreja da Misericórdia, onde as freiras cumprem uma tradição antiga e rezam em pleno silêncio e devoção.
Disparidades da Cidade Patrimônio...









sábado, 28 de novembro de 2015

Boa Viagem Impressionista


Maré baixa, água morna em tonalidade verde claro..
Boa Viagem estava linda hoje e quase torrei no sol registrando as fotografias durante a minha caminhada. Esqueci do tempo e quando percebi já era tarde.
Foi bom ver as intervenções nos antigos postos salva-vidas da orla e como estas pequenas contribuições artísticas deram cara nova ao que estava esquecido e nem era notado pelas pessoas. 
As piscinas naturais são um espetáculo à parte e impressionam pela beleza e satisfação que trazem aos banhistas.
O Gordo da Salada estava gritando como de costume, sendo este uma grife da Praia de Boa Viagem desde sempre. É difícil não encontrá-lo anunciando: Salaaaaaaaaaaaada!!!
Com leite condensado? É muito leiteeeeeee!!! 
A Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem estava sendo pintada e agora está mais azul do que nunca. Celestial...
Caldinho para corno também é fácil encontrar e o carrinho até chifre tem. Coisas de gente criativa!
Sempre bom andar neste local..




















sexta-feira, 27 de novembro de 2015

E Se...

E se eu tivesse feito isso?
Essa é uma das frases que escutamos sempre ou pelo menos pensamos em alguns instantes dos nossos dias e serve para manter viva na nossa consciência aqueles desejos não realizados, seja por medo, insegurança ou por preguiça.
Se pararmos para pensar na imensidão de coisas que deixamos de realizar pelos motivos que citei, iremos verificar como a nossa vida é cheia de oportunidades, as quais ignoramos sem que um pouco de atenção seja dada no momento certo.
Ficamos pensando se a hora é adequada ou se a pessoa que iria receber a nossa ação é merecedora do ato, mas nem sempre essa resposta vem no tempo hábil e ficamos com muitas realizações por fazer, recebendo somente o gostinho do arrependimento e da falta de atitude.
Melhor do que ficar pensando nas possibilidades, é ter a certeza dos nossos atos, mesmo que estes não sejam tão satisfatórios como esperávamos. É bem melhor estarmos pensativos sobre o que fizemos do que refletirmos sobre a ausência das realizações, evitando que a nossa mente seja consumida por arrependimentos e dúvidas sobre os assuntos que não param de nos atormentar.
É próprio do ser humano ter dúvidas em tudo que faz, mas com o passar do tempo vamos criando segurança naquilo que fazemos porque as ações, se forem praticadas, vão se tornando mais comuns e conhecidas por nós, o que gera menos dúvidas na hora da escolha e do caminho a seguir. Se nunca nos dermos a oportunidade de arriscar, ficaremos despreparados para a tomada de decisões e jamais faremos algo com segurança e de uma forma construtiva, fazendo com que as incertezas sejam nossas maiores companheiras, nunca nos deixando viver em paz e com menos problemáticas na nossa mente.
Algumas dúvidas são normais, mas outras somos nós que criamos ou trazemos para o nosso meio. É desse mal costume que temos que nos afastar e deixar de lado a insegurança desnecessária e que só nos atormenta por nada.
E se...
E se eu tomasse uma atitude e não esperasse tanto?
Certamente minha resposta seria outra, não é?

