Todos os indivíduos possuem uma lado bom e ruim, mas o que faz a diferença é a convivência harmoniosa dessas duas faces no cotidiano de cada um.Ninguém é totalmente bonzinho e nem mal por completo. Há um limite para cada área e isso é o que transforma cada pessoa em seres com identidade única e indescritível.
Quem nunca sentiu inveja ou desejou o mal que atire a primeira pedra ou suba no altar e diga "Eu sou Santo". Santinhos nada, todos nós gostamos de uma perversidade de vez em quando para sentir o sangue correr nas nossas veias mais fortemente.
Não que isso nos deixe impróprios ou indignos, mas é normal que a nossa mente seja tentada para uma derrapada momentânea, mesmo que o arrependimento nos consuma depois, pois geralmente fazemos o mal com a cabeça quente e cheia de ira.
Mas há aqueles que fazem o mal por prazer, pelo simples fato de proporcionar a desgraça ao próximo e de assistir de camarote a agonia humana.
E os bons?
Bem estes são naturalmente bons ou mascaradamente bons, fazendo o tipo "Pessoa Boa do Mercado, exemplo de Honestidade e Retidão"
Todos nós preferimos os bons de verdade, mas é mais comum encontrarmos o segundo tipo, que para poder ter uma abertura maior nos grupos, mascara sua verdade e faz um estilo que possa passar ileso pelas pessoas mais descuidadas.
Eu me qualifico como uma pessoa boazinha; nem tão bom e nem tão mal...
Procuro estar em sintonia com o mundo e verificar as pessoas que podem estar ao meu lado para me ajudarem no que for necessário.
Não é inteligente nos dias atuais ser totalmente bom. Temos que ser astutos, pois o que mais encontramos são espertinhos querendo consumir o que restou da sua paciência e bondade e com isso erguer troféus às nossas custas.
Não estou dando conselho para ninguém ser ruim, mas vale e apena ligar a luz de alerta e ficar sondando os que lhe rondam e lhe chamam de amigo.
