Visão do Inferno

Quem me conhece já deve ter escutado essa frase de mim: É a visão do inferno...

Costumo dizer isso quando algo terrível aparece na minha frente ou quando me deparo com situações de grande dificuldade. Se formos verificar a frase, notaremos que ela tem impacto profundo e não deixa muitas opções de melhoria para aquilo que vejo ou sinto.

Uso em forma de brincadeira, mas a minha dica é que nunca vejamos as situações como visões do inferno e sim como aprendizados e novas visões. Podem não ser muito boas, mas são as que estão nos influenciando naquele momento.

Se todas as vezes nos desesperarmos diante de tudo, nossas chances de solucionar os problemas serão cada vez mais fechadas e inexistentes. Abrir os olhos e observar o céu é mais interessante do que ficar se consumindo com as dificuldades.

Quando vi esta boneca de madeira numa exposição de arte no Festival de Inverno de Garanhuns, disse logo: É a visão do inferno...

Depois observando a obra com mais detalhes, vi que tudo nela era feito de material reciclado e sua imagem retratava uma mulher que carregava o filho e outros objetos com certa dificuldade. A imagem logo ficou menos feia e passei a observá-la como arte.

Madeira, latas velhas, pedaços de pano e outros materiais puderam compor a boneca e outros objetos expostos. Tudo parecia imprestável, mas estava ali de forma diferente e renovada.

Transforme suas visões do mundo e veja tudo de forma cristalina e saberás que o resultado será muito satisfatório e só lhe trará ótimos benefícios.

Silvia Machete

Não tive oportunidade de fotografar o Show da Silvia Machete no Festival de Inverno de Garanhuns, mas recebi esta imagem do meu amigo Sérgio Aragão e logo postei aqui no blog, pois a cantora pode nos dar grandes lições de desenvoltura e animação.

No palco ela tem várias faces e assume o papel de cantora, trapezista, mulher fatal, bailarina e faz tudo isso com muita maestria e harmonia.

O brasileiro no seu cotidiano é assim também e adquire várias posições, sendo sempre muito desenvolto e cheio de força interior. Assim como a Silvia, nós somos pessoas que assumem riscos e não desistem nunca dos seus objetivos. Lutamos e estamos sempre com o astral elevado, mostrando que a vida é para ser vivida e não para ser contemplada.

Assumir o nosso papel diariamente e estar sempre em contato com as novidades, nos proporciona uma grande força interior, onde são construídas diversas faces que poderemos usar em cada situação da nossa vida.

Somos diferentes em tudo e jamais perdemos de vista a grande esperança que nos aguarda no final do túnel, persistindo sempre no novo e naquilo que ainda não tivemos oportunidade de desbravar.

Valeu, Silvia, por nos mostrar imagens tão interessantes no seu show e por ser cantora de primeira linha, afinada e cheia de alegria.

Como você mesmo diz: " Eu não sou nenhuma santa... "