domingo, 14 de setembro de 2014

Onde Será Que Isso Começa?

Sempre que vejo o mar, me faço esta pergunta e percebo que a sua imensidão é bem maior que o nosso entendimento, pois a quantidade de água que existe no mundo é impressionante e em momentos de maré cheia é que notamos como ele é forte e pode nos derrubar num minuto, basta perceber a sua invasão em alguns pontos das margens que encontramos em vários lugares.
A força que ele nos mostra é sempre inspiradora e faz com que possamos adquirir muitas motivações para o cotidiano que nos apresenta marés cheias, vazantes e muita muvuca, como num dia de sol, numa praia lotada. Cada pessoa e cada instante nos mostram que a convivência nem sempre é doce e o sal aparece muitas vezes para afetar o nosso desejo pelas coisas, embora também tenha o poder de conservar e de mostrar que o tempo é o senhor de todos nós e nos mostra a melhor forma de agir, com cautela e muita maestria.
Nada pode deter o nosso controle diante de tantas turbulências e saber exatamente o que fazer quando tudo quer nos afogar é a sabedoria que precisa existir insistentemente, constantemente, permanentemente em todos nós. Navegar é bom, ainda mais quando esta possibilidade nos traz conforto e pouco enjoo, já que este é um dos fatores maiores das nossas atitudes desencontradas com o passar do tempo, uma vez que vamos deixando de lado tudo que construímos, por puro descaso e falta de apego.
Não precisamos ser sombras de nós mesmos, mas temos que exibir um brilho incomum e que faça com que o nosso espírito seja notado de uma maneira realmente fértil e com muito poder para contornar todas as situações ruins que possam nos acontecer. Aprender a nadar nesse mar de grandes oportunidades é essencial para a nossa vida, pois nada adianta abrirmos os olhos todos os dias e ficarmos cegos para tudo que nos aparece. Onde está a nossa vida?
É com esse brilho nos olhos que podemos encantar o mundo e fazer com que percebam o nosso real valor, nos tirando da sombra de quem não merece o nosso crédito e só está ao nosso lado para dificultar os nossos caminhos. A caminhada pela margem desse mar revolto é mais segura, mas algumas vezes temos que entrar nele e enfrentar as suas ondas. Neste momento, deveremos estar preparados e saber como agir corretamente e sem perder o nosso fôlego, já que precisaremos dele para outros investimentos de vida.

Título do texto inspirado na música "O Nome da Cidade" da Adriana Calcanhotto.

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