sábado, 16 de abril de 2011

Liberdade

O Filme "Rio" é divertido, dançante, agitado... A cara do Brasil. O que mais me chamou atenção foi a temática sobre a liberdade abordada e também os efeitos nocivos da domesticação exagerada de animais que precisam ter as suas características naturais preservadas para serem usadas num momento adequado.
Enquanto uma das araras azuis, o macho, era totalmente avesso à liberdade e preferia ter uma vida vigiada, cheia de privilégios e mordomias, a fêmea buscava a liberdade a todo custo nem que para isso ela tivesse que arriscar sua vida. No geral eles sem completavam, pois o que faltava em um sobrava em outro e assim foram construindo uma aventura bem interessante, com muitas fugas, bandidos e imagens lindas do Rio de Janeiro em período de carnaval.
Assim como o filme nossa vida pode ser limitada e poderemos ter dificuldade de adaptação em vários ambientes se estivermos acostumados demais à vida que nossos pais nos deram, ainda mais se esta for demasiadamente cheia de cuidados e proteções desnecessárias. O excesso de zelo, além de causar insegurança nas pessoas, compromete as suas atitudes e procedimentos diante de um mundo que não tem nada de protetor e sempre exigirá que sejamos fortes e destemidos para lutar contra todos os obstáculos que surgirem.
A arara do filme não sabia nem voar, que é um dom natural de todos os pássaros, e por excessos de cuidados domésticos ela se tornou incapaz de praticar tal ato durante muitos anos da sua vida, tendo que encontrar outra pessoa da sua espécie, com mais desenvoltura e apego à liberdade, para lhe ensinar e mostrar que o mundo lá fora é bem diferente do que encontramos na nossa casa.
Nosso lar é cheio de regalias, mas não reflete a realidade nua e cruel que vivemos diariamente. Se quisermos ser pessoas realmente capazes, temos que olhar pela janela, sair pela porta e quebrar o vidro que nos protege das demais pessoas que irão nos ajudar ou até nos prejudicar, mas certamente nos ensinarão algo válido para o nosso caminho aqui na terra.

PS - Indico o filme. Além de tudo, a trilha sonora traz uma das minhas músicas preferidas: "Mas, que nada", do Jorge Ben Jor.
Adoro na voz da Elza Soares, mas no filme infelizmente não é ela que canta.

Um comentário:

  1. tudo que vc comenta sobre o filme é verdade, rrsrsrsrsr pois a musia do jorge ben jor
    é linda e verdadeira ela é cara do nosso Brasil
    mil beijos fica com deus....

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