Hoje vou falar sobre cocadas e moderação, mas antes vou iniciar citando uma música cantada pela Rita Ribeiro que fala desta deliciosa iguaria.
Ai meu Deus se eu pudesse
Eu abria um buraco
Metia os pés dentro criava raiz
Virava coqueiro trepava em mim mesmo
Colhia meus côcos meus frutos feliz
Ralava eles todos com cravo e azeite
E punha no tacho pra fazer cocada
Depois convidava morenas e loiras
Mulatas e negras pra dá uma provada
Depois satisfeito de tanta dentada
Na boca de todas eu me derretia
Aí novamente eu abria um buraco
Metia os pés dentro com toda alegria
Virava coqueiro trepava em mim mesmo
Colhia meus côcos fazia tachada
Com cravo e açúcar ficava roxinho
Ficava doidinho pra ser mais cocada
Côco, côco, cocada, Côco, côco, cocada,
Côco, côco, cocada, Côco, côco, cocada,
Ontem quando retornei de Garanhuns, trouxe na bagagem três pacotes das famosas cocadas recheadas que lá são fabricadas e confesso que são irresistíveis e deliciosas conforme a fama.
Gosto muito das branquinhas, mas as morenas também possuem o seu sabor apurado e muito apreciado.
A cocada é um doce muito comum aqui no Nordeste e não há quem não acumule algumas calorias a mais degustando um pouco desses tabletes em forma de desejo que tanto deixam nosso paladar apurado e com desejo de quero mais.
Fazer a cocada não é difícil, o mais complicado é deixá-la no ponto certo para que o acúcar não fique seco demais e que também não passe da conta para que ela não fique enjoada e sem o sabor efetivo do côco.
As cocadas da nossa vida são assim também e por alguns momentos perdemos o sabor efetivo daquilo que mais gostamos por permitir que o ponto do que estamos fazendo seja ultrapassado. Ou adoçamos demais ou de menos, deixando o sabor meio ruim e inapropriado para vivermos bem.
Apreciar com moderação tudo que a vida nos oferece é de grande serventia para que possamos sempre desejar ter aquele sabor conosco, não possibilitando que fiquemos enjoados e saciados antes da hora.
Vou apreciar minhas cocadinhas com moderação, mas só um pouquinho...