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Sem Assunto

Com o advento das tecnologias, as pessoas passaram a não ter mais variedade de vocabulário e ficam cada dia mais presas aos celulares para realizarem suas conversas, através de mensagens, imagens e "emojis", que são os variados desenhos e símbolos que usamos na comunicação virtual.
A conversa está cada vez mais rara e se observarmos uma mesa de amigos ou até dentro da nossa casa, veremos que as pessoas estão dando mais atenção aos aparelhinhos tecnológicos do que aos que realmente merecem, que são seus filhos, esposas, namorados e demais participantes do nosso círculo social.
As pessoas ficam sem assunto quando estão frente a frente mas quando se deparam com um celular, as horas de conversas são intermináveis e parece que estamos diante de outra pessoa, bem mais evoluída e feliz da vida. Já me peguei observando algumas pessoas no celular, especialmente quando estão usando as redes sociais, e o que mais percebi foi que tentam e conseguem passar uma impressão bem diferente do que são, pois se estão tristes e carrancudos na vida real, publicam nas redes sociais algo bem diferente e cheio de informações alegres e cheia de entusiasmo.
A conversa entre as pessoas só existe se for de forma virtual e a cada dia ficamos desacostumados do contato real e que realmente vale a pena, como se isso fosse algo ruim de ser feito ou que comprometesse a nossa reputação diante das pessoas. A falta de contato termina afastando ainda mais as pessoas e gerando uma forma esquisita de se comunicar com o mundo, onde não temos mais vontade de estar perto e sim de nos comunicarmos somente por meio das frases feitas que publicamos a cada dia.
Os namorados preferem usar o celular do que curtir o momento, as famílias, quando saem para um almoço de confraternização, se preocupam mais com o celular do que com quem está próximo, deixando claro que o maior desafio da atualidade não é se tornar interessante para o próximo, mas ser mais interessante que o smartphone ou aplicativo nele instalado.
Não sei se acontece somente comigo, mas noto que quando estou conversando numa roda de amigos as pessoas ficam impacientes com o que está sendo dito, quando a vontade é de pegar imediatamente o celular para conferir as últimas atualizações disponíveis na rede.
Não sei onde vamos parar com esta falta de assunto e como as famílias e relacionamentos vão sobreviver a isso tudo, pois se o mundo virtual aproxima o mundo, afasta os que estão perto.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Peculiar

Hoje os sabores bem característicos de determinadas regiões ou países podem ser conhecidos por todos nós e fica cada vez mais fácil apreciar os gostinhos que até então só víamos na TV ou em revistas especializadas.
Não tenho frescura com alimentação e desde que seja boa, provo com muita satisfação. Se gosto, acrescento no meu cardápio, mas se não me faz bem termino pegando abuso e não recomendando para aqueles que pedem minha opinião, mesmo sabendo que o paladar de cada um é diferente. Para falar a verdade, gosto muito da simplicidade e da fartura e nem me venham com estes pratinhos gourmet cheios de frescurinhas que vou torcer o nariz. A onda dos "food trucks" também trouxe um pouco da mistura dos pratos sofisticados e dos sabores de rua, os quais nem sempre possuem sabor e limpeza.
No final de semana passado fui a um restaurante mexicano e confesso que gostei em parte dos pratos apimentados que comi, já que no dia que o visitei era servido um rodízio com um pouco de cada prato que o restaurante oferecia. O local me ganhou pela beleza, pela decoração criativa e boa música que tocava, a qual tornava o ambiente animado e com o espírito quente que o México possui. Até foto com o sombrero mexicano eu registrei. A experiência tinha que ser completa!
O ruim foi que fiquei com fome e não consegui matar o meu desejo de mundiça no local, já que a pimenta excessiva e o sabor diferenciado dos pratos me fez enjoar de alguns itens, me deixando com uma leve dor de barriga e mal-estar. Meu fígado não é muito bom e o restaurante foi uma bala para ele, um tiro que me fez sentir os efeitos no outro dia, quando acordei com uma sensação terrível de inchaço.
Não digeri bem aquela novidade...
Percebi que o local é ótimo para um happy hour, um encontro rápido, uma pequena confraternização, daquelas que não necessariamente precisamos encher o bucho para saciar a nossa fome. É o tipo de comida que acho melhor petiscar e não comer com fartura.
O excesso de gordura, de temperos e de pimenta torna a degustação bem peculiar e faz com que tenhamos um pouco de aversão, que foi o que ocorreu comigo. Talvez um mexicano tenha a mesma sensação se vier comer um sarapatel ou uma feijoada aqui no Brasil e por isso considero a minha observação sobre a culinária mexicana muito relativa, já que a sensação minha pode não ser a de outros.
Ainda prefiro o espetinho com farofa da minha rua ou quem sabe a macaxeira com carne de sol de um restaurante que sempre frequento.
Delícias que não me deixam enjoado e nem com furos no estômago e no bolso, pois o restaurante o que tinha de lindo, carregava no preço também. Qualidade no cardápio nem sempre está associada ao preço, mas a satisfação do paladar é sempre lembrada se pagamos muito por algo que não nos agrada. Diferente seria se estivéssemos satisfeitos, pois o dinheiro estaria em segundo plano e a satisfação seria o fator mais interessante do momento, algo que jamais esqueceríamos e sempre faria parte das nossas escolhas.
Antes de apreciar novas culinárias, prove um pouquinho antes e não vá, como eu, se aventurar num rodízio de coisas desconhecidas. 
A sensação pode não ser muito boa...

terça-feira, 24 de novembro de 2015

É Hoje!!!

