segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Tudo Pela Metade

Eu admiro o que não presta, eu escravizo quem eu gosto, eu não entendo...
Eu trago o lixo para dentro... Eu faço tudo pela metade.
Hoje me veio esse pensamento, oriundo de uma música da Marisa Monte, e vale uma reflexão sobre as nossas ações inacabadas e atos impensados, quando deixamos para trás o que há de melhor no ser humano, que é o bom senso e a sanidade de pensamentos. Quando agimos por impulso ou até sabendo as loucuras que cometemos, terminamos por colocar em risco a nossa vida e também a dos outros, causando situações desnecessárias e nada interessantes.
Arriscar-se no trânsito, ingerir alimentos que só nos fazem mal, ter amizades nada acolhedoras, manter relacionamentos perigosos, abrir a sua casa para qualquer um, andar em lugares arriscados e não ser cuidadoso nos atos cotidianos são apenas alguns exemplos do que pode ocorrer ao nosso redor e como a nossa vida estará comprometida pela nossa falta de cuidado e de atenção aos pequenos detalhes que sempre devem estar rodeando a nossa mente como um móbile cheio de planetas.
É sempre bom realizar ações concretas, sem muito risco, pois assim comprometemos menos a nossa vida diária e colocamos mais paz nos nossos dias já tão cheios de problemas e aflições. Saber a hora certa de realizar tudo é uma forma grandiosa de viver bem e com isso conquistar espaços cada vez mais agradáveis e seguros para os nossos momentos.
A vida sempre tem um gostinho de aventura e isso é muito bom, mas não podemos confundir gostinho com amargor. São sabores bem diferentes e devem ser tratados de formas isoladas, cada um com o seu tempero e cozimento certo, pois somente assim saberemos a hora correta de provar realmente a delícia que a vida irá nos proporcionar, aliada ao nosso comprometimento com o nosso melhor.
Se provarmos a delícia da vida na hora certa, esta irá derreter na nossa boca. Se não esperarmos o melhor momento, ficaremos entalados e sem condições de digerir bem a situação.
Temos uma tendência natural para realizar o que não presta e para pegar rabujo com quem não cheira bem. O mal do homem é não conhecer o seu lugar e não dar valor as coisas que realmente importam. A maioria de nós gosta de sofrer e de passar vexame por não entender que as suas realizações devem ser perenes e não imediatistas. Quem não dá valor a sim mesmo termina por constranger a sua própria imagem e com isso não entender quem realmente é.

Segue o Caminho do Boi da Macuca

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