segunda-feira, 11 de maio de 2020

Lockdown

Paramos tudo, ou quase!
De repente ficamos mais agoniados, mais ansiosos, mais famintos, mais cansados, mais desesperados, mais informados, porém menos cuidadosos.
O relaxamento de algumas situações essenciais para a prevenção do COVID-19 fez com que algumas cidades adotassem o fechamento total de atividades consideradas não essenciais e isso é algo que reflete bem mais a nossa falta de atenção do que a real necessidade do procedimento de nome estranho, em língua inglesa.
Como tudo em inglês fica mais impactante, então vamos causar esta sensação.
Muita gente ainda vive em outro mundo, fazendo o que não deve o tempo todo e sem tomar as devidas precauções.
Mas, se de um lado, alguns podem se prevenir, de outro, alguns tentam e não conseguem, pois moram nas ruas, não possuem acesso ao saneamento básico e água potável, residem em áreas onde a aglomeração é inevitável ou, simplesmente, não acreditam que seja possível morrer de um vírus como este.
O lockdown que precisamos é de atitudes ruins, colocando no lugar aquelas que são benéficas e nos fazem bem. Há muitos caminhos ainda para serem trilhados, mas não será com desespero e descuido que chegaremos lá. A situação é difícil, mas não é impossível de se administrar, embora demonstre que faltou justamente um pouco desta administração no passado para que tudo hoje estivesse melhor e mais organizado. 
Sofrer todos nós iremos, mas podemos escolher uma melhor forma de se adequar ao sofrimento, sendo dono da situação ou somente dominado por ela e sem chances de realizar nenhuma melhoria para as nossas vidas.
E sigamos em frente...

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