Parece que alguns dias nascem de cesariana, causando um maior desconforto para todos nós e fazendo com que a recuperação seja bem maior que nos dias mais calmos e cheios de harmonia. A sensação de estar tudo desmoronando na nossa frente é terrível e nos deixa com uma péssima impressão sobre os fatos e decisões que iremos tomar.
É hoje!!!!
Quem nunca disse isso num momento ruim?
Hoje escutei isso várias vezes e o pior é que eu estava totalmente envolvido na situação e mesmo assim não fiquei aperreado, pois tudo parecia tão comum para mim, tamanha era a repetição de vezes que ocorreu. Lembro da primeira vez que me deparei com o fato e do meu desespero, mas com o tempo fui vendo melhor a situação e percebendo que as soluções nem sempre dependem da nossa euforia, mas da calma no momento certo para saber como agir e como destinar a nossa energia, que é tão importante e não pode ficar jogada por nada.
A solução de tudo pode ser hoje, amanhã, neste instante, daqui a alguns anos...
Não importa o tempo, mas o amadurecimento. Não adianta querermos que algo esteja pronto em segundos se não estamos aptos para recebê-lo de forma adequada e sem restrições, onde a contemplação do que foi feito seja maior que a sensação de temor que inicialmente nos acomete em qualquer evento novo e talvez desconhecido.
O desconhecimento, a falta de prumo, de educação e de percepção nos fazem ficar descrentes de tudo, mesmo quando a situação é boa e só precisa de uma descoberta mais aprofundada para nos mostrar o que é satisfatório. 
Hoje pode ser amanhã e isso não significa que estaremos menos favorecidos dos acontecimentos, porque somente teremos o que desejamos na hora certa e com o devido amadurecimento para enxergarmos as vantagens e frutos que poderemos colher.
Tudo tem sua hora e hoje pode ser esse momento, ou não...
Talvez tenhamos que esperar mais um pouco, mas quando esta hora chegar devemos agir como gente grande e não como crianças mimadas e que não conhecem o mundo ao seu redor.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mad Men

Quando comprei a série MAD MEN para assistir não imaginava o presente que estava me dando, ainda mais porque ela trata de assuntos profissionais diversos e mostra uma realidade bem diferente da que encontramos hoje nos ambientes de trabalho, embora alguns fatos não tenham mudado ou ganhado um efeito tão positivo que pudesse ser comemorado.
Alguns vícios que antes as pessoas tinham, hoje estão mais moderados, seja pela fiscalização legal ou pela ausência de propaganda em determinados produtos que surgiram na década de 60 e 70 e que se tornaram verdadeiras febres sociais, afetando relacionamentos e fazendo com que muitas pessoas pudessem ter malefícios irreversíveis.
São retratadas, com muita inteligência e estilo, as mudanças da sociedade em relação ao tabagismo, drogas, discriminação da mulher, carreira profissional, alcoolismo, direção defensiva, acidentes de trânsito e relações familiares. A análise da série nos mostra que conseguimos crescer em alguns pontos, mas ainda temos muito chão pela frente, já que ainda nos moldamos a determinados atos, simplesmente, pelo medo de sermos punidos. Se esta não existisse, talvez ainda estivéssemos realizando as mesmas aberrações e discriminações.
O que me chamou muito a atenção, foi o retrato da época gloriosa dos anos 60 e 70, momento de grande evolução cultural e de comportamento, quando as roupas e decorações das casas refletiam a transgressão dos padrões formais e traziam para o mundo uma maneira diferenciada de ver a sociedade, onde as cores e geometrias eram vistas com mais vigor, tornando a visão da época mais moderna e totalmente desvinculada dos padrões até então existentes. 
Notamos que desse período até hoje, a evolução em todos os aspectos da sociedade foi mais rotativa do que evolutiva e parece que vivemos ainda na mesma época, pois a moda, costumes, música e outros aspectos ainda sofrem influência de um período que teve diversos pontos a serem considerados por todos nós.
Avançamos em aspectos tecnológicos, mas em outros parece que ainda vivemos no passado, agindo como se a nada tivesse mudado, não gerando influências que pudessem ser sentidas e nos mostrar outros caminhos. Verificamos que algumas atitudes do passado seriam hoje inócuas e não gerariam a agonia de antes, mostrando que uma análise profunda da série nos evidencia que temos o dever de evoluir sempre e nunca pensar que alguma situação vai ser perene.
MAD MEN é um retrato de uma época que parece ser hoje, que mostra evoluções, mas que se torna remissiva dependendo do tema abordado. A sociedade é realmente boba e termina criando situações que nem sempre podem gerar efeitos bons e que favoreçam o nosso bom desempenho, seja profissional ou pessoal.
Recomendo assistir cada episódio com olhos curiosos e descobrir, como eu, diversas influências que nos perseguem há décadas e nós, por descaso ou falta de competência, ainda não conseguimos lidar bem e trabalhar cada tema de forma construtiva e que nos dê realmente bons frutos.

