Hoje acordei escutando a Banda Comadre Fulozinha, que nasceu no Recife e nos proporciona em seus trabalhos lindas melodias e com um ritmo bem pernambucano.Foi então que tive a idéia do texto de hoje, que fala um pouco sobre a atenção que devemos ter quando passamos por algum lugar, não deixando que nada fique esquecido e que saibamos exatamente tudo o que nos cercava e contribuía para a nossa passagem. É comum perguntarmos as pessoas sobre os locais que visitaram e elas nem lembram de detalhes importantes e referências que ajudariam na localização futura.
Isso reflete um pouco a importância que damos a determinadas situações ou pessoas que nos aparecem diariamente. Somos muitas vezes apresentados as pessoas, mas nem sempre lembramos o nome delas, ficando, somente, com uma vaga impressão da fisionomia.
Eu, particularmente, esqueço muito os nomes das pessoas, mas a fisionomia é muito presente na minha mente e dificilmente passa despercebida.
Passar por lugares, principalmente aqueles que ainda não conhecemos, é uma das melhores sensações que gosto de ter porque dessa forma renovamos nosso catálogo de imagens mentais e elevamos consideravelmente nossas chances de interagir cada vez mais com o mundo que nos cerca.
Não é necessário você escrever seu nome nos lugares, demarcando sua passagem, mas lembre-se bem daquilo de viu e se estiver com uma máquina fotográfica não hesite em captar o momento.
As situações mudam, as pessoas mudam, os lugares que hoje existem podem não existir mais em breve e ter uma bom arquivo mental o ajudará a ter imagens da evolução do mundo e das pessoas, fazendo com que você esteja integrado e contribuindo para tudo.
Seja perceptivo e pratique a curiosidade e atenção.
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