sexta-feira, 23 de abril de 2010

Soul Kitchen

Se formos traduzir ao pé da letra o nome deste filme, teremos "Alma Cozinha", mas o que encontramos nele é uma história que vai além da alma e da cozinha. Há muita música, culinária e uma história de um cara atrapalhado que põe sua vida no chão e depois renasce das cinzas mostrando que com talento poderemos sempre ter um lugar cativo onde quer que estejamos.
A história é simples: um restaurante chamado " Soul Kitchen" atende aos cliente menos exigentes do mercado, mas que adoram a comida que é servida pelo dono descuidado que não tem a menor noção de higiene no preparo dos seus pratos.
Sua namorada vai para Changai e lá encontra outro amor, deixando o coitado ainda mais desnorteado. Até aí tudo bem, mas ele reencontra um amigo de infância que fica de olho no seu restaurante e tenta fechar o local a todo custo para instalar ali uma casa de prostituição.  
Como se isso não bastasse, seu irmão perde no jogo o restaurante que serve como profissão e sustendo aos dois.
Sua coluna vertebral também não vai bem e esse é um dos pontos altos do filme, pois ele vive fazendo exercícios para se livrar das dores terríveis que o atormentam até que a sua fisioterapeuta o leva a um médico alternativo que é chamado de "Quebra Ossos" e acredito que vocês já devam imaginar o que ele deve ter feito com o nosso colega.
Apesar de toda essa bagunça no roteiro, o filme prende nossa atenção pois nos dá lições de amizade, honestidade, confiança e acima de tudo liberdade. Com uma trilha sonora primorosa e ambientada nos anos 60 e 70, Soul Kitchen é indispensável para todos aqueles que admiram um filme bem feito e despretencioso, mas que dá muito bem o recado.

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