domingo, 30 de setembro de 2012

Garanhuns em Destaque

Reportagem da Revista Época desta semana que aponta os eventos culturais mais importantes do Brasil e que transformaram as regiões onde foram instalados.
O Festival de Inverno de Garanhuns e o Garanhuns Jazz Festival estão na lista.
Orgulho de ter acompanhado todos esses anos de eventos e também de ter visto o Festival de Inverno de Garanhuns crescer tanto e se tornar o que ele é hoje, um evento multicultural e que agrada a todos os públicos e nos proporciona uma variedade enorme de apresentações de música, teatro, cinema, literatura, dança, manifestações populares, musica erudita, música instrumental, além, claro, da gastronomia, do artesanato e da beleza da minha cidade, Garanhuns.
O Garanhuns Jazz Festival, mais novo e com um público menor, anda na mesma linha de consolidação e certamente fará história, pois consegue fazer do carnaval da cidade um momento de puro deleite do Jazz e do Blues. Algo inédito num Estado onde o carnaval pega fogo e o frevo é a música mais tocada.
Que bom acordar lendo uma reportagem assim...

Gracinha

A Gracinha se foi e com ela as infinitas gargalhadas e situações inusitadas que ela nos presenteou nestes anos e anos como apresentadora de TV. Ela era a cara do nosso Brasil e seu exagero não fazia mal a ninguém, pois somente ela era capaz de usar colares grandiosos, brincos maiores ainda e arrematar com um vestido brilhante e nem assim parecer cafona. 
Ela era Hebe.
A mesma que amava Roberto Carlos e cantou emocionada num show que algumas cantoras fizeram para homenageá-lo há 02 anos. Ela abriu o espetáculo, emocionada, sorridente como era característico dela. Assisto sempre o DVD e me emociono com ela e com a Marília Pêra, que foram as mais grandiosas dentre tantas beldades. Mesmo com a doença lhe consumindo, ela jamais aparecia triste e passava para o público o brilho que era característico da sua personalidade. Nos últimos tempos a artista estava mais magra, visivelmente cansada, mas com muitos projetos de TV, inclusive de voltar ao SBT no ano que vem. Sua ida para a Rede TV foi um erro gritante, pois nem o programa combinava com ela e nem ela combinava com a emissora. O cenário era "teen" demais para a maior dama que o meio artístico brasileiro teve o prazer de conhecer.
Quem acompanhava a carreira dela, sabia que quando a sua morte chegasse seria uma comoção nacional, como agora está sendo. É inegável o carinho que todos tinham por ela e isso se reflete nas mensagens que estão publicadas no Facebook ou nas várias reportagens e fotos disponibilizadas nos sites que temos conhecimento.
Ninguém era capaz de sair de um hospital linda, no brilho e na peruca. Hebe era e fez isso muito bem. Com dignidade, altivez, como uma dama. Sua alegria jamais será esquecida pelo povo brasileiro e servirá de exemplo para todos nós que vivemos irritados com tão pouco quando na verdade a felicidade só precisa da nossa disposição. Isso ela tinha demais, pois sua vivacidade era exemplar e notávamos que seus relacionamentos com os artistas e público em geral eram de pura cumplicidade e que de certa forma algumas se espelhavam nela para serem um pouco do que ela foi.
Hebe nos deixou, sim, mas ficou o seu legado, a sua determinação, o seu olhar apertado, seu sorriso trincado, mas feliz.
Ficaram as imensas saias justas que ela criou no palco e que mesmo assim faziam a alegria dos que deveriam ficar constrangidos ou com raiva dela.
Ficou o exemplo de mulher, de comunicadora, de cantora e também de brasileira.
Vá em paz!
Sentiremos muita saudade...

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