sábado, 24 de abril de 2010

Cortem as cabeças!!!!

Hoje vou contar como foi a minha impressão sobre o filme "Alice no País das Maravilhas" no qual não encontrei muitas maravilhas e onde vi imagens soturnas e nada empolgantes, que me fizeram dormir por alguns momentos durante a exibição no dia da estréia.
Vou começar falando do calvário que foi comprar o ingresso, pois passei uma hora e vinte minutos numa fila gigantesca para conseguir o acesso, além de pagar um preço salgado para assistir a história em 3D. Logo que cheguei ao cinema me deparei com uma fã vestida como se fosse o Gato de Listras e isso me fez acreditar ainda mais que teríamos uma sessão emocionante.
O filme dá um show de efeitos especiais, figurino e maquiagem, mas deixa a desejar no roteiro, pois não teve a graça descrita no livro e em alguns momentos a agonia de imagens nos deixava confusos e sem entendermos muito bem o que estava se passando.
O Gato de Listras, o Chapeleiro Maluco e a Rainha Vermelha estão fantásticos e são os pontos altos do filme. A protagonista, Alice, estava muito apagada e em alguns momentos me perguntei se o filme que estava assistindo era realmente Alice no País das Maravilhas, que no passado havia visto em desenho animado e que este mostrava muito mais magia e animação.
Nem o efeito 3D empolgou, pois não dava nem para notar a diferença e as sensações que escutamos falar. Só a borboleta do final do filme que tem realmente efeito em 3D, o resto não convenceu.
Há, contudo, boas lembranças do filme e uma delas foi quando Alice se descobriu naquele mundo imaginário e com isso teve oportunidade de mudar o seu destino sendo mais franca e não tendo medo de falar para as pessoas o que elas realmente deveriam escutar. Essa é a essência do filme e foi muito bem mostrada, no final, quando eu já tinha dormido e acordado, acordado e dormido.
A obscuridade de Tim Burton carregou um pouco o filme e fica claro que ele não seria o melhor diretor para uma história deste tipo, que merecia um pouco mais de luminosidade, mesmo a estória sendo ambientada num mundo subterrâneo.
O filme é um sucesso de bilheteria, mas não empolga e nem nos faz acreditar na magia da fábula contada por Lewis Carroll.
Cortem as cabeças!!!

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