domingo, 22 de novembro de 2015

Alvorada Voraz














Imagens da caminhada que acompanhou o nascer do sol na Praia de Boa Viagem. Espetáculo da natureza que revigora a alma...

sábado, 21 de novembro de 2015

Salmo 91

Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.
Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal.
Ele o cobrirá com as suas penas e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor.
Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia,
nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia.
Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada o atingirá.
Você simplesmente olhará, e verá o castigo dos ímpios.
Se você fizer do Altíssimo o seu refúgio, nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda.
Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos; com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra.
Você pisará o leão e a cobra; pisoteará o leão forte e a serpente.
Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome.
Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra.
Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Polemizar

Gerar polêmica é a forma mais atual de se manter em evidência e mesmo quando não há motivo para isso as pessoas começam a criar situações que possam iniciar um burburinho ou comentário desnecessário que facilmente seria evitado se um pouco de atenção fosse dada a alguns fatos.
Falamos muito e sem base alguma na maioria das vezes que polemizamos fatos e terminamos criando uma discórdia desnecessária em muitos momentos, já que a vontade de criar atritos é bem maior que a de gerar comunhão. Se observarmos bem, as polêmicas que hoje existem são criadas pela falta de assunto para discutir um fato com verdade e sabedoria, fazendo com que a inverdade seja colocada em primeiro lugar para dar espaço ao que não presta e que só traz desunião.
Conheço pessoas extremamente capacitadas neste aspecto e que fazem das suas vidas um meio constante de sempre estarem gerando polêmica por nada e dando cabimento para intrigas e fofoquinhas que só causam estranheza nas pessoas e nas relações que possuem.
Gosto da verdade, dos fatos concretos e fico irritado quando percebo que alguém está tentando me envolver em situações que não possuem fundamento ou foram mal analisadas para criarem somente o que não presta e que não deve ser levado em consideração na hora de pensar em soluções para os fatos.
Gente muito pessimista e que não tem na mente coisas boas e construtivas só conseguem criar polêmica e envolver as pessoas mais improváveis nas suas artimanhas, que não são poucas. A falta de capacidade de gerar coisas boas é mais forte que a certeza dos fatos que possuem na mente e quando conseguem originar uma insatisfação geral é algo que é comemorado como um mérito e que muito satisfaz a quem não presta e tem na mente somente o mal como alvo para seguir.
Não entendo como as pessoas podem ser assim e se alimentarem da desgraça alheia, nunca criando situações boas e que façam a satisfação imperar. Gostam da falta de união, das conversinhas mal resolvidas e da incerteza do que falam, sem que nunca parem para pensar nas suas atitudes para tentar enxergar uma forma de melhoria e de evolução na vida.
Jogar tudo no ventilador e esperar que os estilhaços contaminem os ambientes sociais e profissionais é algo que pode ser visto diariamente, por pessoas bem próximas e muitas vezes ficar longe disso é muito complicado, tamanho é o nosso envolvimento com os fatos e sentimentos, mas um esforço nos coloca em situação melhorada e nos faz ter momentos mais calmos e distantes de tanta desavença sem real motivo.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...