domingo, 5 de julho de 2015

XVI Fenearte

O dia ontem estava muito chuvoso, impróprio mesmo para qualquer aventura fora do nosso quarto, mas mesmo assim ousei sair de casa e ir me aventurar na XVI Fenearte, que este ano homenageia o Mestre Nuca e Louro do Pajeú, duas referências da arte pernambucana. A feira estava quase vazia quando cheguei e isso foi muito bom para que eu pudesse aproveitar cada detalhe das obras e verificar com mais calma alguns itens que iria comprar, pois na agonia do enxame de gente dos dias normais, é muito difícil ter paz e sossego na hora da compra.
Os preços estavam variados e valia a famosa conversa entre cliente e vendedor para se conseguir um preço melhor nos produtos. Eu consegui comprar o que queria e tive alguns descontos legais. Uma das artesãs me vendeu tapetes lindos feitos sem nenhuma costura e ainda ficou me falando, com uma humildade de doer, a forma singela que executava sua arte precisa e colorida. Encontrei os mamulengos que queria, pois era um desejo meu colocar alguns na minha sala e isso foi um sonho realizado ontem, já que acertei em cheio na vendedora e também nos tipos de bonecos que queria ter. Mamulengo tem que ser feio, caricato. Mamulengo bonito é boneco e não era isso que eu queria. A feira como sempre traz muitas novidades e na sua imensidão nos oferece várias chances de esvaziar os bolsos e voltar para casa com um peso na consciência devido aos gastos. A melhor sensação é ter a certeza de que alguns itens comprados não serão encontrados tão facilmente nas lojas convencionais e que a beleza dos detalhes faz a diferença na hora de decorar algum ambiente ou usar algum item, pois a feira, além de artesanato, oferece roupas e acessórios de vários tipos e criatividades.
Comida não falta e as iguarias artesanais são muito procuradas na hora da gula e terminam sendo a preferência da maioria das pessoas que buscam algo diferente na hora do lanche, algo tão necessário após uma longa caminhada por todas as ruas da feira.
A Fenearte acontece há 16 anos e tem o tempo da minha vida aqui no Recife. Fui para todas as feiras, exceto uma que agora não lembro o ano. O crescimento do evento é assustador e algo que foi criado para promover os artistas locais, se tornou num evento internacional, variado, e cheio de significado para o Estado. Um presente da arte para todos os pernambucanos e admiradores do artesanato de qualidade e cheio de criatividade. 
Vamos ver algumas imagens da feira?






























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