Última parada da nossa jornada: Montevidéu, capital do Uruguai.
Cidade bem organizada, com atrativos medianos e com um alto custo de vida. Tudo é caríssimo por lá, já que pouco é produzido no país e a maioria dos produtos é fruto da importação.
Cidade bem organizada, com atrativos medianos e com um alto custo de vida. Tudo é caríssimo por lá, já que pouco é produzido no país e a maioria dos produtos é fruto da importação.
Gostei de ter visitado, pois pude conhecer um pouco da vida da cidade e de como o desenvolvimento econômico e social do país, que tem mais gado que gente, é diferente do nosso.
Apesar das dificuldades, a distribuição de renda é mais igualitária e a população tem acesso a uma boa educação e saúde.
98% da população é alfabetizada e para se conseguir um emprego é exigido o liceu, que é o nosso ensino médio. Sem ele o mercado de trabalho não existe. É uma obrigação estudar e o governo se encarrega de mandar anualmente para as famílias a solicitação de matrícula, onde devem escolher que escola preferem estudar.
Escola pública é melhor que particular e todos os recursos são oferecidos gratuitamente para que os alunos estudem.
Dessa forma, a sociedade é mais equilibrada, as pessoas são mais conscientes e terminam refletindo isso no cotidiano e em tudo que fazem.
O Brasil possui riquezas infinitas, nem vou comparar porque seria injusto, mas a nossa maior pobreza ainda é a educação e a falta de consciência da nossa população que não sabe ainda o rumo que tomar, mesmo após mais de 500 anos de independência.
A viagem aos países irmãos nos mostrou algo que já imaginávamos: somos um povo diferente mesmo, em tudo.
No Uruguai, o sol é bem presente em tudo, fruto da representação da sua bandeira que possui um sol com rosto.
O teatro mais famoso da cidade, o Solis, não poderia ficar isolado e carrega consigo esta característica bem marcante. Fica no centro da cidade e na semana que estávamos por lá, haveria uma apresentação de uma brasileira querida, a cantora Roberta Sá.
É bem comum escutarmos artistas brasileiros nas rádios da cidade e em uma das lojas que entramos a trilha sonora era o "É o Tchan", com a sua famosa "boquinha da garrafa".
Nossa música é bem vinda por todos os lugares!
Olha os preços das carnes...
Tudo é um absurdo e comprar um casaco ou uma calça pode representar um desembolso de 3000 pesos brincando e sem chances de parcelamento.
Lá o pagamento em "Efectivo" é o mais usado e quando há financiamento é em poucas "Cuotas" e geralmente com juros.
As "Tarjetas" são meio injustas com aqueles que adoram dividir em milhões de parcelas.
Efectivo - Dinheiro
Cuotas - Parcelas
Tarjetas - Cartão de crédito ou débito
Museu do Carnaval
No país, o carnaval dura 45 dias e tem tradições bem formadas nas fantasias e num dos ritmos mais famosos, o "Candombe".
Tal manifestação lembra um pouco o "Tambor de Crioula", "Candomblé" e "Maracatu", danças tipicamente brasileiras.
Apesar da duração, o carnaval de lá é bem mais calmo que o nosso e não mobiliza o país como aqui acontece.
Mercado del Puerto
Local ideal para se conhecer a culinária típica do país, embora tenha um efeito colateral nada agradável: como todas as carnes são assadas na hora, em fogos de lenha e bem próximos dos clientes, é inevitável sairmos de lá cheirando a fumaça, algo não muito agradável.
Lá também podemos comprar lembrancinhas por preços mais agradáveis e justos.
Feirinha de Antiguidades no centro de Montevidéu...
Eu adorava...
Antigo portão de acesso à cidade de Montevidéu.
A cidade era cercada por um muro e quem chegava, através da navegação, tinha horário certo para entrar no município.
Com o crescimento da cidade, restou somente o portal de entrada para contar a história.
No Uruguai a maconha é liberada para consumo e cultivo. Somente o tráfico é ilegal.
Lojas para vender o produto são bem comuns e o cheiro da erva nas ruas é algo muito fácil de ser encontrado.
Os maconheiros piram!
Cafeteria e Cervecería La Pasiva
Como se não bastasse o nome, o cardápio ainda trazia este desenho...
Coisas da linguagem...
Fuente de Los Candados
Os visitantes da cidade possuem o costume de deixar um cadeado na fonte, com as iniciais ou nomes gravados, como forma de dar sorte para novas visitas.
A fonte está lotada de cadeados e fica quase impossível colocar outros no local.
Gitaaana!!
Lembrei de Dona Encarnação...
Acho que estava com saudade da novela Velho Chico.
Bienvenidos...
Até a próxima!!
A jornada foi cansativa, mas valeu a pena.