domingo, 4 de março de 2012

Somos de Ferro?

Meryl Streep com sua excelente interpretação, ajudada, claro, por uma equipe fantástica de maquiagem e caracterização, fez renascer o mito Margaret Thatcher, que foi uma das mulheres mais influentes do século XX e soube como ninguém colocar os homens aos seus pés num campo que até então era dominado por eles.
Mas o que gostaria de falar é sobre a fragilidade de nós, homens, pois assim como no filme, podemos ser fortes e depois perdermos tudo isso e nos tornarmos seres frágeis e dependentes. A Dama de Ferro era o poder em pessoa, dominava a política e ditava as regras, além de ser uma pessoa de difícil convivência, devido ao seu temperamento forte e autoritário.
Hoje encontra-se acometida de Demência, uma doença que causa alucinações e faz com que a pessoa confunda as situações de vida ou tenha atitudes totalmente fora da realidade. Margaret Thatcher é o reverso do que era e em alguns momentos o filme a retrata como um problema, já que o simples fato dela sair às ruas sozinha pode causar problemas das mais diversas origens, caso ela tome atitudes que sejam fruto das suas alucinações.
Somos uma fortaleza, mas a qualquer momento ela pode desmoronar e nos fazer frágeis e desprotegidos para o mundo, onde cada pessoa, palavra ou atitude serão ameaças para nós e para a nossa integridade. Não somos de ferro coisa nenhuma e em algum momento da nossa caminhada iremos cansar ou demonstrar sinais de esgotamento, seja ele físico ou mental. 
O nosso corpo é capaz de realizar muitas coisas, mas tudo ao seu tempo e com tempo determinado. Não adianta ficarmos apressando a nossa velhice ou retardando a nossa juventude, pois quando elas tiverem de acontecer irão se tornar bem visíveis.
Temos que viver bem com nós mesmos e buscar arejar a nossa mente para que esta não fique desgastada e cheia de energias excessivas e que poderão causar uma interferência no futuro. Eu vejo a forma como a Margaret Thatcher vive hoje como um exemplo para todos nós, principalmente para aqueles que pensam que o tempo não agirá para todos e que a facilidade será para toda a vida. 
Chegará um momento em que seremos amparados e disso não há como fugir, exceto se uma máxima for cumprida, que é a que diz o seguinte: "Mors Omnia Solvit".
Ou seja: A Morte Tudo Resolve.

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