Muitas vezes adquirimos bens ou realizamos ações que estão além das nossas possibilidades, pois só fazem com que tenhamos a sensação de estarmos inflados, pois não conseguimos dar conta daquilo que compramos para o nosso dispor. A verdade é que nem sempre adquirimos o que precisamos de forma adequada e o nosso maior costume é pecar pelo excesso do que pelo zelo com o que é justo.
Cortar o que não é útil e que só nos faz perder tempo é uma tarefa que deve ser praticada diariamente, na nossa casa, no nosso trabalho e, principalmente, na nossa mente. Abolir o que não nos engrandece e nem surte efeito bom e duradouro é de grande valia para nos capacitar para vivermos sempre em harmonia com o que possuímos, gerando outros frutos a partir daquilo que deixamos de lado.
Engana-se quem acha que tudo que é tirado das nossas vidas tem o destino do desaparecimento, pois em alguns casos podemos aproveitar bem o que temos e construir novas situações para nos dar ótimos resultados. Um ato praticado em excesso e dividido por dois, mais ponderados, pode gerar os frutos que esperamos para conquistarmos os espaços necessários e que não nos permita ter o desânimo da falta de conhecimento e planejamento das ações que tomamos.
Agimos algumas vezes por inocência e vamos enchendo a nossa vida com o que não nos favorece e nem nos permite crescer, mas se isto for bem observado e ajustado no tempo correto, ficaremos com uma boa lembrança das mudanças que realizamos e saberemos conquistar cada situação com afinco, nunca esquecendo o que mais nos acrescenta e precisa do nosso zelo.
Se temos uma grande colcha de retalhos que sobra na nossa cama, a solução é sair dividindo cada pedaço e dessa forma cobrir a cama, a mesa, o sofá e decorar a casa toda com aquilo que sobrava e não gerava um efeito bonito. Sabendo usar os dons e ferramentas que temos, nunca teremos lembranças ruins das nossas conquistas, mesmo que em alguns momentos elas possam parecer equivocadas.
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