quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Quanto é?

Tomar um café expresso pode representar um prazer no paladar, mas um furo no bolso já que uma xícara deste líquido tão apreciado tem o valor de um pacote de café inteiro, ou mais. Uma simples pipoca pode ter um preço 5 vezes superior a um pacote de milho alho, que fornece muitos e muitos pacotes. Tudo bem que quem vende está empregando tempo, energia e comodidades para nos oferecer o produto beneficiado, mas os preços poderiam se melhor avaliados e o consumidor também deveria fazer a sua parte e não se render a tantos assaltos de consumo, pois se sempre valorizarmos estas ações, comprando, iremos incentivar uma banalidade nos preços e nunca teremos valores reais para as coisas que conhecemos e que fazem parte do nosso dia.
Se num evento qualquer, a garrafinha de água pode ser vendida pelo triplo do preço normal, por que nos dias normais ela fica tão baratinha? É a maneira que as pessoas encontram de ganhar dinheiro com as oportunidades de mercado e pensam eles que irão fazer fortuna numa só noite ou com alguns pacotes de pipoca que só possuem preço e nenhum tamanho.
Tudo que não tem procura, tende a ter o preço reduzido; era bom que as pessoas ficassem quietinhas nos eventos da vida e deixassem para consumir o que desejassem em casa para que os assaltantes ambulantes pudessem ter a noção de como é bom enganar as pessoas, cobrando os preços abusivos por itens tão simples e costumeiramente baratos.
O engraçado é que a fome canina desperta nas pessoas e basta chegar num evento para que tenham, de imediato, fome e sede. Acredito que isso é mau costume de infância, pois às crianças cabe esta característica que fura os bolsos dos pais e faz com que eles não entendam como criaturinhas tão pequenas possam comer tanto, misturando tudo e mesmo assim continuarem vivas.
Nem tudo que consumimos nas ruas e eventos são necessários e essenciais para a nossa sobrevivência. Muitas vezes vamos no embalo das situações e na moda das atitudes plantadas por um monte de consumidores vorazes e só preocupados em gastar dinheiro sem perceber o real valor das coisas e como os assaltos são praticados sem que percebamos o que realmente está ocorrendo, pondo risco a nossa saúde financeira.
Ir a uma festa não significa gastar horrores com bebida e comida e basta um pouco de consciência para percebermos que agindo assim, estaremos jogando no lixo uma oportunidade de empregar melhor o nosso dinheiro ou consumir o que realmente apresenta valor justo e não o que nos chama de idiota e ainda nos deixa lisos para novos divertimentos.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

O São João do Boi da Macuca, na cidade de Correntes, Pernambuco, acontece anualmente e reúne grande quantidade de pessoas que buscam nos fes...