sábado, 5 de setembro de 2009

Mergulhar

Duas das definições para a palavra mergulhar são: Atirar-se, jogar-se; é sobre isso que gostaria de falar hoje.
Nos atiramos em novas situações, em lugares onde nunca passamos e isso é motivado pela aventura e pelo gostinho de sentir algo novo na nossa vida. Quando estamos num momento de muita calmaria, torna-se necessário o mergulho em situações diferentes para provocarmos a nossa coragem e para nos sentirmos preparados para enfrentar outros caminhos que possam estar presentes na nossa trajetória.
A vida submarina, por exemplo, é linda mas precisamos sair da nossa zona de conforto para termos noção de como ela é especial. Precisamos nos sentir sufocados por alguns momentos para termos belas visões de um mundo que não nos fora apresentado de imediato. É necessário sentir o salgado da água para que possamos nos deliciar com tantas belezas e situações de grande contemplação.
Somos pessoas que necessitam de aventuras nas nossas vidas e por isso é necessário que tenhamos a necessidade de mergulhar ou voar de vez em quando para ter a sensação de algo novo, inusitado e feliz em nossos corações.
A vida nos mostra várias oportunidades onde podemos exercitar nosso potencial como peixes e como pássaros e cabe a nós buscar essa nova habilidade para estarmos em sintonia completa com o mundo e com nós mesmos.
Sugiro a leitura de uma música da Mariana Aydar, que fala um pouco sobre isso. Destaco abaixo para vocês.
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PEIXES
Peixes são iguais a pássaros
Só que cantam sem ruído
Som que não vai ser ouvido
Voam águias pelas águas
Nadadeiras como asas
Que deslizam entre nuvens
Peixes, pássaros, pessoas
Nos aquários, nas gaiolas, Pelas salas e sacadas
Afogados no destino
De morrer como decoração das casas
Nós vivemos como peixes
Com a voz que nós calamos
Com essa paz que não achamos
Nós morremos como peixes
Com amor que não vivemos
Satisfeitos? mais ou menos
Todas as iscas que mordemos
Os anzóis atravessados
Nossos gritos abafados
Peixes, pássaros, pessoas
Nos aquários, nas gaiolas, Pelas salas e sacadas
Afogados no destinoDe morrer como decoração das casas
Nós vivemos como peixes
Com a voz que nós calamos
Com essa paz que não achamos
Nós morremos como peixes
Com amor que não vivemos
Satisfeitos? mais ou menos
Todas as iscas que mordemos
Os anzóis atravessados
Nossos gritos abafados

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